Uma igreja guiada por Deus

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Neemias 2

Vimos na primeira parte do Sermão que o livro de Neemias é um tratado de liderança que Deus nós deu.
O povo voltou em três levas:
1) Sob a liderança de Zorobabel para reconstruir o templo;
2) Sob a liderança de Esdras para ensinar a Lei;
3) Sob a liderança de Neemias para reconstruir os muros. Tanto Esdras como Neemias voltaram sob o governo de Artaxerxes I (465–424 a.C.).
Esdra 4. 1-3 “Ouvindo os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao Senhor, Deus de Israel, chegaram-se a Zorobabel e aos cabeças de famílias e lhes disseram: Deixai-nos edificar convosco...
Os que voltaram enfrentaram a proposta sedutora dos samaritanos para se associarem na reconstrução do templo. Os judeus rejeitaram a proposta veementemente.
Perceberam que os samaritanos não estavam interessados na reconstrução de Jerusalém, mas na destruição do próprio povo judeu.
Esdra 4. 11-21 “Eis o teor da carta endereçada ao rei Artaxerxes: Teus servos, os homens daquém do Eufrates e em tal tempo. Seja do conhecimento do rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém. Eles estão reedificando aquela rebelde e malvada cidade e vão restaurando os seus muros e reparando os seus fundamentos...
A rejeição da oferta samaritana provocou forte oposição e a construção do templo foi paralisada por ordem do rei Artaxerxes (Ed 4.11–21).
O resultado foi que a cidade ficou despovoada (Ne 11.1). O povo voltou para Jerusalém, mas a restauração ainda não havia acontecido.
O templo, a cidade e o povo estavam debaixo de grande miséria e opróbrio.

Uma igreja que realiza os sonhos humanamente impossíveis

MAXWELL, John C. 21 Minutos de poder na vida de um líder.
“A vitória é possível apesar das circunstâncias impossíveis”
A cidade de Jerusalém estava debaixo de condições desesperadoras: insegurança pública, injustiça social, pobreza e extrema miséria.
Durante os 120 anos que se seguiram depois dos muros terem sido derrubados pelos caldeus (2Cr 36.19), dezenas de milhares de habitantes de Jerusalém literalmente viram aquilo e não fizeram nada.
O que o povo precisava era de um líder que os empurrasse, traçasse um plano de ação e os conduzisse por todo o processo de reconstrução.
Neemias foi capaz de enxergar o problema e a solução sem nunca ter estado em Jerusalém. Um líder tem a visão do farol alto.
John Maxwell corretamente afirma que um líder vê mais longe que os outros, vê mais do que os outros e vê antes dos outros.
O povo precisou apenas de 52 dias para reconstruir o muro da cidade que estava arruinado havia 120 anos.
O segredo desse sucesso foi a visão e ação do líder.
A extratégia dos inimigos era contínua.
O primeiro ato dos inimigos foi tentar se unir ao povo para reconstruir a cidade (Ed 4.1–3).
O segundo foi tentar desanimar o povo de fazer a obra (Ed 4.4,5).
O terceiro foi escrever carta de acusação contra o povo ao rei medo-persa para desestabilizálo e assim, paralisar a obra (Ed 4.6,7).
O decreto do rei fez paralisar a obra de reconstrução da cidade (Ed 4.21,22). Parecia que a reconstrução do templo e da cidade eram coisas impossíveis.
Era um sonho humanamente impossível de ser realizado. Já havia mais de setenta anos desde que o povo havia voltado do cativeiro e a cidade ainda estava debaixo de escombros.

