SL88 - Salmo de Lamento - Oração de um sofredor
Salmos dos Filhos de Corá • Sermon • Submitted • Presented
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Nova Almeida Atualizada Salmo 19
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração
sejam agradáveis na tua presença,
SENHOR, rocha minha e redentor meu!
Salmo88 - NVI
Um cântico. Salmo dos coraítas. Para o mestre de música. Conforme mahalath leannoth. Poema do ezraíta Hemã.
1 Ó Senhor, Deus que me salva,
a ti clamo dia e noite.
2 Que a minha oração chegue diante de ti;
inclina os teus ouvidos ao meu clamor.
3 Tenho sofrido tanto que a minha vida
está à beira da sepultura !
4 Sou contado entre os que descem à cova;
sou como um homem que já não tem forças.
5 Fui colocado junto aos mortos,
sou como os cadáveres que jazem no túmulo,
dos quais já não te lembras,
pois foram tirados de tua mão.
6 Puseste-me na cova mais profunda,
na escuridão das profundezas.
7 Tua ira pesa sobre mim;
com todas as tuas ondas me afligiste.
Pausa
8 Afastaste de mim os meus melhores amigos
e me tornaste repugnante para eles.
Estou como um preso que não pode fugir;
9 minhas vistas já estão fracas de tristeza.
A ti, SENHOR, clamo cada dia;
a ti ergo as minhas mãos.
10 Acaso mostras as tuas maravilhas aos mortos?
Acaso os mortos se levantam
e te louvam?
Pausa
11 Será que o teu amor é anunciado no túmulo,
e a tua fidelidade, no Abismo da Morte ?
12 Acaso são conhecidas as tuas maravilhas
na região das trevas,
e os teus feitos de justiça,
na terra do esquecimento?
13 Mas eu, Senhor, a ti clamo por socorro;
já de manhã a minha oração
chega à tua presença.
14 Por que, Senhor, me rejeitas
e escondes de mim o teu rosto?
15 Desde moço tenho sofrido
e ando perto da morte;
os teus terrores levaram-me ao desespero.
16 Sobre mim se abateu a tua ira;
os pavores que me causas me destruíram.
17 Cercam-me o dia todo como uma inundação;
envolvem-me por completo.
18 Tiraste de mim os meus amigos
e os meus companheiros;
as trevas são a minha única companhia.
Sl 19.14 “14 As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!”
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Quem já ouviu falar sobre a frase “A noite escura da alma”. na Idade Média, onde foi encontrada nos escritos dos místicos europeus. É uma tradução do título de um livro do monge espanhol São João da Cruz, conhecido em inglês como The Ascent of Mount Carmel (1578-1580).
O que é a noite escura da alma? É um estado de intensa angústia espiritual no qual o crente que luta e se desespera sente que foi abandonado por Deus.
É isso que o Salmo 88 passa para nós. Ele não é diferente de outros salmos em que os escritores reclamam de suas circunstâncias miseráveis e lamentam sua miséria. Mas todos esses outros salmos caminham para algum estado de resolução, amadurecimento da fé ou esperança no final do salmo. Esse não é o caso do Salmo 88. Ele começa com Deus, mas termina com as palavras "...as trevas são minhas amigas mais íntimas", e parece não haver esperança em lugar algum.
Alguns autores durante minha pesquisa dizem assim:
Derek Kidner diz: "Essa é a oração mais triste do Saltério". H. C. Leupold escreveu: "É o salmo mais sombrio encontrado nas Escrituras", acrescentando: "O salmista está tão profundamente perturbado quando conclui sua oração quanto estava quando começou". J. J. Stewart Perowne disse: "Esse é o salmo mais sombrio e triste de todo o Saltério. É um lamento de dor do começo ao fim".
.É bom que tenhamos um salmo como esse, mas também é bom que tenhamos apenas um. Ele nos lembra que a vida é cheia de problemas, até mesmo ao ponto do desespero, mesmo para crentes maduros. Afinal, o Salmo 88 é de um escritor inspirado. Ele é identificado como Hemã, o ezraíta, um dos "Filhos de Corá". Hemã, cujo nome aparece na inscrição, provavelmente fosse a mesma pessoa que é mencionada na história sacra [1Rs 4.31], na qual Salomão, quando enaltecido por sua sabedoria, é comparado a Etã, Hemã, Calcol e Darda. Portanto, não surpreende que um homem tão altamente distinguido pelo espírito de sabedoria fosse o autor deste Salmo
João Calvino, Salmos, ed. Franklin Ferreira, Tiago J. Santos Filho, e Francisco Wellington Ferreira, trans. Valter Graciano Martins, Primeira Edição., vol. 3, Série Comentários Bíblicos (São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2009–2012), 386–387.
