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Introdução

1João 2.1–2 NVI
Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.
Autor da Carta: Apóstolo João
Destinatários: Igrejas sob seu cuidado
Objetivo da Carta: João escreve a carta com dois propósitos: Combater erros doutrinários e confirmar aos verdadeiros crentes na doutrina dos apóstolos;
Muitos haviam deixado as comunidades cristãs e estavam pregando uma falso evangelho; Eram falsos mestres adeptos ao gnosticismo que proclamavam que o Espírito é bom, mas a carne má, que Jesus não era o Cristo e que não havia realmente encarnado (Jesus não tinha um corpo real)
Importância e aplicação prática da carta:
Ela nos convida a um auto exame: Nos auxilia colocar nossa vida diante de Deus em ordem
Nos convida a pureza doutrinária - Zelar pela correta proclamação da palavra
Nos textos anteriores a estes João nos faz algumas observações importantes sobre o pecado:
Deus é luz e nEle não trevas algumas
Se afirmarmos ter comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos
Se falarmos que não pecamos enganamos a nós mesmos, a verdade e a palavra não estão em nós e fazemos de Deus mentiroso.
João faz essas profundas observações para revelar que o pecado é real , nocivo e Deus o abomina Sendo assim, aqui vemos seu conselho quanto a forma como os cristãos deveriam lidar com o pecado:

Não pequem!

📖 Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem
O capítulo dois começa com o reforço de João quanto ao propósito da sua carta; Ele aborda de maneira e afetuosa, pastoral: Você não devem pecar; Isso implica em entendermos que o pecado agora é algo abominável ao crente; A nova vida em Cristo nos movimenta a guerrearmos constantemente contra nossa natureza carnal, contra nossos impulsos humanos.

Mas e se pecar?

📖 Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.  Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.
João, além de nos apontar que devemos fugir do pecado, também nos mostra como devemos reagir quando pecamos.
O pecado é um acidente - A ideia é que o crente, pela graça de Deus, pode levar uma vida em que o pecado é acidental, e não normal. Mas acidentes espirituais infelizmente acontecem, por vezes pecamos, o que é resultado da carne que ainda habita em nós. E muitos crentes não sabem lidar com seus pecados, sofrem pelo fardo do erro, se afastam de Cristo por se sentirem indignos. Muitos caem em falácias de uma super santidade, super crentes infalíveis. Acidentes espirituais acontecem e são mais comuns do que gostaríamos.
Porém a mensagem que João nos traz diante dessa verdade nos trás animo, coragem e consolo.
Temos um intercessor - João nos apresenta Jesus como o Justo, título dado a Ele pelos cristãos primitivos. Revela a forma como Jesus viveu e como morreu. Mas muito mais aponta para o caráter de Cristo, perfeito e puro. É o justo que morreu pelos injustos. Algumas traduções usam a palavra “Advogado”. Ele é o perfeito advogado que nos representa diante do tribunal de Deus que pede punição ao nosso pecado.
Jesus é a oferta que desvia a ira de Deus. - Propiciação é uma linguagem velho testamentária. Na antiga aliança o sacrifício de animais era usado para aplacar a ira de Deus sobre o pecado. Ao se fazer uma oferta, ela desviava a ira de Deus. Agora, Cristo é o sacrifício, providenciado pelo próprio Deus, que satisfaz a justa ira de Deus pelos nossos pecados, e desvia essa ira de sobre nós, apaziguando a Deus e nos reconciliando com ele
“Deus precisa, sim, ser propiciado. Sua ‘ira’ permanece sobre todo pecado e de algum modo tem que de afastada ou aplacada, se é que o pecador há de ser perdoado” (J. Stott).
Que Salvador maravilhoso e perfeito! Em Cristo recebemos ânimo e coragem para continuar quando, ao pecar, recorrer à sua obra completa. Ir a Cristo para receber perdão pelos pecados nos renova o desejo de levar uma vida santa e pura, sem pecado. É um ciclo infinito de redenção e graça sobre nós. Lutamos para não pecar, pecamos, somos agraciados com o justo intercessor que se deu como propiciação a Deus para aplacar a sua ira, desejamos não pecar mais como resposta a essa verdade, lutamos para não pecar.
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