Romanos 11.33-36
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Romanos 11.33-36
Romanos 11.33-36
ICT - Paulo concluiu essa seção da carta com uma doxologia sobre o modo como Deus efetuou a salvação de todos os homens de modo sábio e glorioso. Ele exalta a riqueza e a profundidade da sabedoria de Deus e também sua incompreensibilidade. O propósito de todas as coisas era é a glória de Deus.
TESE - O plano eterno de Deus deve nos levar a exaltá-lo pela sua maravilhosa riqueza e salvação e ao mesmo tempo por sua imcompreensibilidade, a fim de dar a ele toda glória para todo sempre.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Você já leu um livro, assitiu a algum filme ou uma peça de teatro que a história foi tão supreendente que o final tirou o seu fôlego? Aquela história que parece que está caminhando de tal forma para o mal que parece que não há mais conserto, mas ao final o autor faz você entender todos os detalhes de ums forma extraordinária?
Quem poderia pensar um plano tão perfeito? Autores de livros de ficção podem pensar em enredos que tiram o nosso fôlego. Você já assistiu a um filme ou uma série que você jamais pensaria em um desfecho tão incrível? Aquele filme que as infrmações pareciam desconectadas, mas ao final todas as peças do quebra cabeças começaram a se encaixar e a história fez total sentido. Paulo diz: Esse autor glorioso que surpreende todos nos final é o próprio Deus, quem poderia pensar em uma história mais gloriosa:?
É isso que o nosso Deus faz com o plano maravilhoso que ele traçou para seus eleitos. Ele traçou uma história tão maravilhosa que nenhum crítico pode se colocar contra ele.
ELUCIDAÇÃO
ELUCIDAÇÃO
De uma forma maravilhosa Paulo apresenta em sua carta do capítulo 1 até o final deste capítulo 11 o glorioso plano de salvação operado pelo Senhor sobre todos os homens, judeus e gentios. Esses versículos são a conclusão de tudo o que ouvimos aqui nessa carta sobre a salvação planejada por Deus. De forma instrutiva devemos relembrar tudo o que Paulo nos ensinou até aqui.
Os capítulos de 1 a 3 coloca todos os homens na mesma condição como pecadores. Primeiro os gentios, que se entregaram a todo tipo de idolatria e ao pecado. Depois os judeus, que apesar de toda religiosidade também estavam longe de Deus vivendo em busca da Lei e rejeitando a Graça de Cristo. O propósito do apóstolo era mostrar a condição de queda de todos os homens e a necessidade de todos em terem um salvador.
A partir do final do capítulo 3 o apóstolo mostra como esses que estão em condição de queda e afastamento de Deus podem ser salvos e ele apresenta a obra maravilhosa de Cristo. Não é por meio de obras, não é por trabalho humano ou qualquer esforço, mas unicamente por meio do sangue de Cristo e do sacrifício que foi pago pelo Salvador. A fé é o meio pelo qual os pecadores são justificados de seus pecados. Deus revelou seu amor e maravilhosa Graça a homens que estavam separados de sua glória somente pela obra de Cristo.
O capítulo 6 continua falando das bênçãos recebidas por meio da justificação, como a libertação do pecado. Em Cristo não somos mais escravos do pecado, mas somos libertos da Lei para viver pela Graça. Agora, no capítulo 8 ele fala que em Cristo não há condenação, fomos feitos filhos e herdeiros de Deus e temos a esperança da glorificação em Cristo por causa do grande amor de Deus sobre nós.
A partir do capítulo 9 Paulo entra em outro tema que vai até o capítulo 11 e fala do lugar dos judeus no plano de salvação. Será que Deus rejeitou seu povo? Paulo responde que não, mas que os judeus foram salvos por meio do remanescente fiel. Deus separou para si os seus eleitos, não apenas entre os judeus, mas entre todos os homens. Enquanto todos os homens estavam debaixo de condenação, Deus escolheu para si os eleitos, aqueles que foram salvos apesar de sua condição de pecadores, escolhidos não por obras, mas pela Graça de Deus.
Desse modo, os verdadeiros judeus e os eleitos entre as nações são salvos pela maravilhosa Graça do Senhor e estão seguros debaixo dessa Graça maravilhosa. Eles estarão seguros até o dia final. Por isso, no versículo 32 ele declara o maravilhoso plano do Senhor: todos foram trancados debaixo da mesma situação de desobediência para que Deus revelasse sua Graça maravilhosa. A misericórdia foi revelada para judeus e gentios. Nenhum homem poderá dizer diante de Deus que foi salvo por si só, mas em uma condição de desobediência Deus os salvou com um plano maravilhoso.
