Sem título Sermão (2)

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CONTEXTO
A carta aos colossenses foi escrita pelo apostolo Paulo junto com seu discípulo Timoteo por volta do ano 60 depois de Cristo. Essa carta é uma daquelas que Paulo escreve da sua primeira prisão em Roma, quando ele apesar de estar preso, ainda tinha uma certa liberdade porque sua prisão era domiciliar. O motivo de Paulo escrever esta carta foi que Epafras, o pastor da igreja de colossos, que tinha sido evangelizado pelo apostolo Paulo provavelmente durante os três anos em que passou na igreja de Éfeso, foi visitar Paulo na prisão, levando informações a respeito daquela comunidade que o Pastor Epafras havia começado na cidade de Colossos, pedindo orientação quanto a alguns problemas que eles passavam, dois em especial. Como eles estavam imersos em estavam imersos em um ambiente de pluralismo e sincretismo religioso, aqueles crentes estavam se deixando envolver com as ideias filosóficas da época, e o segundo problema era o fato de que alguns falsos mestres haviam se infiltrado na igreja, disseminando heresias. Como em outras cartas Paulo na primeira metade Paulo constrói seus argumentos baseados em uma teologia solida e na segunda parte da carta o apostolo Paulo ensina então como colocar em prática tudo aquilo que ele havia ensinado.
Depois de introduzir o Contexto então, eu gostaria que vocês abrissem, ou acessassem as suas bíblias na carta de Paulo aos Colossenses Capítulo 1, vamos ler apenas dois versículos o 13 e o 14.
Acompanhe comigo a leitura da palavra, e depois de lida mantenha ela aberta:
ORAÇÃO PELA PALAVRA
Introdução:
Existe uma cidade chamada Barrow, no Alasca, em que há um período de 67 dias de escuridão total durante o ano. Neste período o sol não nasce. Os residentes, muitas vezes não sabem se é de manhã ou à noite ou no meio. Eles estão presos em um ciclo perpétuo de escuridão. Portanto, não é de admirar que muitos deles sofram do que é chamado de Transtorno Afetivo Sazonal. Os sintomas incluem letargia, aumento do desejo de dormir, desejos de carboidratos, sentimentos de melancolia, pensamento difuso e perda de sociabilidade, tudo isso por falta da iluminação natural que quando atinge os nossos olhos ativam o nosso ciclo circadiano que faz com que todos os nossos hormônios sejam produzidos de forma balanceada. O que ameniza um pouco os problemas da população dessa cidade é a luz artificial produzida pela energia elétrica.
A algum tempo atrás vi uma reportagem sobre a chegada da luz elétrica para os ribeirinhos (aqueles que moram em casas flutuantes na beira de rios) do Amazonas e os benefícios que tiveram por isso. Coisas que são simples para nós como ter uma geladeira para conservar alimentos, eles não podiam ter, o que dificultava a vida.
Coisas simples que nós as vezes nem valorizamos, aliás nem sequer muitas vezes consideramos, como tomar um bom banho quente, eles não poderiam desfrutar.
Pense por exemplo em um grande centro urbano o estrago que não faz a falta de iluminação publica e o impacto que isto pode causar na nossa segurança.
A verdade é que a falta de luz dificulta muita coisa. Dificulta a visão, a realização de tarefas, o deslocamento e transporte. É só ver as limitações que um cego possui.
E no Texto que nós acabemos de ler, trata exatamente sobre este tema, escuridão, um período de trevas dos quais todos nós passamos. E que o Senhor um dia nos libertou, e essa é a primeira lição que podemos tirar do texto nesta noite:
Ele nos libertou do império das trevas
Explicação:
Existe um império do mal em ação no mundo (1.13). O mal é uma realidade concreta. Existe um ser maligno, de todo corrompido, que governa esse reino de trevas. O deus desse reino é Satanás. Esse reino é das trevas porque é o reino da escravidão, do pecado, da devassidão, da mentira, do engano, da condenação eterna. O reino das trevas é um reino em rebelião contra Deus. Ele amaldiçoa a Deus, nega a Deus, rejeita a Deus e fere as pessoas.
O homem não pode libertar a si mesmo desse império de trevas (1.13). O homem natural é prisioneiro nesse império (1.13), está cativo na casa do valente (12.29), está sob a jurisdição da potestade de Satanás (At 26.18), é escravo do pecado (Jo 8.34), anda segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência (Ef 2.1–3). Ele é absolutamente impotente para libertar a si mesmo.
Na nossa Condição Anterior, Antes de nos encontrarmos com Cristo, estávamos em uma condição espiritual deplorável. As trevas do pecado dominavam nossa vida, obscurecendo nossa visão espiritual e nos separando de Deus. Não importa quão religiosos ou moralmente corretos pudéssemos parecer exteriormente, todos éramos escravos do pecado. A Bíblia é clara em afirmar que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). Estávamos espiritualmente mortos em nossas transgressões (Efésios 2:1).
Essa condição de pecado nos deixava espiritualmente cegos. Não compreendíamos a verdadeira natureza do pecado nem a beleza e a profundidade da graça de Deus. Nossa compreensão da realidade espiritual estava obscurecida. O apóstolo Paulo escreve em 2 Coríntios 4:4: "O deus desta era cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."
