Comunhão: Encorajando uns aos outros

A Beleza da Igreja   •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Conferência na Igreja Batista Balneário das Conchas

Notes
Transcript

Boa noite pessoal, muito obrigado por me receberem aqui. Obrigado Maicon e a igreja Batista Bauneário das Conchas. Somos gratos a Deus pela vida de vocês e pelo trabalho que vocês tem feito aqui na região dos lagos. Tempo que tivemos com o Maicon no imersão foi muito encorajador para nós da igreja da Trindade por que nós aprendemos bastante também com esses irmãos e isso encoraja a gente pra continuarmos seguindo em frente para a gória de Deus.
Foi me dado pra falar um pouco com vocês a respeito do tema de Comunhão. E o argumento que eu gostaria de propor para vocês é que dentro de várias marcar importantes para uma igreja crescer saudável ou se manter saudável ou por que não, se voltar a ser uma igreja bíblica, precisa passar necessarimente por duas marcas fundamentas.
Doutrina e Comunhão.
Sem doutrina uma igreja não se mantem de pé por muito tempo. E sem comunhão o cuidado, comprmetimento, testemunho da igreja também ficam comprometidos dando a essa igreja a possibilidade de falhar também.
E com isso em mente, gostaria de considerar com vocês o texto que se encontra no livro do Atos dos Apóstolos capítulo 2 versículos de 42 a 47.
Atos dos Apóstolos 2.42–47 NAA
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por meio dos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, o Senhor lhes acrescentava, dia a dia, os que iam sendo salvos.
Contexto de Atos
Antes de entrar no texto propriamente dito, quem era o autor e qual era o objetivo principal do autor em escrever o livro de Atos
A UNIDADE DE LUCAS-ATOS
Há quase que consenso universal de que o mesmo autor escreveu tanto o terceiro evangelho (Lucas) quanto o livro de Atos, visto que: (1) ambos são dedicados ao mesmo indivíduo, Teófilo (1:1; 1c 13); (2)
Atos menciona um "livro anterior", escrito pelo mesmo autor (1:1); (3) ambos compartilham estilo e vocabulário comuns; (4) ambos compartilham temas e ênfases teológicas.
Não apenas o mesmo autor escreveu Lucas e Atos: sua provável intenção era que ambos formassem uma única obra de dois volumes. Quando Lucas escreveu seu evangelho, já tinha o livro de Atos em mente; evidências sobre isso são temas-chave que o evangelista introduz no evangelho e que não alcançam cumprimento senão em Atos. Por exemplo: em Lucas 1:32-33, o anjo Gabriel anuncia que Jesus se assentará, um dia, no trono de Davi. Enquanto o Evangelho de Lucas apresenta a ressurreição de Jesus como a legitimação de sua messianidade, é Pedro, em Atos 2:30-36, que identifica a ascensão de Cristo como uma entronização davídica - e, portanto, cumprimento de Lucas 1:32-33. Semelhantemente, Simeão, na narrativa de Lucas sobre o nascimento de Cristo, anuncia que Jesus será uma "luz para revelação aos gentios" (Lc 2:32; aludindo a Is 42:6; 49:6) - profecia cujo cumprimento ocorre apenas em Atos 13:47. No texto, Paulo se volta para os gentios e cita as mesmas passagens do AT (Is 42:6; 49:6).
Então, enquanto escrevia seu evangelho, o autor está de olho nos acontecimentos que serão registrados em Atos. Estudiosos comumente se referem à obra de dois volumes como "Lucas-Atos".
Objetivo de Lucas
1. Pregar o Evangelho. Lucas desejava proclamar a boa nova de Cristo ao relatar sua história na igreja primitiva. O que Lucas faz é trabalhar mostrando para queles primeiros ouvintes como a ação do Espírito Santo mudava a forma com que o povo de Deus entendia o cristianismo, ou seja, não só uma mera seita judaica, onde costumes e práticas eram mais importantes mas sim, como agora o evangelho ele é poderoso pra alcançar gentios e eventualmente todo um mundo perdido sem Jesus.
2. Mostrar a ação do Espírito Santo na vida do cristão. O Espírito Santos, a terceira pessoa da trindade, como agente que nos convence dos nossos pecados e nos conduz a uma vida de arrependimento e fé.
O Espírito Santos que nos dá esse senso de comunidade, e trabalha em nossos corações para que busquemos a unidade da igreja.
