JESUS PURIFICA O TEMPLO
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João 2.13-25.
Jesus saiu da festa de Casamento em Caná, e tinha descido para Cafarnaum juntamente com sua mãe, irmãos e discípulos, e ali passaram por não muitos dias (João 2.12)
Cafarnaum era um cidade próxima de Caná, cerca de 20Km.
Mas, estando perto de iniciar a páscoa, Jesus subiu para a cidade de Jerusalém, e aqui encontramos o que chamamos da Purificação do Templo.
Charles Erdman diz que só havia um lugar e uma ocasião para nosso Senhor inaugurar de modo próprio o seu ministério público: o lugar devia ser Jerusalém, a capital, no templo, o centro da vida do povo e do culto; a ocasião devia ser a festa da Páscoa, a quadra mais solene do ano, quando a cidade se enchia de peregrinos de todas as partes da terra. Aqui Jesus deixa a vida privada para encetar sua carreira pública
E há duas purificações do Templo feitas por Jesus, uma no inicio do seu ministério e outra no final do seu ministério, e essa aqui que vamos estudar, temos a primeira purificação do templo feita por Cristo.
O templo da época de Jesus era aquele que Herodes construiu. Na realidade, ele havia remodelado o templo de Zorobabel, construído no período persa, mas a obra foi de tal tamanho que praticamente consistiu de uma nova construção.
A respeito deste imenso projeto, o Talmude que é uma compilação de literatura judaica composta de comentários e opiniões legais dos rabinos até o quinto século d.C. Sobre esse Templo diz que: “Quem não viu o templo de Herodes, nunca viu um belo prédio.” A beleza deste prédio foi considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo e levou os discípulos de Jesus a comentarem sobre o tamanho das pedras e a beleza da sua construção (Mc 13.1; Lc 21.5).
A Casa de Deus não é comércio (2.13-17)
V.13: Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém.
Segundo a Lei de Moisés mandava que todo Judeu, deveria ir ao templo celebrar umas das três festas em Jerusalém pelo menos uma vez ao ano, e as as três festas eram:
Páscoa, Pentecostes e Festa do Tabernáculo.
E uma das atividades que os Judeus faziam a ir a Jerusalém era os sacríficos em adoração a Deus. Pois, a festa da pascoa durava sete dias, e muitos animais eram oferecidos em sacrifício a Deus.
Sabemos que a festa da páscoa era realizada anualmente e comemorava o tempo quando os filhos de Israel foram libertos da escravidão no Egito e guiados pelo mar Vermelho até o deserto, e depois introduzidos na terra prometida. A primeira celebração da Páscoa se encontra registrada em Êxodo 12. Sendo um judeu devoto, o Senhor Jesus subiu para Jerusalém para esse dia muito importante no calendário judaico.
V.14: E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados.
Ao chegar em Jerusalém, Jesus se deparou com muitos judeus peregrinos de todo mundo romano da época e por conta disso, a páscoa significava para os comerciantes um grande negocio. E é nesta ocasião, ao entrar no templo de Jerusalém, Jesus observa que o pátio dos gentios fora transformado no que parecia ser um curral.
Na teoria cada adorador poderia trazer de casa mesmo o seu sacrifício, contudo, muitos vinham de longe, e era mais fácil comprar os animais ali em Jerusalém. Mas na prática era diferente, pois, normalmente os que assim trouxessem seus sacrifícios tinham toda probabilidade de não serem aceitos pelos sacerdotes, e os vendedores que eram privilegiados que ganhavam com isso.
Nesse caso, o melhor a ser feito para evitar problemas era comprar ali no pátio exterior. E naturalmente os vendedores começaram a vender todos os animais para sacrifício por valores absurdos, mas, que todos iriam comprar por necessidade.
Mas, assim como os vendedores, Jesus encontrou os Cambistas, Os cambistas pegavam o dinheiro dos que vinham de terras estrangeiras e trocavam em moeda de Jerusalém. Pois, só se permitia ofertar moedas judias no templo e cada adorador – exceto mulheres, escravos e crianças – tinha de pagar o tributo anual do templo de meio siclo. (Êx 30.13). Os cambistas cobravam certa taxa para cada transação de troca. Aqui também havia oportunidade abundante para engano e abuso.
Diante dessa circunstância, os versos seguintes narram a reação de Jesus ao se deparar com isso.
V.15-16: tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas 16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.
O azorrague que o Senhor fez provavelmente foi um chicote feito de cordas. Não é registrado aqui que ele tenha usado o chicote em alguém. Em vez disso, é provável que tenha sido um mero símbolo de autoridade. Jesus expulsou todos do templo.
