(Êx 11) O SENHOR do Egito - A Última Praga: A Morte dos Primogênitos
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
1-3 >> Saqueando os egípcios
Deus abençoa os Israelitas materialmente com as riquezas do Egito.
O juízo sobre os inimigos da Igreja é misericórdia sobre a Igreja: Sl 136:1 “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.” Sl 136:10 “àquele que feriu o Egito nos seus primogênitos, porque a sua misericórdia dura para sempre;”
O juízo sobre os egípcios também é misericórdia sobre os egípcios: “Muitos dos egípcios haviam começado a acreditar na existência do único Deus veraddeiro. Eles reconheceram seu poder e honraram seu profeta. Reconheceram a importância de tratar o povo de Deus com respeito e generosidade. Estavam fazendo um progresso espiritual - na verdade, um progresso tão grande que, quando os israelitas finalmente partiram, alguns dos egípcios os acompanharam (Êx 12:38).
4-7 >> Justiça e morte
A última praga anuncia a vitória de Deus sobre os falsos deuses que dizem trazer vida. O deus dos mortos era Osíris, cuju nome significa “o Poderoso; aquele que tem poder soberano”. Seu assistente era Anúbis, o deus do submundo. Anúbis supervisionava o processo de embalsamento e guiava os mortos durante a sua passagem para a outra vida. Mas o Deus de Israel era aquele que tinha verdadeiro poder sobre a morte, que poderia tirar a vida, como também vencer a morte. Deus tirou a vida dos primogênitos dos egípcios, mas preservou a vida dos primogênitos dos israelitas.
A morte dos primogênitos foi um ato de justiça porque Faraó havia tentado exterminar os israelitas. O Êxodo começou com uma tentativa de genocídio. A última praga foi justa também porque as pessoas oprimidas pelo Faraó e pelos egípcios eram filhos de Deus Êx 4:22-23 “Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.” Além disso, a morte era um ato de justiça porque os egípcios eram pecadores, e “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e Rm 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”
“Os seres humanos tem várias maneiras de lidar com a morte e sua inevitabilidade. Um grupo (o niilista) desiste de tudo, e diz: ‘Não tenho nada pelo que possa viver, portanto, posso muito bem destruir a mim mesmo’. Outro grupo (o hedonista) tenta se distrair para que não precise pensar sobre a morte e a eternidade: ‘Comamos e babmos e sejamos alegres, porque amanhã morreremos’. Outros (moralistas) tetam viver a melhor vida possível, esperando que, talvez, Deus o aceite no fim, e dizem: ‘Tentei ser uma pessoa boa. Que mais Deus pode querer de mim?’. O que a maioria das pessoas se recusa a fazer é a única coisa que Deus exige, e essa coisa é arrepender-se do pecado”.
Mas apesar do pecado ser universal, todos pecam, o Senhor faz uma distinção clara entre os egípcios e o seu povo. “Tragicamente, eles conheceram o Deus de Israel sem jamais entregar sua vida ao seu serviço. O mesmo vale para muitas pessoas que se interessam pelo cristianismo. Gastam seu tempo na igreja e, às vezes, deleitam-se com a leitura da Bíblia. Elas respeitam o pastor e apoiam a obra cristã. Mesmo assim, nunca entregam sua vida a Jesus. É bom familiarizar-se com o cristianismo, mas isso nunca basta para chegar ao céu.
8-10 >> O fim último de todas as coisas
Tempos difíceis e atitudes confusas sempre nos fazem perguntar pq?! Mas, no final de tudo, a resposta é sempre “para a glória de Deus”. Deus deve ser e é glorificado no final. Se você não o glorificar com sua vida… o glorificará com sua morte: “Jonathan Edwards identificou a glória de Deus como ‘o propósito último das obras de Deus’, ‘o último fim pelo qual ele criou o mundo’. Se isso é verdade - se é verdade que tudo o que Deus fez foi feito para o louvor da sua glória - então também fomos feitos para glorificar a Deus. Na face da morte e em vista da misericórdia de Deus, a única maneira satisfatória de viver é viver para a glória de Deus.
APLICAÇÃO
As pragas ensinam que Deus é onipotente, que ele detém o poder absoluto sobre tudo o que criou.
As pragas ensinam que Deus é ciumento, que ele não está disposto a compartilhar a sua glória com alguém: Is 48:11 “Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória, não a dou a outrem.” Tg 4:5 “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?”
As pragas ensinam que Deus é justo, que, em sua justiça, ele lida com as pessoas de acordo com seus pecados.
As pragas ensinam que Deus pe misericordioso, que ele salva os necessitados quando clamam por libertação.
As pragas ensinam que Deus é soberano, que sua misericórdia e justiça são escolha sua. Por isso, as pragas ensinam a doutrina da elição. Deus decidiu conceder seu favor especial aos israelitas, apesar de não o merecerem. Ao mesmo tempo, decidiu permitir que Faraó permanecesse em seus pecados: Rm 9:16-18 “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra. Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.”
Resumindo: O Deus que enviou as pragas contra o Egito continua reinando sobre o céu e a terra. Já que ele é Todo-Poderoso, ele tem o poder de nos ajudar em cada situação. Já que ele é ciumento, não podemos privá-lo de sua glória, servindo a outros deuses. Já que ele é justo, podemos confiar que ele julgará seus inimigos. Já que ele é misericordioso, ele nos salvará quando clamarmos por ajuda. Já que ele é soberano, ele deve ser temido e adorado.