Sem perseverança não teremos herança - Tg 1.12-15
Sobre o Livro de Tiago • Sermon • Submitted • Presented
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· 18 viewsSermão sobre a origem dos nosso erros.
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Tiago 1.12-15
Tiago 1.12-15
Introdução:
Tentação -
Salomão, o rei cujo o domínio mais se aproximou de cumprir as expectativas que haviam em Israel. Quando notamos o grau do seu domínio, à luz de 1 Reis 10. 14-29, perceberemos que ele transformou prata e cedros, que eram elementos de valor na época, em coisas facilmente encontradas. É como se aqui na Ebenézer, as condições fossem tão boas, que doaríamos uma Hillux para cada irmão da igreja.
Seu reino era temido e respeitado, pessoas vinham de longe para conhecer sua sabedoria, entender os mistérios que estavam ocultos em seus pensamentos. Facilmente o rei Salomão ajudar qualquer desses. Isso tudo cooperava para o fato que era bem melhor tê-lo como aliado do que inimigo. Encarar alguém que tinha tantos aliados era um risco desnecessário para qualquer monarca naqueles dias.
Apesar de tantas condições belas, de ter uma mesa farta que não faltava nada, de ter a sabedoria tão buscado em seu tempo, o descendente de Davi tinha um defeito bem especifico: ele amou muitas mulheres. Alguns podem objetar que isso seria vantajoso demais para o rei, já que atrairia alianças para si. No entanto, tendo em vista tudo o que se perdeu, e a derrocada que se iniciou antes da sucessão ao seu filho, notamos que não valeu a pena ter tido tantos casamentos.
Por vezes irmãos nós somos como Salomão, tentamos conciliar coisas que não podem ser conciliadas. Buscamos todo o tipo de justificativa, tentando ao fim, achar uma brecha para seguir adiante em nosso plano furado. Mas na verdade estamos apenas nos enganando, tentando tapar o sol com uma peneira, achando que não vamos sair queimados disso. Você pode achar agora que aquela ação duvidosa, que você deixou penetrar em seu coração, só vai te dar coisas boas, mas somos chamados a reconsiderar pois: O “prêmio” da infidelidade é a morte. Vamos observar essa ideia em três pontos no texto, sendo o primeiro:
1 - Temos um Deus que incentiva a fidelidade (v.12)
Olhando para o texto anterior, somos recordados do destino daqueles que confiam em si mesmos, a sua flor cairá.
Independente das riquezas e qualquer tipo de bem que temos aqui na terra, o nosso convite é se gloriar em Cristo.
E levando em consideração que há conexão entre: Provação, sabedoria e riqueza. A troca de tema não anula o referente, pois tanto riqueza quanto pobreza podem tirar o foco do irmão.
Assim, no verso 12, Tiago inicia-o com o termo “bem-aventurado”, e ligando isso à questão de provação.
É interessante perceber que Tiago utiliza um termo bastante conhecido para quem ler os Salmos.
Os irmãos podem lembrar do Salmo 1.1 “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”
De igual modo vemos uma declaração aqui no verso, devido à determinadas atitudes, certa pessoa, é considerada bem-aventurada.
No Salmo é dito sobre aquele que tem o prazer na lei do Senhor.
Um rápido olhar no verso 2 de Tiago, vemos lembrar da alegria de passar por várias provações, compreendo que o fruto disso é a perseverança, essas seções estão conectadas.
Uma pergunta que poderíamos fazer é: Seria possível uma pessoa suportar uma dificuldade miníma, se ela não passa por isso?
11.Praticamente impossível de acontecer, logo, de igual modo, ao passarmos pelas dificuldades criamos perseverança, para que, como acontece nas palavras do salmista, sermos considerados bem-aventurados.
12.Além do fato de ter prazer na lei do Senhor, uma pessoa também pode ser considerada bem-aventurada ao suportar, independente das circunstâncias externas, os testes da vida.
13.Nisso vemos a mão do Senhor, e podemos entender melhor a função que isso desempenha em nós.
14.Seguindo o verso, vemos a razão dessa declaração: Após a aprovação, a pessoa receberá a coroa da vida.
1.1 - A coroa da vida
Talvez isso pode causar confusão na cabeça de alguns, já que em 2 Tm 4.8 e 1 Pe 5.4 são faladas outras coroas. (justiça e glória)
Num primeiro momento podemos ter a ideia de que teremos três coroas, mas o que o autor quer transmitir é o sentido da coroa que é a vida.
Ou seja, receberemos a vida eterna, uma bem-aventurança que realmente tem seu valor.
A herança que recebemos por nossa fidelidade a Deus, é a vida, que não poderá ser tirada.
Essa é uma ótima razão para seguirmos fiéis a Deus, talvez tenhamos que lidar com nosso senso de recompensa.
Mas aquela pessoa que é verdadeiramente cristão, Deus dará a graça para lidar com isso.
Esta recompensa é o cumprimento de promessa, há glória para aqueles que são firmes na sua vida com Deus.
Ainda que provações estejam presentes em nossas vidas, temos uma ancora bem segura para nosso barco.
Não corremos em vão, mas com uma real motivação, que em nossa vida, nos motivará mesmo em dias tenebrosos.
10.Deus é fiel e nos incentiva a sermos fieis.
Aplicação:
1 - O fato de você viver uma vida segundo a vontade de Deus, não deve ser em virtude da sua visão sobre si, pensando ser melhor do que alguém, mas deve ser fruto de alguém que hoje já é resgatado nele.