3. Defender a fé através de doutrina. Lucas estabelece que pra uma igreja ser verdadeira e saudável, ela precisa ter uma claro entendimento das doutrinas mais básicas. Esse é um trabalho apologético que Lucas faz direcionado para dois públicos : 1) defender o cristianismo contra a antipatia dos judeus e as demandas de seus simpatizantes, e 2) mostrar a atitude tolerante dos oficiais romanos, contanto que o cristianismo não oferecesse perigo político a Roma e devesse ser tolerado.
4. Trazer comunhão entre gentios e judeus. Lucas faz um trabalho incrível de mostrar, tanto para judeus como gentios, como era importante que eles entendesse o que unia eles de fato. E que esse elemento central que trazia união para esses grupos era muito maior do que seus gostos pessoais, seus tradicionalismos, seus contextos familiares… O que os unia verdadeiramente era exatamente a cruz de Cristo que colocava todos eles na mesma condição perante Deus.
Quando pensamos em Igreja, e esse é o tema maior desse evento, A Beleza da Igreja, precisamos consolidar o que Lucas entende ser uma igreja verdadeira.
Primeiramente, A Igreja é a “assembleia” do povo de Deus, salvos pelo sangue de Jesus e cheio do Espírito Santo. A igreja é o povo reunido pra adorar esse Deus criador de todas as coisas, que fez um pacto eterno com o filho e o Espírito para juntar um povo para si que se reuniria para se santificar através de sua palavra revelada e juntos adorarem a Deus e esperarem a volta de Jesus. Isso é a igreja. A igreja se reune, está junta como povo de Deus.
A igreja é fundamentada em ensinamentos, ou nas doutrinas, na comunhão desses santos salvos, na distribuição de pão e na pregação do evangelho. Esses são os meios de graça entregues por Deus para que seu povo possa crescer em santidade e lhe dar a adoração devida.
Então em primeiro lugar, não temos em lugar nenhum no livro de Atos e em toda a escrituras, um senso de que o Cristão ele deve viver isolado de uma comunidade. Nos ultimos anos isso foi colocado a teste em nosso contexto. Fomos por um tempo impedido de estarmos juntos como assembléia dos santos. Esse tempo de afastamento foi uma excelente oportunidade para todos nós reafirmassemos a importância da igreja local. E se estamos falando de comunhão, é impossível que desfrutemos da comunhão dos santos, sem estarmos conectados ativamente a uma igreja local.
Contexto do capítulo 2:
Pentecostes
Pentecostes é o dia da vinda (descida) do Espírito Santo sobre os apóstolos (At 2.4) e consequentemente à Igreja. O destaque para a expressão “Igreja” deve-se ao fato de que Pentecostes é o início do que hoje chamamos de Igreja primitiva, uma Igreja sem placas denominacionais. Eram chamados inicialmente de discípulos de Jesus, depois “do caminho” (At 9.2) e finalmente, cristãos (At 11.26).
Ilustração
Esta pequena seção, ou perícope é um texto clássico que vai descrever como essa igreja primitiva vivia em comunidade. Quais eram os aspectos mais profundos que trazia comunhão para todo aquele povo.
Com isso… podemos pensar em
Quais os principais pilares que existiam nessa igreja primitiva e como esses pilares, essas marcas são importantes para a igreja hoje.
Doutrina
Comunhão
Na Igreja da Trindade temos o costume de ter nosso café com novos membros. A ideia do café é ser uma boas vindas para aquele grupo que está chegando na comunidade. Esse café tem nos ajudado muito em nossa igreja, a ver se ainda continuamos no caminho certo e o que atrai as pessoas pra nossa igreja continua sendo o que gostáriamos que fosse. Num dado momento dessa café, temos uma breve devocional e depois abrimos pra que eles respondam a simples pergunta: Por que a Igreja da Trindade?
80% respondem: Pregação da palavra e o restante responde que foi por que foi bem recebido, comunhão, boas amizades e etc.
Pra gente traçar um bom norte para que identifiquemos se nossas igrejas estão seguindo para o caminho certo, duas coisas precisam ser consideradas excênciais por nós, Doutrina e comunhão.
E Por que esses dois pilares, essas duas marcas são tão importantes?
É muito comum encontrarmos nas igrejas dois extremos. E talvez você já deve ter se deparado com isso ou até mesmo está vivendo isso nesse momento.
