AS IMPLICAÇÕES MISSIONÁRIAS DA RESSURREIÇÃO

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AS IMPLICAÇÕES MISSIONÁRIAS DA RESSURREIÇÃO
Pedro Silva de Araújo
Texto: 1 Coríntios 15:3-9
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. 6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. 7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos 8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus.
1. INTRODUÇÃO
· Um dos capítulos mais lindos do Novo Testamento;
· Um credo resumido com fundamentação nas escrituras e não na tradição;
· Um homem que crer na ressurreição se torna um missionário em ação.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Receber e entregar:
· Na ideia do receber, Paulo declara que o evangelho não é de formulação própria;
· Quando escreve aos Gálatas 1:12, Paulo declara que recebeu do Senhor;
· O receber também estava ligado com o que os apóstolos já ensinavam, conhecida como tradição apostólica, mas cuidado, o termo tradição aqui não é um novo ensino dos apóstolos e sim ensino bíblico extraídos do A.T. (termo usado – as escrituras) como um credo resumido em 3 palavras, morte, sepultamento e ressurreição;
· Entregar é uma obrigação de todos os crentes como devedores da graça e amor por pessoas que correm risco eternos;
· Cristianismo não é apenas contemplação, não plateia, não é banco, não é zona de conforto. Cristianismo é receber e sentir-se obrigado a passar adiante, a entregar, é missão.
2.2 Morte, sepultamento e ressurreição:
2.2.1 Morte
· Sua morte não foi um acidente, foi por nossos pecados. Inclusive o “por” reforça a ideia de morte expiatória, com caráter substitutivo e com direito a ser nosso representante diante do Pai.
· Note que nesse contexto Paulo não chama Jesus, mas de Cristo, o Ungido, o Messias;
· Sua morte tem papel jurídico, nos tornando justos, tem função reconciliadora, dando-nos possibilidade de participar da nova aliança e torna Cristo nosso salvador por meio da fé.
2.2.2 Sepultamento
· Paulo fala algumas vezes do sepultamento;
· No seu testemunho em Atos, ele fala que Jesus foi tirado do lenho e deitado no tumulo;
· Aos Romanos, Paulo identifica o batismo do crente com o sepultamento de Jesus;
· Aqui o sepultamento é um prenuncio da ressurreição;
· É verdade que o sepultamento aponta para verdade da morte, mas quanto se trata de Jesus aponta para frente para a realidade da ressurreição.
2.2.3 A Ressurreição e testemunhas oculares:
· As traduções não apresentam da melhor maneira o tempo verbal de ressuscitou. Morreu está no aoristo (uma certa correspondência com o passado), sepultou está no aoristo, ressuscitou está no perfeito (ação no passado e relevância no presente). Ele não só ressuscitou, Ele está vivo.
· Segundo as escrituras:
“Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele”. Oséias 6:2
“Deparou o Senhorum grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe”. Jonas 1:17
“Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra”. Mateus 12:40
· Os quatro escritores dos Evangelhos fazem questão de descrever o vazio do túmulo;
· Paulo diz que Pedro viu Jesus ressurreto;
· Os discípulos viram Jesus ressurreto, Paulo uso os 12 de forma coletiva, assim como usa os 500;
· Os 500 viram Jesus ressurreto;
· Paulo viu Jesus ressurreto.
2.2.4 A vida de Paulo durante e depois da visão:
· Nascido fora do tempo – é como uma criança que perdeu o tempo e abortou;
· Paulo havia sido chama desde o ventre da mãe. Gálatas 1:15;
· O que protelou o surgimento do missionário apaixonado, Paulo, foi a perseguição;
· O que tem protelado o surgimento dos missionários atuais? Por que tanta contemplação e tão pouca ação?
· A Resposta está no texto de Atos 9.1-9
3Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor,
4e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
5Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
6mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.
· Nós precisamos ter um encontro com o Cristo ressurreto;
· Atos 9.20, 27 e 28 a vida de Paulo depois da visão de Jesus ressurreto era uma vida de pregação.
Ellen G White
Agora que o próprio Jesus Se lhe revelara, Saulo estava convencido da veracidade das reivindicações feitas pelos discípulos. AA 63.4
As vezes esperamos uma aparição semelhante a de Paulo, mas Deus já havia se revelado várias vezes:
Os registros proféticos das Escrituras Sagradas abriram-se-lhe à compreensão. Viu que a rejeição de Jesus pelos judeus, Sua crucifixão, ressurreição e ascensão, tinham sido preditas pelos profetas e demonstravam ser Ele o Messias prometido. O sermão de Estêvão, por ocasião de seu martírio, foi de maneira impressiva trazido ao espírito de Saulo, e ele compreendeu que o mártir sem dúvida contemplava “a glória de Deus”, quando dizia: “Eis que vejo os Céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus” (At 7:55, 56). Os sacerdotes tinham declarado blasfemas essas palavras, mas Saulo agora sabia que elas eram verdade.
Em tudo isto, que revelação para o perseguidor. AA 63.5-AA 63.6
Todos que vem o Jesus ressurreto devem sentir obrigação de ser luz!
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
· Todos que receberam o evangelho são responsáveis para entregar o evangelho;
· A morte de Cristo foi substitutiva e expiatória, Cristo nos representa;
· O sepultamento é um prenuncio da ressurreição;
· O requerimento necessário para se provar um fato eram duas u três testemunhas, Paulo apresenta 500;
· Se você crer na ressurreição precisa viver em missão.
4 APELO
O Problema hoje não é que alguém aqui seja perseguidor, os sintomas atuais são outros.
Hoje enfrentamos a superficialidade, apostasia, indiferença, conflitos internos, mornidão, sonolência espiritual, pecados não confessados. Mas a necessidade é a mesma, um encontro verdadeiro com o Cristo ressurreto. Quem é salvo por Cristo, se torna instrumento de Cristo para salvação de outros.
A ressurreição transforma medo em coragem;
Perseguidor em pregador;
Mostra que a verdade é mais forte que a mentira;
Que o bem é mais forte que o mal.
Que o amor vence o ódio.
E que a vida é mais forte que a morte.
Hoje a ressurreição ainda pode provocar na igreja:
Superficialidade em profundidade.
Apostasia em permanência.
Indiferença em interesse.
Conflitos internos em irmandade verdadeira.
Mornidão em fervor
Pecados em pureza.
Perdido em salvo.
Conheça o Jesus ressurreto e viva além da contemplação, viva uma missão.
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