Como devemos viver

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Transcript

Introdução

Texto Base: Hb 10:19-25.
Francis Schaeffer, um teólogo cristão uma vez disse em um de seus livros “O que as pessoas são em seu mundo interior determina como elas agem.”
Nos dias de hoje não importa muito no que acreditamos, e sim como aceditamos. O mundo espera tolerância (em prol da diversidade) pelas outras visões que vão de encontro com as verdades bíblicas.
Os apóstolos, muito pelo contrário exigiam fidelidade para com as verdades que Deus revelou. Gl 1:8
Gálatas 1.8 BEARA
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.
Em seu livro “Como viveremos” Schaeffer responde essa pergunta dizendo que nossa maneira de viver deve ser consistente com a fé que professamos. Essa resposta é fortemente baseada na carta de Hebreus.
O auto de Hebreus dedicou nove capítulos para a proclamação da verdade com respeito à pessoa e obra de Jesus Cristo. No texto de hoje, veremos a transição da doutrina para a aplicação. Note que ele diz “Tendo, pois, irmãos”. “Pois” aqui fornece uma ligação entre o que acreditamos e o que precisa ser transferido para nossa vida e ações.
E hoje veremos três formas pelas quais devemos viver. Note no texto de lido que o autor diz “aproximemo-nos”, “guardemos” e “consideremo-nos”, juntas essas exortações apresentam um padrão de vida que todo crente deve adotar.

Duas benções que todo crente tem

Nos versos 19-21 temos um resumo do que foi ensinado até aqui no livro de Hebreus. O autor de Hebreu afirma que há duas coisas que todo crente tem por causa da pessoa e obra de Cristo.
1º: Acesso a Deus por meio de Jesus Cristo
Hb 10:19-21 “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,”
Intrepidez - bravura, coragem, ação de quem não tem medo.
Essa intrepidez é algo que os crentes possuem e têm de saber que possuem a fim de levar vidas piedosas e produtivas. As pessoas que confiem em Jesus Cristo estão diante de uma porta aberta, com acesso livre e aberto a Deus.
Os pecados das pessoas que crêem em Jesus Cristo foram expiados pelo sangue de Jesus. O acesso a Deus deve causar o mais importante impacto em como devemos pensar e viver!
Segundo Schaffer a mensagem central do cristianismo é a possibilidade de homens e mulheres se aproximarem de Deus por meio da obrea de Cristo.
2º: Grande Sumo Sacerdote
“tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus”
Através da pessoa e obra de Jesus cristo nós temos duas coisas: Confiança para entrar na presença de Deus e um grande sumo sacerdote.
Aquele que abre o caminho para nós, está ele mesmo lá juntamente com Deus, ele está como nosso Sacerdote, nos representando.

Vivendo uma vida de adoração (v22)

A primeira exortação nos chama para uma vida de adoração.
Porque temos confiança para nos aproximar do trono de Deus, e porque temos um grande Sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos de fato de Deus!
Se devemos levar vidas frutíferas, precisamos nos aproximar de Deus em nossa mente e coração. Esse versículo está conectado a uma exortação prévia em Hb 4:16 “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” .
De maneira mais ampla aqui nós temos um chamado para uma vida de adoração. A adoração é o nosso maior privilégio e nossa obrigação fundamental.
Certamente adoração aqui também involve ir a igreja. (Hb 10:25) Mas também é mais do que isso, adoração é toda nossa resposta à misericórdia de Deus.
Nesse versículo o auto apresenta mini-guia com quatro orientações para adoração.
Hb 10:22 “aproximemo-nos, com sincero coração (sinceridade), em plena certeza de fé (confiança em suas promessas), tendo o coração purificado de má consciência (santificação) e lavado o corpo com água pura. (renovação espiritual)

Vivendo uma vida de verdade (v23)

A palavra grega para “confissão” (homologia) aqui significa uma confissão doutrinária e pública, e é dessa maneira que temos de sustentar a verdade.

O cristianismo evangélico na afluente cultura ocidental de hoje é digno de nota por seu tratamento arbitrário da verdade. Nós prontamente negociamos nossas doutrinas a fim de ficar bem com os outros, para criar um sentimento de unidade mais expressivo. Mas estamos literalmente cercados por um cristianismo global que sofre alegremente pela verdade. Em todo o mundo, hoje, nossos irmãos e irmãs em Cristo estão corajosamente se posicionando com relação à esperança que nós professamos.

Ao escrever sobre “a confissão da esperança”, o autor fala da essência de nossa fé.
Esse tema inclusive já foi tratado em Hebreus antes.
Hb 3:6 “Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.”
Hb 3:14 “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos.”
Nós somos tentamos a separar nossas convicções teológicas da forma que vivemos. Mas isso é algo muito perigoso e não deve ser assim que devemos viver.
Portanto, não podemos ficar em silêncio e nem abrir mão da verdade que recebemos, mas devemos nos apegar inabalavelmente às verdades e promessas do evangelho que recebemos e que nos dão nossa esperança. “Quem fez a promessa é fiel”, diz o nosso escritor, e nós, consequentemente, podemos ser fiéis a ele.

Vivendo uma vida de amor comunitário (v24-25)

Aqui está uma intimação para uma vida de amor comunitário.
William Lane descreve isso como “cuidado contínuo uns para com os outros que encontra uma expressão no amor, nas boas obras e no mútuo encorajamento que é proporcionado pela participação ativa nas reuniões da comunidade”.
Não se trata de um convite para sermos pessoas intrometidas e julgadoras, mas uma ordenança para termos um grande interesse nos problemas de outros crentes.

Conclusão

Nesses versículos nós encontramos três exortações que correspondem à grande tríade da vida cristã apresentada pelo apóstolo Paulo em 1Co 13:13 “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.”
Primeiro vem a fé, que nos assegura um relacionamento com Deus (v22).
Em segundo lugar vem a esperança. O Cristão vive pela esperança, tirando força e estabilidade dessa âncora nos momentos mais difíceis da vida (v23).
Por último vem o amor, que Paulo afirma ser o maior dos três (v24-25). Apessar disso note que o amor não é o primeiro, há uma programação. Primeiro é a fé que nos une a Cristo e nos traz até Deus. O resultado dessa fé é a esperança, que firma nosso coração nos momentos difíceis da vida. Já a esperança, cresce em amor!

Deus abriu o caminho; ele aceitou você em seu amor por causa de Jesus Cristo. Tudo o que falta é você crer nessas boas-novas, confiar nele e nas promessas da Palavra dele. Você deve, portanto, entregar-se à Palavra dele. Você deve buscar na Escritura o ensino dele, suas exigências e promessas; então, você deve confiar naquilo que Deus disse. É essa fé que deve encher o nosso coração

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