Somente Ele - Rm 11.36
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Introdução
Introdução
Quando lemos este trecho final do capítulo 11 de romanos, o que podemos considerar Paulo.
Dado a beleza de suas declarações, poderíamos considera-lo mais que um teólogo, mais que um pastor, talvez um poeta, pois sabemos que teve contato com a poesia judaica e grega.
Mas se observarmos atentamente estes versículos, podemos definir Paulo como um adorador.
Paulo em sua carta aos romanos, aponta para o plano de Deus de redimir os homens por meio de Jesus Cristo, para torná-los habitação do seu Espírito e então vivessem para si.
Depois de sistematizar o ensino do santo Evangelho, Paulo se derrama em maravilhamento e adoração a Deus por seu propósito eterno.
Antes de continuar os escritos de Romanos, nos capítulos onde começará a ensinar sobre prática da vida com Cristo, ele deseja provocar em nós um maravilhamento tão grande a ponto de não trabalharmos para Cristo sem estarmos ligados somente a Cristo.
porque mais importante do que fazer algo para Cristo, é possui-lo, ou como dizia Santo Agostinho, seu possuído por Ele.
Na história da fé cristã no desejo de catequizar as novas gerações foi produzido muito material com perguntas e respostas para inculcar a mente das crianças a respeito do caráter e plano de Deus.
A primeira pergunta da maioria dos catecismos é:
Qual o fim principal do homem?
R: O fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre.
Diante deste texto, somos convidados a juntamente com Paulo nos rendermos somente a Deus em profunda adoração e maravilhamento.
O estudo da doutrina deve levar-nos à completa rendição e adoração a Deus (11.36).
Devemos estar em Cristo rendidos em adoração por 4 motivos demonstrados nesse texto
Motivo 1 - Deus é a origem de todas as coisas (11.36). “pois dele”
Motivo 1 - Deus é a origem de todas as coisas (11.36). “pois dele”
Deus é a origem do mundo natural e do mundo espiritual. É a origem da criação material e da igreja multirracial.
Todas as coisas são de Deus, pois ele é o autor de tudo; sua vontade é a origem de toda existência.
Ele nos fez orientados para adorá-lo, mas pecamos, nos voltamos contra Deus, mas por amor a sua glória, ele proveu em seu filho Jesus, um caminho de graça para nos voltarmos a Deus e estarmos nele somente.
Motivo 2 - Deus é o sustentador de todas as coisas (11.36). “por meio dele”
Motivo 2 - Deus é o sustentador de todas as coisas (11.36). “por meio dele”
Se perguntarmos de onde surgiram todas as coisas, nossa resposta será: “De Deus”.
Se indagarmos como todas as coisas vieram a existir e como continuam existindo, a resposta será: “Por meio de Deus”.
Todas as coisas são por Deus, pois todas as coisas são criadas por ele como grande agente sustador de todas as coisas.
Motivo 3 - Deus é o dono de todas as coisas (11.36). “para ele”
Motivo 3 - Deus é o dono de todas as coisas (11.36). “para ele”
Se perguntarmos para onde irão todas as coisas, e qual é o propósito último para o qual todas as coisas existem, a única resposta possível será: “Para Deus”.
Estas três preposições: ek, “de”, dia, “por meio de”, e eis, “para”, indicam que Deus é o criador, sustentador e dono de tudo, sua fonte, seu meio e seu fim.
Todas as coisas são para Deus, pois todas as coisas tendem à sua glória como seu alvo final.
Motivo 4 - Deus é o alvo de todas as coisas (11.36).
Motivo 4 - Deus é o alvo de todas as coisas (11.36).
Paulo conclui com sua declaração final: “A ele seja a glória para sempre! Amém”.
É porque todas as coisas são de Deus, vieram por intermédio de Deus e vão para Deus que a glória só pertence a ele.
John Murray esclarece:
Deus é a fonte de todas as coisas, no sentido de que elas procedem de Deus. Ele é o criador e o agente por intermédio de quem todas as coisas subsistem e são direcionadas à sua devida finalidade. E ele é a finalidade essencial, em cuja glória todas as coisas haverão de redundar.
Deus é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o último.
A ele não somente devemos tributar toda a glória, mas para ele redundará toda a glória.
Conclusão
Conclusão
De forma prática.
Diante do maravilhamento que o Evangelho nos leva a ter, assim como Paulo.
Como essa verdade afeta nossa vida?
1. Somos chamados a estarmos prostrados em adoração e maravilhamento diante daquele que é a fonte de de toda criação, salvação, perdão, alegria e vida.
Não podemos nos envolver com o serviço e missão de Deus sem estarmos nEle, conectados, arraigados, edificados em seu amor.
2. O maravilhamento por Deus precisa gerar uma disposição em serví-lo em sua missão de salvar o mundo de seus pecados.
Lembre-se do chamado dos apóstolos em (Mc 3.13ss), Jesus os chamou para estarem com ele, mas logo depois os envio para compartilharem o evangelho.
Pois o fim da evangelização mundial, é adoração somente a Deus, pois o Senhor zela por sua glória.
3. Se tudo é dele, co-existe por meio dele, e volta para ele em glória eternamente.
Como posso em minha vida prática, viver esse ciclo de comunhão e adoração constante a Ele?
Por meio da oração, leitura bíblica e vida comunitário, onde me envolvo na missão de fazer discípulos para a glória de Deus.
Até que sejamos reunidos eternamento junto a toda tribo, língua, povo e nação, adorando ao nosso glorioso Salvador, Jesus Cristo.
SDG