INTRODUÇÃO À PREGAÇÃO EXPOSITIVA
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Pregação Expositiva Descrita.
Embora a Bíblia tenha sido escrita há milhares de anos, o Espírito Santo se dirige a nós através das Escrituras, e torna as palavras das Escrituras vivas e contemporâneas para nós hoje.
Várias passagens usam o tempo presente para as Escrituras, o que indica que o Espírito nos fala ativamente através da Bíblia hoje (Hebreus 3:7; 4:7; 10:15-17; 12:5-6). Até os eventos do Antigo Testamento ocorreram como exemplos para nós, foram escritos especificamente para nossa instrução, e as pessoas envolvidas nesses eventos ainda falam conosco (1 Coríntios 10:6, 11; Hebreus 11:4). Os apóstolos e escritores da Bíblia frequentemente usam os tempos presente e passado quando se referem às Escrituras, indicando que o que havia sido escrito no passado ainda é uma palavra viva para as pessoas vivas do Deus vivo.
John Stott explica o significado disso:
"Quando entendermos a verdade de que Deus 'ainda fala através do que ele falou', estaremos bem protegidos contra dois erros opostos. A primeira é a crença de que, embora tenha sido ouvida nos tempos antigos, a voz de Deus está silenciosa hoje. A segunda é a afirmação de que Deus está realmente falando hoje, mas que sua Palavra tem pouco ou nada a ver com as Escrituras. . . Segurança e verdade são encontradas nas convicções relacionadas que Deus falou, que Deus fala e que suas duas mensagens estão intimamente ligadas, porque é através do que ele falou que ele fala”.
Outras passagens indicam que, quando o Espírito Santo fala através de uma pessoa que está corretamente pregando a Bíblia, é a Palavra de Deus (Atos 4:31; 6:4; 11:14; Romanos 10:17; Filipenses 1:14; 1 Tessalonicenses 2:13; Hebreus 13:7; 1 Pedro 1:22-25; 4:11). Assim, quando um pregador está fazendo o que deveria, o pregador, o Espírito e a Palavra estão intimamente unidos em um empreendimento vivo, vital e sobrenatural.
O que é um sermão expositivo?
A pregação expositiva não é só um estilo de sermão, mas refere-se essencialmente ao conteúdo. “A pregação expositiva, em sua essência, é mais uma filosofia do que um método”.
Como alguns teólogos e pregadores, podemos afirmar que estamos na pista errada se pensarmos na pregação expositiva simplesmente como um estilo escolhido de uma lista (tópico, devocional, evangelístico, textual, apologético, profético ou expositivo).
Definição do sermão expositivo:
Pregação expositiva é pregar a Palavra de Deus, não sobre a Palavra de Deus. O texto da Escritura é a fonte da mensagem e a autoridade do mensageiro. O texto dirige o sermão.
O foco, o conteúdo, as idéias, as divisões e a aplicação do sermão devem ser centrados na passagem bíblica, não nos critérios, nos pensamentos e nas opiniões dos pregadores ou teólogos. Pregação expositiva é pregação centrada na Bíblia. “A tarefa do pregador é ajustar seus pensamentos à idéia real da Escritura. O tema da Escritura torna-se o tema do sermão”.
John H. Leith, ao escrever sobre João Calvino, diz que ele compreendia a pregação como a explicação da Escritura. ”O sentido da passagem é a mensagem do sermão. O texto governa o pregador.” A passagem em si é a voz, o discurso de Deus; o pregador a boca e os lábios, e a congregação, […] o ouvido em que a voz soa”.
Stephen Olford, um expositor destacado, dá a sua interpretação:
“Pregação exposítiva é a explicação e a proclamação do texto da Palavra de Deus, capacitadas pelo Espírito e com a devida consideração pela importância histórica, contextual gramatical e doutrinária da passagem dada, com o objetivo específico de provocar uma reaçao transformadora.”
