FÉ PARA VENCER NA VIDA! Lucas 17.1-10
Peça a Deus para aumentar a sua fé e você vencerá os embates de sua vida.
Os fariseus tratavam com menosprezo os coletores e os pecadores que se reuniam em torno de Jesus (15.1,2). O rico ostentoso da parábola tratara Lázaro de forma semelhante (16.19–21). Esse tipo de atitude poderia facilmente causar dano espiritual às pessoas que eram negligenciadas ou desprezadadas. Jesus agora adverte seus discípulos a que não cometam pecado semelhante, isto é, no caso deles, que não sejam um motivo de tropeço para os desprezados que correram para o Salvador em busca de refúgio.
σκάνδαλον -ου, τό; (skandalon), SUBS. escândalo. Equivalente hebraico: מוֹקֵשׁ (7), מִכְשׁוֹל (2), דֳּפִי (1), כֶּ֫סֶל 2 (1).
Uso do Substantivo
1. causa da armadilha ⇔ pecado — qualquer causa que resulte em (ou destina) uma pessoa a pecar; se, impedindo a ação justa ou promovendo o comportamento pecaminoso.
ter cuidado — estar em guarda, ser prudente ou cauteloso acerca de, ou estar em alerta.
Devem repreender o ofensor; se ele arrepender-se, devem estar prontos a perdoá-lo. Além disso, como na resposta à pergunta de Pedro, narrada em Mateus 18.21,22, também aqui Jesus ressalta que o espírito de amor perdoador não conhece fronteiras nem limitações. Portanto, o que Jesus quer dizer é “perdoe o arrependido sem jamais cessar”.
Em outros termos, nenhuma tarefa designada pelo Senhor, inclusive que uma amoreira seja arrancada e plantada no mar, lhes seria impossível conseguir, desde que vocês permaneçam em confiante contato com Deus.
Assim também uma semente de mostarda, embora seja tão pequena, em virtude de seu contato vital e ininterrupto com seu ambiente nutritivo, cresce e cresce até chegar a ser uma árvore tão grande que as aves do céu vêm e fazem ninhos em seus ramos. Cf. Mateus 17.20.
O servo descrito nessa parábola só faz o que lhe é ordenado fazer, e o espírito de um escravo tomou posse dele. Todo o dia ele esteve arando e tomando conta de ovelhas. Ao voltar do campo, seu patrão lhe ordena que o sirva, enquanto ele, o senhor, está comendo e bebendo. O servo ouve dele: “Quando eu tiver terminado, você pode comer”. O servo obedece. Faz exatamente o que lhe foi dito que fizesse, nem mais nem menos. Por que ele o faz? Provavelmente porque não quer perder seu emprego. Afinal de contas, ele tem de comer. E assim, de má vontade, ele termina seus afazeres. Somos culpados de exagero quando imaginamos esse servo como um frio calculista, que olha de soslaio de vez em quando para ver como o fazendeiro está indo, se está ou não terminando sua refeição?
Seja como for, cremos que Robertson, Word Pictures, Vol. II, p. 227, interpretou corretamente a parábola quando afirma: “O espírito de escravo não obtém promoção na vida dos negócios nem no reino de Deus”. Naturalmente, o senhor desse servo que calculava friamente nem mesmo pensaria em “servir” a tal servo.