Desfrutando a liberdade com amor cristão
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Introdução
Introdução
O que o versículo 13 nos ensina é que a liberdade não é fazer tudo aquilo que está no meu coração; e sim fazer a vontade de Deus com alegria de coração.
A falsa liberdade do sexo, drogas e rock
Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses Versículos 13 a 18
A liberdade está na consciência e olha para Deus. O seu uso é externo e não lida apenas com Deus, mas também com os homens
o evangelho nos liberdade da lei para a lei. Acaba com nossa velha obediência à lei sem amor e motivada pelo egoísmo, e nos motiva a obedecer à lei por amor.
1. A liberdade: promove a relacionamentos sinceros(v.13)
1. A liberdade: promove a relacionamentos sinceros(v.13)
O amor com interesse:
O legalismo produz uma cultura de interesse. O evangelho desenvolve uma cultura de amor piedoso.
A religiosidade nos faz ter um relacionamento interesseiro com Deus. Eu tendo “ser bonzinho” com Deus para obter a salvação que Ele pode me dar.
O evangelho me diz que Cristo me deu a salvação por sua graça e não por algo que eu fiz, faço ou irei fazer. A minha vontade de viver para a glória de Deus é fruto da resposta do meu coração a tudo isso que graciosamente recebi de Jesus. Sendo assim, quando faço um bem para o meu irmão faço como uma consequência do poder do evangelho sobre mim, e não para obter algo da parte de Deus. Este é um serviço em amor.
Servimos ao nosso próximo não por aquilo que ele pode me proporcionar, mas por quem ele é.
Chamados por Deus para a liberadade
Paulo retoma um assunto iniciado no versículo 8, quando diz que esse estilo de vida legalista não vem daquele “que vos chamou”. Quando Paulo fala no versículo 8, ele está se referindo aos judaizantes que “chamavam” as igrejas da galácia para um estilo de vida legalista e assim os afastava do evangelho.
No entanto, aqui nos versículos de 13-15, Paulo tem em mente esclarecer que do mesmo jeito que Deus não chamou sua igreja para viver um estilo de vida legalista, também não a chamou para viver uma liberdade sem moderação ou permissiva.
“O chamado de Deus é para a liberdade. A liberdade cristã é como uma ponte que passa por cima de dois rios poluídos que se encontram, um do legalismo e outro da permissividade”.
O que não é essa liberdade: dar ocasião à carne
Assim como a liberdade evangélica não tem nada a ver com legalismo, ela também não tem nada a ver com libertinagem.
Há um sério risco, para alguns, que quando “entendem” que a salvação não depende da sua performace ou das suas boas obras caminham para uma vida imoral. É justamente isto que o texto bíblico combate.
A liberdade cristã não é uma carta branca para pecar. Aqueles que pensam assim, precisam entender que não foi para isso que Cristo nos chamou. Isto não é liberdade.
Aplicação: aqueles que encontram na “graça” de Cristo uma brecha para a vida de pecado nunca foram chamados por essa graça. Nunca a conheceram de fato. Pois a liuberdade do evangelho não nos dá uma ocasião para satisfazer os desejos da carne, do pecado.
Se você vive na prática deliberada do pecado, comece a considerar a sua situação diante de Deus. Se arrependa, se renda a Jesus e desfrute da verdadeira liberdade.
A verdadeira liberdade: servir ao próximo pelo amor
A liberdade cristã é o combustível para o verdadeiro amor cristão:
O legalismo promovia um relacionamento interesseiro, onde eu servia meu irmão a fim de obter algo de Deus.
Na licenciosidade, o maior interesse é gozar a minha liberdade de qualquer jeito até mesmo fazendo mal ao meu próximo.
O evangelho equilibra e coloca tudo no seu devido lugar. Eu sirvo meu próximo livrimente, sem segundas intenções. Eu sirvo pelo amor
Conclusão do ponto:
Quando Deus nos chama para a liberdade, ele não nos dá uma carta branca para pecar. Sou livre não porque posso fazer tudo aquilo que o meu coração deseja. Mas porque faço a vontade de Deus com alegria.
A liberdade do evangelho me faz ser piedoso não para obter algo, mas para louvar a Deus.
O que o versículo 13 nos ensina é que a liberdade não é fazer tudo aquilo que está no meu coração; e sim fazer a vontade de Deus com alegria de coração.
2. O uso da liberdade: promeve gratidão a Deus (v.14)
2. O uso da liberdade: promeve gratidão a Deus (v.14)
o uso correto da liberdade é um cumprimento da Lei
Durante esta carta, temos visto Paulo sendo enfático com a questão de que não precisamos fazer nada para a nossa salvação. No entanto, Paulo agora nesta seção passa a nos informar que: uma vez alcançados pela graça de Deus respondemos a esta bênção com uma forma de vida piedosa. Esta vida piedosa consiste em viver de acordo com as leis de Deus.
