O evangelho do Reino: O cristão e a ostentação! | Mateus 6.1-4.
Quarta com Fé! - Sermão do Monte • Sermon • Submitted • Presented
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Introdução!
Introdução!
Seguimos no sermão do monte. Um sermão extremamente necessário e urgente em nossos dias.
A urgência se dá no falso evangelho e ensino que tem sido pregado no mundo, por isso a necessidade de trazer as verdades simples desses ensinamentos e aplica-las em nossa vida.
Começamos falando desse Evangelho do Reino. Orientações básicas de como funcionam um reino que possui um rei no trono.
Onde somente Ele deve ser exaltado e glorificado.
Onde todas as nossas ações precisam evidenciar O REI desse Reino.
Se dividíssemos em seções poderíamos dizer que em sua primeira somos ensinados com as bem-aventuranças (Mateus 5.3-12.).
Uma descrição clara de quem o cristão deve ser.
Logo após as bem-aventuranças descobrimos como é que devemos viver e reagir a esse mundo. (Mateus 5.13-16)
Ensinamento do que devemos FAZER nesse mundo.
Após falamos a respeito do Cristão e as Leis de Deus. (Mateus 5.17-48).
Uma abordagem do cristão e a lei de Deus.
Aqui conseguimos ver que os escribas e fariseus estavam deturpando os ensinamentos da Lei.
Eles estavam trazendo um falso ensino ou aplicação a respeito de determinadas leis e fazendo com que o povo errasse em seu modo de viver.
O último que nós vimos foi referente ao amor que temos que ter. Um amor diferente e que mexe com o nosso ego.
Jesus traz o ensinamento sobre amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem.
Aprendemos então que a nossa reação contra inimigos e perseguidores deve ser de amor e oração.
O término desse capítulo 5 é Jesus nos dizendo o que devemos buscar. “Sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês.”
A busca pela perfeição na vida cristã é uma incessante busca por obedecer os ensinamentos de Jesus.
Com isso, vamos seguindo nesse sermão e ensinamentos de Jesus nas escrituras sagradas.
Agora vamos transicionar do 5 para o 6.
No capítulo 5 foi falado sobre uma religião verdadeira contrastando com os ensinos errados dos escribas e fariseus.
Agora iremos iniciar o que os fariseus e escribas estavam praticando de fato.
Estamos saindo dos ensinos errados para a prática errada.
Então após conhecer Jesus como o verdadeiro interprete da Lei, vamos começar e ver como deve ser a verdadeira espiritualidade.
Agora vamos entrar no capítulo 6 de Mateus e a continuação do Sermão do Monte.
Ler o texto: Mateus 6.1-4.
Começando nesses versículos e indo até o capítulo 7.12 Jesus ensina sobre a justiça do seu reino.
Hoje vamos olhar para o texto até o versículo 4 que trata sobre a justiça e a esmola.
O ato de caridade e amor com o próximo.
Viver uma vida justa e que agrade a Deus consiste no alerta e da chamada de atenção quanto aos mandamentos.
Amarás a Deus acima de tudo e amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22.37-39).
O que Jesus tem nos ensinado através dos seus escritos e principalmente nesse que estamos entrando é sobre o nosso coração na disposição de adorador.
A nossa relação sincera com Deus, o nosso amor e o transbordar desse amor em atos de serviço.
Martyn-Lloyd-Jones denomina esses versículos que lemos e puxa um pouquinho mais até o v.18 como o quadro de um cristão que vive nesse mundo.
Precisamos ser submissos, vigilantes e obedientes...
Somos dependentes de Deus em todo o tempo.
Temos que saber que fazemos tudo na presença de Deus. Ele é um Deus Onipresente. Está em todo o lugar.
Ex: Cuidado olhinho no que vê...
Então não há nada que eu possa fazer que não esteja debaixo dos olhos de Deus.
Isso deveria ser algo que nunca deveríamos esquecer.
Nesses 4 versículos Jesus nos ensina como devemos cumprir o dever de cuidar do necessitado sem ostentação.
Jesus condena a atitude do egoísmo.
