Leves e Momentâneos - 2Co 4.16-18

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Leves e Momentâneos - 2Co 4.16-18

Tem momentos em nossas vidas que nós chegamos no nosso limite.
Você já teve a sensação de que tudo está pesado e durando tempo demais?
Você se cansa, se desgasta, e a pressão permanece.
Você investe tempo, recurso e aquele problema continua lá.
Tem momentos que a gente até se esforça para encontrar a saída, mas parece que tudo que fazemos é sem sucesso.
Hoje eu gostaria de pensar com os irmãos sobre isso. Sobre o desânimo. A partir da vida de um servo de Deus que apesar de ter todos os motivos para desanimar nos diz a razão pela qual ele não desanima.
Esse alguém é o Ap Paulo, e ele nos escreve isso em sua Segunda carta aos Coríntios.
2Coríntios 4.16–18 NVI
16 Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, 17 pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. 18 Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

1. Por isso não desanimamos

Temos motivos para desanimar.
Olha alguns motivos do Ap Paulo:
Oposição e perseguição
Infermidade
Falta de recursos
Se sentia sozinho
Se sentia pressionado
Risco de morte
E nós podemos nos comparar com o apóstolo Paulo nesses motivos que ele tem. Ou talvez tenhamos outros que ele não menciona ou eu não listei aqui.
Mas o fato é que os motivos existem!
O desânimo pode chegar. Porque no mundo em que nós vivemos nós passamos por situações desanimadoras.
Mas apesar dos motivos que Paulo tinha para estar desanimado, ele tinha um "por isso não desanimamos".
E seu "por isso" era sua esperança de vida eterna.
No versículo 14 Paulo escreve o que depois ele vai chamar de "por isso": "aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês."
O fato de Cristo ter ressuscitado e a fé de que um dia ele ressuscitaria era o que trazia ânimo ao Paulo mesmo diante de tanta possibilidade de desânimo.
O que ele começa agora a explicar para nós com alguns contrastes:
• Homem exterior e homem interior
• Leve e pesado
• O que se vê e o que não se vê

2. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,

Existe um desgaste exterior, mas existe uma realidade interior.
O que ele está afirmando é que os sofrimentos e as circunstancias desanimadoras que vem sobre ele podem afetar ele de verdade, pode atrapalhar sua vida, pode desgastar ele, pode machucar e pode até faze-lo sangrar.
Mas existe um aspecto de sua vida que nada pode abalar, que é sua vida com Cristo.
Humanamente falando ele não teria chance nenhuma, mas interiormente ele está seguro em Jesus.
Seu interior está sendo renovado todo dia, ainda que seu exterior seja desgastado.
Paulo está dizendo que Deus guarda seu interior mesmo que ele venha a sofrer.
Seu coração está no lugar certo. Seus pensamentos estão no lugar certo.
E isso fica claro na maneira como Paulo enxerga tudo isso, pois ele olha para todos os motivos que tem para desanimar e ele diz que isso é leve e momentâneo:

3. pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.

Isso quer dizer que o sofrimento era psicológico? Quer dizer que quem sofre é dramático e tem que dizer que está tudo bem e pronto?
Não! O sofrimento é real. Paulo sofria de verdade. Possivelmente ele sofria mais que qualquer um de nós aqui.
Na verdade sofrimento fez parte do seu chamado. Deus diz que era importante ele sofrer pelo nome de Cristo.
Mas apesar de tudo isso, ele dizia que seu sofrimento era leve e momentâneo.
Leve porque ele podia suportar o peso.
Momentâneo porque ele sabia que seria passageiro.
Mas você só diz que algo é leve se comparado a algo pesado. Só diz que algo é momentâneo se comparado a algo duradouro.
Pois bem, Paulo chama seu sofrimento de leve e momentâneo porque ele está comparando com a glória pesada e eterna que está reservada para os filhos de Deus.
Paulo sabia que seu sofrimento não era em vão.

4. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

Ajustemos então nosso olhar.
O que vemos vai passar. O que não vemos é para sempre.
Hoje o que nós vemos é nossa dificuldade e os motivos para desanimarmos.
Mas o que está adiante de nós é eterno. E ali nós encontramos os motivos necessários para continuarmos firmes, apesar de todo o resto.
Sabe aquela frase que diz que os fins justifica os meios? Não é isso que Ap Paulo está nos ensinando. Mas ele nos diz que quando nós olhamos para o fim, nós podemos suportar o processo até lá.
É por isso que um atleta cola nas paredes do quarto fotos de troféus e medalhas, para sempre ter os motivos para suportar os processos dolorosos do treinamento.
Da mesma forma, irmãos, que nós possamos ter a mesma convicção do Ap Paulo. Que possar ter certeza que existe uma glória reservada para aqueles que não desanimarem.
Que possamos confiar nisso.
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