(At 21:27 - 22:30) Paulo é preso em Jerusalém
Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 6 viewsNotes
Transcript
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
27-29 >> Paulo é falsamente acusado
Israelitas, socorro. Ironicamente, os judeus pedem socorro, como se Paulo fosse uma ameaça, quando ele estava sendo injustiçado e falçamente acusado. Paulo era acusado de ter introduzido gentios na parte proibida do templo. Isso é uma profanação para morte. Mas não se tratava de boato. O quanto um boato pode ferir uma pessoa?!
Algo estava certo sobre Paulo ser uma ameaça, é que de fato você deve se render ao Evangelho (Sl 2:12 “Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.” )
Foi necessário falsas acusações para criar um julgamento. Hoje isso está sistematizado. Para os donos desse mundo progridam em seus propósito, eles precisam da mentira, de falsos julgamentos. Uma agenda toda guiada por mentiras: mentiras sobre as pessoas, sobre a sociedade, sobre a natureza, sobre a igreja principalmente.
30-36 >> Paulo é violentado.
Agarraram… arrastaram… espancar. A situação de Paulo lembra a de Estêvão, o primeiro mártiir da Igreja do Novo Testamento, que morreu sob as vistas de Paulo, como ele mesmo vai afirmar logo em seguida em seu discurso. Mas ainda mais, Paulo se parecia com Cristo. Não apenas por causa do sofrimento, mas todo processo do seu julgamento:
“Embora não haja como comparar os sofrimentos de Cristo (que foram vicários) com os sofrimentos de Paulo, Lucas coteja o que Cristo enfrentou em Jerusalém com os sofrimentos de Paulo. Ambos foram rejeitados pelo povo e presos sem motivo; ambos foram acusados injustamente e prejudicados por testemunhas falsas; ambos apanharam no rosto diante do tribunal; ambos foram vítimas de planos secretos dos judeus; ambos ouviram o barulho aterrorizante de uma multidão que gritava: Mata-o; ambos foram sujeitados a uma série de cinco julgamentos – por Anás, pelo Sinédrio, pelo rei Herodes Antipas e duas vezes por Pilatos, no caso de Jesus; pela multidão, pelo Sinédrio, pelo rei Herodes Agripa II e por dois procuradores, Félix e Festo, no caso de Paulo.” (H. D. L.)
Cada um dizia uma coisa, mas algo os unia, e do meio da turba ressoava um grito: “Mate-o”. A morte não é apenas consequência do pecado, mas o desejo pela morte, pela nossa própria e pela do outro, revela que a morte também invadiu o nosso coração. O ser humano deseja a morte. “Por que quereis morrer ó casa de Israel?” (Ez 33:10)
37-40 >> Paulo pede para falar
Dizer algo. Paulo pede para falar ao povo.
Você não é… Paulo é confundido com um rebelde procurado pela justiça romana.
22:1-5 >> Paulo inicia seu discurso
Judeu. A histórai da conversão de Paulo já contada antes no cap 9, e agora novamente nas palavras de Paulo, e será ainda recontada no capitulo 26. Lucas, o autor de Atos, faz questão de registrar por 3 vezes a história da conversão de Paulo, tamanha é sua importância. Aqui Paulo destaca todo seu zelo que teve como judeu, perseguidor da igreja (Fp 3:4-11 “Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.”
6-16>> Paulo explica sua experiência
Grande luz. Paulo, na estrada, cumprindo sua função de prender e expulsar cristãos, foi surpreendido por um luz mais intensa que o sol do meio dia. Junto da luz, uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Os companheiros de Paulo puderam ver a luz, mas só Paulo compreendeu o que a voz dizia. Essa luz foi tão forte que Paulo ficou cego por três dias.
Luz. A glória de Deus é como uma luz, Deus é luz, e a sua luz é sobrenatural, mais forte que o sol. Essa experiência influência o pensamento de Paulo, pois ele entendeu a partir daí que “devemos andar como filhos da luz”, e ele diz que 2Co 4:3-6 “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.”
Persegue. Paulo entendeu que quando ele atacava a Igreja, é como se estivesse atacando o próprio Cristo. (Mt 25:37-40 “Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”
Repentinamente. Outra coisa importante sobre a experiência de Paulo é que ele foi SURPREENDIDO. Paulo jamais esperava se tornar um seguidor da pessoa a quem ele perseguia. Ele foi surpreendido! Quer dizer que não foi uma escolha sua. Cristo o havia escolhido. Isso também sem dúvida influência Paulo: 1Co 1:27-29 “pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.”
