Vivendo para Glória de Deus
Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 5 viewsNotes
Transcript
Ísais 53:1-12
Ísais 53:1-12
INTRODUÇÃO
Somo direcionados para uma cultura materialista, sobre o esteriotico, somo levados a sempre escolher pelas aparências, pelos status, queremos os melhores smartphones, os melhores computadores, as melhores marcas, compramos sempre um conteúdo ou qualquer outras que coisa que seja com base na referência, no status, somos direcionados para uma cultura onde precisamos ser super homens, vivenciamos a plena era da boa forma, da boa aparência, da beleza artificial, do conhecimento e performance exagerada.
Como Igreja do senhor, sem percebermos vivenciamos o mesmo egocetrismo dos dias de Cristo onde a sociedade Judaica tinhas seus altos critérios de cultura, de reunião , de liderança, e isso levou-os a crucifica-lo, nesta era moderna precisamos diminuir nosso padrão de exigência, precisamos diminuir o nosso EGO, se não crucificaremos Cristo novamente, não físicamente como fez a sociedade Religiosa dos tempos de Cristo, mais espiritualmente, crucificando CRISTO com base em um EVANGELHO MATERIALISTA, com base em uma PSEUDA PROSPERIDADE. Não podemos deixar de Crucificar nossa Carne, não podemos deixa-la reinar, precisamos Exaltar a Cristo para que ele reine no lugar da Carne.
Isaías: 0 Profeta e Sua Mensagem O nome de Isaías (Heb. Yeshayahu) significa “Yahweh [o Senhor] salva [ou é a fonte de salvação]”.
Isaías: Como um jovem e orgulhoso aristocrata, provavelmente aparentado à família real, Isaías foi para o templo, provavelmente congratulando-se de que não era um pecador semelhante a Uzias. Porém, a visão da majestosa glória e santidade de Deus levou-o a ver a si próprio como um pecador. Então Deus providenciou a purificação e Isaías respondeu à voz de Deus e foi comissionado como profeta para advertir a um povo que seria endurecido pela sua mensagem e seria levado a juízo. No entanto, haveria uma mudança em seu ministério após o cumprimento da profecia e a vinda do juízo.
Isaías profetizou que por causa do pecado de Judá, a mão irada do Deus de santidade, justiça e juízo usaria a Assíria para trazer juízo em um futuro próximo; porém, sua mão salvadora usaria o Messias em um futuro distante.
Então Deus enviou Isaías e seu filho SearJasube ( “um remanescente voltará”) para falar ao rei Acaz de Judá não ficar amedrontado a respeito do rei Peca de Israel e do rei Rezim da Síria, os quais estavam ameaçando atacar Jerusalém e substituí-lo por um rei fantoche que os ajudasse a desafiar a Assíria. Deus ofereceu a Acaz o privilégio de pedir um sinal sobrenatural para confirmar sua promessa, mas Acaz recusou porque já tinha decidido mandar tributo a Tiglate-Pileser III da Assíria para socorrê-lo. Deus então prometeu um sinal, não para Acaz, mas para a totalidade da dinastia de Davi. O Messias, “Emanuel” ( “Deus conosco”), seria nascido de uma virgem (ver comentários sobre 7.14).
Deus prometeu que antes que essa criança atingisse a idade de ter responsabilidade, as terras daqueles dois reis seriam desamparadas. Emanuel é novamente mencionado em Isaías 8.8, e o livro de Isaías oferece uma visão ampla a respeito do Messias.
O segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Hás-Baz ( “rápido-despojo-presa-segura”), tornou-se uma advertência adicional de que dentro em breve os assírios atacariam, despojariam e roubariam Judá. Em contraste, o Filho nascido de uma virgem, com nomes que mostram sua deidade (Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz), faria eterno o trono de Davi.
Deus usaria os assírios, sem o conhecimento deles, para punir Judá, e no devido tempo eles, igualmente, receberiam o juízo de Deus. Porém, o Messias como um renovo ou ramo da linhagem de Davi, viria no futuro com os sete Espíritos do SENHOR sobre si. Ele seria um Mestre, um Juiz justo, um Pacificador enchendo a terra com o conhecimento do SENHOR, e uma Bandeira para as nações gentias que irão buscá-lo.
O resultado eventualmente seria um retorno de Israel que será semelhante a um novo êxodo. Então eles reconhecerão o próprio Deus como sua salvação e vão tirar água dos poços de salvação com alegria, ações de graça e brados de louvor.
