Deus enviou seu filho para nos redimir - Gl 4:1-7

Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 6 views
Notes
Transcript

Introdução

Vs 28. Nisso não há judeu nem grego. O significado é este: não há distinção de pessoas; assim não importa a que nação ou a que classe alguém pertença. Nem a circuncisão é mais importante do que o sexo ou o estado civil. Por quê? Porque Cristo toma a todos e os transforma em um só povo. Quaisquer que sejam as outras diferenças, Cristo sozinho é suficiente para unir todos eles.
Todos vós sois um. Agora a distinção é removida. O objetivo de Paulo era mostrar que a graça da adoção e da esperança da salvação não depende da lei, mas estão contidas em Cristo, que, portanto, é tudo.
V 29. Então sois descendência de Abraão. Isto não tinha a intenção de comunicar a ideia de que ser filho de Abraão é melhor do que ser um membro de Cristo, e sim de reprimir o orgulho dos judeus, que se gloriavam de seu privilégio, como se apenas eles fossem o povo de Deus.
Eles não reconheciam nenhuma distinção maior do que o pertencer à raça de Abraão. E o apóstolo faz que esta mesma distinção seja comum a todos os que crêem em Cristo.
CORPO DO SERMÃO
Vs - 1 O que quero dizer é o seguinte: enquanto o herdeiro é criança, em nada difere do escravo, embora seja o dono de tudo;ao contrário, está sujeito a guardiães e camareiro até o tempo determinado pelo pai.
Figuras falam mais do que discursos, e exemplos são mais eloquentes do que palavras. Paulo acabara de falar sobre o “aio”, e agora, passa a falar sobre o “tutor” e o “curador”.
O aio era o servo contratado pelo pai da criança até que ela chegasse à idade própria para ir por si mesma ao mestre. Já o tutor e o curador cuidavam dessa criança herdeira até que ela chegasse à idade adulta para usufruir seus plenos direitos.
Quando um pai morria, deixando um filho herdeiro ainda criança, registrava em testamento a nomeação de tutores e curadores para cuidar desse filho menor até a idade adulta, quando, então, o herdeiro tomava posse dos seus plenos direitos.
Embora seja o herdeiro legal, e como tal é o “senhor”, o “amo”, ou, como aqui, o “dono” de tudo, não obstante se acha ainda em condição que não difere a do escravo no tocante a tomar posse de sua herança e a poder governá-la.
Vs 3 Com assim, também nós Paulo começa a aplicação. O “nós” relaciona a figura do herdeiro que ainda vive como um servo, com judeus e gentios antes de Cristo.
Como uma criança ao longo de sua infância deve ser governada por regras e prescrições, assim também nós, antes do alvorecer do evangelho, estávamos escravizados aos “rudimentos do mundo”.
Esses “rudimentos do mundo” como sendo ensinos elementares acerca de regras e ordenanças, pelos quais, antes da vinda de Cristo, os indivíduos, tanto judeus quanto gentios, cada um a sua maneira, buscavam, por seu próprio esforço e segundo a disposição de sua própria natureza carnal (não regenerada), alcançar sua salvação.
Não havia nenhuma inconveniência na lei dada no Sinai, mas, quando os judeus e os prosélitos da religião judaica começaram a considerar a observância da lei como uma forma pela qual a salvação fosse alcançada, e quando os líderes da religião judaica começaram a adicionar, com o mesmo propósito, uma infinidade de regras e prescrições de sua autoria àquelas previamente recebidas, aquela lei se converteu em um tirano, ao qual se tornaram escravizados.
Vs 4. Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho… A vinda de Cristo produziu a base da liberdade do homem. Além disso, ele veio “na plenitude do tempo”; isto é, ele entrou no cenário da história humana no tempo predeterminado pelo Pai (cf. a ilustração, v. 2).
Só Deus, porém, sabe plenamente por que, em seu inescrutável decreto, decidiu que nesse momento específico terminaria o longo período de tempo (chronos) em que chegam a seu final todos os eventos preparatórios. Foi então que “enviou de si mesmo” seu Filho.
Deus enviou seu Filho. Estas poucas palavras contêm muita instrução. O Filho, que foi enviado, existia muito antes de ser enviado; e isto prova sua eterna divindade. Cristo, portanto, é o Filho de Deus, enviado do céu. No entanto, esta mesma Pessoa foi nascido de mulher, porquanto assumiu nossa natureza.
Related Media
See more
Related Sermons
See more