O QUE É O EVANGELISMO?
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“Evangelismo é quando um mendigo conta a outro onde obter pão”
D. T. Niles (1908-1970) compara a Missão e Evangelização com “um mendigo dizendo a outro onde pode encontrar pão”, essa comparação nos ajuda a refletir a respeito do significado do termo evangelho.
NO GREGO EVANGELION TRADUZIDO como “boas novas” ou “boas notícias”, de acordo com os mesmos autores, o termo aparece mais de setenta vezes apenas no Novo Testamento, a boa notícia para a humanidade pode ser resumida entorno da pessoa de Cristo.
Praticamente todos sabem que a palavra evangelho significa “boas-novas”, e todo cristão verdadeiro compreende que o evangelho de Jesus Cristo é a melhor notícia de todos os tempos e de toda a eternidade.
Quando alguém recebe boas-novas, sua inclinação natural é a de querer contar para todo mundo. No caso de a notí- cia ser especialmente boa, o impulso talvez seja o de proclamá-la o mais alto possível, para que todos ouçam.
Se pensarmos com cuidado na mensagem do evangelho – ponderando sobre seu significado, suas implicações, sua simplicidade, sua gratuidade e a eterna bem-aventurança de quem o recebe – o ímpeto de transmiti-lo aos demais deveria ser esmagador.
- É precisamente por isso que novos cristãos costumam ser os evangelistas mais apaixonados.
- Sem qualquer treinamento ou incentivo, é incrível como conseguem ser eficientes em levar outros a Cristo.
- Eles não são obcecados por técnicas nem bloqueados por medo de rejeição.
- A glória pura, magnífica, do evangelho enche-lhes o coração e a visão, e eles desejam falar com todos a respeito.
NÃO FOI DIFERENTE COM A MUHER SAMARITANA!
Os primeiros discípulos de Jesus
35 No dia seguinte, João estava outra vez ali com dois dos seus discípulos. 36 Quando viu Jesus passar, disse:
— Aí está o Cordeiro de Deus!
37 Quando os dois discípulos de João ouviram isso, saíram seguindo Jesus.38 Então Jesus olhou para trás, viu que eles o seguiam e perguntou:
— O que é que vocês estão procurando?
Eles perguntaram:
— Rabi, onde é que o senhor mora? (“Rabi” quer dizer “mestre”.)
39 — Venham ver! — disse Jesus. Então eles foram, viram onde Jesus estava morando e ficaram com ele o resto daquele dia. Isso aconteceu mais ou menos às quatro horas da tarde.
40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois homens que tinham ouvido João falar a respeito de Jesus e por isso o haviam seguido.41 A primeira coisa que André fez foi procurar o seu irmão Simão e dizer a ele:
— Achamos o * Messias. (“Messias” quer dizer “Cristo”.)
42 Então André levou o seu irmão a Jesus. Jesus olhou para Simão e disse: — Você é Simão, filho de João, mas de agora em diante o seu nome será Cefas. (“Cefas” é o mesmo que “Pedro” e quer dizer “pedra”.)
Sociedade Bíblica do Brasil, Nova Tradução na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil, 2000), Jo 1.35–42.
CONTUDO - Conforme o discípulo se torna cada vez mais familiarizado com o evangelho, aquela profunda sensação inicial de fascinação e deslumbramento acaba minguando, de certa forma.
O evangelismo não é apenas uma atividade acessória na vida da Igreja; é o dever mais urgente de que nós, como cristãos, fomos encarregados.
- O APOSTOLO PAULO TEM A PREGAÇÃO DO EVANGELHO COMO UMA OBRIGAÇÃO. 1Co 9.16 “Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”
Praticamente todas as outras práticas espirituais que realizamos em conjunto como membros do corpo de Cristo poderão ser feitas no céu – louvar a Deus, desfrutar da comunhão uns com os outros, saborear a riqueza da Palavra de Deus e celebrar a verdade.
O agora, porém, é o único tempo de que dispomos para proclamar o evan- gelho aos perdidos e ganhar pessoas a Cristo.
Ademais, os campos estão maduros para a colheita (João 4:35). A geração atual está tão pronta para a men- sagem do evangelho quanto qualquer outra geração na história.
Independentemente de qual aspecto da cultura contemporânea examinarmos, constataremos necessidades espirituais gritantes e almas sedentas e famintas DA VERDADE.
WILLIAN Carey PAI DE MISSÕES MODERNAS passou a desenvolver sua visão missionária, concluindo, para surpresa da igreja e dos ministros cristãos de seus dias, que a evangelização do mundo era a principal responsabilidade da noiva de Cristo.
O evangelho é o instrumento do poder de Deus para a salvação dos pecadores (Romanos 1.16).
A chave para o evangelismo bíblico não é estratégia ou técnica. Não se trata fundamentalmente de estilo, metodologia ou programas e pragmática. A preocupação preeminente em todos os nossos esforços evangelísticos deve ser o PROPRIO EVANGELHO.
O apóstolo Paulo repudiava enfaticamente a astúcia, os artifícios, a eloquência, a sofisticação filosófica e a manipulação psicológica como ferramentas ao ministério do evangelho: “Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1Coríntios 2:1-2).
Ao refletir sobre seu ministério inicial em Corinto, ele o caracterizou da seguinte maneira: “E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês” (1Coríntios 2:3).
É isso o que queremos dizer com “evangelismo bíblico”. Seu sucesso não é medido por resultados ricos imediatos.
Não tem de ser revisto nem completamente replanejado se, à primeira vista, não parecer funcionar.
EXEMPLO; - A PARABOLA DO SEMEADOR - Mt 13. 1-9 - Mc 4. 3-9 - Lc 8.4-8
Essa ilustração é uma explicação paradigmática de como o evangelismo deveria ser. Seu objetivo é responder a uma dúvida básica que todos os evangelistas se per- guntam em algum momento: por que algumas pessoas reagem ao evangelho e outras não? A resposta esclarece a essência do evangelismo.Seu foco permanece na cruz e na mensagem da redenção não diluída por interesses pragmáticos ou seculares.
Ele nunca fica obcecado com a reação das pessoas, com o que podemos fazer para tornar a mensagem mais atraente ou com maneiras de apresentar o evangelho de modo a minimizar a ofensa da cruz.
Em vez disso, preocupa-se com a verdade, a clareza, a precisão bíblica e (acima de tudo) Cristo.
Sua mensagem diz respeito a Ele e ao que Ele fez para redimir os pecadores; não às necessidades do sofredor ou ao que este deve fazer para merecer a bênção de Deus.
Distinguir essas coisas (IRMÂOS) é a chave para o evangelismo.
Pregar o evangelho faz bem para o mundo sofredor por levar a salvação a quem está perdido, mas também faz bem a quem prega, pois o torna mais forte e resistente contra o pecado, ao mesmo tempo que reafirma diariamente a salvação em Cristo Jesus.