A igreja é muito doutrinária, com pregação expositiva, muitas iniciativas de ensino, mas… ela é uma igreja fria. É precário ou quase inexiste a comunhão entre irmãos. As pessoas chegam na igreja, ouvem a palavra e voltam cada uma para suas casas. A igreja não tem pequenos grupos que fomenta a comunhão durante a semana. Ela tem sim o principal, boa doutrina, mas seus relacionamentos estão se perdendo por que a igreja não tem uma boa comunhã entre os irmãos
Ou o oposto é muito comum. A igreja é ferforosa, tem muitos programas, vários acamapamentos, pequenos grupos espalhados por toda a cidade, os membros estão sempre juntos… mas por muitas vezes juntos pelos motivos que não são necessarimente o evangelho. Essa igreja então erra por não ter uma boa doutrina que fortalece de forma intencional essa comunhã.
O que vemos aqui em Atos é que essa igreja primitiva possui ambas as marcas, doutrina e comunhão.
Doutrina
Atos dos Apóstolos (Quatro Pilares da Igreja (2.42))
1. O ensinamento dos apóstolos: Os primeiros cristãos eram apaixonados por Doutrina. Eles se preocupavam profundamente com a compreensão teológica, especialmente na área da cristologia, ou seja, a doutrina de Cristo.
Estudar a vida e a obra de Cristo Jesus era prioridade naquela igreja.
No versículo 42 vemos que eles não só amam a doutrina, como também eles perseveravam.
No orginal, a palavra perseverar pode ter a tradução como agarrar com muita força algo.
Lá em casa temos 3 filhos, uma menina vindo agora, e todos mamaram bastante por bastante tempo… E lá em casa o arranjo era o seguinte, mimha esposa dá mama para as crianças mas eu pegava logo após para fazer dormir.
Qual era o problema? Eles não soltavam de jeito nenhum… era difícil tirar eles do peito da mãe… eles literamente ficam agarrados a ela, eles queriam sempre mais, aquilo era o sustento deles, eles anciavam pelo momento do leite...
essa é a ideia aqui...
Esses cristãos não pararam de estudar a Palavra de Deus, eles estavam agarrados na rotina de se aplicar nas verdades bílbicas, dia após dia… eles se concentraram-se na doutrina.
Por muitas vezes a palavra "Doutrina" tem sido encarada quase como se fosse uma palavra politicamente incorreta nas igrejas atuais....
“Não me fale sobre doutrina”, algumas pessoas podem dizer..., “Doutrina vai esfriar nossa igreja". Tudo o que a gente precisa é conhecer Jesus”.
Isso demonstra o quanto temos nos distanciados da igreja do 1° século, que centralizava sua atenção firme e continuamente em permanecerem juntos para estudar a doutrina dos apóstolos.
Eles não estudavam grandes temas filosóficos ou qualquer outro tipo de literatura que não o evangelho, eles estudavam a doutrina apostólica.
Hoje, essa doutrina apostólica encontra-se nas Escrituras. Você que está aqui tem o privilégio de ter a palavra de Deus revelada, sustentada por séculos e a sua disposição para ser estudada.
A igreja primitiva era uma igreja que estudava a Bíblia, era devotada a devorar a Palavra de Deus assim como um bebê é devotado a sua mãe e ao leite que ela produz.
Não existe a figura de um cristão cheio do Espírito que negligencie o estudo da Palavra de Deus. Não existe algo como uma igreja cheia do Espírito que não se aplique contínua e firmemente ao estudo da sagrada Escritura. O primeiro sinal de uma igreja bíblica, que está caminhando em santidade que está lutando para se manter saudável, é aquela igreja que coloca o estudo das escrituras como coisa mais importante.
A igreja primitiva era uma igreja que aprendia.
Eles não foram apenas ensinados no que acreditar, mas também receberam evidências de por que acreditar.
O ensino dos apóstolos (v.42) foi validado e verificado por seus milagres e maravilhas (v.43). Esses milagres não eram demonstrações nuas de poder, mas eram sinais.
Como nós somos apóstolos, dificilmente veremos tantos milagres visuais hoje em dia como era visto na igreja prmitiva.
Mas o ponto principal do versículo 43 era que as pessoas mostravam evidências desse ensino apostólico, e por isso eles se didicavam tanto a esssas doutrinas.
Pergunta:
O quanto, como igreja, temos nos devotado ao estudo e ao ensino de Doutrina?
A gente anseia pelo dia do culto público onde iremos ser confrontados e expostos pelas verdade do evangelho?
