CAPÍTULO 3 - versículos 14-19
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Tema: A igreja gloriosa
Adoração por sua Luminosa finalidade que é ...
Conhecer o amor de Cristo que excede o conhecimento, assim como encher-se de toda a plenitude de Deus.
Logo, “a igreja deve esforçar-se” por conhecer o amor de Cristo que excede o conhecimento, a fim de encher-se de toda a plenitude de Deus.
Em Efésios (3.14–21) - A oração de Paulo é para que esta suprema finalidade seja cada vez mais alcançada.
Na teologia paulina desenvolvida nesta carta a a doutrina deu lugar Doxologia; o argumento baseado no raciocínio dá espaço para a reverência.
Introdução: Ousado Amor - Canção de Isaías Saad
Antes de eu falar
Tu cantavas sobre mim
Tu tens sido tão, tão bom pra mim
Antes de eu respirar
Sopraste tua vida em mim
Tu tens sido tão, tão bom pra mim
Oh, impressionante, infinito
E ousado amor de Deus
Oh, que deixa as noventa e nove
Só pra me encontrar
Não posso comprá-lo, nem merecê-lo
Mesmo assim se entregou
Oh, impressionante, infinito
E ousado amor de Deus, yeah ...
Segundo a Bíblia de Estudo de Genebra (p. 1566-1568), o apóstolo Paulo escreveu a epístola aos Efésios, entre 60-62 d.C, com o propósito de ensinar aos cristãos em Éfeso a maravilha e as implicações práticas de ser a igreja de Cristo.
A igreja havia recebido bençãos maravilhisas pela sua união com Cristo.
A igreja foi levada da morte para a vida em Cristo.
A igreja se estenderá mundialmente com judeus e gentios unidos com Cristo.
Hendriksen comenta que “No parágrafo precedente, Paulo trouxe a lume o fato de que a igreja, composta de judeus e gentios, deve viver em consonância com sua sublime vocação, de modo que a iridescente sabedoria de Deus se manifeste aos principados e autoridades nas regiões celestes.” [ William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento, 196].
Como é possível alcançar tal próposito? os versos 14-19 indicam o Espírito que outorga poder, e Cristo que habita o crente. Eles capacitarão num processo crescente contínuo a “aprender o amor de Cristo em todas as suas dimensões, para que possam encher-se de toda a plenitide de Deus”.
Efésios 3.14–19
14 Por esta razão dobro meus joelhos diante do Pai,
15 de quem toda a família, no céu e na terra, deriva seu nome: a família do Pai,
16 (orando) para que, segundo as riquezas de sua glória, ele conceda que vocês sejam fortalecidos com poder, por meio de seu Espírito no homem interior,
17 para que Cristo habite seus corações pela fé; a fim de que vocês, sendo radicados e fundamentados em amor,
18 sejam fortalecidos juntamente com todos os santos, e compreendam qual é a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, (vide 2.21)
19 e conhecer o amor de Cristo que excede o conhecimento; a fim de que se encham de toda a plenitude de Deus.
(v.14 - o motivo de oração do apóstolo Paulo pelos seus irmãos em Cristo é para que compreendam as bençãos do Deus Triúno (1.3; 17-18; 2.1; 13-14).
(v.15) - possível tradução - “toda a paternidade” - indica que todos os relacionamentos de paternidade (ou seja, familiares), terrenos e celestiais, têm sua origem num Pai celestial. Deus é o pai de todas as paternidades!
Aplicação: a relação entre os crentes e seu Pai celestial é estreita ao ponto de constitutir uma família. O nome de Deus originará “a família do Pai”, então pode-se confiar nesse Pai para a provisão de toda e qualquer necessidade.
(v. 16 - 17) - Aqui a referência a obra do Espírito Santo no interior dos indíviduos e a presença de Cristo no coração de cada um. Porém, na experiência coletiva “vocês sejam”, “habite seus corações”. Cita o Bíblia de Genebra, 1572: “O Cristianismo não é uma confissão geral para a exclusão da experiência individual, nem uma crença privada sem visão corporativa. O Cristianismo, em toda a sua extensão, é tanto uma como outra.”
(v.18 -19) - continua a ideia coletiva “ sejam fortalecidos juntamente com todos os santos”. Emenda a necessidade de compreensão trazendo a imagem do Templo do capítulo 2.21.
“Como pedras vivas unidas em amor, a moradia de Deus cresce e é preenchida pelo próprio Cristo. Deus usa o amor que é compartilhado “com todos os crentes” - judeus e gentios - para construir um todo que é maior que qualquer uma das partes individuais e, nesse cenário, dar a cada um deles uma compreensão maior do amor de Cristo do que eles poderiam obter individualmente.”
Conclusão:
“O coração e a mente finitos jamais poderão compreender e conhecer plenamente o amor infinito. Mesmo na vida por vir, Deus jamais dirá a seus remidos: “Agora lhes direi tudo quanto é possível dizer sobre este amor.”
William Hendriksen, Efésios e Filipenses, ed. Cláudio Antônio Batista Marra, trans. Valter Graciano Martins, 3a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 1992), 206.
Entretanto, meus irmãos, o amor mútuo, serve de ilustrativo sobre o amor de Cristo por nós. Para tendermos a amor de Cristo que une judeus e gentios em um único edífico é inclusivo, inesgotável, dignificante e altrísta.
Paulo ora para que seus leitores possam apropriar-se e conhecer este amor em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade.
Paulo ora para que busquemos com determinação e zelo o amor de Cristo de forma perene e cada vez mais aprofundada.