Louvor pelo Juízo divino

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O juízo divino sobre a terra deve levar seu povo a ações de graças

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Deus é o juíz

Salmo 75 ARA
Ao mestre de canto, segundo a melodia “Não destruas”. Salmo de Asafe. Cântico 1 Graças te rendemos, ó Deus; graças te rendemos, e invocamos o teu nome, e declaramos as tuas maravilhas. 2 Pois disseste: Hei de aproveitar o tempo determinado; hei de julgar retamente. 3 Vacilem a terra e todos os seus moradores, ainda assim eu firmarei as suas colunas. 4 Digo aos soberbos: não sejais arrogantes; e aos ímpios: não levanteis a vossa força. 5 Não levanteis altivamente a vossa força, nem faleis com insolência contra a Rocha. 6 Porque não é do Oriente, não é do Ocidente, nem do deserto que vem o auxílio. 7 Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta. 8 Porque na mão do Senhor há um cálice cujo vinho espuma, cheio de mistura; dele dá a beber; sorvem-no, até às escórias, todos os ímpios da terra. 9 Quanto a mim, exultarei para sempre; salmodiarei louvores ao Deus de Jacó. 10 Abaterei as forças dos ímpios; mas a força dos justos será exaltada.
Como é difícil conviver com as injustiças de um mundo caído e sem Deus. Homens maus se levantam contra Deus e a Sua Palavra, pervertem a verdade para cometer todo tipo de iniquidade. Na sua prosperidade se iludem acreditando que escaparão impunes das suas ações, mas não é isso que encontramos registrado nas páginas sagradas. Existe um Deus que julgará o mundo com justiça e os povos consoante a Sua muita fidelidade.
Allan nos relembra que "Os Salmos 74 e 75 são ligados tematicamente pelo pensamento do juízo divino. No fim do salmo anterior, fez-se apelo para que Deus se erguesse e defendesse sua própria causa (Sl 74.22,23). Neste salmo, o tema de juízo ocorre especialmente nos versículos 2–8, onde fica claro que o escopo desse juízo é universal" (Allan Harman, Salmos, trans. Valter Graciano Martins, 1a edição., Comentários do Antigo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011), 279–280).
A respeito do Juízo de Deus o salmo no mostra claramente que:
O Juízo divino atrai o louvor do Seu povo (v.1,9)
O salmista declara que "renderam graças a Deus", "invocaram o Seu nome" e "declararam as Suas maravilhas". Percebemos imediatamente que o louvor é coletivo,mas também individual. O louvor é a Deus (Deus de Jacó) pelos feitos (maravilhas), é de gratidão e é constante (para sempre) e implica necessariamente que:
Sua presença (וְקָר֣וֹב) favorável está com o Seu povo
Seus feitos no passado abençoaram Seu povo
"O cântico inicial de louvor se relaciona tanto com o senso da presença imediata de Deus com seu povo quanto com o conhecimento de que no passado ele agiu em seu favor de uma forma poderosa". (Allan Harman, p. 280.)
Todas as vezes que os feitos do Senhor são relembrados, eles dão esperança de novamente serem realizados no presente. Há esperança para as angústias do hoje por causa dos feitos memoráveis de Deus "ontem".
O Juízo divino é tido como certo (v.2-3,7-8,10)
Ele acontecerá no Seu tempo determinado (v.2)
No presente, contudo, Deus ainda é aquele que sustenta a terra e a vida humana (v.3). Na sua soberania, mesmo que a terra e os que a habitam se dissolvam, vacilem, tremam, Deus revela o seu controle soberano sobre os seus fundamentos.
Ele acontecerá com retidão (v.2)
Ele abaterá e exaltará. Deus sabe punir e recompensar.
"Abaterei as forças dos ímpios; mas a força dos justos será exaltada" (Sl 75.10).
O Juízo divino deveria levar os homens ao arrependimento (v.4-6)
A necessidade da pregação
Um alerta sobre a atitude do pecador
Arrogantes - "brilhar"
Ímpios - "levantar a força", "levantar o chifre".
Não devem exaltar a sua força (v.5)
Não devem falar com o pescoço prepotente contra o Senhor (v.5)
Motivo: Ninguém poderá livrá-los do juízo divino, ninguém poderá vir em seu auxílio.
"Precisam compreender que podem tentar e até mesmo exaltar-se contra Deus, mas toda sua soberba e vanglória redundarão em nada. “Chifre” é amiúde usado nos Salmos para denotar poder ou força (cf. 18.2; 89.17,24), enquanto “pescoço emproado” expressa o orgulho ou arrogância (Allan Harman, p. 280)
Um alerta sobre a atitude do Senhor
Abate e exalta
A necessidade de conversão (v.8)
O júizo é iminente mas ainda não ocorreu
O juízo será completo e terrível
“Cálice” (v. 8) equivale ao juízo divino (como no Sl 60.3), e ele é retratado como pondo o cálice nos lábios dos perversos para que o bebam até a última gota. Os profetas reiteradamente usam a mesma imagem para o conceito da ira de Deus (ver Is 51.17–23; Jr 25.27–29; 49.12; Hc 2.15,16)(Allan Harman, p. 280–281).
Conclusão:
O salmista revela a presença de Deus com o seu povo e a forma soberana em que Ele, o Senhor, sustenta o mundo e exercerá o seu juízo para recompensar os justos e abater a arrogância dos ímpios.
Diante dessa realidade o salmista assume a postura de proclamar a natureza e os feitos do Senhor aos ímpios e de continuar exaltando e salmodiando louvores ao único Deus.
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