(At 26) O Terceiro Testemunho de Paulo e seu último Julgamento
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus não volta vazia (Is 55.11). Para os comentaristas, existem apenas duas maneiras de recebê-la: com crescente hostilidade ou com receptividade.
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Agripa seria aqui o último juiz de Paulo. Este é seu quinto julgamento no livro de Atos. Paulo então é julgado pelo última vez pela maior autoridade dos judeus, Herodes Agripa, para por fim ser morto na mão da maior autoridade dos Romanos e do mundo, César.
Agripa autoriza Paulo a fazer sua defesa, e Paulo se defende mais uma vez com seu testemunho, pela terceira vez no livro de Atos, como segue...
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Paulo anuncia indicando que de alguma forma estava à vontade por falar perante Agripa porque Agripa era um judeu, que conhecia a Bíblia. A pergunta, para Agripa, isso é melhor ou pior?! Quando o que você saber da Palavra tem feito você se aproxias mais de Deus, maravilha! Mas quando você sabe da Palavra, e tem ouvido cada vez mais, mas sua vida permanece a mesma, então na verdade você tem se afastado de Deus, e em algum momento, você se voltará contra ele. Essa é a verdade! Não viva uma vida imparcial, superficial. Se decida, e viva o cristianismo de verdade, intensamente.
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Paulo revela que fez parte da seita mais rigorosa dos judeus. Mas então ele entendeu que a Bíblia, que ele como judeu acreditava, só fazia sentido em Jesus. Ele consiguiu compreender que Jesus havia cumprido as coisas que o Antigo Testamento apontava. Ele resume esse cumprimento na Ressurreição de Jesus.
É interessante que Paulo estava sendo acusado de várias coisas, mas no fim, ele entende que o que realmente estavam julgando era a fé dele. E o centro e fundamento da sua fé, era a ressurreição de Jesus. E ele explica que justamente a Ressurreição de Jesus, pela qual ele estava sendo julgado, era o cumprimento daquilo que o povo de Israel no AT aguardava, as doze tribos. O que eles almejavam alcançar. Então ele questiona: “Por que julgas incrível que Deus ressuscite dentre os mortos?” Como vocês acreditam nisso? Essa devia ser a fé de vocês.
Sl 16:10 “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.”
Sl 22:1 “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido?” Sl 22:24 “Pois não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas o ouviu, quando lhe gritou por socorro.”
Is 25:8 “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor falou.”
Is 53:10 “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.”
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Paulo não foi um simples pecador. Ele foi um grande opositor da igreja. Ele odiava Jesus com todas as suas forças. E foi essa pessoa que Deus transformou. Você duvida que Deus pode mudar a sua vida? Duvidar que Deus pode transformar o coração de uma pessoa é o mesmo que duvidar que ele pode ressuscitar o morto.
1Tm 1:12-17 “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!”
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Paulo, como um Profeta, foi chamado diretamente por Jesus para pregar para as pessoas que se tornariam seus perseguidores. Esse foi o chamado de Paulo.
Mas não só isso, ele foi chamado para abrir os olhos dos cegos, e convertê-los das trevas para a luz. Essa é a condição humano, cegos, em trevas. Precisamos de remissão e santificação. Do você precisa? Do que o mundo precisa? Precisamos do sangue de Cristo! Da sua morte!
Is 42:1-7 “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito. Não desanimará, nem se quebrará até que ponha na terra o direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina. Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas.”
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Fé na prática significa arrependimento. E como você sabe que uma pessoa está arrependida? Por suas obras. Obras dignas de arrependimento. Frutos. Foi por pregar isso que Paulo foi preso pelos judeus, ele diz. Foi por pregar isso que João Batista foi decapitado por Herodes. E foi por causa disso que Jesus foi crucificado. Mas esse é o testemunho, aos pequenos e aos grandes; a todos! Todos precisamos se arrepender. Todos precisam mudar. Só assim andamos na luz. Saímos das trevas.
1Jo 1:5-7 “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
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Você está louco. Talvez com essa imagem na mente, de Festo irritado, acusando o testemunho de Paulo de louco, foi que Paulo escreveu: 1Co 1:18 “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.”
Palavras de verdade e de bom senso. O Evangelho não contraria razão, ele é a razão. Se você tem bom senso, é nisso que você acreditará. Se você ama a verdade, é nisso que você se apoiará.
Do conhecimento do Rei. Paulo olha pra Agripa e o contrange: “Você sabe do que eu estou. Você conhece a Bíblia. Você sabe que faz sentido”.
Por pouco você me convence. Talvez em tom de ironia, Agripa afirma que quase virou crente. Esse é o problema de mutias pessoas. São quase crentes.
John Ryle: “Aprenda que a mera possessão de privilégios religiosos não salvarão a alma de ninguém. Você pode ter vantagens espirituais de todo tipo; você pode viver e provar das mais ricas oportunidades e meios de graça; você pode desfrutar da melhor pregação e das instruções mais verdadeiras; você pode morar no meio da luz, conhecimento, santidade e boa companhia. Tudo isso é possível; contudo, você ainda pode permanecer não convertido, e estar perdido para sempre. […] Para salvar almas, é requerido muito mais do que privilégios. Joabe era o capitão de Davi; Geazi era o criado de Eliseu; Demas era companheiro de Paulo; Judas Iscariotes era discípulo de Cristo; e Ló teve uma esposa mundana e incrédula. Todos eles morreram em seus pecados. Eles baixaram à cova apesar do conhecimento, advertências e oportunidades; e todos eles nos ensinam que os homens necessitam não só de privilégios. Eles precisam da graça do Espírito Santo. Vamos valorizar nossos privilégios religiosos, mas não vamos descansar completamente neles. Vamos desejar ter o benefício deles em nossas atividades, mas não vamos colocá-los no lugar de Cristo. Vamos usá-los com gratidão, se Deus no-los der, mas nos preocupemos em que eles produzam algum fruto em nosso coração e vida. Se eles não produzem o bem, eles seguramente causarão dano; eles cauterizarão a consciência, eles aumentarão a responsabilidade, eles agravarão a condenação. O mesmo fogo que derrete a cera endurece o barro; o mesmo sol que faz a árvore vivente crescer, seca a árvore morta e a prepara para queimar. Nada endurece mais o coração do homem, do que uma familiaridade estéril com as coisas sagradas. Mais uma vez eu digo, não são somente os privilégios que fazem as pessoas cristãs, mas a graça do Espírito Santo. Sem isso, nenhum homem jamais será salvo. Que nós nunca esqueçamos que os privilégios sozinhos, não podem nos salvar. Luz e conhecimento, pregações fiéis, meios abundantes de graça e a companhia de pessoas santas são todos grandes bênçãos e vantagens. Feliz aqueles que os tem! Mas no final de tudo, há uma coisa sem a qual privilégios são inúteis: a graça do Espírito Santo. [O Rei Agripa] teve muitos privilégios; mas não teve a graça de Deus em seu coração.”