A igreja precisa estár atenta à mensagem divina

O conhecimento da situação do povo o responsabilizou. Ele teve coragem para fazer perguntas e daí surgiu sua vocação.
Os desafios à nossa volta são trombetas de Deus a nos desafiar para grandes causas.
Muitos líderes sentiram-se vocacionados não ouvindo uma voz mística, mas abrindo os olhos para a realidade à sua volta.
Quando os olhos são abertos, o coração é aquecido, os pés são acelerados, as mãos são acionadas e a obra é feita.
O rei Artaxerxes já havia decretado a paralisação da reconstrução do templo (Ed 4.21).
Motivar o rei a mudar sua política se constituía uma causa e um sonho humanamente impossíveis.
No sistema político medo-persa, a lei era maior que o rei. O rei era subalterno à própria lei.
Só um milagre poderia reverter a decisão política de Artaxerxes. Contudo, os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.
Ele orou durante quatro meses. Intensificou sua oração no dia em que foi falar com o rei (1.11). Ele esperou um dia de festa, em que a rainha estava presente (2.6). É preciso ter sabedoria para saber a hora certa de agir. É preciso agir no tempo de Deus.
Oração e prudência andam de mãos dadas.
Neemias era um homem alegre. Mas o problema do povo de Deus é o seu problema.
Neemias, agora, está triste apesar, de sua prosperidade pessoal. Ele está triste, apesar de estar numa festa do rei.
Neemias sente o fardo do povo sobre os ombros. Ele não camufla nem esconde seus sentimentos.
Neemias não sente vergonha do seu povo. Ele está pronto a sacrificar sua estabilidade financeira, seu status, seu conforto, suas conquistas para reconstruir a cidade dos seus pais.
Neemias ocupava uma posição de absoluta confiança. Ele era o copeiro do rei.
A vida do rei estava na sua mão. Neemias reafirma sua fidelidade ao rei, dizendo: “Viva o rei para sempre!”.
Fidelidade é a marca dos homens usados por Deus. Pessoas infiéis não são confiáveis e jamais serão poderosamente usadas por Deus.
Neemias 2.5 “e disse ao rei: se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.”
Neemias é que ele precisa que o rei mude sua política acerca de Jerusalém (2.5).
O rei tinha dado uma ordem para paralisar a obra de reedificação da cidade.
Neemias está agora pedindo ao rei para mudar sua decisão em relação à política acerca de Jerusalém. Neemias pede algo que altera um decreto do rei.
Neemias é que ele precisa que o rei mude sua política acerca de Jerusalém (2.5).
O rei tinha dado uma ordem para paralisar a obra de reedificação da cidade. Neemias está agora pedindo ao rei para mudar sua decisão em relação à política acerca de Jerusalém.
Neemias pede algo que altera um decreto do rei.
Não há aqui qualquer vantagem pessoal, sede de lucro ou fama. Neemias usou sua própria fortuna pessoal para alimentar os pobres de Jerusalém (5.8–10).
Neemias recebeu seu chamado de Deus, mas precisa ser enviado pelo rei. Ele demonstra grande humildade no seu pedido e valoriza a decisão do rei (2.5).

A reforma da igreja começa de forma pequena

Quem poderia imaginar que a visita de Hanani e a entrevista de Neemias iriam desembocar nessa grande reforma da cidade de Jerusalém, havia noventa anos debaixo de escombros?
Não subestime as coisas pequenas como uma visita, uma entrevista, uma carta, um sonho, um plano.
Não devemos desprezar os pequenos começos!
Muitos fatos marcantes na história da Igreja começaram de forma despretensiosa:
1) A missão no interior da China, que iniciou com Hudson Taylor e chegou a ter 800 missionários com 25 mil convertidos;
3) A Igreja do Evangelho Pleno, em Yoido, Seul, começou num bairro pobre em 1958 e hoje tem mais de setecentos mil membros;
4) O clube santo em Oxford, na Inglaterra, no século 18, onde alguns jovens oravam por avivamento, foi o berço de um grande despertamento espiritual que salvou a Inglaterra dos horrores da revolução francesa.
Deus pode transformar as coisas pequenas em grandes realizações no seu Reino
Neemias 2.11 “Cheguei a Jerusalém, onde estive três dias.”
A precipitação no agir pode pôr a perder grandes projetos.
Neemias esperou a hora certa de falar com Artaxerxes e agora espera a hora certa de falar com o povo.
Essa verdade estabelece-se por três razões: Primeira, o trabalho envolvia considerável perigo.
O trabalho envolvia sacrifício pessoal. Neemias avaliou a gravidade do problema antes de começar a agir. Os dias utilizados em pesquisa, estudo, meditação não são dias perdidos.
Terceira, o trabalho requeria grande coragem moral.
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