Quantos são ricos para consigo mesmos, mas são pobres para com Deus.
Jesus aqui está nos advertindo quanto a entrega, quanto ao fazer e o se mostrar.
O cristão e a ostentação!
O cristão e a ostentação!
Talvez você esteja se questionando: Como assim não posso mostrar a prática de boas obras, justiça ou esmola?
Jesus não diz que a nossa luz deve brilhar diante dos outros para que vejam as boas obras? (Mateus 5.16)
16 Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.
O que as vezes nos esquecemos é do que complementa.
O ver as boas obras tem um propósito final: A GLÓRIA DE DEUS.
O que Jesus estava advertindo aqui não tem nada a ver com a glória de Deus.
Se somos discípulos de Jesus com certeza as pessoas vão nos ver praticando as boas obras, mas a visualização dos outros não deve ser a enfase disso.
Hoje o evento das redes sociais trouxeram para nós um problema grande.
Hoje é muito ser visto e pouco serviço.
Querem lacrar, postar, escrever… e esquecem de servir em amor.
Queremos muitas vezes mostrar que estamos fazendo algo e nos esquecemos que os olhos de quem precisa ver estão em TODO O LUGAR.
Minha indignação não é com os posts, mas sim como está o coração.
Como tenho a certeza que a orientação de Jesus não era advertindo aqueles que estavam praticando a justiça, o dar esmolas.
O alerta que Jesus estava fazendo era: Qual é a real motivação?
Likes? Pessoas te aplaudirem? Tapinhas nas costas?
Isso era o que estava sendo praticado devido aos falsos ensinamentos dos escribas e fariseus.
Por isso Jesus nos ensina que a nossa justiça precisa exceder a dos escribas e fariseus (Mateus 5.20).
Aqueles que dão esmolas e se vangloriam vão pagar o preço de não receber a recompensa de Deus.
O que faz buscando engrandecimento do próprio nome vai pagar o preço de não receber a recompensa.
Jesus estava advertindo os hipocritas. Esses iremos ver um pouquinho mais a frente.
Mas os hipócritas praticavam atos religiosos querendo a atenção do povo.
Queriam palmas, queriam honra e queriam glória. Faziam eventos para que os “seus” nomes fosses conhecidos.
Queriam que os que estavam assistindo dissessem: Que homens caridosos e devotos.
Saiam de perto dos que querem holofotes e reconhecimento das pessoas.
O reconhecimento, a recompensa que devemos buscar é em Deus e de Deus.
Devemos fugir das motivações erradas.
Devemos sempre lembrar de João 3.30.
30 Convém que ele cresça e que eu diminua.
Que Deus, Jesus seja glorificado e diminua.
Que sejamos satisfeitos com a graça e misericórdia de Deus.
Lembra que os olhos de Deus está em todo o lugar. Ele conhece o coração, se está com a motivação errada em ajudar o necessitado é tempo de se arrepender agora e começar a mudar a motivação em seu coração.
Ryle diz que tudo que seja mera formalidade, afetação ou que não provenha do coração é abominável e sem valor aos olhos de Deus.
Jesus não está interessado com quanto de dinheiro contribuímos.
O interesse de Jesus não é quantas quentinhas vão se distribuídas amanhã na noite do carinho.
Jesus está interessado é em como está o nosso coração nesse trabalho.
Em como está a disposição do me coração em servi-lo ali no meio dos marginalizados.
A nossa meta não é levar 150 quentinhas, a nossa meta é levar o amor de JESUS e fazer com que seu nome seja glorificado através desse ato de amor e serviço.
Não buscamos a aprovação dos homens, queremos ser aprovador por Deus.
Sabemos que o que realmente importa aos olhos de Deus é a motivação do nosso coração.
Mais do que fazer a coisa certa o mais importante é fazer com a motivação correta.
Que Deus nos ajude nessa missão.
O v.2 quero dar uma ênfase ao hipócrita.
Pra que a gente como cristão não se torne um religioso sem a motivação correta.
Os judeus tinham 3 principais obrigações religiosas: dar esmola, orar e jejuar.
Deus sempre teve um olhar de amor para o necessitado.