Deus planejou um plano maravilhoso para que tudo conduzisse para que sua glória fosse revelada ao mundo. O Deus da providência é exaltado porque a Salvação que ele mesmo garantiu através de Cristo deve nos levar a exaltá-lo acima de todas as coisas.
TEMA - A GLÓRIA DE DEUS REVELADA NA SALVAÇÃO
TEMA - A GLÓRIA DE DEUS REVELADA NA SALVAÇÃO
P.S.- Como Deus revela sua glória por meio da salvação dos pecadores?
P.S.- Como Deus revela sua glória por meio da salvação dos pecadores?
1º ELE REVELA SUA GLÓRIA POR MEIO DA PROFUNDIDADE DO SEU PLANO ETERNO. V.33
1º ELE REVELA SUA GLÓRIA POR MEIO DA PROFUNDIDADE DO SEU PLANO ETERNO. V.33
EXPLICAÇÃO
EXPLICAÇÃO
Paulo começa a exaltar o maravilhoso plano de Deus por meio de profundidade e a incompreensibilidade dos seus decretos. Ele começa falando da profundidade da riqueza de Deus. A riqueza que foi dada aos judeus e gentios que é a misericórdia e a Graça da salvação. A indicação clara do texto é que Deus foi rico para com todos e não mediu sua riqueza para salvar os homens, mas a derramou copiosamente oferecendo redenção por meio de Cristo, salvando pecadores dentre todas as nações da terra. Paulo está dizendo que é essa riqueza foi tão grandiosa que não pode ser compreendida em sua grandeza por causa dessa profundidade.
Isso se aplica também à ideia da sabedoria e do conhecimento de Deus. O modo como ele planejou de modo maravilhoso a salvação dos homens antes dos tempos eternos revela quão sábios são os planos do Senhor. Todas as coisas ele fez não casualmente, mas de modo mui sábio e essa sabedoria e o conhecimento desse Deus são tão profundos que homem algum pode mergulhar nessas profundezas. Ele compara essa sabedoria e o conhecimento do Senhor a um mar tão profundo que mergulhador algum pode acessar o fundo.
Por isso ele continua afirmando que os juízos do Senhor são insondáveis. A ideia de juízos refere aos seus decretos. À sua vontade declarada. As decisões do Senhor são claras e reveladas, mas jamais poderão ser compreendidas e acessadas plenamente. Paulo está citando o profeta Isaías, que declara com a mesma intenção a parte final do versículo: Quão inescrutáveis são os seus caminhos. Não pode haver compreensão completa dos caminhos que o próprio Deus estabeleceu como seu plano.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
Os oceanos são a parte do planeta talvez menos explorada. Alguns afirmam que se conhece mais de marte por meio de sondas espaciais do que abaixo de 200 metros das pronfundezas dos oceanos. Há uma infinidade de seres, de relevos, de propriedades dos oceanos que o homem jamais conheceu, mesmo com a ciência moderna. E isso prova que precisaríamos passar centenas e mais centenas de anos cinhecendo a vasta área dos oceanos em nosso planeta.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Assim são os gloriosos decretos de Deus em relação à salvação. Nem toda eternidade será suficiente para compreendermos a glória da sabedoria e dos decretos de Deus. Nem as sondas mais resistentes criadas pelo homem, nem qualquer outro elemento de nossa criação poderia nos levar a conhecer ao nosso Senhor em sua totalidade. Seu conhecimento não é exaustivo.
Por mais que Deus tenha revelado sua Palavra e ela é suficiente a nós para termos o conhecimento sobre Deus e sobre sua Salvação, a Palavra revela apenas a infinitésima parte da grandeza desse Deus e dos seus pensamentos e isso se aplica em nossa salvação.
Uma história de um mundo perfeito, criado perfeito, com tudo muito bom, para viver eternamente na presença desse Deus caiu em pecado terrível. Parecia que tudo estava perdido, parecia que o autor havia perdido o controle sobre sua própria história. Mas ao final ele conduziu todas as coisas maravilhosamente bem em um plano de enviar seu próprio filho para redimir da corrupção todo universo caído. No final esse rei soberano vai se assentar no trono, colocando todos os seus inimigos debaixo de seus pés, exaltando todos os que se refugiaram nele pela fé. Ele vai redimir todo o mundo que um dia fora criado muito bom. Há plano mais glorioso? O nosso Deus decretou todas essas coisas de modo espantoso demais para nós.