Algumas traduções para o Português brasileiro traduzem que Jesus expulsou não somente os comerciantes mas também os seus animais, bois e ovelhas.
E Jesus, sendo o perfeito Homem, o perfeito Adão que zelou pela Casa de Deus, Ele irou-se e não pecou, e mostra-se aqui o seu zelo pelas coisas de Deus, e então, ele derramou o dinheiro dos cambistas no chão, e virou as mesas que eles usavam para colocar o dinheiro de troca e disse ainda aos que vendiam pombas: “Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.” Ou seja, ele ordenou que tirassem dali as pombas que ali estavam.
V.17 - Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: “O zelo da tua casa me consumirá.”
Os discípulos se lembraram do texto que falava sobre o lamento do Messias Salmo 69.9: “Pois o zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim.”
William Barclay explica que Jesus purificou o templo motivado pelo menos por três razões:
1) porque o templo, a casa de oração, estava sendo dessacralizada;
2) para demonstrar que todo o aparato de sacrifícios de animais carecia completamente de permanência;
3) porque o templo estava sendo transformado em covil de ladrões.
O templo era formado por uma série de pátios que conduziam ao templo propriamente dito e ao Lugar Santo. Primeiro, havia o Pátio dos Gentios; logo depois, o Pátio das Mulheres; então, o Pátio dos Israelitas; e, depois, o Pátio dos Sacerdotes. Todo o comércio de compra e venda era feito no Pátio dos Gentios, o único lugar onde os gentios podiam transitar. Aquele pátio fora destinado aos gentios para que eles viessem meditar e orar. Aliás, era o único lugar de oração que os gentios conheciam. O problema é que os sacerdotes transformaram esse lugar de oração numa feira de comércio onde ninguém conseguia orar. O mugido dos bois, o balido das ovelhas, o arrulho das pombas, os gritos dos vendedores ambulantes, o tilintar das moedas, as vozes que se elevavam no regateio do comércio; todas essas coisas se combinavam para converter o Pátio dos Gentios em um lugar onde ninguém podia adorar a Deus.
D. A. Carson diz que, em lugar da solene dignidade e do murmúrio de oração, havia o rugido do gado e o balido das ovelhas. Em lugar do quebrantamento e da contrição, da santa adoração e da prolongada petição, havia apenas o barulho do comércio. A purificação do templo demonstra de forma eloquente a preocupação de Jesus com a verdadeira adoração e o correto relacionamento com Deus.
Matthew Henry diz que Jesus nunca usou a força para levar alguém ao templo, mas somente para expulsar de lá aqueles que o profanavam.
A Casa do Senhor não é comércio, e Jesus se chama de Messias, ao dizer que aquela Casa era a Casa de seu Pai. E os homens estavam a transformando em um covil de ladrões.
A Casa de Deus é Jesus
V.18: Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?
Qual autoridade você tem para querer purificar o templo?
Eles querem a justificativa porque Jesus agiu assim, dessa maneira tão drástica.
William Hendriksen comentando esse texto diz: este pedido era estúpido. A purificação do templo já era um sinal em si mesmo. Foi um cumprimento antecipado e definido de Malaquias 3.1–3 (“De repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais […]; purificará os filhos de Levi”) e também do salmo 69, como foi mostrado no verso 17.
O modo majestoso como Jesus executou esta tarefa de forma que, ao vê-lo, ninguém chegou a sequer ousar resistir, era prova suficiente de que o Messias tinha entrado no templo e o estava purificando, como fora predito.
Portanto, qual sinal mais eles queriam ver? Mas, nota-se não somente a estupidez dos judeus mas também uma perversão deles, pois, eles sendo culpados de tudo de errado que estava acontecendo, mas, mesmo assim, eles queriam mais justificativa, pois, não queriam admitir que estavam errados.
As autoridades deviam estar envergonhadas de toda esta corrupção e ganância dentro do pátio do templo. Em vez de questionarem que direito tinha Jesus de purificar o templo, eles deviam ter confessado seus pecados e agradecido a ele.
V.19:Jesus então responde a eles dizendo: Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
Gosto de uma paráfrase desta parte do texto que é assim:
Jesus diz: “Vocês, judeus, por sua maldade, estão claramente demolindo o santuário do meu corpo (v. 17). Além disso, como resultado, vocês também estão destruindo o próprio templo de pedra de vocês e todo o sistema de práticas religiosas conectado a ele. Não obstante, em três dias eu levantarei este santuário (referindo-se à sua ressurreição dentre os mortos). Como resultado, estabelecerei um novo templo com um novo culto: a Igreja, que adorará o Pai em espírito e verdade”.