.O Salmo 88 é um testemunho da intenção dos salmos de falar a toda a vida, para nos lembrar que a vida nem sempre tem finais felizes, Esse salmo é um escândalo para qualquer um que o tente deixar num cantinho da bíblia (isolado sabe!), uma dor para qualquer um que tenha de ouvi-lo sem palavras mais vivas. Quem quer que crie, a partir das Escrituras, uma filosofia na qual tuuuudo acaba bem, deve começar arrancando essa página da bíblia. Para os positivistas de plantão, seria melhor que esse salmo não existisse, certo? pois é um ultraje!
Mesmo tendo esse panno de fundo que parece que não vai melhorar, vamos expor verso a verso ou parte a parte e ver o que o Senhor tem a nos dizer MAIS com esse salmo:
Verso Sl88.1-2 “Ó Senhor, Deus que me salva, a ti clamo dia e noite. 2 Que a minha oração chegue diante de ti; inclina os teus ouvidos ao meu clamor.
A abertura do salmo mostra que, mesmo em meio ao seu desespero, o salmista pode se voltar para Deus o seu Salvador. Os problemas pessoais do salmista ficaram realmente mais doloridos, porém seu propósito era ao mesmo tempo munir os aflitos com uma forma de oração para que não desfalecessem submersos em alguma adversidade, mesmo que fosse a mais difícil, a mais severa.
Em meio à sua tristeza e angústia ele clamou ao seu Senhor, reconhecendo que sua salvação vem tão-somente dele (vs. 1,2). Ele lhe apresenta constantemente sua oração, e suplica que ele ouça com prontidão seu clamor por socorro. É possível que uma situação semelhante a essa do salmo esteja por trás das palavras de lamento do teólogo :
Henry Francis Lyte (1793–1847): Fica comigo: a noite logo desce; As trevas se intensificam; Senhor, fica comigo; Quando outros ajudadores falham, e o conforto foge, Socorre o desamparado, Senhor: fica comigo!
2. Vivendo à Beira da Sepultura (vs. 3–5) 3 Tenho sofrido tanto que a minha vida está à beira da sepultura! 4 Sou contado entre os que descem à cova; sou como um homem que já não tem forças. 5 Fui colocado junto aos mortos, sou como os cadáveres que jazem no túmulo, dos quais já não te lembras, pois foram tirados de tua mão.
Não há indicação precisa sobre que perigo o salmista está ali enfrentando. Poderia ser enfermidade que o deixa frente a frente com a morte, ou alguma outra situação que o coloca em sério risco (vs. 3,4). Ele é contado com aqueles cujos corpos são postos na sepultura, como um homem cuja força se esvaiu completamente.
No versículo 5, o salmista se descreve como deitado no túmulo, “junto com os mortos”. O texto hebraico traz “libertado dentre os mortos”, o que parece significar liberado das responsabilidades normais da vida. Ele se assemelha àqueles que ora se encontram na sepultura, tendo sido feridos e mortos em batalha ou morrendo de fome. Ele fala do ponto de vista desta vida quando os descreve como estando fora do cuidado divino. Isto não deve ser tomado como negação da vida após a morte ou do cuidado eterno que Deus nutre por seus filhos.
No Livro Reflexões sobre os Salmos, C. S. Lewis tem um capítulo chamado (A Morte nos Salmos), no qual ele enfrenta a aparente falta de fé dos judeus em uma vida após a morte abençoada para aqueles que são de Deus. Eles falavam da sepultura como Sheol, a palavra real por trás da palavra "sepultura" do salmista no versículo 3. CS Lewis escreveu assim:
Eles falam do Sheol (ou "inferno" ou "o poço") da mesma forma que um homem fala da "morte" ou "a sepultura" sem acreditar em qualquer tipo de estado futuro - um homem para quem os mortos estão simplesmente mortos, nada, e não há mais nada a ser dito.
É exatamente assim que o salmista está falando, talvez mais do que ele poderia ter feito se não fosse por sua depressão. Não podemos pensar dessa forma, pois estamos deste lado da ressurreição de Jesus Cristo e conhecemos suas promessas com relação ao céu. No entanto, também nos lembramos de que o Salmo 88 não é a única reflexão sobre a morte encontrada no Antigo Testamento ou mesmo no Livro dos Salmos. Davi olhou para a sombra da morte e disse: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo" (Sl 23:4). E mais uma vez, Certamente, a bondade e o amor me seguirão todos os dias de minha vida, e habitarei na casa do Senhor para sempre (v. 6).
Deus nunca deixou seu povo totalmente sem esperança, mesmo que essa esperança fosse mais fraca no período do Antigo Testamento do que pode ser hoje. Deus testa nossa fé, mas não a deixa sem um fundamento seguro em sua Palavra.
