Titulo: Evidencias da conversao

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Tema: O verdadeiro cristao mostra sua conversao quando, revestido de Cristo, mortifica sua carne.

Introducao

Na semana passada falamos que as primeiras evidencias da conversao e buscar as coisas de cima
Para ser santo eu preciso ser convertido e para ser convertido eu preciso ser regenerado
Conversao: E a nossa respota deliberada ao chamado do Evangelho, pelo qual sinceramente nos arrependemos dos pecados e colocamos a nossa confianca em Cristo para sermos salvos.
A conversao tira o cristao do mundo. A santificacao tira o mundo do cristao.
Conversao e o processo doloroso da alma de abanadonar os prazeres de si e abracar os prazeres de Deus.
I) Evidencias da Conversao: Mortificacao da carne
Mortificacao indica levar a morrer algo. No caso do cristao e preciso fazer morrer aquilo que o afasta de Deus. O encontro do homem com Deus sempre muda o homem.
Mortificacao (v.5) E o desprezo pelo mundo. Primeiro nao devemos ficar iludidos com as coisas que nos cercam. Segundo, nao podemos seguir a vida pensando que nossas acoes sao sempre boas porque temos boas intencoes. Nossas vontades devem estar sujeitas a Crsito. Nossa natureza so pode ser morta se abracamos as verdades espirituais (v.1-4). Ou seja, no proximo convite de algum amigo ou de sua alma para que voce faca algo indevido apenas diga: "Nao posso, pois estou morto".
Para o que estou morto?
Pecados morais: Aqueles que corrompem e corroem a alma do ser humano.
a) Prostituicao (porneia)
b) Impureza
c) Paixao lasciva
d) Idolatria
Pecados sociais: O desejo de falar mal dos outros ou de quere o que e dos outros. (O que desejamos determina o que fazemos)
a) Avareza (Pleonexia). O desejo de ter mais do que se pode ter, do que se pode carregar. Normalmente aflige aqueles que querem dinheiro e poder. E o desejo insaciavel de por as maos em coisas materiais, sempre ter mais, nunca se e suficiente. (Para os gregos esse desejo era como tentar encher uma caixa rachada).
3. Pecados ligados ao temperamento
a. Pecados ligados ao temperamento (3.8). Paulo menciona três pecados: ira (thumos), indignação (orge) e maldade (kakian). Esses três pecados falam de um temperamento não controlado pelo Espírito de Deus. A ira (thumos) descreve um temperamento explosivo como fogo de palha. Ela se relaciona com a palavra “ferver”. Por outro lado, a indignação (orge) é uma ira inveterada, que arde continuamente, que se recusa a ser pacificada e jamais cessa. Ralph Martin diz que essas duas explosões de mau gênio humano destroem a harmonia dos relacionamentos humanos. A maldade (kakia) fala de uma depravação mental da qual surgem todos os vícios particulares. É um mal que a tudo invade. Trata-se de um desejo maligno contra uma pessoa a ponto de entristecer-se quando ela é bem-sucedida e de alegrar-se quando ela passa por problemas. O homem de Deus não tem licença da parte do Senhor para manifestar indignação fria nem irritação impaciente, pois estas quase sempre excluem o amor que edifica.372b. Pecados ligados à língua (3.8,9). Aquela lista agora é substituída por um novo catálogo, que consiste nos pecados da língua. Novamente Paulo menciona três pecados: maledicência, linguagem obscena e mentira. Todos esses são termos que descrevem o uso indevido e impróprio da língua.O termo grego para maledicência é blasfemia, que neste contexto se refere mais a uma difamação do caráter humano do que a uma maldição dirigida contra Deus. Aqui blasfêmia é falar mal dos outros.
Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja Evidenciamos a Verdadeira Conversão Quando Mortificamos Nossa Natureza Terrena (3.5–9)

Linguagem obscena é uma expressão que só aparece aqui em todo o Novo Testamento e sugere uma linguagem abusiva e grosseira. Significa ter a boca suja e refere-se a todo tipo de palavra torpe, de comunicação vulgar e de humor de baixo calão.375

Mentira é o falseamento a verdade. Quando um cristão mente, ele está cooperando e aliando-se com Satanás, que é o pai da mentira. Espalhar contenda entre os irmãos é o pecado que a alma de Deus mais abomina (Pv 6.16–19).

Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos;

4. A ira de Deus (v.6).
O pecado atrai a ira de Deus como um ferro e atraido por um ima. Ela vem sobre os filos da desobediencia primeiro, para que vejamos a sua ira sobre os pecadores para que nao venhamos desobedece-lo. Paulo busca encorajar os crentes a nao pecarem.
9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, 10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. 11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), 1Co 6.9–11.
5. A acusacao de Paulo (v.7)
A) As praticas eram ditadas pela sociedade, pelas pessoas, pelos amigos, pelos influenciadores.
B) O alerta de Paulo e que os crentes de Colossos nao seguissem o padrao de vida das pessoas porque nao sao elas quem ditam o ritmo de nossas vidas mas sim a Biblia. Se seguimos a cabeca dos outros, estamos indo contra a Biblia. Se seguimos nossa propria cabeca estamos sendo idolatras e indo contra a Biblia.
Esses sao os nossos problemas. Sao a raiz minha e sua. Sao as coisas que nos atrapalham porque nos damos alimento a elas. A verdadeira conversao nos coloca no caminho oposto a essas coisas.
Quem nos eramos nos nao precisamos mais ser.
ST: Quais acoes tomar contra isso?
II) Despojar/trocar de roupa(v.9)
a) Trocar a roupa do velho homem. E tudo aquilo que trazemos desde o ventre de nossa mae. A natureza de Adao. Deixar PELA FE, todas essas coisas para tras.
b) Nao e desenvolver novos habitos.