Isaías é cuidadoso em mostrar que o juízo de Deus revela não sua arbitrariedade, mas a sua justiça. Tampouco é o juízo um fim em si mesmo. Isto prepara para a demonstração da glória de Deus que irá eventualmente trazer uma festa de coisas espirituais para todas as nações. Isto será necessário antes que Jerusalém possa ser transformada em uma cidade de paz. Em contraste com a vinha de uvas bravas mencionada em uma profecia anterior, o juízo irá tornar Judá uma vinha de bons frutos. Pelos dias de Isaías, muitas lições devem ser ensinadas pelos assírios. Samaria estava madura para o juízo e o povo de Judá era hipócrita em seu culto ao SE N H O R . Eles zombavam da mensagem de Isaías que intentava trazer a eles descanso e refrigério. Eles teriam que aprender do modo difícil, da parte dos assírios. Cinco ais devem vir sobre Jerusalém e Judá por causa de sua hipocrisia, sua rebelião contra Deus, sua confiança no Egito, e sua recusa em confiar no Senhor. M as em um dia futuro, um Rei irá reinar em justiça. Embora o juízo tivesse que vir, o propósito de Deus para Israel não mudaria. Ele irá restaurar a terra e o povo de Israel, dando-lhes salvação, rios no deserto, santidade, e alegria sem fim.
I. O MESSIAS MENOSPREZADO
Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se m anifestou o braço do SENHOR , ou antes, o remanescente piedoso em Israel, fala.
Inicialmente, nem mesmo eles acreditavam na “pregação”, o relato ou as boas-novas que eles ouviram e que devem revelar (cf Lc 2 4 “José também saiu da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi para a Judeia, até a cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi,” Lc 24 25, “Então ele lhes disse: — Como vocês são insensatos e demoram para crer em tudo o que os profetas disseram!” Jo 12.38 ; Rm 10.16). O “braço”, quer dizer, o poder do SENHOR, foi revelado sobrenaturalmente. O próprio Jesus teve que vir aos seus discípulos e explanar a verdade.
Porque foi subindo com o renovo peran te ele e com o raiz de um a terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele nenhum a beleza víam os, para que o desejássem os. O Servo foi crescendo como um “renovo”, um broto tenro, diante do SENHOR — em sua presença e sob a sua proteção. Mas Ele surge como em “terra seca”, sem qualquer semelhança de fertilidade que tornasse possível o crescimento.
A comparação com o “renovo” e a “raiz” liga o Servo às profecias messiânicas anteriores de Isaías 11:1-10
“Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes brotará um renovo.
Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. Ele terá o seu prazer no temor do Senhor.
Não julgará segundo a aparência, nem decidirá pelo que ouviu dizer, mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra. Castigará a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso.
O cinto dele será a justiça, e a verdade será a faixa na cintura.
O lobo habitará com o cordeiro, o leopardo se deitará junto do cabrito, o bezerro, o leão novo e o novilho gordo andarão juntos, e um pequenino os guiará.
A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.
A criança de peito brincará sobre a toca da cobra, e o já desmamado meterá a mão no ninho da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo …”
II. SOFRENDO POR OUTROS
Verdadeiramente, ele tom ou sobre si as nossas enferm idades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputam os por aflito, ferido de Deus e oprimido. Não foi por qualquer pecado próprio que Ele sofreu. Ele corajosa e voluntariamente escolheu tomar e levar sobre si o fardo pesado de “nossas enfermidades” (Heb. chalayenu, “nossas doenças”) e “nossas dores” (como no v.3). Mateus 8.17 aplica isto ao ministério de cura de Jesus, quando Ele tirava as dores e as doenças. Ele pôde fazer isto porque iria morrer. Porém, as palavras hebraicas aqui referem-se ao seu próprio sofrimento físico que Ele suportou na cruz. Mas a nação como um todo tinha pensado que Ele tinha sido “ferido de Deus”, objeto do seu juízo, ferido e humilhado até à morte.
Mas ele foi ferido pela s nossas transgressões e m oído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fom o s sarados. A explicação é enfática: Ele foi ferido pelas “nossas [rebeldes] transgressões” (contra Deus e a sua Palavra) e moído pelas “nossas iniqüidades”, incluindo a nossa culpa pecaminosa.
O castigo que estava sobre Ele era para assegurar a nossa paz, incluindo o nosso eterno bem-estar, bênção e prazerosa comunhão com o SENHOR. “Pelas suas pisaduras” (ou “açoites”, as marcas deixadas por golpes) há cura para nós. Isto inclui não só a cura física, mas também a restauração da comunhão com Deus (Salmos 103 3 “Ele é quem perdoa todas as suas iniquidades; quem cura todas as suas enfermidades;” ; Tg 5.15 ; 1Pe 2.24,25).
