ROMANOS 11.1-10

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ROMANOS 11.1-10

ICT - Paulo informou aos Romanos que Deus não rejeitou Israel pelo fato de que os eleitos foram preservados pela eleição da Graça, mas endureceu os que não creram no Evangelho.
TESE - Deus preserva os eleitos através de sua Graça, mas endurece aos réprobos que não creem no Evangelho.
PB - Doutrinário/Pastoral/Evangelístico
PE - Apresentar aos crentes a doutrina à respeito da eleição e da condenação dos réprobos/ Consolar os crentes sobre o cuidado de Deus sobre eles como seus eleitos/ Convidar os descrentes a render-se a Cristo, sendo livrados do endurecimento eterno.

INTRODUÇÃO

Pietra e a Pregação de Paul Washer.

ELUCIDAÇÃO

Desde o capítulo 9 de Romanos o apóstolo está falando sobre a situação dos judeus em sua relação ao Senhor. No final do capítulo 10 ele diz que os judeus rejeitaram ao Senhor, que eles tiveram grandes oportunidades pois o tempo todo ele estendeu suas mãos a um povo rebelde e contradizente, mas eles se colocaram contra o Senhor em rebeldia. Enquanto isso, o Senhor salvou os gentios que não procuravam pelo Senhor, mas foram achados pelo Deus gracioso que sempre separa um povo para si.
Quando chegamos ao capítulo 11 vemos essa explicação ser expandida e Paulo responde alguns questionamentos que podem surgir no coração dos romanos. O primeiro questionamento que ele responde é: Será que Deus rejeitou o seu povo? Será que quando os judeus o rejeitaram o Senhor também os rejeitou?
Paulo então explica que não, Deus jamais rejeita o povo que ele amou. Mas ele explica também que salvação não é segundo a carne, que não são todos os descendentes de Abraão que são salvos simplesmente pelo fato de serem descendentes de Abraão, mas Deus salva os que são seus eleitos pela Graça e somente o remanescente, só os eleitos podem ser salvos.
Ele, então, faz a distinção entre os judeus que são salvos, que são os que creem em Cristo pela Graça e entre os que são condenados, que são os que buscam ser salvos por meio de suas obras e são incrédulos quanto à obra de Cristo.
Sabendo disto, quero convidá-lo a meditar comigo sobre o seguinte tema…

TEMA - O PODER DA GRAÇA E O FRUTO DA INCREDULIDADE

PS - COMO DEUS AGE POR MEIO DO EVANGELHO SOBRE OS QUE CREEM E SOBRE OS QUE NÃO CREEM?

1º O SENHOR PRESERVA OS SEUS POR MEIO DA GRAÇA. V.1-5,7.

