Aquietem-se! Sabei que eu sou Deus.
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Aquietem-se! Sabei que eu sou Deus.
Aquietem-se! Sabei que eu sou Deus.
Para o mestre de música. Dos coraítas. Para vozes agudas. Um cântico.
1 Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza,
auxílio sempre presente na adversidade.
2 Por isso não temeremos,
ainda que a terra trema
e os montes afundem no coração do mar,
3 ainda que estrondem as suas águas turbulentas
e os montes sejam sacudidos
pela sua fúria.
4 Há um rio cujos canais alegram
a cidade de Deus,
o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.
5 Deus nela está! Não será abalada!
Deus vem em seu auxílio
desde o romper da manhã.
6 Nações se agitam, reinos se abalam;
ele ergue a voz, e a terra se derrete.
7 O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
8 Venham! Vejam as obras do Senhor,
seus feitos estarrecedores na terra.
9 Ele dá fim às guerras até os confins da terra;
quebra o arco e despedaça a lança;
destrói os escudos com fogo.
10 “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!
Serei exaltado entre as nações,
serei exaltado na terra.”
11 O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
Introdução:
Introdução:
O salmista apresenta pra nós um contexto de batalha.
Ele utiliza palavras como refúgio, fortaleza, o agitar das nações, fala sobre guerras e chama Deus de Senhor dos Exércitos.
Não há dúvida de que os coraítas, como são identificados aqui, estão tratando de um contexto militar, de batalha.
A poesia que eles escreveram exaltam bênção de Deus em preservar Jerusalém. Esse salmo provavelmente foi escrito após um ataque que Israel recebeu, provavelmente da Síria, mas que Deus cuidou e preservou sua cidade.
São alguns israelitas olhando para trás e tirando suas conclusões e exaltando o Senhor por tudo o que Deus fez por seu povo.
O refúgio
O refúgio
1 Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza,
auxílio sempre presente na adversidade.
2 Por isso não temeremos,
ainda que a terra trema
e os montes afundem no coração do mar,
3 ainda que estrondem as suas águas turbulentas
e os montes sejam sacudidos
pela sua fúria.
Ele começa descrevendo a representação de Deus nos momentos difíceis.
Ele chama Deus de:
• Refúgio
• Fortaleza
Seria uma pena se você tivesse um refúgio e uma fortaleza, mas estivesse em uma batalha em terra distante.
Ou se esse refúgio e fortaleza fossem difíceis e burocráticos pra poder te proporcionar tranquilidade.
A bênção é que não é assim com Deus. O texto diz que ele é um auxíli sempre presente na adversidade.
Ou seja, sempre que você precisar do Senhor, quando estiver no meio da batalha, precisando de algo que te ofereça segurança, você pode ter certeza que Deus estará ali sempre pronto a te ajudar.
Ele é nosso refúgio, nossa fortaleza, e ele está sempre pronto a nos auxiliar.
E essa posição de Deus certamente provoca algo em seu povo. E o que o texto diz é que seu povo não precisa ter medo diante das adversidades.
Se Deus é nosso refúgio, nossa fortaleza e está sempre sempresente no momento que mais precisamos, então não vamos ter medo!
Mesmo se a terra tremer, não teremos medo.
Se os montes se afundarem no fundo do mar, não teremos medo.
Mesmo diante do barulho estrondoso das águas, não teremos medo.
Nem se os montes forem sacudidos.
Nas piores circunstâncias, não precisamos nos amedrontar, porque Deus é está conosco.
Ele é nosso refúgio, e nossa fortaleza. Nosso auxílio sempre presente na adversidade.
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Talvez enquanto lemos o texto pensamos: mas como ficar em paz e não ter medo diante da terra tremendo, montes sendo lançados nas águas em águas turbulentas e barulhentas?
Essa é a imagem de um cataclisma. De uma catástrofe natural.
Como não ter medo?
A segunda parte do salmo nos diz:
O inabalável
O inabalável
4 Há um rio cujos canais alegram
a cidade de Deus,
o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.
5 Deus nela está! Não será abalada!
Deus vem em seu auxílio
desde o romper da manhã.
6 Nações se agitam, reinos se abalam;
ele ergue a voz, e a terra se derrete.
7 O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
Tudo pode estar desmoronando, tudo pode estar prester a ruir. Terra tremendo, muntes sendo lançados em águas turbulentas… Diante de Deus há um rio tranquilo, cujos canais alegram a cidade do Senhor, onde Deus habita.
É como se o salmista tivesse assistindo uma reportagem sobre um terremoto que provocou uma inundação e devastou alguma região, e então ele mudasse de canal e agora estivesse vendo um rio calmo, onde é possível ouvir o som dos pássaros, e uma cidade ao fundo, em paz.
Deus está nela, não será abalada. Pois Deus vem em seu auxílio desde o início do dia.
Aplicação:
Irmãos, quantas vezes tudo diante de nós está indo ladeira abaixo mas Deus nos pega pela mão e nos sustenta?
Nós que servimos a Deus, que podemos depositar nele nossa confiança, somos encorajados mesmo no meio das aflições. Ainda tudo se abale a nossa volta, nós não seremos abalados, porque Deus está conosco!
