O comissionamento do Rei - Mc 16.14-20

Encontros com Jesus  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Handout

introdução

Dias atrás eu assisti uma série chamada Marco Polo, conta a história de um mercador veneziano que adentrou na Ásia no século 13 e viveu em meio ao império mongol em uma época de dominações, expansão política e guerra para dominar a china e o mundo.
O que me chamou atenção é que nesse afã de expansão, o imperador da época, Kubblai Kan, para avançar com seu reino destruía todos os inimigos ao seu redor para ter êxito em seus planos.
Jesus, após sua ressurreição, encontra-se com seus discípulos (Mt 28.18), ele diz que toda autoridade foi dada a ele, pois ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
E Cristo também tem um plano de expansão para seu reinado.
Porém, muito diferente de qualquer reino desse mundo, ele resolveu expandir seu reino não com a destruição dos seus inimigos, mas com a salvação deles por meio de sua morte e ressurreição.
Os reis deste mundo matam os oponentes para expandir, Cristo entrega sua vida para ajuntar sob sua obra aqueles que viverão sob seu reinado e levarão adiante seu reino.

desenvolvimento

Cristo ressuscitou, os verso 9 a 13 mostram as suas diversas aparições e o testemunho das mulheres e dos discípulos a caminho de Emaús, mas os 11 não acreditam.
Jesus finalmente, vem até os 11 e aparece a eles.
Mark 16:14 NAA
14 Finalmente, Jesus apareceu aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.
Jesus se depara com um problema no coração dos discípulos, que impedirá que eles levem a cabo a ordem que Jesus dará a eles logo em seguida.
Jesus os encontra paralisados pela incredulidade e dureza de coração.
Não é a primeira vez que Jesus encontra seus discípulos incrédulos a sua obra, se até mesmos estes grandes homens sucumbiram a incredulidade e dureza.
Não devemos nós vigiar e constantemente buscar ao senhor para que nosso coração não seja encontrado assim?
A incredulidade é um dos um dos maiores problemas para o nosso crescimento espiritual. Simplesmente não desfrutamos das promessas da escritura porque não cremos.
Não temos dificuldades em acreditar que jesus como pstor nos conduz as águas traquilas, mas por vezes somos incrédulos em crer que nos acompanhada no vale de sombra e morte.
Sustentamos nossa crença muitas vezes somente na bonança, mas não enxergamos o agir de Deus em meio as dificuldades.
A incredulidade nos rouba a convicção de que o evangelho é poderoso para salvação do pior pecador.
Vamos pensar aqui em amigos nossos, ou familiares, que você já teve oportunidade de compartilhar do evangelho, mas não fez porque pensou, esse não tem mais jeito, ou esse cara nem Deus da jeito.
Isso é uma forma de demonstrar incredulidade quanto ao evangelho, quanto aquilo que Deus te chamou e comissionou para fazer.
O primeiro obstáculo que precisamos vencer para crescer em obediência a Deus é a incredulidade, devemos desafiar nosso coração a descansar no cuidado de Deus quando somos chamados a obedecê-lo.
É importante vencermos a incredulidade, porque Jesus não somente nos chama a crescer em obediência e santidade, mas para obedecermos seu chamado a missão de nossas vidas.
Mark 16:15 NAA
15 E disse-lhes: — Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura.
Primeiro, me deixa te dar um definição do que é evangelho;
O Evangelho é a mensagem a respeito da obra divina de reconciliação entre Deus e os homens, por meio da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Esta mensagem chama o homem ao arrependimento e fé em Jesus Cristo para a salvação.
O Senhor então, nos comissiona para falar a respeito do que Jesus fez e está fazendo no mundo.
Cristo como Rei e Senhor, deseja expandir seu domínio a começar pelo seu coração, e o evangelho é essa mensagem poderosa que quebra a nossa incredulidade, nossa dureza e nos põe prostrados diante da graça de Cristo.
Jesus chama seus discípulos a saírem da incredulidade para a fé, da paralisia para a missão.
A igreja não pode ser conhecida como um monumento estático, mas como um movimento de discípulos que pregam o evangelho.
O plano de expansão de Jesus se dá por meio de seus discípulos, através de sua igreja, não somos somente salvos, mas privilegiados e comissionados a expansão do reino de Cristo.
O propósito de Deus é que o evangelho todo, seja levado por toda a terra a toda criatura.
A igreja é a agência comissionada por Deus para levar a mensagem de que Cristo é um Rei Salvador que expande seu reino não em detrimento da morte dos homens, mas por meio de sua morte dando vida a todo que crê.
Porque devemos evangelizar?
Porque o mundo está condenado, o mundo está morto em seus delitos e pecados, o mundo está em guerra contra Deus, vivendo sob a mira da ira de Deus.
E a única maneira das pessoas se livrarem da condenação é ouvindo, crendo e vivendo o evangelho.
Mark 16:16 NAA
16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
A ênfase deste texto está na fé no evangelho, o batismo não salva ninguém, e temos o relato do ladrão da cruz que foi salvo sem o batismo.