EXPLICAÇÃO

A pergunta retórica de Paulo dá inicio a mais uma explicação sobre o lugar dos judeus dentro da Aliança da Graça. Será que Deus rejeitou o seu povo? Ele apresenta o primeiro argumento para contradizer essa pergunta. Obvio que não, eu mesmo sou uma prova disso. Eu sou judeu, eu sou da semente de Abraão, da tribo de Benjamim. Paulo não apenas responde se colocando como judeu, como ele se remete à promessa feita aos patriarcas, eu sou uma prova viva de que Deus cumpriu sua promessa a Abraão e aos nossos pais, eu sou da linhagem de Benjamim, filho de Jacó, o mais novo de Jacó, filho de Raquel, a quem Jacó amava. Por descendência direta, assim como ele faz com os Filipenses, ele afirma que é hebreu de hebreus, para afirmar seu lugar privilegiado dentro dessa Aliança Abrahamica.
Mas o interessante é que diz que Deus não rejeitou completamente a Israel, porque assim como ele era judeu e recebeu a salvação por meio da fé na Obra de Cristo Jesus, muitos do mesmo modo, sendo judeus, e apesar da dureza de coração da grande parte dos judeus, foram salvos unicamente por Obra da Graça de Deus.
Por isso, pode afirmar no versículo 2: Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Paulo não se refere a um mero conhecimento anterior de Deus para com seu povo eleito, mas fala de um amor profundo que o levou a escolher e preservar seu povo. Paulo está se referinfo ao amor do Senhor e seus promessas a Abraão e aos patriarcas. O amor que Deus devotou a Israel foi baseado em seu próprio Nome Santo, de modo que ele jamais poderia esquecer dessa promessa.
Para basear essa afirmação ele usa a passagem de 1 Reis que trata sobre Elias na caverna, quando o Senhor pergunta: Que fazes aqui, Elias? E ele responde: “Senhor, mataram os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida”. Elias se queixa como se todo Israel tivesse abandonado ao Senhor e ele tivesse sido o único crente e profeta restante. Mas o Senhor responde de modo enfático algo glorioso: “Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal”. O Senhor demonstra que havia separado para si mesmo um grande número completo que apontava para seu povo eleito e fiel.
Por isso Paulo explica isso de modo mais claro no versículo 5 que esses sete mil eram aqueles que foram preservados pelo Senhor pela eleição da Graça. Embora Israel tenha abandonado o Senhor e a maioria tenha deixado os seus caminhos, o Senhor sempre reserva e preserva os seus que se mantém incorruptíveis do mundo.
Isso também acontecia naquele tempo como nos tempos de Elias, embora quase todo Israel tenha rejeitado a Cristo, tenham crucificado o Senhor e tenham rejeitado por isso o próprio Deus, do mesmo modo o remanescente foi preservado pelo Senhor.
A promessa de Deus não era que todo Israel seria salvo, mas apenas o remanescente separado pelo Senhor pela sua exclusiva Graça. É maravilhoso o instrumento usado por Deus para preservar aqueles que eram seus. A Graça de Deus é o meio pelo qual ele preserva para si o seu povo eleito. Mesmo em meio à rejeição e à incredulidade do seu povo, Deus derramou Graça sobre alguns para que o servissem em amor e integridade de coração.
Paulo explica que essa Graça é contrária às obras. De modo que o remacenscente que permanece fial ao Senhor não tem essa atitude de perseverança pelos seus próprios esforços ou por suas obras. Não foram eles que escolheram crer em Cristo e ser o seu povo. Mas gratuitamente Deus os separou para si e os fez seu povo.
E o versículo 7 comprova isso de um modo ainda mais evidente, eles não buscaram a Cristo nem a salvação para que a recebessem, mas a Graça de Deus os alcançou e por isso foram eleitos pelo Senhor e também preservados para não serem condenados com os demais.
Aqui duas doutrinas vem à tona: a doutrina da Eleição e a doutrina da Perseverança dos Santos. Primeiro o que o apóstolo nos ensina é que não fomos nós que escolhemos a Deus ou o buscamos primeiro, mas se nós fomos feitos povo de Deus e cremos em Cristo, foi simplesmente porque Deus, pela sua Graça nos escolheu nele e nos alcançou. Foi Deus que nos buscou para que fóssemos seus, mesmo pecadores ele veio ao nosso encontro para nos alcançar e resgatar.
Mas além disso, se nós cremos em Cristo e permanecemos nele, mesmo em meio à incredulidade e pecados dessa geração, é porque a Graça de Deus nos sustenta e nos guarda incontaminados do mundo. O remanescente fiel é preservado por Deus não por suas obras, mas somente pela Graça.
A Graça de Deus sempre é o instrumento para a redenção do seu povo. Ele nos elege por meio da Graça e nos sustenta nele por meio da Graça.O favor de Deus sempre é o elemento que nos faz estar seguros. E isso trás ainda mais segurança ao coraçãos eleitos de Deus, porque se suas obras fosse o elemento pelo qual os eleitos são salvos e preservados, com toda certeza cairíamos em etena condenação. Mas como é a Graça de um Deus que não pode mentir, que fez suas promessas eternas, assim como fez a Abraão e não falhou jamais em suas promessas. Então os que estão em Cristo podem descansar nesse Deus que os separou para si e os preservará até o fim.