O quanto estamos estudando os evangelhos para conhecer mais da vida e ministério de Jesus? O quanto estamos nos aprofundando em livros como Romanos, Hebreus, Apocalipse e tantos outros que nos ensinam o plano de salvação traçado pela trindade antes da criação do cosmo?
Uma igreja que quer ser saudável, ou se manter saudável e bíblica, precisa se agarras nas doutrinas!
Com isso, entramos na segunda marca ou segundo aspecto de uma igreja bíblica que é a Comunhão
Comunhão
Se uma pessoa está em Cristo, ela é chamada a participar da koinonia – a comunhão com outros cristãos e a adoração a Deus de acordo com os preceitos de Cristo. Se uma pessoa sabe de todas essas coisas e, de vontade própria, com persistência, recusa-se a unir-se a elas, isso não levantaria sérias dúvidas sobre a realidade da conversão daquela pessoa?
R. C. Sproul
A palavra Comunhão é koinōnia no grego que quer dizer, compartilhar ou manter coisas em comum.
No versículo 42, além de perseverar na Doutrina, eles perseveravam na comunhão.
Ou seja, Eles trabalharam nisso. Isso implica responsabilidade um com o outro, um senso de responsabilidade para cuidar, apoiar e orientar uns aos outros.
(2) Era um trabalho diário (“todos os dias” v.46). Eles não se viam apenas aos domingos, mas estavam envolvidos no dia a dia um do outro.
Claro que o culto público de domingo é o apce da vida cristã em comunidade, é ali que a igreja como um todo, jovens, crianças, velhos, adultos, se encontram pra compartilharem a coisa imcomum mais imporntate que é o evengalho de Cristo.
Mas existe um aspecto muito importante que aprendermos nesses versículos que é o de se encontrar além da eclésia, da assembléia, que é o dia a dia. Esse contato intencional com irmãos que vão caminhar com você ou você caminhar com eles pra que juntos possam crescer em santificação.
em 2018 eu passei uma temporada junto com minha esposa e meu filho mais velho em whashiton nos Eua. Naquele tempo comgremos na CHBC, igreja do Mark Dever. E uma das coisas que mais me impactaram observando a vida desse pastor, é que ele estava sempre junto com alguém. Ele ia almoçar, convidava alguém pra ir junto, ia levar o carro pra oficina, levava alguém junto, ia dar uma volta no bairro, chamava alguém pra ir junto.
Aprendi com ele a importância de se gastar tempo com pessoas durante as rortinas comuns do dia a dia.
Esse igreja primitiva gastava tempo diariamente na comunhão.
Versículo 44, você pode olhar comigo, “eles tinha tudo em comum” v.44). Eles reconheceram não apenas eles tinham que gastar seu tempo e seu coração com outros irmãos, mas também os seus recursos.
No versículo 46, olhe comigo, vai dizer “Eles partiram o pão em suas casas”…
Além de ceiarem juntos como comunidade, eles partiam o pão juntos durante a semana, eles exerciam a hospitalidade…
Como é bom quando alguém nos convida pra um cafézinho da tarde, com um pãozinho, ou então pra comer uma pizza no sabado de noite… isso também é partir o pão, é fazer refeições juntos… quer melhor oportunidade para nós estreitarmos os laços do que comermos juntos?
Esse é um bom desafio pra gente, receber pessoas em casa e partirmos o pão junto com elas.
Vemos também a importância que a igreja primitiva dava para os pequenos grupos. Eles tinham reuniões regulares onde esses mesmos aspectos da assembléia eram encontrados nas casas— eles perseveraram em aprender, amar uns aos outros estando em comunhão e adoravam a Deus juntos, também durante a semana.
Eles eram extremamente sensíveis para a necessidade dos outros. No versívulo 45, eles sabiam imediatamente quem tinha “necessidade”...
A gente precisa ter meios para sabermos quem são os necessitados em nosso meio. Por vezes pessoas que estão com necessidades espirituais e materais, sentem vergonha dessa condição e sofrem por conta disso.
Não é responsabilidade dos pastores, dos diáconos, dos líderes de ministério saberem quem são essas pessoas, é responsabildiade de todos da igreja, através da comunhão que desfrutam, ter a sensibilidade de identificar essas pessoas.
Esse senso de total unidade, tocando em todas as áreas da vida, é algo extraordinário. Precisamos nos perguntar quanto isso é verdadeiro na igreja de nossa comunidade local.
Uma nota de observação aqui
Alguns movimentos e estudiosos vão revindicar que esse texto vai defender o comunismo.