3. A Mão Pesada de Deus Sl 88.6-9 “6 Puseste-me na mais profunda cova, nos lugares tenebrosos, nos abismos. 7 Sobre mim pesa a tua ira; tu me abates com todas as tuas ondas. 8 Afastaste de mim os meus conhecidos e me fizeste objeto de abominação para com eles; estou preso e não vejo como sair. 9 Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, Senhor, e a ti levanto as minhas mãos.”
O salmista se sente abandonado do homem e de Deus (vs. 6,7). Ele acusa a Deus diretamente de ser a causa de sua atual situação (“Puseste-me”, v. 6; “me tornaste repugnante”, v. 8). Ele não pode explicar por que isso lhe aconteceu, contudo sabe que a mão de Deus tem estado em ação. Sua angústia é ainda mais intensa por causa de sua tristeza que foi provocada pelo Salvador a quem ele ora apela (v. 1). O quadro de ondas vindo sobre ele é usado para descrever o dilúvio de tribulações que lhe sobreveio.
Segue o isolamento de seus companheiros (vs. 8,9a). Impressionante como o que acontece com esse salmista Hema, é parecido com o que acontece com jó Sabemos, pelo início e pelo fim de Jó, que Deus tinha um propósito no sofrimento de Jó. Era para demonstrar a Satanás, aos demônios e aos anjos da guarda que um homem servirá a Deus por amor, independentemente do que Deus possa fazer por ele em termos materiais. Mas a questão de Jó é que esse grande patriarca não sabia o que estava acontecendo. E aparentemente o salmista também não sabia. Ambos os textos estão presentes nas Escrituras para nos lembrar que também não sabemos necessariamente o que Deus está realizando com o nosso sofrimento!
. 4. Um Clamor que Brota do Coração ( 9b-12 A ti, SENHOR, clamo cada dia;
a ti ergo as minhas mãos.
10 Acaso mostras as tuas maravilhas aos mortos?
Acaso os mortos se levantam
e te louvam?
Pausa
11 Será que o teu amor é anunciado no túmulo,
e a tua fidelidade, no Abismo da Morte ?
12 Acaso são conhecidas as tuas maravilhas
na região das trevas,
e os teus feitos de justiça,
na terra do esquecimento?
A oração do salmista é a mesma todos os dias vemos ai no fim do verso 9(v. 9b). Mesmo diante de uma estresse além de suas forças, ele apresenta seu apelo constante ao seu Senhor. Seus gestos são os de alguém que implora por socorro, ao estender suas mãos.
Com uma série de perguntas e indagações, o salmista chama a atenção para a condição dos que perecem, e acredita que logo logo vai se reunir com eles (vs. 10–12). Ele usa uma variedade de expressões para descrever o estado dos mortos – “a sepultura”, “destruição”, “o lugar de trevas” e “a terra do esquecimento”. “Destruição”. Ele também usa uma variedade de expressões para descrever os atos graciosos de Deus em favor de seu povo – “maravilhas” (vs. 10 e 12), “amor”, “fidelidade” e “feitos justos”. É entre os vivos que existe tais manifestações divinas de misericórdia e poder.
Versos Sl 88.13-14 “13 Mas eu, Senhor, clamo a ti por socorro, e de madrugada dirijo a ti a minha oração. 14 Por que rejeitas, Senhor, a minha alma e ocultas de mim o teu rosto?”
Um dos momentos convencionais para a oração era de manhã. O texto hebraico enfatiza aquele que ora e a quem ele ora: “Eu, porém – a ti eu clamo por socorro.” Embora o salmista aflito não consiga entender suas experiências atuais, ele ainda sabe que sua única fonte possível de auxílio é o Senhor. Ele agarra desesperadamente à verdade de que somente Deus pode lidar com sua situação. O alívio ainda não está à vista, e ele ainda se sente rejeitado por seu Deus. Quando isso acontece, não é de se admirar que nos sintamos mortos ou quase mortos espiritualmente. Se "nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mateus 4:4; de Deuteronômio 8:3), não é de surpreender que nos sintamos quase mortos quando Deus está em silêncio.
Versos - 15 Desde moço tenho sofrido e ando perto da morte; os teus terrores levaram-me ao desespero. 16 Sobre mim se abateu a tua ira; os pavores que me causas me destruíram. 17 Cercam-me o dia todo como uma inundação; envolvem-me por completo. 18 Tiraste de mim os meus amigos e os meus companheiros; as trevas são a minha única companhia.