Esse plano eterno deve nos levar a ter um senso de temor, reverência e louvor ao Senhor. Principalmente quando olhamos para nós mesmos, pecadores, dignos do inferno eterno. Mas esse Deus glorioso, com pensamentos gloriosos em toda eternidade olhou para nós e nos incluiu nesse plano, nos salvando apesar de nós. Você nunca deve buscar compreender isso, porque não há explicação em toda racionalidade humana. Mas algo que ele declarou deve nos fazer cair de joelhos aos seus pés:
Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada Capítulo 55
8Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR,
9porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.
Devemos nos sujeitar a esse Deus gloriosos através dos seus pensamentos tão profundos! Devemos exaltá-lo e glorificar seu nome porque ele conduziu todas as coisas de modo excelente dentro desse plano excelente.
2º ELE REVELA SUA GLÓRIA POR MEIO DA EXECUÇÃO DO SEU PLANO ETERNO. V.34-36a
2º ELE REVELA SUA GLÓRIA POR MEIO DA EXECUÇÃO DO SEU PLANO ETERNO. V.34-36a
EXPLICAÇÃO
EXPLICAÇÃO
Paulo continua sua doxologia fazendo mais perguntas que redundam em glória para Deus na salvação. Relacionado ao que ele falou no versículo anterior, ele continua falando sobre o Senhor ser o autor de todo plano de salvação. Ele pergunta: Quem conheceu a mente do Senhor, a quem ele revelou seu maravilhoso decreto eterno? Quem foi o conselheiro de Deus e o instruiu a fazer assim todas as coisas? Citando mais uma vez Isaías a respeito da salvação e da criação o propósito de Paulo é demonstrar que quando Deus criou todas as coisas, e antes disso, quando elaborou seus decretos eternos, não havia ninguém com ele aconselhando-o. Somente o conselho da trindade foi reunido para pensar em um projeto tão maravilhoso. Deus é totalmente livre em seus decretos.
A pergunta presente no versículo 34 corrobora ainda com essa afirmação: Quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Alguém porventura deu algo ao Senhor para que venha a receber de volta? Ele precisou pegar algo emprestado de alguém para realizar seu projeto grandioso? A resposta para essa pergunta está presente no versículo 36. Não, porque dele são todas as coisas. Se tudo é dele e por meio dele, não há nada que tenha sido necessário para que o Senhor realizasse a sua obra. Ele é totalmente independente dos homens e não é devedor a ninguém.
Por causa disso, mais detalhadamente o versículo 36 responde-nos algo glorioso. Hendriksen nos responde de um modo esclarecedor o significado deste versículo. Ele é o autor de todo plano, porque dele são todas as coisas; ele é aquele que faz o plano possível e o opera, porque todas as coisas acontecem por meio dele; e ele é aquele que deve receber toda glória porque ele executa seus projetos para si próprio, para seu próprio louvor.
É por isso que no final, ao avaliarmos o maravilhoso plano de Deus para a salvação dos homens e para a condução de todo univerno não nos resta outra coisa a não ser dar ao Senhor toda glória e honra eternamente. É por isso que ele termina com essa expressão. Todo o plano de salvação tira dos homens qualquer tentativa de requerer para si a glória e a honra pela própria salvação, mas coloca toda glória diante de um Deus tão sábio que opera tudo de forma tão maravilhosa. Louvado seja o nome do Senhor por isso!
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Quando lembramos do maravilhoso plano da salvação pensado e executado pelo nosso Deus não resta a nós outra coisa a não ser exaltar somente o nome do Senhor. Assim como um personagem não tem glória porque o enredo foi conduzido de um modo majestoso, homem algum ou qualquer criatura tem qualquer mérito diante desse maravilhoso enredo que é a história da salvação.
O tapeceiro que teceu de um modo majestoso essa história é merecedor de toda exaltação. A única participação nossa foi de queda, de vergonha e pecado. A única coisa que fizemos foi dar trabalho a esse tapeceiro com nossos nós e nossas imperfeições. Mas ele soube moldar o tear apesar de nós de fazer com que a história fosse tão gloriosa. Uma história com final mais que feliz.