A pregação expositiva não é simplesmente um comentário corrente sobre uma passagem da Escritura. Nem é uma sucessão de estudos de palavras ligados frouxamente por algumas ilustrações. Do mesmo modo, tampouco é uma simples exposição, quanto ao sentido, de um versículo, de uma passagem ou de um parágrafo.
Alguns crêem que pregação expositiva é fazer alguns comentários baseados em uma longa passagem bíblica. Outros definem pregação expositiva como fazer um sermão sobre uma passagem bíblica de muitos versículos. O sermão deve fazer a conexão entre o texto antigo e os ouvintes contemporâneos.
Alguns consideram o sermão expositivo como o recapitular sem vida, sem sentido, sem objetivo de uma história bíblica. Lembro-me ainda de um homem excelente que fez um sermão assim sobre João 10. Ele nos deu todos os detalhes a respeito do aprisco. Recebemos uma explicação completa quanto às características das ovelhas. Fomos informados sobre os métodos de um pastor oriental. Quando a mensagem terminou estávamos ainda nos campos de pastoreio de lsrael. Não aprendemos absolutamente nada sobre o que João 10 tinha a dizer às necessidades de nossas vidas hoje. lsto não é pregação expositiva.
A pregação expositiva tem como objetivo tornar a Bíblia útil e informativa.
Existem ainda outros conceitos sobre a pregação expositiva. Andrew Blackwood, por exemplo, acredita que o sermão expositivo é diferente do textual, principalmente no que se refere ao tamanho da passagem bíblica. ”O sermão expositivo baseia-se em uma passagem bíblica mais longa do que dois ou três versículos consecutivos”.
Muitos pregadores usaram a pregação expositiva como relatório completo de todos os comentários que tiveram oportunidade de ler sobre uma determinada passagem da Escritura. Assim, a pregação expositiva perde a credibilidade em muitos lugares, não porque o método seja fraco, mas por ser usado da maneira errada.
Jerry Vines interpreta:
“Nenhuma dessas definições transmite na verdade o sentido do método expositivo. O sermão expositivo não é determinado simplesmente pelo tamanho da passagem considerada. O sermão é expositivo de acordo com a maneira pela qual a passagem é tratada. Este é o sentido vital da exposição: um sermão expositivo esclarece o que a passagem bíblica diz e dá uma boa aplicação para a vida dos ouvintes. Pregação expositiva não é simplesmente pregar sobre a Bíblia, mas, sim, pregar o que a Bíblia diz.”
Para que o sermão seja expositívo, o seguinte deve ocorrer:
O sermão precisa ser baseado em uma passagem da Bíblia;
O sentido real da passagem bíblica deve ser encontrado;
O sentido da passagem bíblica deve estar relacionado com o contexto imediato e geral da passagem;
As verdades eternas contidas na passagem devem ser esclarecidas;
Essas verdades devem agrupar-se em volta de um tema instigante;
Os pontos principais do sermão devem ser extraídos dos versículos da Escritura;
Devem ser utilizados todos os métodos que tornem possível aplicar as verdades contidas no versículo;
Os ouvintes serão chamados a obedecer a essas verdades e aplicá-las na vida diária.
Em suma, Jerry Vines dá sua definição formal de um sermão expositivo:
O sermão expositivo é aquele que explica uma passagem da Escritura, organiza-a ao redor de um tema central e pontos principais e, em seguida, aplica decididamente a sua mensagem aos ouvintes.
Alguns elementos são indispensáveis para identificar a pregação expositiva:
A mensagem busca na Escritura a sua única fonte;
A mensagem é extraída da Escritura mediante cuidadosa exegese;
A preparação da mensagem interpreta Corretamente a Escritura em seu sentido e contexto originais;
A mensagem explica claramente o sentido original da Escritura pretendido por Deus;
A mensagem aplica o sentido da Escritura para hoje.
G. Campbell Morgan diz:
“Ao verificar que o nosso texto está na Bíblia, avançamos para descobrir seu real sentido e, depois, para elaborar a sua mensagem. O texto tem postulados, implicações, deduções e aplicações”. “Ao pregar, a exposição é a interpretação detalhada, amplificação lógica e aplicação prática da Escritura”.