Tem vezes em que nós somos desafiados pelas circunstâncias a permanecermos de pé, e a depender de onde nossos pés estão firmados, nós não resistiremos. O terremoto é realmente muito forte. Mas se estivermos na cidade de Deus; se vivemos diante do Senhor, nós não seremos abalados, porque nosso Deus está além das circustâncias.
Voltando...
O salmista então nos lembra que essa imagem da catástrofe natural é uma ilustração para o medo que as nações poderia trazer para Israel. Ele diz:
6 Nações se agitam, reinos se abalam;
ele ergue a voz, e a terra se derrete.
As nações fazem o estardalhaço que acham necessário, e elas conseguem quem sabe abalar reinos diante de todo seu barulho.
Mas o texto diz que um simples subir de tom do Senhor Deus faria a terra toda se derreter.
As nações se sentem poderosas demais com toda sua gritaria, suas ameaças, suas passeatas para demonstrar seu armamento, China, Coréia, Estados Unidos, Rússia, e tudo isso de fato traz preocupações aos reinos.
Mas nós servimos a um Deus que bastaria uma palavra dele para que tudo isso se reduzisse a pó.
A mesma voz que fez surgir toda a terra e tudo o que existe nela, é capaz de fazê-la derreter, com uma simples palavra.
E então ele insere pela primeira vez o refrão do salmo:
7 O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
É como se ele mais uma vez fizesse questão de lembrar: Não precisamos ter medo das nações vizinhas, porque aquele que é o Senhor dos Exércitos (que é a maior autoridade em batalhas, capaz que derreter a terra com sua voz) está do nosso lado. Ele é nossa torre segura.
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No entanto, esse Deus poderoso que está ao lado de Israel não pretende apenas dar vitória nas batalhas, mas ele tem intenções ainda maiores.
Essa talvez seja uma das coisas mais belas desse salmo, que é a esperança que ele traz a nós.
Lemos em sua última parte:
O pacificador
O pacificador
8 Venham! Vejam as obras do Senhor,
seus feitos estarrecedores na terra.
9 Ele dá fim às guerras até os confins da terra;
quebra o arco e despedaça a lança;
destrói os escudos com fogo.
10 “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!
Serei exaltado entre as nações,
serei exaltado na terra.”
11 O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
O salmista convida as nações barulhentar a contemplarem as coisas que Deus faz.
É como se depois da batalha entre a Síria e Israel, o salmista olhasse para fora de seu povo e convidasse as nações vizinhas a verem o que Deus fez.
Como se ele dissesse às nações: Nós não tinhamos condições diante da Síria, mas veja só o que Deus fez! Nós continuamos de pé! Continuamos firmes!
E é exatamente isso que acontece conosco, meus irmãos.
Tem horas que passamos por maus bocados, e todos à nossa volta pensam que estaremos destruídos em pouco tempo, mas nossa vida está guardada em Deus. E quando Deus nos faz passar pela instabilidade e quando chegamos do outro lado nós podemos convidar a todos e dizer: Veja o que Deus fez!!! Eu continuo aqui, Deus me sustentou!!! Eu passei pela tempestade, eu passei pela batalha, porque Deus é meu refúgio e minha fortaleza, e ele não me desamparou!
Com o povo de Deus é assim, meu irmão.
Deus, pessoalmente, faz questão de sustentar quem ele levantou.
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O salmista não apenas convida as nações a contemplarem os feitos de Deus, mas diz agora o que Deus faz.
• Ele dá fim às guerras.
Israel não precisava ter medo, porque Deus traria socorro para seu povo.
Mas ele não somente promete socorro no meio das batalhas, agora ele promete que um dia não terão mais batalhas para sermos socorridos.
Ele vai acabar com todo armamento, porque não será mais necessário.
E então ele diz uma das coisas mais poderosas que podemos ler no texto bíblico:
Parem de lutar! (Aquietai-vos!) Saibam que eu sou Deus!
As nações são convidadas a olharem para o Senhor e para aquilo que ele é capaz de fazer, e agora tendo as nações como audiência, o Senhor diz: Fiquem quietos! Parem com essa barulheira, com essas guerras, com esses ameaços… saibam que Eu Sou Deus!
Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra.
Ele está dizendo que essas nações que hoje estão guerreando entre si, cheias de egoísmo e ganância, um dia vai ter que reconhecer que só o Senhor é Deus!
Terá de exatar o Senhor.
Assim como Paulo diz: um dia todo joelho se dobrará e toda língua confessará, inclusive daqueles que são inimigos do Senhor e do seu povo, que Jesus é o Senhor, para a glória de Deus!
A partir desse dia, guerra nunca mais haverá. Tudo o que existirá será alegria e paz diante do Senhor Deus, para sempre!
11 O Senhor dos Exércitos está conosco;
o Deus de Jacó é a nossa torre segura.
Conclusão
Conclusão
Nós não temos do que temer. Nosso Deus é nosso protetor em nossas aflições. Seu povo é protegido.
Nosso Deus é inabalável. Tudo pode cair ao redor, mas o Senhor não é afetado pelas circunstâncias. Servimos a um Deus que está além de tudo isso.
Ele estabelecerá sua paz. Seu Reino é um Reino de paz. Sua vontade é um dia não existir mais morte nem choro, tudo o que restará será a alegria para aqueles que o servem.
Que possamos nos aquietar e reconhecer que só o Senhor é Deus.