.Uma vida inteira de tristezas
Esse é o ponto em que aprendemos a esperar que um lamento como esse se torne positivo, por mais tênue que seja essa esperança positiva. Esperamos que ele diga algo como: "No entanto, sei que você me ouve e responderá em breve" ou "Esperarei para ver que coisas maravilhosas que o Senhor fará". Não encontramos isso aqui. Em vez de otimismo, encontramos as palavras mais sombrias e escuras de todas. É como se o salmista olhasse em todas as direções e não visse nada além de miséria, desespero, morte, terror e solidão por toda parte.
Primeiro, ele olha para trás. Às vezes, quando as coisas estão ruins, conseguimos olhar para o passado e nos lembrar de dias melhores e nos sentirmos encorajados por eles. Mas quando o salmista olha para trás, tudo o que consegue lembrar é que "desde a minha mocidade tenho estado aflito e perto da morte" (v. 15). Ele não consegue se lembrar de nenhum dia feliz ou brilhante que o anime.
Em segundo lugar, ele olha para frente. É ainda pior quando ele faz isso, pois tudo o que ele pode ver é a morte, que se tornou horrível por suas experiências atuais do terror e da ira de Deus (vv. 15-16). Ele tem todos os motivos para supor que elas continuarão. Isso o mergulhou no próprio poço do "desespero" (v. 15).
Em terceiro lugar, ele olha ao redor e vê o presente. Essas são suas últimas palavras, e elas não são melhores. De fato, são a pior descrição até agora. O presente leva ao desespero absoluto. Ele se vê como se tivesse sido "destruído" (v. 16) por Deus; "cercado" e "engolido" pelo terror de Deus (v. 17); separado de seus "companheiros e entes queridos", que Deus lhe tirou; e, sem Deus, sozinho na "escuridão" (v. 18). No texto hebraico, escuridão é a última palavra do salmo. Portanto, é como se o escritor estendesse a mão e, com um esforço final e desesperado de sua vontade, apagasse a luz que já estava se apagando. Assim termina o salmo.
Meus irmãos A escuridão é a palavra final?
Bem, a última palavra de Hemã pode ser a escuridão. Mas ela não precisa ser a última palavra para nós. Se não nos arrependermos do pecado e não nos aproximarmos de Deus por meio da fé na morte expiatória de Jesus Cristo, a escuridão da morte, do inferno e do julgamento é tudo o que podemos esperar. Afinal, Jesus descreveu o inferno como um lugar de trevas exteriores (Mateus 25:30). Por outro lado, se acreditarmos no evangelho, não apenas o futuro mudará das trevas para a luz e da morte para a vida, mas o passado também mudará; ele não precisará mais se levantar para nos assombrar. E o presente também é mudado.
Permitam-me citar Derek Kidner novamente quando ele dá uma última olhada nesse triste salmo: "Com a escuridão como sua palavra final, qual é o papel desse salmo nas Escrituras? Para o início de uma resposta, podemos observar [o seguinte]."
1. "Seu testemunho da possibilidade de sofrimento não aliviado como o destino do crente. O final feliz da maioria dos salmos desse tipo é visto como um bônus, não como uma obrigação." Mesmo depois de nos tornarmos cristãos e já deveríamos saber disso, a maioria de nós ainda acha que Deus nos deve uma vida feliz ou fácil. Mas não nos é devida uma vida fácil. Portanto, a retenção dessa vida do povo de Deus não é prova de seu desagrado, assim como uma vida feliz ou a posse de riquezas não é prova segura de sua aprovação.
2. "O salmo acrescenta sua voz ao 'gemido de parto' que nos proíbe de aceitar a ordem atual como definitiva." Apesar do tipo de sofrimento descrito nesse salmo, a Bíblia ensina que há uma ordem moral no universo e, portanto, esperamos ansiosamente pela a adoção como filhos e a redenção do nosso corpo' (Rom. 8:22 e segs.)".
3. "Esse autor, assim como Jó, não desiste. Ele completa sua oração, ainda no escuro e totalmente sem recompensa. A provocação: 'Jó teme a Deus por nada?' é respondida mais uma vez." Assim como Jó, o autor não recebeu nenhuma resposta satisfatória para o fato de sua vida ter sido tão miserável quanto foi. Mas também, como Jó, ele não "amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). Em vez disso, ele é visto se apegando a Deus, orando a Ele, mesmo até o fim. Isso está além da explicação humana, mas é a plena vitória da fé dos santos.
4. "O nome do autor nos permite, em retrospectiva, ver que sua rejeição foi apenas aparente.... Sua existência não foi um erro; havia um plano divino maior do que ele conhecia e um lugar nele reservado com muito cuidado para ele." Assim, provavelmente para sua surpresa, esse doloroso salmo de lamento foi incluído, juntamente com todas as canções mais alegres, nas Escrituras Sagradas.