2 - O nosso desejo nos incentiva a pecar (v.13-14)
Ao ver a situação descrita nos demais versos, reflita nas palavras de Richard Baxter, ele diz o seguinte:
A face da morte, e a proximidade da eternidade, muito me convenceram de que livros ler, que estudos preferir e perseguir, que companhia e conversa escolher. Isso me levou cedo à vinha do Senhor e me ensinou a pregar como um moribundo para os moribundos.
Richard Baxter
A conexão que podemos entender dentro dessa seção é a seguinte: No verso doze vemos uma declaração positivo para aquele que é fiel em Deus, ele recebe a promessa deixadas para os que o amam.
Logo, se temos um Deus que incentiva à fidelidade, ninguém deveria ter a ousadia de colocar a culpa em Deus.
Alguns podem argumentar: “Mas Deus permite que eu seja provado”
No entanto, essa afirmação não leva em consideração o propósito de Deus nisso, quando ele nos prova ele não está colocando um buraco na sua frente para você cair.
E, sim, te fazendo olhar para eles nas dificuldades que apareceram na vida.
A vontade dele não é nos fazer pecar, isso é fruto da nossa responsabilidade, por isso o verso deixar a exortação.
Ninguém deve colocar a culpa em Deus quando isso acontece, pois seu plano e o nosso fortalecimento para que sejamos chamados de “bem-aventurados”.
Tiago vai dar uma razão bem enfática para isso.
Ele diz que Deus não pode ser tentado pelo mal, se ele não pode ter isso desejo ao pecado, ele mesmo não pode criar meios para isso acontecer no homem.
O verso complementa dizendo que ele mesmo a ninguém tenta, em outras palavras, Deus em sua providência permite que testes aconteçam, mas para que olhemos para ele, e não para que o pecado invada nossa vida.
Se você diz que Deus que te fez pecar, em outras palavras, está dizendo que Deus pode ser tentando também.
É interessante como a ARA traduz essa parte, “Deus não pode ser tentado pelo mal”, indicando impossibilidade disso acontecer.
Não faz parte do caráter de Deus essa ação, mas ser tentado faz parte da nossa.
Não sem razão, pessoas fazem propostos indecentes e outras caem, pois isso é parte do caráter delas
2.1 - O pecado é fruto de nossa escolha (v.14)
O Verso 14 expande a compreensão do 13, e dá a direção que devemos compreender a tentação.
Quando Tiago usa “ao contrário”, o sentido é como se ele falasse: “Sabe todas as vezes quando você fez algo errado, e disse: ‘Deus por que você deixou?’ Você ta pensando totalmente errado”
Vou te explicar o que que acontecer de verdade. E ele começa.
Ele utiliza um argumento progressivo que vai crescendo até chegar no clímax.
O primeiro passo é a própria cobiça.
Pr. Jenuan no livro Desejo dominado esclarece muito bem o ponto, quando diz que: A proposta da serpente despertou em erva uma nova forma de satisfação.
Deus havia deixado o suficiente pra eles, mas os olhos começaram a olhar, e o desejo começou a tomar um rumo negativo.
É importante entendermos a questão de direção, porque há sim bons desejos, e até a palavra usada para cobiça aqui é utilizada em outra contexto num sentido bom.
Eva permitiu que as coisas tomassem aquele rumo, porque foi dominada por seu desejo.
10. O verbo “atrai” explica bem essa processo que esta em andamento. Você da espaço para sua cobiça, e esta te atrai para aquilo que não deveria.
11. O outro verbo “seduz” tem um sentido de um peixe que é pescado, assim, quando nós acabamos cedendo a tentação, é como um peixe que é fisgado.
12. É algo agradável, é algo que vai me satisfazer naquele momento, mas não passa de uma isca.
13. Irmãos, tenham cuidado com os seus desejos, eles podem estar te seduzindo e você ta caindo nisso.
14. Se há algo em você, que ta te fazendo cobiçar, não demores mais tempo, peça ajuda, converse com alguém que você confia.
15. Não se deixe ser fisgado assim.
Aplicação: Quando formos confessar alguma falta a Deus, que não apontemos o dedo tentando achar um culpado, mas que reconheçamos nossa falha, e assim, abandonar o pecado.
3 - E nossa cobiça nos dá como filho a morte (v.15)
“Então” da a prosseguimento do advento da pecado em nossa vida.
Assim que a sedução nos fisga, a nossa cobiça concebe um filho.
Algo que é importante frisar aqui, e que quando as coisas chegam nesse ponto, a próximo passo é o pecado.
Sabe as vezes quando você fica se testando em sua mente, tentando saber até onde vai?
É como se fosse estivesse andando na beira de um principio, e inesperadamente, apenas sente o vento circundando o seu corpo.
Você caiu, brincou quando não deveria estar brincando.
Essa é uma gravidez indesejável, mas você contribuiu em 100% para que ela ocorresse.
O destino final ao se trilhar esse estrada não é uma bela cidade que será aconchegante, mas apenas trevas.
Essa seção começa prometendo vida, mas encerra declarando o inverso. É necessário termos cuidado, pois os nossos desejos tem um potencial devastador de nossos vidas.
10. Adão e Eva perderam o direito de ficar no jardim, perderam a comunhão tão intima que tinham com Deus. E nós, o que poderemos perder?
Aplicação: Não devemos brincar com fogo, o pecado não é uma bichinho de estimação, é algo letal se o alimentarmos, não o alimente.
Conclusão:
O prêmio por ser bem-aventurado, é uma herança eterna com Deus, é este o caminho que devemos trilhar.
Sempre relembrando o quanto Deus nos amou, e sentindo o desejo de amá-lo a cada dia mais.