Aonde está a ARCA QUE TE MANDEI CONSTRUIR?
Mateus 24:36-50
O mundo não terá sido convertido quando Cristo voltar. Será encontrado nas mesmas condições em que estava no dia do Dilúvio. Quando veio o Dilúvio, os homens estavam comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, absorvidos em suas atividades mundanas e inteiramente surdos às repetidas advertências feitas por Noé. Não acreditavam na possibilidade de um Dilúvio. Recusavam-se a crer que houvesse algum perigo. No entanto, subitamente veio o Dilúvio “e os levou a todos”. Todos que não se encontravam com Noé, no interior da arca, pereceram. Todos foram varridos, de uma vez e para sempre, sem perdão, não convertidos, despreparados para o encontro com Deus. E nosso Senhor diz que “assim será também a vinda do Filho do Homem”.
Por duas vezes, lemos que “um será tomado, e deixado o outro”. No presente, o piedoso e o ímpio estão misturados e convivem juntamente. Nas igrejas, nas cidades, nos campos e por toda a parte, os filhos de Deus e os filhos deste mundo estão lado a lado. Mas isso não será sempre assim. No dia do retorno de nosso Senhor, haverá, enfim, uma completa divisão. Em um momento, num piscar de olhos, ao ressoar a última trombeta, cada um desses grupos será separado do outro para sempre. Esposas serão separadas dos maridos; os pais, dos filhos; os irmãos, das irmãs; os patrões, de seus empregados; e os pregadores, de seus ouvintes. Não haverá tempo para palavras de despedida nem para arrependimento quando o Senhor Jesus voltar. Cada qual será tomado como estiver, e ceifará conforme o que tiver semeado. Os crentes serão arrebatados para a glória, a honra e a vida eterna.
Os incrédulos serão deixados para trás, para a vergonha e o desprezo eternos. Bem-aventurados serão aqueles que estão unidos de coração, seguindo a Cristo! Sua unidade jamais será quebrada e perdurará por toda a eternidade. Quem pode descrever a felicidade daqueles que forem arrebatados quando o Senhor retornar? Quem pode imaginar a miséria daqueles que forem deixados para trás? Devemos pensar nessas coisas e considerar nossos caminhos.
A última coisa que nos chama a atenção nesses versículos é o dever prático de vigiar, diante da expectativa em relação à segunda vinda de Cristo. Nosso Senhor diz: “Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor […] ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá”.
Esse é um elemento que nosso bendito Mestre insta com frequência que observemos. Dificilmente encontramos Jesus aludindo à sua segunda vinda sem acrescentar uma recomendação: “vigiai”. Ele conhece a dormência de nossa própria natureza.