12-16 >> O Batismo de Paulo
Ser testemunha. Essa não foi apenas uma conversão improvável, mas um chamado totalmente improvável. Deus escolheu o seu perseguidor para ser sua testemunha. O que Paulo está dizendo em outras palavras aos judeus era: “eu não tinha escolha. uma luz gloriosa e uma voz vieram do céu e disse que agora é assim que eu tenh oque viver. Aquele que eu estava perseguindo é mesmo Deus. Ele é Deus, e ressuscitou dos mortos!!
Batismo. Aqui é registrado que Anania disse que Paulo se batizasse com as seguintes palavras: “Lava os teus pecados”.
17-21 >> Paulo não tinha escolha
Como Moisés. Paulo como Moisés tentou “explicar” a Jesus porque não poderia cumprir aquela missão. Ele fez muita coisa ruim, tinha muitos problemas. Ele estava com as mãos suajs de sangue. Ele aprovou a morte de Estêvão! Mas [Jesus] lhe disse: “Vá”.
Escolher uma pessoa ruim como Paulo não era simplesmente um sacrífcio para Jesus, algo difício, mas era exatamente o que Ele queria. Jesus queria alguém incapaz, fraco, cheio de pecados, soberbo, assassino, como Paulo, para mostrar seu poder na vida daquele indivíduo. Pra mostrar que era capaz de mudar a vida da pior das pessoas completamente.
22-30 >> Paulo é protegido pelos Romanos
Favor Romano. Lemos na narrativa de Lucas que as autoridades romanas mostravam boa vontade em relação a Paulo. Exceto em Filipos (16.22), os oficiais do governo romano repetidamente favoreceram e protegeram Paulo. Por exemplo, em Corinto, o procônsul romano liberou Paulo mesmo antes de ele ter uma chance de se defender (18.14–15). Em Éfeso, os asiarcas aconselharam Paulo a não entrar no teatro (19.31). Durante sua viagem a Roma, o centurião, chamado Júlio, agiu com boa vontade em relação a Paulo e até permitiu-lhe desembarcar e ir a Sidom visitar seus amigos (27.3). - Simon Kistemaker
Cidadão Romano. Paulo usou de seu direito para escapar do açoite (flagelo). “O chicote era feito de tiras de couro, às quais eram presos pedaços de osso ou metal. Consequentemente, quando o chicote era aplicado às vítimas, elas frequentemente ficavam com feridas abertas que expunham seus ossos. Algumas vezes as vítimas morriam no próprio momento do castigo ou logo depois.” - Simon Kistemaker.
Cidadão dos céus. A esperança de Paulo não estava em seus direitos romanos, mas em sua cidadania celestial. Era essa que eles deveriam respeitar. Era essa que todos deviam desejar. O comandante ficou com medo por Paulo ser romano, mas seu temor devia estar no fato de ele tentar flagelar um filho de Deus. Paulo o fez, ele temeu, se arrependeu, e se tornou um!
APLICAÇÃO
Como Paulo, devemos considerar tudo como perda. Todo status, fama, dinheiro desse mundo, aquilo que for ganho ilícito… e aquilo que for bom, mas que nao tem glorificado a Deus, que saia. “Tome as minhas pernas, mas não a minha Bíblia. Eu posso chegar ao céu sem andar, mas não sem a palavra de Deus.” John Piper
O quanto você considera a sua conversão real?! Certamente você não tem uma conversão extraordinária como a de Paulo, mas existem algumas coisas na conversão que fazem dela uma conversão de verdade: 1) Convicção de pecado e de que você está perdido; 2) arrependimento e mudança de vida; 3) testemunho e amor
Você tem dupla cidadania, se vc é um crente. Com qual cidadania voce tem se preocupado mais?! De onde você é realemente? Do céu, ou desse mundo mau e corrupto? Como saber?… Responda as seguintes perguntas: 1) o que mais toma conta dos seus pensamentos?; 2) O quanto você tem lido a Palavra e orado?; 3) O quanto você amada a igreja, o culto e o povo de Deus?; 4) e quanto você deseja a vida do Senhor?