Mas infelizmente a tendência humana é buscar para si a glória que é do Senhor. Tantas vezes os homens buscam a glória que pertence só a Deus. Eles fazem isso por suas religiões e sua religiosidade. O homem tenta de algum modo traçar um caminho para a salvação pelo seu próprio esforço. Por isso todas as religiões tem uma proposta bem definida: O homem vai em busca de Deus pelos seus próprios projetos para que tenha a salvação. O propósito disso é um dia dizer diante de Deus: Minha é a glória, meu é o mérito. Eu não preciso de Deus para isso. Até mesmo a maioria das igrejas do nosso dia, cuja teologia coloca no homem o poder de escolha para a salvação. Elas dizem: Você tem o poder de ir a Deus e escolher sua vontade.
Mas o que é a fé cristã? Qual foi o verdadeiro plano de Deus, o que o cristianismo bíblico prega? É somente Deus vindo em busca do homem, é ele que traça o projeto de salvação, é ele quem executa o plano, é ele quem nos resgata por meio de Cristo. É ele quem aplica em nós a obra do Filho por meio do Espírito Santo. O plano eterno de Deus tira do homem que este possa buscar em sua salvação e dá somente ao Senhor.
É por isso que alguns lembram que a salvação é como uma porta com duas inscrições sobre ela. Uma do lado de dentro e outra do lado de fora. Do lado de fora o pecador vê apenas o letreiro que diz: Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados. E ele entra por aquela porta. Mas antes que ele possa pensa: eu estou aqui porque eu escolhi estar aqui ou porque eu mereci estar aqui há outro letreiro: Não foi vós que me escolhestes, eu escolhi a vós outros.
Ninguém vai estar diante de Deus no céu com motivo de vanglória ou louvor próprio. Ninguém estará diante de Deus dizendo: Estou aqui por qualquer mérito que eu tenha conquistado. Não! Mas todos os pecadores vão olhar para trás e dizer: Como eu fui infiel, mas eu tenho um Deus fiel que me sustentou até aqui.
Por isso, querido irmão, relembre todo plano de salvação operado sobre sua vida e glorifique ao Senhor. Relembre que ele te escolheu para ele antes da fundação do mundo sem nenhuma obra que tivesse praticado sobre a terra. Relembre que ele te chamou de forma eficaz pela pregação da sua Palavra. Relembre que ele te regenerou e fez de você um novo homem para que você pudesse responder ao Evangelho em arrependimento e fé em sua conversão, relembre que ele te justificou em por meio do sangue de Cristo e te livrou de toda condenação, relembre que você foi feito parte da família de Deus quando Deus te adotou como um de seus filhos, relembre que ele te santificou nele e te libertou uma vez por todas da escravidão do pecado para viver uma nova vida. Relembre que ele é aquele que sustenta poderosamente a sua mão para que você permaneça firmado nele em perseverança até o fim. Relembre que aquele que começou a boa obra em você é fiel para completá-la até o dia de Cristo Cristo e ele vai terminar essa obra de salvação quando voltar gloriosamente para nos salvar deste mundo, nos libertar uma vez por todas do pecado e nos dar um corpo glorioso. Naquele dia estaremos plenamente salvos nos braços do nosso Redentor.
Relembre essa história gloriosa e exclame, não há glória nenhuma em mim nisso! A ele pois a glória eternamente, Amém!
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Quando lembramos de qualquer grande clássico da literatura, do teatro ou do cinema cujo final é deslumbrante e maravilhoso e tira nosso fôlego, nós estamos apenas expressando algo que há em nosso coração pelo desejo do final maravilhoso da história que o Senhor preparou para nós na história. Não há plano mais perfeito nem enredo mais sabiamente orquestrado que o da história da nossa redenção.
Isso deve nos levar a pensar em pelo menos duas coisas: Será que eu já faço parte dessa história maravihosa como um salvo em Jesus Cristo? Será que eu já estou do lado do autor e do seu personagem principal, que é Cristo? Será que eu vivo para a glória dele e viverei para ver esse plano glorioso em minha vida eternamente? Se não, hoje é o dia de se render aos pés do filho de Deus em obediência e experimentar a nova vida que Cristo tem para nos dar. Creia nele e você será salvo e experimentará essa salvação. Pois como escaparemos nós de negligenciarmos tão grande salvação? Renda a Cristo e creia!
Mas e você que já faz parte dessa história gloriosa, que depositou em Cristo a esperança de sua vida. Continue esperando a promessa da sua vinda. Batalhe pela fé até aquele dia final. Descanse no Senhor, porque como já disse um grande homem de Deus no passado: Eu já li a última página dessa história e ele me garante que ela vai terminar muito bem. Sua tarefa é glorificar a ele eternamente porque é dele todo louvor pelos séculos dos séculos. AMÉM!