O templo físico (ou tabernáculo) de Israel era o lugar em que Deus habitava. Portanto, era um tipo do corpo de Cristo, que também – e em um sentido muito superior – era o lugar de habitação de Deus.
Contuso, se alguém destrói o segundo, o corpo de Cristo, também destrói o primeiro, o templo de pedra em Jerusalém.
Isso é verdade por dois motivos:
1) quando Cristo é crucificado, o templo físico e todo o seu culto deixam de ter qualquer significado (ao morrer Jesus, o véu foi rasgado!)
2) o terrível crime de pregá-lo em uma cruz resulta na destruição de Jerusalém com seu templo físico. De forma similar, o levantar do corpo de Cristo (cf. 10.18), de forma que o Senhor ressurreto agora envia seu Espírito, implica o estabelecimento do novo templo, que é sua Igreja (o santuário feito sem mãos, cf. Mc 14.58).
Paulo diz sobre à Igreja como santuário de Cristo: Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. (1 Coríntios 3.16-17)
Os Judeus não entenderam o que Jesus disse, é tanto que eles responderam:
V.20: Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
Eles não compreenderam que o físico simboliza o espiritual nesta fala de Jesus: Se tivessem estudado as Escrituras com fé no coração, saberiam que o templo, junto com toda a sua mobília e cerimônias, era apenas um tipo, destinado à destruição
As autoridades foram surpreendido com a resposta de Jesus. Sua resposta revela uma mistura de choque e indignação: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias?" O templo da época de Jesus não era o templo de Salomão, que os babilônios tinham destruído ( Esdras 5:12). Pelo contrário, era o templo pós-exílico, reconstruída após o cativeiro babilônico tinha acabado, sob a liderança de Zorobabel, Josué, Ageu e Zacarias (Esdras 1-6). Muitos séculos depois, por volta de 20 a.C, Herodes, o Grande começou uma extensa reconstrução e ampliação do templo pós-exílico.Ironicamente, esses esforços de reconstrução não foram concluídas até pouco antes do D.C 70, quando o próprio templo foi destruída pelos romanos.
Como uma construção que demorou 46 anos, poderia ser reconstruída em apenas três dias?
Eles estão falando provavelmente em tom de desprezo: se já estamos construindo há 46 anos e ainda não finalizamos a construção, como você irá destruir e reerguê-lo em apenas 3 dias?
V.21-22: Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
Jesus se referia ao seu corpo, o santuário do seu corpo.
Enquanto que todos pediam sinais, Jesus diz:
Mateus 12.39-40: Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.
O sinal que Jesus estava se referindo era a sua ressurreição, e os seus discípulos entenderiam isso mais a frente:
João 12.16: A princípio seus discípulos não entenderam isso. Só depois que Jesus foi glorificado, eles se lembraram de que essas coisas estavam escritas a respeito dele e lhe foram feitas.
Sua morte como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, é a morte definitiva, e é ai que Jesus, o último Cordeiro é morto, de uma vez por todas. Para que assim, aquele templo feito por mãos humanas fosse inútil, pois, o único caminho a Deus é Jesus.
Então, ai os seus discípulos entenderam e creram na Escritura (ou seja, em todas as referências do AT que era necessário que Cristo sofresse, morresse e ressuscitasse dentre os mortos e assim creram na Palavra de Jesus.
V.23-25: Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; 24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. 25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
Jesus permaneceu em Jerusalém durante toda a Páscoa.
Muitos creram no seu nome, isto é, pelo modo em que seu poder foi demonstrado, eles o aceitaram como um grande profeta e, talvez, até mesmo como o Messias. Entretanto, isso não é o mesmo que dizer que eles renderam seus corações a ele. Nem toda fé é fé salvadora.
Os sinais são feitos para fortalecer a fé salvadora genuína (20.30–31). Não criam fé a partir de si mesmos; é o Espírito Santo quem deve fazer isso. Além disso, quando a fé salvadora está presente, crê-se na palavra de Jesus mesmo quando não há sinal.
Pois a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus.
Mas Jesus não se confiava a eles. Observe o contraste entre muitos creram, mas, Jesus não se confiava a eles. Jesus não considerava todos estes indivíduos como verdadeiros crentes a quem podia confiar sua causa.
O motivo pelo qual não fazia isso era porque conhecia todos os homens, isto é, conhecia exatamente o que estava no coração de todos com quem entrava em contato. Isso já ficou maravilhosamente claro quando o Senhor viu Simão pela primeira vez ou quando se encontrou com Natanael pela primeira vez.
