(At 25) Paulo diante de Festo - O quarto julgamento
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
“O propósito principal de tudo isso é nos mostrar a preocupação de Deus com seu povo. Ele realmente permite que o mesmo seja tentado de diversas formas, mas o liberta fielmente de cada uma das provações, contanto que lembre de seu chamado e coloque toda a sua esperança e confiança nele.”
1-5 >> Os governantes judeus falam com Festo
v.1: Félix, um homem péssimo, foiu substituído por Festo, um homem que, apesar de pagão, possuia virtudes e buscava aplicar a lei romana corretamente. Paulo estava sendo submetido a todo tipo do julgamento!
v.2,3: O que antes era uma conspiração de um único grupo, se tornou o plano das autoridades dos judeus: Todos queria matar Paulo.
v.4: É interessante perceber a importância que o julgamento de Paulo toma. Agora as autoridades dos judeus estavam focados no caso de Paulo, e Festo, um governador Romano, estava decidido a ir para Jerusalém.
HDL.: “Festo cai na mesma armadilha de Félix. Queria usar Paulo como um instrumento para alcançar o favor dos judeus. Desta forma, propõe que Paulo seja julgado em Jerusalém. Os interesses políticos do governador falaram mais alto do que seu senso de justiça. A conveniência prevaleceu sobre a verdade.”
v.5: Uma coisa importane, eles precisavam de um acusação!
6-12 >> Paulo apela a César
v.7: Graves acusações foram feitas, mas nenhuma podia ser provada. É assim o grande julgamento dos acusadores da igreja. A mentira é seu fundamento!
HDL: “o julgamento se prolongava porque a acusação era política, mas a prova era teológica”.
HLD: O que [Festo] faria agora? Não podia condenar Paulo, pois temia infringir a justiça romana, e não podia soltá-lo, pois temia ofender os judeus. Provavelmente Festo ficou envergonhado por ter lidado com o caso de Paulo de forma tão inadequada, a ponto de o prisioneiro ser forçado a apelar para César
Paulo, de consciência limpa, apela para a instância mais alta de seu julgamento: César. César era o título do Imperador Romano, o homem mais poderoso do mundo e que dominava sobre tudo. César, exatamente nesta época e para quem Paulo apelava, era Nero, o Imperador que trouxe a primeira grande perseguição sobre a Igreja de Cristo, e o assassino de Paulo e de Pedro.
Que esperança há neste mundo, quando o apelo mais forte que podemos fazer é à uma autoridade que odeia a nossa causa?! Que de encontro a tudo quanto acreditamos. Mas ainda assim, honrando as autoridades constituídas e confiando no Senhor, Paulo apela ao anticristo.
13-22 >> Festo apresenta o caso de Paulo ao Rei Agripa
Herodes era o título do Rei da Judéia. Era um judeu, que também estava interessado em saber mais sobre este “Caminho”. Ele gostaria de ouvir Paulo, o que também não representava muita coisa. Herodes, o Grande, perseguiu Jesus quando ele nasceu, com o fim de matá-lo. Herodes Antipas foi aquele que mandou cortar a cabeça de João Batista, e que zombou de Jesus quando ele estava para ser crucificado; Herodes Agripa I, assassiou o Apóstolo Tiago; este era Herodes Agripa II, que tinha um relacionamento com Berenice, sua própria irmã. Um péssimo judeu!
Festo explica que Félix deixou esse caso para ele. Agora, Festo aproveita a passagem de Herodes, um judeu, para se inteirar melhor da lei dos judeus e entender mais o que estava acontecendo, e porque os judeus queriam matar Paulo.
Agripa diz que deseja ouvir Paulo, e Festo prepara uma grande ocasião para isso.
23-27 >> Festo se dirige a Agripa e Berenice
Como numa cena de filme, Paulo, humilde e injustamente acusado, está diante de grandes autoridades, Agripa com Berenice entrando cheio de pompa… Uma imagem significativa, da verdade sendo julgada pelos mentirosos e tiranos deste mundo.
John Stott diz que, de acordo com a tradição, Paulo era pequeno e pouco atraente, calvo, com sobrancelhas salientes, nariz adunco e pernas tortas, mas mesmo assim “cheio de graça”. Não vestia manto nem coroa, apenas algemas e talvez uma túnica simples de prisioneiro; mesmo assim dominou a corte com sua dignidade e confiança tranquila semelhante a Cristo
APLICAÇÃO
Primeiro, a Bíblia nos ensina que o mundo conspira contra o Senhor e contra o seu Ungido. O caminho deste mundo é contra Deus. Não devemos nos surpreender com as injustiças cometidas. Apesar disso, ainda assim devemos crer que um Rei sobre todos, que este Rei soberando insituiu as autoridades que estão sobre nós, como ele colocou Nero ou Herodes no poder, ele também colocou Lula, Dino e Alexandre de Moraes. O que isso deve causar em nós? Não devemos entrar em desespero, o Senhor reinará para sempre, como vimos hoje pela manhã, e nada foge do seu controle, está tudo debaixo de seu propósito; Também, apesar da pessoa e do nome que está, devemos aprender a respeitar o cargo e a posição. Paulo, com grande sabedoria e humildade, mesmo em protesto, soube se comportar conforme a lei, assim, ele não enncontraram nele motivo nenhum de o condenarem; ele não desacatou nenhuma autoridade. Apenas a justiça e a verdade foram suficientes para levar Paulo à prisão. Que assim seja, então. Que se formos condenados, que não seja por nenhum, mas pela verdade e pela justiça.
A aparência deste mundo passa; é tudo vaidade. Toda pompa, todo brilho, se apagarão diante da suprema luz e majestade do Senhor. Como diz o profeta isaías: Is 5:16-23 “Mas o Senhor dos Exércitos é exaltado em juízo; e Deus, o Santo, é santificado em justiça. Então, os cordeiros pastarão lá como se no seu pasto; e os nômades se nutrirão dos campos dos ricos lá abandonados. Ai dos que puxam para si a iniquidade com cordas de injustiça e o pecado, como com tirantes de carro! E dizem: Apresse-se Deus, leve a cabo a sua obra, para que a vejamos; aproxime-se, manifeste-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos. Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito! Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebida forte, os quais por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça!”
Não se apegue à aparência deste mundo. Nossa força não está no dinheiro, na política, nos favores - nossa força está na oração, na Palavra, no Evangelho, na comunhão - nossa força está no SENHOR!