Podemos ver em alguns textos do antigo testamento orientações de Deus para o seu povo quanto ao “cuidado” com o pobre.
Deuteronomio 15.7-11 fala muito bem a respeito disso. O cuidado que deve se ter com o necessitado.
Os profetas também em suas exortações nos ensinam. (Jeremias 22.16).
E Jesus em seus ensinamento aqui no sermão do monte.
Jesus nos ensina que devemos ser misericordiosos e alcançaremos misericórdia (Mateus 5.7 - Bem aventurança).
Então Jesus também chama atenção a responsabilidade que temos que ter em cuidar dos necessitados.
Os hipócritas tinham em mente o dar para receber.
Eles não queriam outra recompensa a não ser os louros da fama e aplausos.
Queriam as honrarias dos homens.
A palavra “hipocrisia” se originou do antigo teatro.
Eles entendiam que hipócrita era um ator ou seja fingindo ser quem não é.
Então a hipocrisia é isso: fingir quem não é, falar o que não faz ou quando tentamos fazer as pessoas acreditarem que não praticamos algo que praticamos.
Mais uma vez é citado sobre a recompensa do que está ajudando o necessitado com a motivação errada.
Dessa vez Jesus diz que eles já receberam a recompensa. Qual é essa recompensa?
Os aplausos dos outros o qual buscam.
O reconhecimento dos homens.
Nada mais do que isso.
Que Deus tenha misericórdia. O nosso único desejo deve ser desejar a recompensa que vem do Senhor.
Para isso precisamos mudar a motivação do nosso coração, caso essa esteja errada.
Precisamos deixar bem definido aqui.
A nossa salvação não é pelas obras da caridade.
A evidencia que somos salvos é a obra da caridade.
Somos salvos para fazer as boas obras para glorificar o Pai.
A salvação é pela graça de Deus, por meio da fé.
As boas obras podemos enxergar como consequência desse entendimento.
Não devemos buscar receber a honra e a recompensa dos outros, mas que a motivação do nosso coração esteja em Deus.
No v.3 Jesus coloca pra gente mais um ensinamento a respeito da motivação errada.
Agora podemos ver que não é só buscar pelo reconhecimento das pessoas nas obras que faço.
Agora também não devo EU me gloriar.
Jesus utiliza mais uma vez a forma simbólica para nos ensinar.
É possível uma mão não saber o que a outra faz?
Tudo que uma faz a outra sabe.
Elas costumam agir juntas. Carregar alguma coisa muito pesada...
As vezes o seu problema não é em buscar a glória dos outros.
Talvez a motivação errada do seu coração seja a de se autopromover.
“Bendito seja eu, glória ao meu nome, eu sou um cara muito bom porque ajudo os necessitados.”
Jesus está advertindo nesse versículo a respeito desse tipo de pessoa.
Não podemos ajudar o necessitado com essas intenções.
Tanto de buscar o reconhecimento dos outros, tanto para nos achar alguma coisa.
O resultado ideal da ajuda aos necessitados está no v.4. “Para que fique no secreto”.
Sem autopromoção, sem vanglorias, mas em secreto.
E a nossa recompensa será entregue pelo nosso Deus.
É ele quem faz a conta. Nada foge do seu controle e do seu poder. Ele está vendo tudo, lembra?
A intenção do seu coração e mesmo sozinho, no secreto ele está vendo.
Conclusão!
Conclusão!
Que diante desses ensinamentos a nossa vida seja transformada.
Que sejamos encorajados a agradar a Deus de uma forma completa.
Que a ajuda aos necessitados não seja com a motivação errada.
Que o nosso coração esteja em glorificar a Deus em cada ação, gesto ou palavra.
Que possamos sempre lembrar dessas coisas.
Sempre quando for fazer algo para o Senhor faça uma pergunta e responda com sinceridade para si.
Qual é a real motivação do meu coração nisso?
Que a nossa motivação seja Jesus. Que a motivação e a intenção seja glorificar o nome de Deus.
Que o nosso desejo seja agradar ao nosso Deus que nos vê no secreto.