A Suprema Esperança

1Ts.4.13-18

Introdução

A sociedade dos tempos dos tessalonicenses era como a nossa: recheada de ensinamentos e crenças a respeito da morte, que só injetam medo e que não têm nenhuma base nos ensinos de Jesus e dos apóstolos. São ensinamentos transmissores de falsas esperanças.

A realidade é o que Jesus e os apóstolos nos ensinaram e está baseada em três aspectos importantíssimos:

1. Há vida após a morte – não é o fim de tudo;

2. Há ressurreição – retomaremos a existência;

3. O cristão tem esta certeza amparado na convicção de que Jesus morreu e ressuscitou e, Deus, que ressuscitou a Jesus, no dia da volta do Senhor, tornará a trazer consigo os que morreram crendo em Jesus.

Desenvolvimento

A esperança do crente é a confiante certeza de que tudo acontecerá exatamente como Jesus prometeu:

1. Ele garantiu que há lugar na Casa do Pai para todos os que crerem nele (Jo.14.1,2);

2. Ele prometeu que todo aquele que crê nele ressuscitará no último dia (Jo.6.40).

O que seria o Dormir de 1Ts.5.13?

Dormir era uma expressão para se referir à morte física.

1. Foi usada no AT em Dn.12.2 – “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, outros para vergonha e horror eterno”.

“Muitos” porque nem todos morreremos – 1Co.15.51.

2. A expressão “dormir” foi usada no NT em

a. Jo.11.11-13 (Morte de Lázaro – Lázaro “dorme”, mas seria despertado)

b. 1Co.15.6, 18, 20, 51 (Ler)

Jesus ensinou que aquele que crê em Deus e nele, o Filho,

1. Tem a vida eterna (Jo.5.24; 6.47)

2. No momento em que se crê torna-se possuidor da vida eterna. Podemos estar sujeitos à morte do corpo, mas não há descontinuidade da vida. A vida eterna começa quando cremos.

3. Não há lugar para imaginar a existência de um período em que o crente deixe de existir, ou que esteja inconsciente após a morte para só viver no dia da ressurreição. Morreu aqui... Entrou na presença de Deus!

• Ou seja, a pessoa que crê em Jesus, imediatamente após a morte estará com Cristo. Veja Lc.23.39-43 (Jesus e o ladrão da cruz).

4. Não há diferença entre Paraíso e Céu. Em Ap.2.7 a palavra Paraíso é usada claramente como sinônimo de CÉU, onde fica o trono de Deus e onde está o Cordeiro (Ap.22.1-3)

O Apóstolo Paulo tinha certeza destas verdades, quando assim se manifestou:

1. Escreveu que desejava partir e estar com Cristo porque isso lhe era muito melhor (Fp.1.23)

2. Paulo estava sempre de bom ânimo (nada depressivo com o tema). Para ele, deixar esse corpo era habitar com o Senhor Jesus (2Co.5.6-8).

Mas COMO será resolvido esse DORMIR? – acontecerá quando ocorrer o ARREBATAMENTO. Vejamos o conteúdo de 1Ts.4.15-17. Nesta ordem:

1. As almas dos crentes que morreram antes da volta de Jesus estão com Jesus (1Ts.4.14). Se virão com Jesus é porque já estão com Jesus! (Fp.1.23; 2Co.5.8).

• Nesta ocasião seus corpos serão ressuscitados, transformados em corpos incorruptíveis. (1Co.15.42-44)

2. Os crentes que estiverem vivos no dia da volta de Jesus serão transformados e glorificados (1Co.15.51,52) e levantados (arrebatados) rapidamente para encontrar com o Senhor nos ares. Primeiro os que morreram, depois os que estiverem vivos.

3. O arrebatamento não será secreto. Todo olho O verá (Ap.1.7).

4. Jesus será acompanhado por todos os salvos:

a. Do espírito dos mortos ressuscitados que virão com Ele dos céus

b. Dos vivos que serão transformados – 1Co.15.52

c. Então nesta ocasião Jesus estabelecerá o Juízo (que pode ser de imediato – última trombeta, 1Co.15.52 – ou ser o início de um período que comporte todos os acontecimentos citados no Apocalipse).

5. A partir do encontro nos ares, todos os salvos estarão para sempre com o Senhor na Jerusalém Celestial – Ap.21.1-4; 27.

A Ressurreição de Cristo é a nossa Esperança (1Co.15.20-34).

1. Ela é a garantia de que os crentes também ressuscitarão – Rm.8.23

2. Com a ressurreição de Jesus Deus inaugurou uma nova realidade da qual os crentes participarão.

3. A certeza da ressurreição deve nos impulsionar a viver a vida cristã e a testemunhar do Senhor Jesus a outros que estão sem esperança de vida eterna.

Conclusão

1. A morte daquele que está em Cristo não é o fim. É ir para estar com o Senhor.

2. Não devemos nos entristecer com nossa partida, nem com a daqueles que se foram em Cristo.

3. Sejamos sempre desafiados a nos firmarmos na certeza da vida eterna e da ressurreição.

4. Crendo em Cristo, estaremos isentos de ressuscitar com os demais que não creram em Jesus Cristo – Eles também ressuscitarão para receber a condenação eterna. Jo.5.29; Mt.25.31,32,34,41.

5. Não se deixe enganar por ensinos diferentes do que aprendemos aqui através das Escrituras Sagradas.