Nós cremos na salvação somente pela fé, a escritura diz que o justo viverá pela fé, ao pregar o evangelho, chamamos as pessoas a crerem em Jesus e demonstraram essa fé por meio do arrependimento e rendição a Jesus.
Neste sentido, o batismo não é necessário para nossa salvação, mas é necessário para nossa santificação.
Porque, é necessário para a santificação?
Porque o batismo é uma ordenança, e se não obedecemos este mandamento, não estamos crescendo em santidade e em semelhança a Jesus.
A fé é necessária para a salvação, mas a falta dela, que é a incredulidade, resulta em condenação.
Logo, isso demonstra o caráter duplo do evangelho, sua pregação resulta em salvação ao que crê, e condenação ao que já está condenado.
John 3:16–19 NAA
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 A condenação é esta: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Devemos pregar o evangelho, pois o evangelho dará seu fruto, ele trará os eleitos a salvação, o evangelho alcançará aqueles que o pai deseja salvar.
E podemos pregar, devemos pregar, porque o Pai estará conosco, teremos a presença de Deus conosco.
Marcos demonstra isso nos versículos seguintes.
Mark 16:17–18 NAA
17 Estes sinais acompanharão aqueles que creem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.
Jesus descreve aqui certos milagres que acompanhariam aqueles que acreditassem no evangelho.
Ao lermos os versículos, a pergunta óbvia é:
Será que esses sinais existem hoje?
Acredito que a intenção desses sinais era primeiramente para a época apostólica, antes que a Bíblia estivesse disponível na forma escrita. A maioria desses sinais se encontra em Atos:
1. Expulsar demônios (At 8:7; 16:18; 19:11–16).
2. Novas línguas (At 2:4–11; 10:46; 19:6).
3. Lidar com serpentes (At 28:5).
4. Beber veneno (coisas mortífera) sem efeitos colaterais — não registrado em Atos, mas atribuído a João e Barnabé por Eusébio, historiador da Igreja.
5. Impor as mãos sobre enfermos para curar (At 3:7; 19:11; 28:8–9).
Qual foi o propósito desses milagres?
Hebrews 2:3–4 NAA
3 como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação? Esta, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, depois nos foi confirmada pelos que a ouviram. 4 Também Deus testemunhou juntamente com eles, por meio de sinais, prodígios, vários milagres e a distribuição do Espírito Santo, segundo a sua vontade.
Antes de o NT estar disponível na sua forma completa, os homens pediriam aos apóstolos e a outros provas de que o evangelho era divino.
Para confirmar a pregação, Deus testemunhou com sinais e maravilhas, e vários dons do Espírito Santo.
A necessidade desses sinais já se foi. Temos a Bíblia inteira. Se os homens não acreditarem nela, não acreditariam de qualquer maneira.
Isso não significa que Deus deixou de agir, podemos e devemos buscá-lo em oração.
Porém, hoje, os sinais que nos seguem é a pregação fiel de todo o evangelho, o novo nascimento, a santidade, o testemunho de uma vida transformada por cristo.
A grande ênfase de Marcos é que quando a igreja proclama a mensagem de Deus, o próprio Deus confirma essa mensagem com a manifestação do seu poder transformando vidas, atraindo as pessoas irresistivelmente pelo seu poder sobrenatural.
A igreja é chamada para ser um sinal do Cristo vivo e ressurreto no mundo.
Charles Ryle diz:
Finalmente, nunca esqueçamos o fato de que a Igreja de Cristo, neste mundo, por si mesma já é um milagre permanente. A conversão e a perseverança na graça, por parte de cada membro, servem de sinais e de maravilhas tão grandes quanto a ressurreição de Lázaro dentre os mortos.
A regeneração de cada crente é um prodígio tão gigantesco quanto a expulsão de um demônio ou quanto a cura de um enfermo ou quanto o falar em línguas.
Agradeçamos ao Senhor por isso e tenhamos coragem. A era dos milagres espirituais ainda não passou. Felizes são aqueles que, por experiência, já aprenderam essa lição e podem dizer: Eu estava morto, mas agora vivo; “eu era cego e agora vejo” (Jo 9.25).
Mas tudo isso só aconteceu na vida da igreja após a ascensão de Jesus e a descida do Espírito Santo.
Mark 16:19–20 NAA
19 De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e sentou-se à direita de Deus. 20 E eles foram e pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.]
Veja, Cristo sob aos céus para assumir seu governo cósmico ao lado do Pai, porém ele não deixou a igreja sozinha, sem direção, sem poder.
Acts 1:3–5 NAA
3 Depois de ter padecido, Jesus se apresentou vivo a seus apóstolos, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas relacionadas com o Reino de Deus. 4 E, comendo com eles, deu-lhes esta ordem: — Não se afastem de Jerusalém, mas esperem a promessa do Pai, a qual vocês ouviram de mim. 5 Porque João, na verdade, batizou com água, mas vocês serão batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias.
Em Atos 2 essa promessa se cumpre, e a era da igreja se inicia, e vemos o avanço do reino de Cristo, o avanço do Evangelho, os sinais de poder e a resposta de fé de homens e mulheres por toda a história.

