O SENHOR do Egito - A Segunda Praga: As Rãs (Êxodo 8:1-15)
Êxodo • Sermon • Submitted • Presented
1 rating
· 168 viewsNotes
Transcript
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Deus sabe que odiamos quando invadem a nossa privacidade, quando não conseguimos dormir ou trabalhar direito. Ele transformou isso numa praga.
1-4 >> O SEGUNDO ENCONTRO E A AMEAÇA
Chega-te ao Faraó: Nas segunda praga de cada sessão Moisés e Arão encontram o Faraó de novo, mas não é identificado o local ou o horário.
Deixa ir: Sempre e ressaltado por Deus o que ele requer do Faraó, mostrando que a base do juízo é a desobediência. Ele estava julgado por sua própria culpa.
Castigarei com rãs: A segunda praga era uma invasão de rãs. Por que rãs? Assim como na primeira praga, e em todas as pragas, Deus está condenando algo específico com relação ao Egito. E devemos sempre lembrar que Deus está derrotando os deuses do Egito. James Boice escreveu:
“Se quisermos entender toda a importância dessa praga, precisamos reconhecer que havia uma deusa do Egito envolvida no juízo - a deusa Heqet, sempre representada com a cabeça e, muitaas vezes, a cabeça e o corpo de uma rã. Já que Heqet era encarnada por uma rã, a rã era sagrada no Egito. Ela não podia ser morta, de modo que não havia nada que os egípcios pudessem fazer contra essa proliferação terrível e irônica da deusa. Foram obrigados a odiar os síbolos de sua adoração deprava. Mas não podiam matá-los. E quando as rãs morreram, seus corpos em decomposição deve ter transformado as cidades e as regiões rurais num horror fedorento.”
Em abundância: As rãs vieram em tal quantidade que invadiram cada lugar do Egito. Até mesmo os quartos, os fornos e amassadeiras. Quando iam cozinhar e pegavam uma panela, tinha uma rã lá dentro. Quando iam se deitar para dormir, havia rãs debaixo dos cobertores. Quando iam ao banheiro, estava infestado de rãs. Quando deitavam na rede. Não havia paz, o incomodo ear grande, estresse, não conseguiam dormir, nem andar normalmente sem que pisassem numa rã. O rei ficou exposto, porque ele também foi atingido. Como um homem comum, e não como um deus, como eles pensavam, o rei teve seu quarto invadido por rãs, e não podia fazer nada. Spurgeon disse:
“Assim como o Deus verdadeiro está presente por toda parte à nossa volta, nos nossos quartos e nas nossas ruas, assim Faraó encontrará todos os lugares cheios daquilo que ele decidiu chamar de deus.”
5-7 >> O CASTIGO E A RESPOstA INCOERENTE DOS MAGOS
Estende a mão: É interessante observar que mais uma vez o alvo é o rio. É do rio e das lagoas que brotam as rãs. Deus está enfatizando algo. A base da subsistência, aquilo de que mais eles precisavam, se voltaria contra eles.
Os magos fizeram o mesmo: Os magos não tinham poder para interromper o juízo de Deus. Então, ao invés de fazer as rãs desaparecer, eles faziam aparecer mais rãs. O orgulho faz com que o que importa é que eu faça algo e pareça ter razão. Não importa o que seja, desde que eu tenha uma resposta. O sinal que eles fizeram para responder a juízo de Deus, só contribuiu mais para o seu tormento. As rãs se multiplicaram. Do que andiantou? Essa é a insensatez humana. O Faraó percebeu que isso não fazia muito sentido. Ele não se impressionou com a mágica dessa vez.
8-11 >> O PEDIDO DE ORAÇÃO DO INÍQUO
Rogai ao SENHOR: O Faraó, atormentado pela praga e vendo que resta muito o que fazer, pede que Moisés orem a Deus em favor dele. Phillip Ryken diz:
“Muitas pessoas desesperadas têm chamado um pastor sem intenção de realmente clamar a Deus.”
“Esse é um pedido notável - porque mostra quanto Faraó havia aprendido sobre os caminhos de Deus. Para começar, ele havia aprendido o nome de Deus… Faraó havia aprendido também algo sobre o poder de Deus. A razão pela qual ele havia convocado Moisés e Arão era porque ele sabia que essa praga era um milagre divino.”
“O que tudo isso mostra é quanto uma pessoa pode aprender sobre Deus sem jamais ir a ele em busca de salvação. Faraó sabia que Deus era Criador e Juiz. Ele reconheceu o poder do nome de Deus e acreditava que ele podia atender as orações. Mas ele não conhecia Deus como seu Salvador e Senhor. A prova é que ele não conseguia orar a Deus pessoalmente; teve de pedir que Moisés e Arão fizessem a oração por ele. E ele também fez o pedido errado. Em vez de pedir que Deus retirasse dele os seus pecados, ele pediu que Deus retirasse as rãs. Faraó queria alívio do castigo pelos seus pecados sem estar disposto a se arrepender do pecado em si.”
