Lidando com a traição - Devocional Salmo 55
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Introdução
Introdução
Como lidamos com o sentimento de traição?
Eu creio que essa deve ser umas das atitudes mais baixas do ser humano, que é motivada pela falta de caráter e lealdade. Hoje veremos como Davia lidou com a traição que sofreu de um amigo.
A epígrafe do Salmo indica que é um Salmo didatico, o que se evidencia mais claramente apenas no v.22. Poderiamos descrever esse Salmo com um lamento de davi por uma grade traição de um de seus conselheiros. Há uma grande probabi- lidade de que esse Salmo tenha sido escrito por ocasião da traição de Aitofel (cf. 2Samuel 15—18).
Aitofel era um dos conselheiros mais próximos de Davi que, posteriormente, desertou para o lado do usurpador Absalão. Nesse salmo, sentimos a angústia extrema do coração de Davi por causa dessa traição.
I. A oração da aflição (v.1-8)
I. A oração da aflição (v.1-8)
v.1-3 — Entrega a Deus a sua causa em oração e pede que Deus responda.
v.4-8 — Expressa seus sentimentos em relação ao que está enfrentando:
Medo (4)
Angustia (5)
Desejo de fugir da realidade (6-8)
II. A oração pela justiça (v.9-15)
II. A oração pela justiça (v.9-15)
v.9a — Pede que Deus destrua o conselho (reunião) dos impios. Nesse momento seu terror dá lugar a indignação acalorada. Está tão revoltado com a traição que pede ao Senhor que destrua as pessoas r seus planos: uma possível referência à oração de Davi, na ocasião, para o Senhor transformar em loucura o conselho de Aitofel (2Sm 15:31).
v.9b-11 — Denuncia os males que difundiram na cidade. Ao olhar para a cidade de Jerusalém, Davi a vê repleta de violência e contenda; dia e noite os males rondam suas muralhas. A cidade de paz se tornou um lugar de desordem, e a destruição habita no meio dela. A opressão e o engano nunca se apartam de suas praças públicas, onde deveria haver justiça e equidade.
v.12-14 — Coloca diante de Deus a traição de seu companheiro.
A dor seria mais suportável se o culpado fosse um inimigo declarado (12a).
Se os insultos viessem de um adversário conhecido, o salmista teria se afastado dele (12b).
Mas foi um companheiro seu, um amigo querido em quem ele confiava que o apunhalou pelas costas (13).
Foi alguém com quem o salmista costumava desfrutar comunhão enquanto andavam juntos nos átrios do tabernáculo (14).
v.15 — Davi finaliza pedindo o castigo aos seus opsitores nos moldes dos castigo de Deus para os que se levantaram contra Moisés em Nm 16.30. A perfídia desse homem e de seus seguidores era digna de ser punida com uma morte súbita, uma viagem rápida ao Sheol, “pois a perversidade habita em seus lares e no mais profundo de seu íntimo”
III. A oração da segurança (v.16-23)
III. A oração da segurança (v.16-23)
v.16-17 — Invoca a Deus confiante na sua Salvação e na resposta as suas orações.
v.18-19a — Apesar de os inimigos serem muitos, ele confia, pois sabe que Deus é soberano e está no controle. Ele é o Rei eterno!
v.19b-21 — Pede castigo porque não vê o arrependimento dos seus opositores, eles continuam com as suas obras más.
v.22-23 — Finaliza com uma palavra de ensino sobre confiança para os seus ouvintes e Reafirma a sua confiança pessoal em relação ao castigo dos inimigos.
O salmista percebe que o melhor caminho a seguir em tempos de dificuldade é não fugir dela, mas confiar seus cuidados a Deus
Conclusão
Conclusão
Em algum momento poderemos passar por circunstâncias de traição ou ingratidão o proprio Senhor sofreu com isso, Ele foi trido por Judas Iscariotes. O exemplo de Davi e o de Jesus devem falar aos nossos corações.
Devemos entregar a Deus a nossa causa a Deus em oração, pedindo que ele faça justiça, e com confiantes na sua resposta aguardar em segurança.