Mas aqui não era algo imposto ou obrigatório… no versículo 46 vai dizer que eles repartiam o pão com alegria e disposição de coração.
Esses atos voluntários de amor nunca foram exigidos pelos apóstolos, o que torna isso mais sigficante ainda.
Eles tinham o entendimento profundo de que tudo o que possuiam pertecia e era dado pelo próprio Deus. Por isso eles compartilhavam com alegria de coração, conforme o próprio Deus instruiu.
A alegria que existe na vida comunitária serve de modelo para todos nós.
Temos visto bem poucas igrejas que fazem isso de forma tão regular como a igreja de Atos fazia. Precisamos aprender com isso.
No versículo 47 , pode olhar comigo, vai dizer... “louvavam a Deus e contavam com a simpatia de todo o povo”, incluindo assim tanto os judeus como seus irmãos crentes. Essa alegria e animação é muito contagiosa, e uma das melhores ferramentas evangelísticas que podemos possuir.
Lá na igreja da Trindade tentamos seguir um lema de postura no culto que é: Uma alegria reverente.
Devemos ter reverência perante o culto, mas temos que estar alegres também…
QEstamos reunidos para adorar aquele que é criador e sustentador de todas as coisas, isso precisa nos encher de alegria.
Muitas vezes confudimos reveriencia com seriedade. Ficamos sérios durante o culto, as vezes não abrimos um sorriso pra alguém que está no nosso lado…
então faça isso agora, olhe pro seu irmão que está do seu lado e diga… estou brincando rsrsrs
Mas precisamos estar alegres no culto, estamos experimento o que viveremos por toda a eternidade com Cristo… isso precisa encher nossos corações.
Ao final do versículo 47, Lucas apresenta o acréscimo do número de convertidos ao Cristianismo como um resultado “diário” da vida da Igreja.
O crescimento dessa igreja dispara quando a palavra é pregada e as pessoas juntas em comunhão ficam empolgadas sobre o evangelho de Cristo.
As boas novas de que temos reconciliação para com Deus por intermédio de Cristo, tem poder sobre aqueles indivívuos e isso espalha e contagia outras pessoas.
o resultado disso é exatamente o crescimento da Igreja...
mas perceba que esse crescimento é uma atividade divina:
“ser salvo” no final do versículo 47 é um passivo divino, indicando “aqueles a quem Deus estava salvando”.
Ou seja, o medo da igreja crescer muito ou o medo da igreja não crescer muito logo...
Mas o que aprendemos aqui é que qualidade gera quantidade.
A igreja crescia em números. A igreja crescia diariamente por adição de vidas salvas e por ação divina.
Não precisamos ter medo da igreja crescer, temos que ter medo da igreja crescer em falta de qualidade…
Qualidade no ensino do evangelho e cuidado com os membros através da comunhão.
Vejamos o crescimento da igreja:
Atos 1.15: 120 membros;
Atos 2.41: três 3 mil membros.
Atos 4.4: cinco 5 mil membros.• Atos 5.14: Uma multidão é agregada à igreja.
Atos 6.7: O número dos discípulos é multiplicado.
Atos 9.31: A igreja se expande para a Judeia, Galileia e Samaria.
Atos 16.5: Igrejas são estabelecidas e fortalecidas no mundo inteiro.
Encerrando com vocês
APLICAÇÃO: - O que você pensa a respeito da comunhão cristã? - Que importância você dá à sua igreja local? - Você é tipo daquele “irmão” que a gente só vê em enterro ou casamento?
A PROVA DA COMUNHÃO VERDADEIRA É A DIVERSIDADE (HETEROGÊNEA) Por heterogênea eu estou querendo dizer que uma das características dessa comunhão verdadeira é sua diversidade, ela é multiforme! E aqui está a prova para saber se a comunhão é verdadeira, se há diversidade nela... Olhe para essa nova igreja de Atos e veja a diversidade que havia nela: 6 Quando o som foi ouvido, a multidão se aglomerou. E todos ficaram confusos, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7 E, perplexos e admirados, diziam uns aos outros: Por acaso esses que estão falando não são todos galileus? 8 Como, então, cada um de nós os ouve falar em nossa língua materna? 9 Partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia,* 10 da Frígia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas a Cirene, e romanos aqui residentes, tanto judeus como convertidos ao judaísmo, 11 cretenses e árabes, todos nós os ouvimos falar das grandezas de Deus em nossa própria língua. At 2.6-11
O que temos nesses relatos são:
- Diferentes etnias - Diferentes idades - Diferentes níveis sociais
A pergunta que fica para nós é como isso é possível? Como que pessoas tão diferentes se dariam tão bem juntos? Como que diferentes culturas agora seriam um só povo? Diferentes níveis sociais agora, eles têm tudo em comum? A resposta é simples, essa comunidade foi criada por Deus! Era uma comunidade sobrenatural! Sobrenatural não no sentido místico da palavra, mas no sentido que Deus e somente Deus poderia unir pessoas tão diferentes e torna-las agora família. A prova que essa comunhão era genuína e sobrenatural era o fato de que nada natural teria criado isso!