ILUSTRAÇÃO

Lembro-me muito bem de uma antiga história contada para crianças pelo pastor americano Joel Beeke:
Nancy era uma senhora velhinha que morava na Escócia, há muito tempo atrás. Ela havia sido uma senhora temente a Deus a maior parte dos seus anos. A sua casa, pequena e coberta de palha, ficava num vale tranquilo da Escócia. Agora, ela estava doente e esperava silenciosamente a morte para terminar os seus dias de sofrimento, e para ser levada à presença do Salvador, a quem ela amava. Ao lado de sua cama, em uma pequena mesa, estavam os seus óculos e uma Bíblia bem folheada. Ela a chamava de seu barril e seu pote de mantimento", pois - dizia ela - "a Palavra de Deus nunca lhe havia falhado, e ela tinha comido continuamente do 'pão da vida". Um jovem rapaz da vila frequentemente vinha lhe visitar. Ele era um crente de nome, mas não de coração; ele não entendia o amor de Nancy pela Palavra de Deus. Deus não era real para ele. Mesmo assim, ele gostava de ouvir a senhora falar sobre o seu precioso Salvador. Quando ela falava de sua morada no céu, esta parecia muito próxima e real. O jovem foi assim atraído pela fé de Nancy.
Certo dia, o rapaz fez esta pergunta chocante à santa e feliz senhora: - E se, depois de toda a sua vigilância, e espera, e orações, e esperanças e expectativas, Deus permitir que a sua alma seja perdida para sempre? A velhinha e fiel cristã se levantou em seus cotovelos e colocou a sua mão direita sobre a sua preciosa Bíblia, que estava diante dela, e virando para olhar intensamente ao jovem, ela calmamente respondeu com a sua voz rouca e o seu sotaque carregado: - Isso é o tanto que você conhece da Bíblia, ô menino?Então, os seus olhos brilharam com um brilho celestial, e ela continuou: - Deus iria perder mais do que eu. Essa velha Nancy, coitada, ia perder só a sua alma. Isso ia ser uma perda bem grande, sim, pra mim; mas Deus iria perder a Sua honra e o Seu caráter. Eu não tenho confiado a minha alma nas Suas preciosas e mui grandes promessas"? Se Ele viesse a quebrar a Sua palavra, Ele seria mentiroso e ai todo o universo ia cair em ruína!
Quão simples! Quão bíblico! Quão tocante era a confiança daquela querida e idosa filha de Deus na certeza das Suas promessas! As promessas bíblicas são "preciosas e mui grandes" (2 Pedro 1:4) em sua certeza.

APLICAÇÃO

Assim como essa velha senhora, o Senhor nos ensina que nossa segurança e esperança não estão em nós ou em nossas obras. Mas a confiança de que estaremos seguros nele depende das suas promessas eternas e do seu Nome Santo que não pode mentir.
Nesta tarde o Senhor quer relembrar o nosso coração da segurança que podemos ter nele, de que embora sejamos tão infiéis a ele, o Senhor sempre é fiel às suas promessas e por isso podemos descansar seguros de que se colocamos verdadeiramente nossa fé na pessoa eterna de Jesus Cristo estaremos eternamente seguros nele. O Senhor é aquele que nos promete: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” . Isaías 49.15
Ah, meus queridos, quanta segurança essas palavras nos fornecem. Elas nos dão plena certeza e seguraça quanto à nossa salvação. Se você de fato é um crente em Jesus Cristo deve crer que você foi salvo pela Graça e que esta Graça te fez um filho amado do Pai. Esta mesma Graça é o que vai te fazer permenecer nele até o fim porque o Deus fiel sempre cumpre suas promessas. E se você ainda teme à morte ou a condenação, você precisa conhecer mais do Senhor Jesus e de quem ele é.
Você olha para os dias presente e teme quanto a seu futuro e destino eterno? Você vê que muitos se desviam da verdade? Que o pecado tem cada vez mais se mutiplicado, que a fé da terra se esvaiu? Você diz: Será que Deus rejeitou a sua igreja? Lembre-se que ele é o Deus que sustentará você mesmo diante de toda rejeição e apostasia.
O Senhor que começou a boa obra em você é o mesmo que vai levá-lo em triúnfo até a cidade celestial porque o Senhor nunca rejeita a Igreja, o povo que ele escolheu para si.

