(Êx 12:43 - 13:10) A Páscoa e a Consagração dos Primogênitos
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
“A Páscoa era um baquete memorial. Era um festival de liberdade - um lembrete anual de como Deus tirara seu povo da terra do Egito, da casa da escravidão. Celebrar a Páscoa significava lembrar a grande obra de salvação de Deus. Os israelitas comiam ervas amargas para lembrar a amargura de seu cativeiro. Sacrificavam um cordeiro para lembrar que Deus havia providenciado um sacrifício perfeito como substituo por seus pecados. Então pintavam a porta com o sangue do cordeiro. Quando Deus via o sangue, ele restringgia a mão do juízo e a morte não passava por aquela casa. Os israelitas foram salvos pelo sangue do cordeiro, o sinal de distinção que separava os remidos dos condenados. Durante os próximos sete dias, eles comeram pão sem fermento, que representava santidade e, assim, simbolizava sua ruptura decisivva com a antiga vida em pecado. A Páscoa demonstrava o que Deus havia feito na História para resgatar seu povo da escravidão, morte e pecado… Ao mesmo tempo, a festa apontava para a vinda de Cristo. Seus detalhes estabeleceram o padrão para a salvação que Deus realizaria por meio da morte e ressurreição de Cristo… A Páscoa era um tipo” - P. R.
12:43-50 >>
Incircunciso (43-45). A Páscoa envolve fé e santidade. Nem todos deveriam participar. A Ceia compartilha do mesmo princípio (1Co 11.27-29 “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.”
“o propósito desse alerta não é afastar as pessoas de Cristo, mas deixar claro que a única maneira de receber a salvação é ir a ele em fé”. - P. R.
Participar também nunca significou que alguém estava automaticamente salvo. “A comunhão envolve mais do que simplesmente aparecer na igreja e sentar-se para receber a Ceia do Senhor”. - P. R.
Numa só casa (46). Era Santa Assembléia. A Unidade da mesa. Hb 10.24-25 “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”
Osso nenhum (46). Jo 19.32-33 “Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.” Jo 19.36 “E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado.”
A integridade do sacrifício. A Páscoa era um banquete indiviso. “Um cordeiro era comido por uma família sob um teto para uma salvação”. - P. R.
Essa comunhão era primeiro com o Senhor Ap 3.20 “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
13:3-7>>
Pão com fermento. “O Êxodo ensina eleição: Deus resgatou os israelitas porque eles o povo de sua escolha. Ensina a expiação substitutiva: o povo de Deus foi salvo pelo sangue de um cordeiro sacrificado em seu lugar. Isso era também uma propiciação, pois o sangue desviou a ira mortal de Deus. O Êxodo ensina a comunhão dos santos: os israelitas compartilhavam a Páscoa e, ao fazê-lo, eles se lembravam do Deus da sua salvação. O Êxoddo ensina até mesmo a santificação, pois Deus ordenou que expulsassem o fermento que representava sua antiga vida em pecado. O Êxodo deu a Israel uma educação teológica quase completa.” - P. R.
1-2, 11-13 >>
Consagre-me todo primogênito (1-2). “O Êxodo do Egito foi a redenção de Israel, o filho primogênito de Deus: Êx 4.22-23 “Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.” Os 11.1 “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho.”
Resgatarão (11-12). O primogênito representava a família como parte que representava o todo. Como as primícias, os primeiros frutos na Festa das Primícias (Êx 23.16,19).
A Jumenta (13). “Jumentos eram umpuros. Não era tanto uma questão de higiêne, mas de princípio espiritual. Deus havia dividido os animmaos em puros e impuros para ensinar ao seu povo como distinguir entre o sagrado e o profano, o santo e o ímpio. Ao separar determinadas coisas como santas ao Senhor, os israelitas aprenderam que eles também haviam sido separados para o serviço de Deus. Mas, aqui em Êxodo 13, Deus coloca o seu povo na mesma categoria dos jumentos. Isso lhes mostrou que eles eram pecadores que precisavam de salvação. Em suma, precisavam ser remidos. Caso contrário, eles pereceriam, como acontecia com os jumentos quando não eram resgatados”. - P. R.
Como Isaque que seria sacrificado por seu Pai Abraão (Gn 22).
8-10, 14-16 >>
“O que significa isso”? A Páscoa era o próprio lembrete. (Sl 78:4-7 “não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos;”
“O evangelho está a apenas uma geração de sua extinção. Tudo depende da próxima geração, portanto, tudo depende da instrução dos pais aos filhos”. - P. R.
Sirá por sinal. “Uma razão pela qual Deus deu ao seu povo tantas maneiras de comemorar o Êxodo - Páscoa, Festa dos Pães Asmos, a consagração dos primogênitos - era para que os israelitas tivessem muitas oportunidades para apresentar aos seus filhos os fatos da salvação.” - P. R.
“Hoje em dia muitos adolescentes gatam sua vida tentando se libertar de seus pais. Estão determinados a não permitir que seus pais e mães os controlem, para que possam viver como desejam. Muitas vezes, supõem equivocadamente que deveriam ser donos de si mesmos e viver para si mesmos. Mas nós não fomos criados para o nosso próprio prazer - ou para o prazer dos nossos pais. Fomos feitos para o prazer de Deus, e não encontraremos alegria se não dedicarmos a nossa vida a ele”. - P. R.
CRISTO, O PRIMOGÊNITO. Rm 8.32 “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” 1Pe 1.18-19 “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,” 1Co 6.19-20 “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”
O fato de o Primogênito Filho de Deus, Jesus, ter sido entregue em nosso lugar, sinifica que fomos resgatados, ou seja, não apenas fomos salvos, mas também pertencemos a Ele; não mais ao pecado, nem ao diabo, mas a Deus.
Qual é o seu único fundamento, na vida e na morte? O meu único fundamento é meu fiel Salvador Jesus Cristo (l). A Ele pertenço, em corpo e alma, na vida e na morte (2) , e não pertenço a mim mesmo (3). Com seu precioso sangue Ele pagou (4) por todos os meus pecados e me libertou de todo o domínio do diabo (5). Agora Ele me protege de tal maneira (6) que, sem a vontade do meu Pai do céu, não perderei nem um fio de cabelo (7). Além disto, tudo coopera para o meu bem (8). Por isso, pelo Espírito Santo, Ele também me garante a vida eterna (9) e me torna disposto a viver para Ele, daqui em diante, de todo o coração (10).
APLICAÇÕES
Santidade. Devemos nos examinar a nós mesmos.
Unidade. Devemos amar e manter a comunhão com a Igreja.
Memória e Ensino (Pais e filhos). As crianças devem ser assistidas em suas limitações, especialmente pelos pais, e visando o futuro.