É fácil você colocar junto pessoas que tem o mesmo gosto… muito clubes fazem isso, realmente não é um problema...
Mas a igreja não é uma comunidade natural, você não a cria, é Deus quem dá vida a essas pessoas e agora elas são batizadas em um único Espírito! Tem um único Senhor e fazem parte do mesmo corpo! A igreja é uma comunidade sobrenatural, não há nada que une pessoas tão diferentes a não ser o evangelho e o mesmo Senhor que agora elas adoram.
NOSSO EXEMPLO: Oh, como eu amo olhar para a nossa igreja e ver pessoas tão diferentes... - Crianças - Jovens - Adultos - Idosos - Diferentes níveis sociais - Tão diferentes em gostos Mas ainda assim o relacionamento acontece! Deus nos livre de uma igreja feita por pessoas iguais. Temos que ter o mesmo evangelho e salvador, mas no resto não há problema algum em sermos tão diferente! Essa é a largura de uma comunidade verdadeira....ela é larga na sua dimensão em diversidade.
DEVEMOS SER INTENCIONAIS NA COMUNHÃO Sabe porque muitos dos nossos relacionamentos não são saudáveis e se deterioram? Porque nós achamos que o relacionamento acontece naturalmente. Exemplo: - O pai não é mais intencional em se relacionar com a filha porque ele acha que pelo fato de ser pai, o relacionamento irá acontecer naturalmente. - O marido não trabalhar duramente no relacionamento com a sua esposa, pois ele acredita que pelo fato dela ser sua esposa o relacionamento será sempre saudável. É muito comum vermos parentes, amigos ou irmãos na igreja cada vez mais distantes... “Ah, o fulano vai estar no próximo domingo na igreja e se der eu converso com ele por lá...” E assim nós vamos empurrando nossos relacionamentos por agua abaixo!
Atos dos Apóstolos (Resultado na Vida da Igreja (2.43–47))
O resultado de tudo isso é a necessidade de arrependimento e fé (v. 37–41). Devemos passar pelo mesmo processo e, também, com o coração amargurado, fazermos a seguinte pergunta: “O que devemos fazer?” Junto com o batismo precisamos de arrependimento, não para a salvação em si, e sim para uma experiência, significando a nova purificação que tivemos. Os dois resultados são nossos também: o perdão dos pecados e o recebimento do Espírito (v. 38). O incrível número dos que responderam, três mil pessoas, inaugurou a missão da Igreja de uma forma maravilhosa e estabeleceu o padrão para os próximos anos.A tese do parágrafo para os versículos 42 a 47 é realmente empolgante. Temos agora também uma fórmula para se edificar uma Igreja muito bem-sucedida em nosso tempo. Os quatro pilares do versículo 42 deveriam orientar a nós e nossas igrejas, focar nas verdades bíblicas e teológicas aprendidas em salas de aula e sermões. O vertical (ensino) e o horizontal (comunhão entre os crentes) precisam se tornar os eixos de nossa vida como Igreja. A descrição da vida coletiva nos versículos 43 a 47 apresenta uma comunidade verdadeiramente vibrante da qual eu adoraria fazer parte: ela demonstra reverência, partilha os bens, ajuda as pessoas por toda parte e tem o tipo de comunhão profunda que todos desejamos experimentar. Isso é o que queremos ver na igreja do futuro, e mostra até ao indivíduo mais intransigente, que todos nós deveríamos participar de uma congregação local.
APELO Eu apelo a nossa igreja hoje pela manhã... - Que a nossa comunhão seja a expressão da nossa salvação. - Que a nossa comunhão seja caracterizada pela diversidade, valorizem isso! - Que a nossa comunhão seja mais que um café antes do culto ou um aperto de mão, mas seja profunda. - Que a nossa comunhão tenha como base a comunhão de Cristo conosco!
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