2º O SENHOR ENDURECE OS QUE SE APEGAM A SUAS OBRAS. V.6-10.

EXPLICAÇÃO

Nos versos seguintes o Senhor se dirige à parte de Irael que foi endurecida pelo seu pecado, por ter rejeitado a Deus em incredulidade. Primeiramente vemos um contraste que é feito aqui daqueles que foram salvos pela Graça. Enquanto os que foram salvos receberam o perdão do Senhor gratuitamente, sem nem ao menos buscarem isso, no versículo 6 o Senhor indica que Israel tentou se aproximar do Senhor em busca de salvação por meio das obras e isso invalidou a Graça.
O versículo 7diz, portanto, que Israel não alcançou aquilo que tanto buscava porque a sua busca foi desenvolvida por Israel como uma iniciativa sua, como se pudesse chegar ao Senhor pelos seus esforços. Eles deixaram de crer em Cristo que veio oferecer Graça e eles mesmos buscaram se achegar a Deus. Os judeus não entenderam que a nossa religião é diferente de todas as demais do mundo. Enquanto em todos os lugares os homens vão ao encontro de algum deus, buscando-o para que recebam salvação. A fé cristã, que depositada no Deus verdadeiro tem uma direção contrária: É Deus vindo ao nosso encontro por meio de seu Filho Jesus Cristo a fim de recebermos um favor que não merecemos.
Por causa dessa incredulidade dos judeus na pessoa e na obra do Messias, diz o texto que o remanescente de fato foi salvo por esta Graça, mas os que rejeitaram a Graça de Deus foram endurecidos. É muito curiosa essa palavra, pois indica uma expressão passiva por parte dos judeus e uma ação ativa da parte de Deus. Foi o próprio Deus que endureceu o coração daqueles que não creram no Evangelho, de modo que sua condição se tornou ainda mais difícil, eles ficaram ainda mais endurecidos pelo próprio pecado. O entendimento é que porque eles rejeitaram ao Senhor, Deus os entregou aos seus próprios pecados, fazendo-os ficar ainda mais distantes da possibilidade de arrependimento e fé.
Os versículos finais explicam melhor a natureza desse endurecimento. O versículo 8 é uma explicação baseada em dois textos do Antigo Testamento, primeiro, Dt 29.4 e Is 29.10. Eles se referem à incredulidade de Israel. No primeiro, Moisés está dizendo que Israel viu todos os sinais operados por Deus na libertação do Egito, milagres maravilhosos e tantas coisas que deveriam levá-los a crer, mas pelo contrário, rejeitaram isso. Por este motivo o Senhor os entregou a uma situação de dureza ainda maior. Eles receberam espírito de entorpecimento, ou um espírito de profundo sono. Eles ficaram tão apáticos à mensagem que não conseguiram crer. Por isso receberam também olhos cegos à realidade e ouvidos surdos à verdade. Os sentidos desses judeus ficaram embotados para que não cressem no Evangelho. A sua situação causada pela incredulidade é tão degradante que eles não conseguem mais conhecer e crer no Evangelho.
Por isso Paulo cita Davi no Salmo 69 dizendo qual seria sua maldição pela rejeição:

Torne-se-lhes a mesa em laço e armadilha, em tropeço e punição;

10escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e fiquem para sempre encurvadas as suas costas.