Charles Spurgeon disse:
“Há uma medida de fé que serve para aumentar a condenação de um homem já que ele deveria saber que, se aquilo que ele crê é verdade, então a coisa certa a fazer é orar pessoalmente. Teria sido um sinal maravilhoso se Faraó tivesse dito: ‘Juntem-se a mim, Moisés e Arão, enquanto eu oro a Javé para que ele retire de mim as rãs’. Mas não, ele tinha apenas uma fé condenadora que se contentava com as orações de outros homens.”
Phillip Ryken:
“A oração é um dos melhores testes da verdadeira condição espiritual de uma pessoa. Uma vida de oração depende de um relacionamento pessoal e salvador com Deus… a não ser que aprendamos a orar por conta própria, jamais receberemos a vida eternar.”
Digna-te dizer-me quando: Moisés permitiu que Faraó decidisse quando ele deveria orar para as rãs irem embora. Isso foi uma demonstra de confiança no poder de Deus, uma declaração pública de fé de que Deus poderia mudar a situação a qualquer hora; e também uma ênfase sober a responsabilidade do Faraó. Como se Moisés dissesse: “Só depende de você, Faraó”. O fim da praga fo ium milagre como o início dela.
Para que saibas que o SENHOR é Deus: Que fique claro que a oração de Moisés por aquele ímpio, era uma oração para a glória de Deus. Pra que ficasse evidente o poder absoluto de Deus. Esse era o grande propósito de tudo. O SENHOR estava sendo glorificado.
12-15 >> AS CONSEQUÊNCIAS DO JUÍZO E O ESPÍRITO DE UM INCONSEQUENTE
A terra cheirou mal: O juízo se esticou para além da praga em si. Como na primeira praga, o rio cheirou mal por causa dos peixes, aqui, depois de mortas as rãs, toda a nação cheirou mal. O efeito prolongado de um juízo que já passou. Talvez você esteja provando hoje dos efeitos de coisas que já não existem mais. Devemos aprender com isso a pensar nas consequências das escolhas que fazemos, e do efeito a longo prazo das decisões que tomamos. Sempre pense no futuro.
Vendo porém que havia alívio: Faraó demonstra ao final que seu interesse não era ser perdoado e reconciliado com Deus. Ele não se arrependia do seu pecado. Quando veio o alívio, a praga cessou, ele voltou à sua rebeldia. É como aquela pessoa que só procura a igreja em momentos difíceis. Quando as coisas melhoram, ela desaparece. Porque o que lhe interessa é que as rãs desapareçam, e não seus pecados. Ela diz: “ore por mim”. Salmo 78:34-37
Salmo 78.34–37 (ARA)
Quando os fazia morrer, então, o buscavam; arrependidos, procuravam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha e o Deus Altíssimo, o seu redentor. Lisonjeavam-no, porém de boca, e com a língua lhe mentiam. Porque o coração deles não era firme para com ele, nem foram fiéis à sua aliança.
APLICAÇÃO
Lembre-se que Deus é justo, que com toda sua misericórdia e paciência, Ele permanece Santo e odiando o pecado. Não brinque com Deus. Você deve sim temê-lo, lembrando dos seus juízos. Se você é um crente, não precisa temer a Deus como Faraó, que era um ímpio, e seu medo era apenas passageiro e servil. Mas você deve termer a Deus como seu filho, que o leva a sério e que acredita no que ele diz. Se você O conhece de verdade você sabe que não deve ignorá-lo e brincar com aquilo que é tão precioso Deus: o relacionamento de seu povo, a adoração de seu povo, o caminhar do seu povo. Viva uma vida séria, reverente, sendo fiel em tudo o que Deus te ordena.
A oração é uma das formas de demonstramos amor e temor a Deus. Não devemos nos contentar em pedir que os outros orem por nós, apesar de ser nosso dever orar uns pelos outros, como fazemos nas reuniões de oração, por exemplo. Mas nossa maior responsabilidade é nós orarmos por nós mesmos. A oração é a grande expressão de relacionamento íntimo com Deus Se vocÊ não ora, você não se relaciona com Deus. E quanto menos você ora, menos se relaciona com Deus. Separe um tempo todos os dias para falar com Ele. E lembre, que orar não apenas pedir coisas a ele. Orar envolver primeiro louvor, adoração. Depois vem os pedidos, não só por mim, mas pelos outros. E esses pedidos devem ser feitos com contentamento e gratidão, e descansando na vontade de Deus, de que ele fará o melhor por nós. Depois ainda há a confissão de pecados, contrição do coração. Sempre orando no poder do Espírito, com o conheciemnto da Sua Palavra, e em nome de Jesus.
Por fim, não seja ingrato e hipócrita quando você estiver bem. Quando parecem que cessaram. Não espere a tormenta para buscar ao SENHOR. Devemos sempre bucar ao SENHOR. Devemos andar com o SENHOR em todo o momento.