Todos nós andam os desgarrados com o ovelhas; cada um se desviava pelo seu cam inho, m as o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Todo o mundo precisa do Redentor, porque “todos nós andamos desgarrados como ovelhas”, andamos longe de Deus e extraviados no pecado (cf. SI 119.176; M t 9.36). Deus fez todos os nossos pecados (incluindo a nossa culpa e o castigo que nós merecemos) caírem sobre Ele.
O sofrimento dele foi vicário — totalmente por outros; seu sacrifício foi substitutivo. Nós não podíamos pagar a penalidade por nossos próprios pecados, de modo que Deus “fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos”
III. MORRENDO POR OUTROS
Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como u m cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Ele foi oprim ido como uma pessoa que é oprim ida por um credor que exige o pagamento de uma dívida, ou como um escravo chicoteado pelo feitor; contudo, Ele não proferiu nenhuma palavra de reclamação, não fez nenhuma tentativa para se defender. N a sua paciência e silêncio, Ele estava como um cordeiro “perante os seus tosquiadores” (cf. o cordeiro da Páscoa de Êx 12.3; João, o Batista, chama Jesus de “o Cordeiro de Deus” em Jo 1.29,35; cf. Ap 5.6; 13.8).
Da opressão e do juíz o foi tirado; e quem contará o tem po da sua vida? Porquanto f o i cortado da terra dos viven tes e pela transgressão do m eu p o vo f o i ele atingido. “Da opressão” significa que Ele foi posto sob constrangimento (assim como Jesus foi preso e colocado sob guarda como um criminoso). “Juízo” refere-se ao julgamento (embora este fosse ilegal) e à injusta sentença, após a qual Ele foi conduzido à morte.
“E quem contará [Heb. y ‘socheach, “considerará”7] o tempo da sua vida [Heb. doro, “a sua geração”, “os seus contemporâneos”]?” Eis como a Versão de Berkeley expõe isto:
“E quais de seus contemporâneos consideraria” (tradução literal). A versão ARA coloca assim: “E de sua linhagem quem dela cogitou?”
Quer dizer, ninguém naquele momento entendeu o significado de tudo aquilo (nem sequer os seus discípulos entenderam que Ele estava sofrendo por eles). Ele foi “cortado” por violento sofrimento e morte, uma morte merecida pelo seu povo, como também por todas as pessoas do mundo. 9 E pu seram a sua sepultu ra com os ím pios e com o rico, na sua m o rtep ^ porquanto n u nca f e z injustiça, nem houve engano na sua boca. Foi pretendido que a sua sepultura fosse “com os ímpios”, ou seja, com os criminosos condenados que foram crucificados com Ele.
No entanto, quando Ele de fato morreu, foi enterrado com honra por um homem rico (veja M t 27.57—60).
9 Esta era a garantia de Deus de que as acusações de que Ele era um homem violento e enganador eram falsas (cf. 1Pe 2.22). Ele era manso com os pecadores, e as suas palavras eram verdadeiras.
IV. UMA OFERTA ACEITÁVEL PELA CULPA
10 Todavia, ao SENHOR agradou o moê~lo, fa z e n d o -o en ferm a r; quando a sua alm a se p u ser p o r ex piação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.
Deus não somente permitiu a morte do Servo, era a sua vontade (Heb. chaphets, “Ele se agradou”) “moê-lo, fazendo-o enfermar”.
Deus fez isto motivado por pura graça e amor (Jo 3.16) por nós; de nenhuma maneira nós merecíamos um tal sacrifício em nosso favor.
Deus fez da vida do Servo, incluindo todo o seu ser, uma oferta de “expiação do pecado” (normalmente traduzido como “oferta pelo pecado” em ARA e KJV; cf. 2 Co 5.21). Pelo derramar de seu sangue e o derramamento da sua vida, foi realizada uma expiação suficiente por todos os nossos pecados e nossas culpas. Mas a morte dEle não seria o fim.
Que Ele veria a sua posteridade ou descendência (lit., “ver a semente”) significa que Ele se levantaria de entre os mortos e veria os seus filhos espirituais.
10 Que Ele “prolongará os dias” dEle significa que Ele continuaria vivo depois da sua ressurreição. O “prazer do S e n h o r ” ( “a vontade do Senhor”, ARA) inclui os negócios ou assuntos do SENHOR. Esta oferta seria levada a uma conclusão eficaz “na sua mão”, quer dizer, pelo poder e administração do Servo, o Messias.