conclusão

Mas o chamado deste texto ainda ecoa a nós nesta noite.
Em primeiro lugar ecoa a nós, para que nos acheguemos a Cristo em arrependimento e fé, a fim de nos apropriar da obra de Cristo para nossa salvação.
Em segundo lugar, Marcos termina seu evangelho, nos convocando a pregar e viver o evangelho, a anunciar o Cristo ressuscitado, o Rei E Salvador de todo aquele que crê.
Se quisermos ver o poder de Deus, temos de invocá-lo e anunciá-lo, que o Espírito Santo nos permita desfrutar do seu poder em nosso meio a testemunhar, curas, libertação, novo nascimento, e tudo quanto o Senhor desejar fazer em nós e através de nós.
A nós foi confiada a tarefa da Grande Comissão na nossa geração. Nossa tarefa é alcançar todas as pessoas com o evangelho.
Com a explosão da população, a tarefa aumenta, se torna mais complexa.
Mas o método é sempre o mesmo: discípulos consagrados com amor ilimitado por Cristo e que não consideram nenhum sacrifício por Jesus como algo excessivo.
O Senhor deseja expandir seu reino, e chama a mim e a você como servos deste Rei amoroso.
A chamar por meio do Evangelho homens e mulheres, jovens e adultos, idosos e crianças, a fé em Jesus Cristo, como único e suficiente Salvador.
E podemos confiar no êxito dessa tarefa, pois o Senhor está e estará conosco, hoje e sempre nos conduzindo a missão.
A vontade de Deus é ser conhecido e adorado em todo o mundo!
Porque não há um centímetro quadrado em todo o domínio de nossa existência sobre o qual Cristo, que é soberano de todos, não possa gritar: é meu.
SDG
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