Donald Miller dá uma definição útil:
“A pregação expositiva é um ato em que a verdade viva de alguma parte da Escritura Sagrada, compreendida à luz de estudo exegético e históríco sólido, transformada em uma realidade viva para o pregador pelo Espírito Santo – passa a ter vida para o ouvinte quando confrontado por Deus em Cristo mediante o Espírito Santo em juízo e redenção.”
Haddon Robison dá uma das definições mais completas da pregação expositiva. Ele escreve:
“A pregação expositiva é a comunicação de um conceito bíblico, extraído e transmitido mediante estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem em seu contexto, a qual o Espírito Santo primeiro aplica à personalidade e experiência do pregador e depois, através dele, aos seus ouvintes.”
Essa definição destaca cinco princípios.
I. A mensagem do sermão expositivo: A passagem governa o sermão, o pensamento do escritor bíblico determina a substância do sermão expositivo.
II. O conceito: O expositor comunica um conceito em nossa abordagem da Bíblia, não estamos principalmente interessados no que as palavras individuais significam, mas no que o escritor bíblico quer dizer com elas.
III. A explicação: Os conceitos são extraídos do texto em seu estudo, o expositor pesquisa o sentido objetivo de uma passagem mediante o entendimento da linguagem, o pano de fundo e cenário do texto; a autoridade subjacente à pregação não reside no pregador, mas no texto bíblico. Por essa razão o expositor trata, em grande parte, da explanação da Escritura, de modo que focalize a atenção do ouvinte na Bíblia.
IV. A aplicação ao expositor: O conceito é aplicado ao expositor: o pregador não pode estar separado da mensagem. O público não ouve um sermão, ouve um homem. Antes de o homem proclamar a mensagem da Bíblia a outros, ele deve viver a mensagem pessoalmente.
V. A aplicação aos ouvintes: O conceito é aplicado aos ouvintes a aplicação confere propósito à pregação expositiva. Como pastor, o expositor relaciona-se com as mágoas, com os gritos e temores do seu rebanho. O expositor deve conhecer o seu povo assim como a sua mensagem. Desse modo, ele deve fazer a exegese tanto da Escritura quanto da congregação.
Stott descreve o seguinte:
“Expor as Escrituras é trazer para fora do texto o que existe e expô-lo à vista. O expositor abre o que parece estar fechado, deixa claro o que é obscuro, desenrola o que está atado e desdobra o que está bem compactado. O oposto da exposição é "imposição", que é impor ao texto o que não existe. Mas o "texto" em questão pode ser um verso, uma frase ou até uma única palavra. Poderia ser igualmente um parágrafo, um capítulo ou um livro inteiro. O tamanho do texto é imaterial, desde que seja bíblico. O que importa é o que fazemos com ele. Seja longo ou curto, nossa responsabilidade como expositores é abri-lo de tal maneira que exprima sua mensagem de maneira clara, clara, precisa e relevante, sem adição, subtração ou falsificação. Na pregação expositiva, o texto bíblico não é uma introdução convencional a um sermão sobre um tema amplamente diferente, nem uma base conveniente para pendurar um fardo de pensamentos diversos, mas um mestre que dita e controla o que é dito”.
A pregação expositiva lida com unidades literárias.
Uma unidade literária pode ser entendida como uma linha de pensamento, uma discussão ou uma história. Pode ser um único verso, um parágrafo ou vários capítulos. Em cada unidade literária, um único tema geralmente domina, e todo o material circundante o sustenta. Essa é a 'grande ideia'.
Chapell também chama a parte da pregação das Escrituras de “unidade expositiva”, que ele define como “uma parte grande ou pequena das Escrituras a partir da qual o pregador pode demonstrar uma única verdade espiritual. com fatos ou conceitos de suporte adequados que surjam no escopo do texto”. Olhar as Escrituras como unidades literárias ou expositivas incentiva os pregadores a ver as passagens das escrituras como "coleções de pacotes de pensamento unificados, e não como matrizes de versículos desconectados".
