Abraão como o supremo exemplo de como uma pessoa é justificada pela fé, e não pelas obras.
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Quando Paulo menciona a justificação de Abraão como tendo sido pela fé, isso é um modo condensado de dizer que Abraão foi justificado pela retidão de Cristo.
A única diferença entre a nossa justificação e a de Abraão é que ele olhava para frente, para o que era prometido.
Ele confiava na promessa do redentor, enquanto nós olhamos para trás, para a obra de Jesus.
A única diferença é a estrutura do tempo à qual o objeto da fé pertence. A fé de Abraão olhava para frente e a nossa fé olha para trás, mas o fundamento da justificação de Abraão era exatamente o mesmo que o nosso, isto é, a pessoa e a obra de Jesus.
Vs - 6. Portanto, Paulo escreve: [É] tal como está [escrito]: Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
Provavelmente, outra razão que leva Paulo a dedicar tanta atenção a Abraão esteja no fato de que seus oponentes estavam constantemente se gabando de ser descendentes de Abraão, como se essa circunstância biológica lhes proporcionasse um grau mais elevado diante de Deus
ATOS 15.5 Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.
E como se a justiça que DEUS “imputara” a Abraão (Gn 15.6) - Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.
Fosse uma dívida que Deus lhe devesse por sua obra (cf. Rm 4.4). - Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.
Por isso Paulo se refere a essa mesma passagem de Gênesis e mostra que ela ensina precisamente o contrário, e põe a ênfase na fé, e não na obra.
“Abraão creu em Deus”, isto é, creu no que Deus havia falado. Além disso, essa fé, diz Paulo, em completa harmonia com Gálatas 3.1–5, não era uma questão de mérito da parte de Abraão, mas lhe foi, por Deus, graciosamente “imputada” para justiça.
A vida de Abraão é, de fato, uma ilustração de como os homens, em todos os tempos são salvos.