Onde encontramos forças? - Oração
Conselhos Importantes para novos cristãos • Sermon • Submitted • Presented
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Introdução
O Senhor deixou alguns meios de graça que nos ajudam a encontrarmos forças durante nossa caminhada cirstã.
O Catecismo Maior de Westminster define a expressão “meios da graça” como:
“os recursos visíveis e comuns pelos quais Cristo transmite à sua igreja os benefícios de sua mediação [ou seja, de sua morte]”
Veremos aqui alguns desses meios e práticas que podem nos ajudar durante nossa peregrinação:
O primeiro deles, que veremos hoje é a Oração
A oração trata-se da nossa comunicação com Deus
Quão maravilhoso é saber que podemos nos relacionar com o Criador do universo.
Podemos orar ao Senhor e somos estimulados a fazer isso
7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? 10 Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 11 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?
Em oração, podemos colocar diante de Deus nossas súplicas, ansiedades, petições, ações de graças, podemos adorá-lo e crescer em intimidade e dependência.
O senhor Jesus Cristo demonstrou durante todo o seu ministério terreno a importância da oração, por exemplo:
Por vezes ele se retirava em lugares desertos de manhã cedo e ali orava - Mc 1.35.
Antes de escolher os apóstolos, passou a noite em oração no monte - Lc 6.12.
Enquanto as multidões o procuravam para ouvi-lo e ver seus mulagres, ele também encontrava tempo para retirar-se no deserto e orar - Lc 5.16.
Orou em gratidão - Lc 22.19.
Orou intercedendo por seus discípulos - Jo 17 e Mt 11.25.
Orou em momentos de aflição - Mt 26.36-44.
Orou na cruz intercedento pelos que o aflingia - Lc 23.34.
Jesus nos ensina a respeito da importância da dependência de Deus, por isso devemos observar seu exemplo e seu ensino.
Precisamos ser totalmente dependentes de Deus,
Os discípulos, mesmo tendo presenciado muitos milagres e ensinamentos de Jesus, pedem a ele: “Senhor, ensina-nos a orar .... - Lc 11.1.
E o Senhor nos ensinou a oração do Pai nosso , como um exemplo perfeito de oração.
Também aprendemos sobre oração em outras partes das Escrituras, como no livro de Salmos.
O Senhor Jesus orou um trecho do salmo 22 enquanto estava na cruz.
Jonas também orou os salmos dengtro do ventre do grande peixe.
Jesus afirmou que tudo o que os seus discípulos pedissem em seu nome ele faria - Jo 14.13-14
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
Isso não quer dizer que o nome de Jesus é uma palavra mágica para usarmos no final das nossas orações, e sim que, se dependermos dele, conheceremos sua vontade, podemos orar de acordo com a sua pessoa, com a sua Palavra, seu ensino e na autoridade dos méritos daquele que morreu e ressucitou por nós.
Podemos clamar, pedir, orar, por tudo o que o Senhor nos oriente em sua Palavra, para a glória dele - Jo 15.7-8
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. 8 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.
No Livro de Atos, percebemos como a igreja permanecia reunida, na comunhão, no partir do pao e nas oraçãoes - At 2.42.
Os apóstolos se dedicavam principalmente à oração e ao ministério da Palavra - At 6.4.
Houve um episódio neste mesmo livro relatando que, enquanto a igreja orava, o Senhor enviu um anjo para libertar Pedro da prisão - At 12.5.
Lemos em vários momentos que Deus, na sua soberania, fez com que orações respondidas causassem grandes coisas, em diversos episódios, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
O soberano Senhor decidiu realizar seus feitos, utilizando a oração de seus servos como meio para a realização de seu plano.
Por isso Tiago afirma que a oração de um justo muito pode em seus efeitos, citando o exemplo de Elias que orou e o Senhor fez parar de chover, orou novamente insistentetemente e choveu - Tg 5.17-18.
Na história da igreja, uma marca, tanto dos homens e mulheres piedosos, era uma vida de constante oração.
Como John Knox:
a rainha da Escócia dise que temia mais as orações dele do que enfrentar o exército inglês.
Geralmente, os grandes avivamentos relatados na história aconteceram após o clamor do povo de Deus.
Por isso, devemos valorizar também esta dádivas da oração.
Podemos e Devemos orar:
Oremos reservadamente - Mt 6.6.
oremos coletivamente - At 2.42.
Intercedamos por outras pessoas e clamemos por sabedoria - Tg 1.5
e cultivemos um relacionamento com Deus.
E como Paulo nos ensina em Fp 4.6 devemos clamar a Deus quando estivermos ansiosos.
Não devemos andar ansiosos por coisa alguma, pelo contrário, devemos lançar ao Senhor todas as nossas ansiedades, por meio das nossas orações e súplicas, com ações de graça, e a paz de Deus que excede todo o entendimento guardará nossas mentes e nossos corações em Cristo Jesus - Fp 4.6.
Outro aspecto importante que envolve a oração é a confissão.
A Bíblia diz que aquele que diz que não tem pecado constitui-se mentiroso - 1Jo.1.10
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Porém, quando pecarmos, devemos confessar nossos pecados ao Senhor, que é fiel e justo para nos perdoar de todos os pecados e nos purificar de toda a injustiça - 1Jo 1.9
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
A emorção faz parte da oração
Mas deve ser motivada por um entendimento correto de a quem se ora, no nome de quem se ora.
Além disso, é importante mencionar o papel do Santo Espírito nas orações.
Paulo exemplifica este ponto sobre a fraqueza humana ao afirmar que nem mesmo sabemos orar como convém, porém o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas, intercedentdo por nós com gemidos inexprimíveis - Rm 8.26-27
26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.
Por fim, devemos orar sempre dependendo da vontade de Deus, pos nem sempre a resposta das orações será da forma como esperamos.
Até mesmo Paulo orou 3 vezes para que lhe fosse tirado o espinho na carne, porém, o Senhor lhe disse que a sua graça lhe bastava, pois o seu poder se aperfeiçoava na fraqueza daquele homem - 2Co 12.7-9.
Conclusão
Portanto, oremos e confiemos na soberania e infinita sabedoria do Senhor, crendo que ele nos ouve e é falardoador daqueles que o buscam - Hb 11.6
6 De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
Por isso, oremos sem cessar - 1Ts 5.17.
Atividade no final da aula:
Ler as passagens e identificar qual é o princípio Bíblico sobre oração presente na passagem.
Exemplo:
13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
Resposta: Devemos orar para sermos cheios do Espírito Santo.
Is 42.8, 1Tm 2.4, Tg 1.17.
At 12.5, Mt 6.13.
Mt 6.11.
Tg 5.15.
Mt 5.44.
Sl 119.18.
Cl 4.2-3.
Lc 11.4.
1Tm 2.1.
jn 2.1-10.
1Tm 2.2.
Mt 6.9.
1Jo 1.9, Tg 4.8-10.
2Cr 7.14.
Tg 4.8-10.
]Mt 7.7-11.
Mt 6.5.
Tg 1.6.
Tg 4.3.
Mt 6.7.
Is 59.2, 1Pe 3.7.