A pregação expositiva é mais do que simplesmente ensinar.
O pregador é encarregado da tarefa de estudar, entender e interpretar adequadamente a Bíblia. A pregação expositiva dá o próximo passo para transmitir essas informações às pessoas que não fizeram o estudo de tal maneira que elas as entenderão como se tivessem feito o estudo. Mas a pregação expositiva faz algo mais - transmite as verdades da Bíblia de tal maneira que os ouvintes serão inspirados a mudar suas vidas como resultado do que ouviram e aprenderam com o pregador.
John Piper explica o seguinte:
“Quando Paulo diz a Timóteo em 2 Timóteo 4:2, 'Pregue a palavra', o termo que ele usa para 'pregar' é uma palavra para 'anunciar' ou 'preconizar' ou 'proclamar' (kēruxon). Não é uma palavra para "ensinar" ou "explicar". Eu chamo isso de exultação anunciadora. Pregar é uma exultação pública sobre a verdade que ela traz. Não é desinteressada, fria ou neutra. Não é mera explicação. É manifesto e contagiosamente apaixonado pelo que diz. No entanto, este anúncio contém ensino. Você pode ver que, ao olhar para 2 Timóteo 3:16, as Escrituras (que dão origem à pregação) são proveitosas para o ensino. E você pode vê-lo enquanto olha para o restante de 2 Timóteo 4:2. ‘Pregue a palavra. . . admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino'. Portanto, pregar é expositivo. Ele lida com a Palavra de Deus. A verdadeira pregação não é a opinião do mero homem. É a exposição fiel da Palavra de Deus. Então, em uma frase, pregar é exultação expositiva”.
A pregação expositiva deve envolver não apenas a mente, mas também o coração e a vida do pregador.
A razão é que o Espírito Santo primeiro aplica a passagem ao pregador e depois, através dele, aplica-a ao povo. Para pregar expositivamente, o pregador é obrigado a fazer um estudo aprofundado do texto, que alimenta sua própria alma, fortalece-o e, desse modo, faz dele um melhor pregador e pessoa. O padrão foi estabelecido por Esdras, que “preparou o seu coração para buscar e cumprir a lei do Senhor, e para ensinar em Israel os seus estatutos e as suas ordenanças” (Esdras 7:10). “Estudar, praticar e ensinar” ainda deve ser o padrão para os pregadores hoje.
A pregação expositiva também deve envolver a mente, o coração e a vida da congregação.
Piper diz:
“Na adoração verdadeira, sempre há entendimento com a mente e sempre há sentimento com o coração. A compreensão deve sempre ser a base do sentimento, ou tudo o que temos é emocionalismo infundado. Mas compreender Deus que não gera sentimentos por Deus torna-se mero intelectualismo e morte”.
O objetivo ou proposito da pregação expositiva não é simplesmente ensinar às pessoas o que a Bíblia diz e significa, mas mudar vidas.
O objetivo é ensinar as pessoas a viver uma vida que reflita os valores, princípios e verdades da Bíblia. A transformação de nossas vidas (não apenas nossos pensamentos ou crenças) está no cerne do significado do cristianismo (ver Romanos 8:29; 12:1-2; Efésios 4:17-24; 5:8). Tiago deixou isso claro quando disse que "a fé sem obras é inútil" (Tiago 2:20), e "sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos" (Tiago 1:22). Jesus deu um sinal de como as pessoas saberiam que somos seus discípulos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). Consequentemente, esse era o objetivo da instrução de Paulo: "Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1 Timóteo 1:5). Observe como o objetivo do amor afeta a vida inteira: o coração é purificado; a consciência está boa (porque não há mais diferença entre o que se diz e o que ele faz); e a fé é sincera (a crença é combinada com as obras de Deus, para que a fé não seja mais inútil).
Como o objetivo da pregação expositiva é a transformação de vidas, a aplicação da palavra - às vidas dos ouvintes e em suas vidas pelos ouvintes - é central.