Porque isso? é porque Jesus não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que estava no homem, na natureza humana. Ou seja, não era necessário Jesus ouvir testemunhos sobre fulano e ciclano.
E isso porque o seu próprio olhar penetrante era capaz de perceber as profundezas do coração do ser humano por traz daquela aparência de fé.
Qual era o problema dessas pessoas?
O problema é que essas pessoas viram Jesus apenas como um operador de milagres. Creram nele apenas para as coisas desta vida. Não acreditaram nele como o Cristo, Filho de Deus. Jesus conhecia os corações e sabia que essa fé temporária não era a fé salvadora.
Concordo com Warren Wiersbe quando ele diz: “Uma coisa é reagir a um milagre; outra bem diferente é assumir um compromisso com Jesus Cristo e permanecer em sua palavra.
Temos aqui o que é mais frequente nas supostas conversões hoje, que é a fé aparente, ou a fé superficial.
Jesus conhece o seu coração. E Jesus nos chama para crer n’Ele verdadeiramente, e não podemos pensar que podemos enganá-lo com a nossa fé. Pois, homem vê o exterior, mas Deus vê o coração.
APLICAÇÃO:
Nós somos o novo templo de Deus.
O Espírito Santo habita em nós, porque um dia, o Deus infinito se fez finito e veio habitar em entre nós, e esse mesmo Deus morreu na cruz para que pudessemos pelo poder de sua vida, morte e ressurreição sermos a morada de Deus.
Deveríamos lembrar que o corpo de Cristo é o templo do Espírito Santo. Assim como o Senhor Jesus ficou ansioso por ver o templo em Jerusalém puro, da mesma maneira devemos ter o cuidado de que nosso corpo seja entregue ao Senhor para purificação contínua.
Temos Um Templo na Eternidade
O papel do templo nas Escrituras e na vida de Israel tem tanta importância que será falho qualquer estudo da Bíblia que não o considere. O assunto tem suas raízes no tempo de Moisés e na ordem de construção do tabernáculo, e sua conclusão só virá com a Nova Jerusalém, que não terá um templo, “porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro” (Ap 21.22).
No Novo Templo, não há divisão de povos, pois o Evangelho é para todos os povos.
Paulo diz em Efésios 2.14: De ambos fez um. ou seja, ambos quem? judeus e gentios. Tendo derrubado a parede da separação e aqui é provável ser aqui uma alusão à parede que separava o Pátio dos Gentios e o Pátio dos Judeus no Templo. Uma inscrição nessa parede advertia os gentios da pena de morte, se entrassem no Pátio dos Judeus. Agora, diante de Deus, não há mais distinção, pois, lá teremos todos os povos adorando ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Apocalipse 21.24-26: As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. E lhe trarão a glória e a honra das nações.
Existe um espirito anti-missionário dentro do próprio povo de Deus, e isso não é de hoje, mas, Deus por meio de sua Palavra nos chama a ir e fazer discípulos.
Confie Unicamente em Deus
Em relação à regra da fé, não se deve confiar em ninguém, mas toda a nossa confiança deve ser posta unicamente em Deus, sabendo que todos são mentirosos. Entretanto, com relação ao amor, você deve esperar o bem de toda pessoa. E a ninguém desprezemos, pois o amor não é orgulhoso.
Não confie em suas emoções nem nas emoções dos outros, muitos começa a frequentar a igreja por conta de um momento de emoção, de fraqueza. Alguns estão como membros de igrejas até os dias de hoje porque virão um sinal, virão um milagre, e por isso eles permanecem na igreja, foi uma experiência, mas, isso não é indicação de uma verdadeira fé. E isso não permanece para sempre, o que permanece é o Evangelho plantado no coração do homem. Só iremos a Deus por meio da fé, pois, sem fé é impossível agradar a Deus.
J. C. Ryle disse: O cristão verdadeiro pode ser fraco, mas é autêntico. Há uma coisa que, a qualquer custo, o servo de Cristo pode dizer quando se encontra prostrado pelo senso de sua própria fraqueza ou perturbado pela calúnia proferida por um mundo mentiroso. Ele pode dizer: “Senhor, sou um pobre pecador, mas estou sendo sincero e verdadeiro. Tu sabes todas as coisas; sabes que eu te amo. Conheces todos os corações; sabes que, embora eu seja fraco, meu coração se apega a ti”. O falso cristão foge do olhar daquele que tudo vê. O crente verdadeiro anseia pelo olhar do seu Senhor de manhã, à tarde e à noite; e nada tem a ocultar.