Frise bem isso em sua mente: nós não buscamos obedecer as leis de Deus para obter como prêmio da nossa performace a salvação. Nós nos empenhamos a viver uma vida santa como resposta de amor por aquilo que Deus já fez.
Aperente contradição
Talvez, pareça estranho para alguns porque Paulo constantemente tem alertado que aqueles que desejam viver pela lei: devem cumprí-la plenamente, sem nenhum desvio sequer. No entanto, Paulo agora fala como se estivesse estimulando a igreja a tentar cumprir toda a lei.
Mas não há contradição, porque Paulo não está incentivando a igreja a viver de acordo com a lei a fim de obter salvação. Paulo está dizendo que aqueles que foram chamados para a viver a liberdade do evangelho: responde a essa graça recebida tentando viver piedosamente como uma oferta de amor e gratidão a Deus.
A liberdade do evangelho implica em compromisso com Deus e com meu próximo. Se eu amo a Deus é porque fui chamado por ele. Se fui chamado por Deus e o amo, eu consequentemente amo o meu próximo. E se amo o meu próximo, eu uso a minha liberdade de um modo que não cause nele alguma espécie de dano.
1jo 4.20-21 “Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E o mandamento que dele temos é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão.”
Conclusão do ponto
O uso correto da nossa liberdade é fruto do nosso amor a Deus. Não buscamos cumprir a lei para obter algum benefício com isso. Nos esforçamos para viver uma vida de santidade, como uma resposta de louvor e adoração ao Senhor pelo que ele fez por nossas vida!
3. O mal uso da liberdade promove: destruição (v.15)
3. O mal uso da liberdade promove: destruição (v.15)
Temos visto até aqui, que o uso correto da liberdade promove serviço de amor e louvor a Deus. O evangelho me liberta de servir o meu irmão com interesse de obter algo em troca e me faz amar ao meu irmão como um reflexo do meu amor ao Senhor.
Será que Paulo está simplesmente advertindo os gálatas contra certos pecados que eles estariam considerando, sem querer dizer de forma alguma que tais maldades como “morder e devorar” já existiam em seu meio?
Ou Paulo recebeu informações a respeito do que estava havendo na igreja e está indicando qual será o resultado se eles continuarem a viver assim?
William Hendriksen adota a segunda possibilidade, pois entende que as evidências internas apontam para essa direção. De fato havia uma tendência na igreja dentro da igreja de caminhar por extremos: O do legalismo judaizantes (1.1-5.12) e do abuso da graça, caminhando para uma vida de pecados (5.13-25). Esta disputa acabará destruindo a igreja.
Quando nós usamos o dom que Deus nos deu, a liberdade, sem pensar no benefício do nosso próximo é inevitável que surjam dispustas e contendas.
Até aqui vimos Paulo falando que não devemos abrir mão da nossa liberdade por pressão dos judaizantes. No entanto, Paulo agora nos indica que quando não usamos nossa liberdade com sabedoria ela pode se tornar algo destrutivo e até pecaminoso. Há momentos em que somos chamados a abrir mão da nossa liberdade em prol do nosso próximo.
Paulo exemplifica isso em 1Co 8:
(v.7-8): Eu sou livre para comer o que quiser, mas se isso fere minha conciência se eu faço isso, achando que estou pecando, devo abrir mão disso: Acarajé, músicas seculares. Nada disso é um pecado em sim, mas se para você isso está tão empregnado com as coisas do mundo você deve se abster.
(v.12-13): Se para algum irmão isso é pecado, eu devo abrir mão.
Conclusão do ponto
O mal uso da nossa liberdade sempre será um pecado contra Deus e uma falta de amor ao nosso próximo. Trará contendas e destruição a igreja de Cristo.
Aplicaçãoes
Aplicaçãoes
liberdade não é fazer tudo aquilo que está no meu coração; e sim fazer a vontade de Deus com alegria de coração.
Se você pensa que a tua liberdade em “Cristo” é um pretexto para satisfazer todos os desejos pecaminonos do seu coração é porque talvez você nunca tenha sido chamado por Cristo (v.1). Cristo te chamou para a liberdade, não a confunda com permissividade.
Minha pergunta para você nesse momento é: será que talvez você não esteja confundindo as coisas? liberdade com libertinagem? Será que de fato Cristo te chamou? O que te leva a crer nisso, meu irmão?
Se você ainda não foi chamado por Cristo, você não sabe o que é liberdade. Você está preso, escravo dos pecados. No entanto, hoje Cristo te chama. Venha a ele e desfrute da verdadeira liberdade que Cristo oferece.
A liberdade está na consciência e olha para Deus. O seu uso é externo e não lida apenas com Deus, mas também com os homens.
Do Senhor é a terra e a sua plenitude. Todas as coisas criadas não deixam de ser dádivas de Deus em algum sentido. Comida, bebida, música são coisas de Deus.