O SACRÍFICIO QUE ACALMA AS TEMPESTADES

A JORNADA DE JONAS  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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TEXTO BASE: JONAS 1.11-17
INTRODUÇÃO
Hoje vamos encerrar este primeiro capítulo do livro de Jonas. Até aqui já aprendemos lições preciosas, tais como: Não podemos fugir da presença e nem da vontade de Deus; as tempestades desta vida podem ser geradas por nossos erro e escolhas e até permitidas por Deus; o valor de um coração sensível aos dramas e clamores das pessoas a nossa volta e no domingo passado refletimos sobre a nossa identidade diante de Deus e do mundo.
Neste domingo quero refletir com os irmãos sobre algumas lições encontradas neste texto: Compaixão, Arrependimento, Soberania e Sacrifício.
1ª LICÃO – A ATITUDE DOS MARINHEIROS: COMPAIXÃO, A VIDA VALE MAIS QUE COISAS (v.11,13-14).
Os marinheiros enfrentaram uma tempestade violenta que ameaçava suas vidas e seu navio. Desesperados por uma solução, eles buscaram em Jonas uma resposta para aquela situação caótica.
O que impressiona é que, mesmo quando Jonas admitiu que era o motivo da tempestade, eles fizeram todo o possível para evitar lançá-lo ao mar. Eles não queriam recorrer a medidas extremas, preferindo encontrar outra saída.
Isso mostra a compaixão e o desejo de poupar a vida de Jonas, mesmo que isso significasse colocar em risco suas próprias vidas.
Paulo viveu algo parecido, estava preso num navio a caminho de Roma. Eles enfrentaram grande tempestade por não ouvirem o conselho de Paulo, mas Deus colocou a vida de 275 pessoas nas mãos de Paulo, mesmo aqueles que o torturaram e queriam matá-lo. Paulo disse: “Tenham ânimo! Creio que Deus nos guardará! Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer” (At 27.25,34).
Aplicação: Quantas vezes temos demonstrado compaixão aos outros? De que forma temos demonstrado nosso senso de justiça? Temos prazer em expor os erros dos outros? Ficamos felizes quando vemos nossos adversários na lama?
2ª LIÇÃO - A ATITUDE DE JONAS: ASSUMIR SEU ERRO, ARCAR COM AS CONSEQUÊNCIAS (v.12).
Jonas sabia que era o responsável pela tormenta que se abateu sobre o navio por sua desobediência a Deus.
Em um ato de arrependimento, ele se ofereceu como sacrifício para acalmar a tempestade.
Essa foi uma decisão difícil e corajosa, pois significava que ele teria que enfrentar as consequências de suas ações, a morte.
O arrependimento genuíno nos leva a dizer como o filho pródigo: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou digno de ser chamado seu filho” (Lc 15.21).
Ou como Davi disse: “Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me” (Sl 51.4).
Aplicação: Nós também precisamos assumir nossos erros e culpa. Pedir perdão, perder o orgulho, reconhecer nossa fraqueza. E também arcar com as consequências, permitir que a justiça seja feita, encarar a vergonha.
3ª LIÇÃO - DEUS É SOBERANO E GUIA A HISTÓRIA: ELE SALVOU OS MARINHEIROS, ELE CORRIGIU SEU PROFETA (v.14-16).
Jonas é lançado no mar, a tempestade se acalmou e os marinheiros adoraram ao Deus vivo. Eles ofereceram sacrifícios e fizeram votos a Deus, como símbolo de conversão e aliança.
O sacrifício de Jonas não apenas trouxe paz ao mar, mas também uma oportunidade para que os marinheiros conhecessem o Deus verdadeiro e entregassem suas vidas a Ele.
Até mesmo na rebeldia de Jonas, Deus estava guiando a história.
Pedro em sua primeira pregação: “Deus entregou Jesus, vocês o mataram, mas Deus o ressuscitou, tudo isso dentro da vontade de Deus” (At 2.22-24).
Sua vontade é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Todas as coisas cooperam para o cumprimento dos seus propósitos (Rm 8.28).
Texto: Jó 42.1-2
Aplicação: Temos percebido a mão de Deus guiando nossas vidas? Aliás, suas últimas decisões foram guiadas pela vontade de Deus? Quando passamos por sofrimento e dor, temos confiado no cuidado de Deus? Sua vida tem sido um canal de benção para outros?
4ª LIÇÃO - PARALELO COM A MISSÃO DE JESUS: ELE FOI NOSSO SUBSTITUTO, O JUSTO PELOS INJUSTOS (v.17).
A história de Jonas apresenta um paralelo interessante com a missão de Jesus Cristo.
Assim como Jonas se ofereceu para ser lançado ao mar para acalmar a tempestade, Jesus voluntariamente deu Sua vida na cruz para que nós pudéssemos encontrar paz e salvação.
Jesus se sacrificou para que pudéssemos ser perdoados e reconciliados com Deus.
Assim como Jonas ficou 3 dias no fundo do mar, Jesus ficou 3 dias no sepulcro, mas ressuscitou para vencer a morte e nos dar vida eterna.
Textos: 1Pe 2.21-25; 3.18; Tt 2.14
CONCLUSÃO
A história de Jonas nos ensina sobre a importância da obediência a Deus e a disposição para enfrentar as consequências de nossas ações.
Ela também nos aponta para a maior história de sacrifício e amor: a morte de Jesus na cruz. Assim como o sacrifício de Jonas acalmou a tempestade, o sacrifício de Jesus nos oferece a paz e a redenção.
Que possamos refletir sobre o sacrifício de Jesus Cristo e responder com gratidão, adoração e entrega total ao nosso Senhor, que nos amou a ponto de dar Sua vida por nós.
Que esse amor transformador nos leve a viver em obediência e a compartilhar a mensagem da salvação com o mundo ao nosso redor.
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