O salmista roga que sua mesa se torne em laço e armadilha. Essa mesa se refere ao conselho dos ímpios, ao ajuntamento dos maus para planejarem coisas malignas. A oração do Servo do Senhor é que todo o plano dos ímpios seja frustrado e que o plano que eles tramaram se volte contra eles mesmos, como sendo uma armadilha e que sejam punidos e caiam no seu próprio desejo maligno.
Por fim, no versículo 10 ele pede que seus olhos cegos se tornem ainda mais cegos e que sua costas sejam encurvadas, referindo-se ao domínio do Senhor sobre eles. O que geralmente os generais faziam contra seus inimigos depois de derrotá-los, eles os prostravam como sinal de sua humilhação. É como se o salmista dissesse: Que o Senhor vença todos os meus inimigos e os humilhe pela maldade do seu coração!
Esses textos citados pelo apóstolo estão relacionados à morte do Senhor Jesus Cristo, de modo que os salmos citados são salmos messiânicos e mostram todo o sofrimento de Cristo na cruz. As palavras usadas por Paulo referem-se às orações do Senhor Jesus Cristo a respeito de seus inimigos: Senhor é tua a vingança, que o Senhor destrua todos os intentos do seu coração. Aqueles que Paulo aponta aqui como sendo incrédulos, por não receberem ao Senhor recebem a mesma maldição de todos aqueles que o crucificaram. Como se ao negar a Cristo eles fossem participantes juntos com aqueles que o humilharam.
Observem como Paulo mostra a desgraça dos judeus: eles buscaram tanto a salvação, mas neste empenho de encontrar a salvação se envolveram em grande religiosidade e quando essa salvação veio veja o que eles fizeram, eles o rejeitaram e o crucificaram, eles mataram o Autor da Vida e por isso receberam tão grande maldição e dureza.

ILUSTRAÇÃO

Conta-se que os exércitos de Napoleão estavam profundamente convictos de que deveriam conquistar toda a Europa em nome de seu imperador. Depois de dominar todos os territórios desejados, Bonaparte desejava alcançar a Rússia. Muitos de seus conselheiros insistiram que não fossem até aquele país pois o frio intenso do inverno os faria perecer.
Mas Napoleão e seus exércitos estavam tão envolvidos em sua intensa busca por poder que rejeitaram essas palavras e partiram para a Rússia. O frio de até 60º negativos fez com que muitos soldados morressem de frio ou fome. Os russos dizimaram as tropas napoleônicas. O que eles mais desejaram foi o que os levou à ruína.

APLICAÇÃO

Um dos maiores perigos que podemos nos tornar é achar que estamos seguros e salvos por meio de nossa própria realidade. Você já parou para pensar que podemos chegar ao ponto de nos envolver tanto em nossa busca por religiosidade e salvação que nossa busca pode nos levar para longe do Salvador.
Se você deseja e tem buscado se salvar pela sua frenquência em uma igreja, pela sua relação de obras, pelos seus méritos, saiba que você pode cair em desgraça eterna por causa de sua intensa busca. Você pode estar tão envolvido no desejo de se salvar que pode não ser salvar justamente por isso, porque você não confiou em Cristo.
Talvez você esteja tão distante de Deus porque busca salvação pelas suas obras que sua dureza de coração se torne ainda maior. Essa é a condição dos que não depositaram a fé em Cristo. Quando você busca se salvar pelo seu próprio esforço, você é considerado por Deus como seu inimigo e está debaixo de vergonha eterna. Você pode passar anos dentro de uma igreja, assim como Israel, pensando que está salvo, mas, pelo contrário, está com o coração cheio de dureza e incredulidade. Saiba que sua condição é pior do que a dos que nunca ouviram de Cristo.
Ou você se rende ao Evangelho e deposita sua inteira confiança no Salvador, ou você será um dos que ouvirão de sua boca: Nunca vos conheci!

CONCLUSÃO

Pietra e a Pregação de Paul Washer.
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