22 no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, 23

sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos

III) Revestir de Cristo (v.10-11)
Como sair da enrascada do pecado e mostrarmos nossa conversao?
Quem e o novo homem? Aquele feito em Jesus.
Diariamente precisamos nos renovar.
Paulo nos destaca algumas verdades.
1. O velho homem esta morto e o novo homem em Cristo vive (v.10). Em Cristo temos tudo novo.
2. O novo homem e renovado em Cristo (v.10). Nao precisamos de nada depois de Cristo. A renovacao que ele traz e dupla:
a. Por meio do conhecimento (3.10). Quanto mais conhecemos a Cristo, mais nos tornamos semelhantes a Ele (Fp 3.10). Esse conhecimento não é o conhecimento místico e esotérico dos gnósticos. Não se trata apenas de um conhecimento teórico, mas de um relacionamento pessoal e íntimo com Cristo. Não é apenas conhecer sobre Jesus, mas conhecer a Jesus.
b. Pela transformação à imagem de Cristo (3.10). O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Ele é a imagem criada (criação), deformada (pecado) e transformada (redenção). Quando Adão pecou, ele não perdeu totalmente a imagem de Deus, do contrário deixaria de ser homem. Mas aquela imagem foi deformada pelo pecado. É como uma pessoa que se aproxima numa noite enluarada de um riacho cristalino. Você olha e vê a lua refletida na água. Porém, se a água estiver suja, a lua continua refletindo, só que você não consegue vê-la. Essa imagem de Deus que foi deformada pelo pecado e restaurada na redenção alcançará sua plenitude na glorificação.
3. Nao existem separacoes nem barreiras (v.11)
a. Barreiras raciais. Em Cristo não há grego nem judeu. O cristianismo destruiu as barreiras que provêm do nascimento e de nacionalidade. Cristo morreu para comprar com o Seu sangue aqueles que procedem de toda tribo, língua, povo e nação (Ap 5.9). Nações que declaravam guerra umas contra as outras agora se reúnem ao redor da mesa do Senhor.
b. Barreiras religiosas. Em Cristo não há circuncisão nem incircuncisão. As cerimônias e os ritos religiosos que separavam as pessoas agora já não as separam mais.
c. Barreiras culturais. Em Cristo não há bárbaro nem cita. Os gregos consideravam todas as pessoas não gregas como bárbaros, e os citas eram os bárbaros mais atrasados. Eles eram os mais reles dos bárbaros. Ralph Martin, citando Flávio Josefo, historiador judeu, diz que o cita era um tipo estranho de bárbaro, bem baixo na escala social e cultural, pouco melhor do que os animais selvagens. William Barclay diz que os citas eram os bárbaros mais ignorantes do mundo antigo, enquanto os gregos eram os aristocratas do pensamento. Os povos incultos e os cultos se congregaram na igreja. O homem mais culto tem comunhão com o mais inculto na igreja.
d. Barreiras sociais. Em Cristo não há escravos nem livres. O escravo e o livre participavam da mesma igreja. Na presença de Deus as distinções sociais do mundo carecem de importância, diz William Barclay. Concordo com Ralph Martin quando ele diz que todas essas estratificações e hostilidades sociais são removidas na asseveração de que “Cristo é tudo” aquilo de que os homens precisam para entrar num mundo novo, e Ele está “em todos”, independentemente da sua condição anterior no mundo antigo.
4. Cristo e tudo.
Ele e o ultimo Adao que nos da vida. Ele e o cordeiro ofertado e imolado por Deus. E a pele dele que Deus arrancou e colocou sobre nos.
Aplicacao
Nao temos como viver esse padrao de DESPIR/REVESTIR por nossas forcas ou mudancas de habitos. Mas, ha poder no sangue de Jesus para nos. Quando as suas vestes foram rasgadas no Patibulo romano, ele se despiu daquilo que era terreno. Sua morte e ressurreicao o trouxe revestido de Gloria. Logo, nos temos esperanca de um prazer maior, de uma vida melhor se estivermos revestidos com a pele de Justica de Jesus.
Podemos ser novas pessoas por causa da graca de Deus em aplicar a nos a inocencia de Jesus.
Jesus matou aquilo que nos afastava do Pai.
Podemos ter forcas para todos os dias mortificar nossa carne na confianca de que o poder de Cristo nos ajudara em toda e qualquer situacao.
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