A Palavra de Deus sempre pede uma resposta: “Quando você se compromete a pregar pela mudança da vida, sua preparação não está completa até que você responda a duas perguntas muito importantes: E daí? e agora? Nossa pregação não fará muita diferença se nosso povo não entender que diferença deve fazer. A chave dessa abordagem é recusar-se a levantar-se e pregar até que você saiba a resposta para duas perguntas: Qual é a única coisa que quero que meu público saiba? [e] O que eu quero que eles façam sobre isso?”.
Razões e Benefícios da Pregação Expositiva.
A exposição "estabelece limites", pois nos restringe a expor o texto das Escrituras.
É menos provável que o pregador sucumba à tentação de simplesmente ensinar suas próprias “ideias e interesses de estimação”. Ele também é menos provável que sucumba à pressão da congregação para pregar apenas "o que eles querem ouvir". A limitação do que pregar libera assim o pastor para pregar todo o conselho de Deus de uma maneira que ajude a garantir tanto a integridade (liberdade da tentação e pressão em relação aos assuntos a pregar) quanto o equilíbrio (ou seja, o equilíbrio entre diferentes partes da Bíblia e equilíbrio dentro de um livro) na pregação.
A exposição sonora requer que o expositor não torça as Escrituras.
Um pregador expositivo deve ter integridade para discernir o que os autores bíblicos quiseram expor e dizer. Um pregador expositivo deve “sentar-se humildemente sob a autoridade das Escrituras, em vez de julgá-las”. De fato, se você não prega de maneira expositiva, está deturpando Deus porque: “você está dizendo em nome de Deus o que Deus nunca disse: você está fazendo promessas que Ele nunca fez; dando conselhos que Ele nunca deu; e declarando avisos que Ele nunca declarou. Em resumo, você está instruindo [seu público] em uma visão falsa de Deus. Ao fazer isso, você se torna um falso mestre e se coloca sob o julgamento de Deus”.
A Palavra dá aos pregadores sua autoridade suprema.
A autoridade da Palavra nos permite dizer as coisas mais desafiadoras para qualquer pessoa sem desculpas, mas essa mesma autoridade nos permite falar ternamente sem comprometer a força”. Da mesma forma, a exposição nos dá confiança para pregar porque não estamos apenas declarando nossas próprias opiniões ou as de algum ser humano falível. Em vez disso, estamos expondo a Palavra de Deus com integridade e honestidade; portanto, podemos ser muito ousados.
De fato, um estudo de 263 leigos em 28 congregações (9 afro-americanas; 16 de origem europeia não hispânica; e 3 etnicamente misturadas) de 13 denominações no Centro-Oeste Americano para o Seminário Teológico Cristão, mostrou que , “De longe a característica mais mencionada que contribui para a autoridade do sermão é o uso da Bíblia pelo pregador”, particularmente quando o pastor evidentemente estudou e não está apenas declarando suas próprias opiniões. Essa constatação foi confirmada por outra pesquisa de 102 pregadores e 479 ouvintes de todo o país, provenientes de todas as faixas etárias, denominações, localizações e grupos étnicos que constatou: “Uma das características mais comumente identificadas de um bom sermão, de acordo com os ouvintes pesquisados, era que fosse 'baseado nas Escrituras'; uma característica primária de um sermão ruim era uma relação pouco clara entre a passagem das Escrituras e o (s) ponto (s) chave (s) do sermão”.
A pregação expositiva apresenta e aplica o poder da Palavra, e a autoridade da Palavra, que é a obra do Espírito Santo (Isaias 55:10-11; Jeremias 23:29; Atos 18:28; Efésios 4:17 ; 1 Tessalonicenses 2:13; Hebreus 4:12; Tiago 1:18; 1 Pedro 1:23).
O pastor pode esperar com confiança que ocorra uma transformação espiritual em sua congregação como resultado de sua pregação, porque quando proclamamos a Palavra, trazemos a obra do Espírito Santo para a vida de outras pessoas. Nenhuma verdade concede maior encorajamento em nossa pregação e nos dá mais motivos para esperar resultados de nossos esforços.