Separação de Deus: O pecado nos separou de Deus, que é santo e justo. Nossa natureza pecaminosa não podia se aproximar da santidade divina. Como resultado, estávamos alienados da comunhão com Deus e destituídos de uma verdadeira conexão com o nosso Senhor. Essa separação gerava um vazio espiritual em nossos corações, que muitas vezes buscávamos preencher com coisas temporais e superficiais.
Estávamos como aquele personagem do livro chamado República de Platão, que conta a história do mito da caverna, que conta o seguinte:
Ilustração:
Que existiam alguns homens que estavam presos no fundo de uma caverna, com as costas viradas para a entrada. Da forma que eles não conseguiam se virar e nem olhar para trás. Entre o fundo da caverna e a entrada, tinha sempre uma fogueira acesa, a luz dessa fogueira fazia com que aquilo que acontecia lá fora da caverna, refletisse no fundo, apenas como sombras. Pessoas passavam com estatuetas e faziam gestos na fogueira para projetar as sombras na parede frontal aos prisioneiros, e esses achavam que toda a realidade eram aquelas sombras, pois o seu restrito mundo resumia-se àquelas experiências.
Um dia, um dos prisioneiros é liberto e começa a explorar o interior da caverna, descobrindo que as sombras que ele sempre via era, na verdade, controladas por pessoas atrás da fogueira. O homem livre sai da caverna e encontra uma realidade muito mais ampla e complexa do que a que ele jugava haver quando ainda estava preso.
O que Paulo nos diz nesta primeira parte do versículo 13 é que de fato
estávamos sim presos na escuridão do Império das trevas, estávamos presos na casa do valente, debaixo da potestade de satanás, escravos do pecado, andando na coleira do diabo, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, que colocou uma espécie de mordaça nos olhos daqueles que estão sob o seu domínio, de modo então que, estávamos sim na escuridão e debaixo do domínio de inimigo.
De forma que jamais poderíamos nos libertar por nós mesmos. Entretanto, a mensagem maravilhosa do evangelho é que Deus não nos deixou presos nesse estado desesperador. A graça, a misericórdia e o amor de Deus nos alcançaram, Cristo entrou na casa do valente, nos tirou de lá então e nos:
“Nos transportou pro reino do filho de seu amor”
Que é a segunda lição que nós podemos tirar do texto nesta noite
“Nos transportou pro reino do filho de seu amor”
Explicação:
A palavra transportou que Paulo usou aqui, é a mesma que era utilizada em outros escritos gregos para falar a respeito do transporte de prisioneiros de uma nação que havia sido conquistada para a nação que havia sido a conquistadora.
O que Paulo esta dizendo neste versículos é que, Deus pai deu um reino ao filho do seu amor, Jesus Cristo, e que portanto Jesus ao vencer o império das trevas, derrotando satanás, nós que estávamos sob o seu domínio, sob o seu regime de governo, escravos de um sistema de vida sujo, imoral, fomos agora transportados para o Reino do Filho, portanto estamos num reino de luz e não mais em trevas, sob um novo regime de governo, escravos, porem livres, somos escravos agora não mais por coação, mas agora por opção, escolhemos nos submeter a Cristo e a seu senhorio sobre as nossas vidas, não é mais uma imposição, é uma gratidão. Você não satisfaz mais os seus desejos pecaminosos, não porque eles agora deixaram de ser prazerosos, o fato é que você escolhe não pecar mais, porque você quer agradar e satisfazer a vontade deste Deus bondoso, amoroso, misericordioso, por isso, sabendo que Ele é onisciente, onipresente e onipotente, você entrega a sua vida a Ele, se torna um escravo por opção, sabendo que a sua vida vai estar muito melhor nas mãos desse Deus.
A liberdade do cristão não é o direito de ele fazer o que quiser, e sim de fazer o que Deus quer.
Aplicação:
Acho que todo mundo aqui de uma forma geral em alguma oportunidade já ouviu falar da Rainha Elisabeth, mãe do Rei Charles, que era casado com a princesa Diana, e que a pouco tempo atras acabou falecendo. Talvez muitos reconheçam a família Real Inglesa pelos netos da Rainha Elisabete, o mais novo se casou não faz muito tempo com uma atriz da Série Suits, ótima série por sinal, e que recentemente abdicaram de suas atribuições reais para viverem como pessoas comuns no canada.
Enfim voltando pra Rainha Elisabete, enquanto ela esteve viva, ela recebia atenção de todos, participava de muitas festas, era procurada pela imprensa, aparecia nos noticiários e jornais, vivia no maior luxo e com toda mordomia. Só que tem um problema, ela era a Rainha de um Reino do qual ela não mandava nada, não governava nada.
Existe um 1o ministro, parlamento e as câmaras que realmente governam a Inglaterra.
Ela reina, mas não governa. É uma figura decorativa.
A Igreja de um modo geral se tornou uma Inglaterra espiritual. Todos concordam que Jesus é rei, que ele reina, mas não se submetem ao seu governo.
Todos dizem que ele é rei : as músicas, os hinos, as orações, mas será que Ele governa de fato nossas vidas?
Se olharmos para isso vemos que ele reina, mas não governa a vida de determinadas pessoas. Por isso a Igreja tem estado longe do propósito de Deus.
Oração de Transição
Mas depois de falar então da nossa libertação, uma duvida poderia surgir entre aqueles irmãos que é como é que jesus nos libertou desta escuridão então?
Portanto Paulo, vai apresentar duas maneiras pelas quais cristo nos libertou.
A primeira é: Nele temos a redenção
Redenção é o ato de pagar um valor para colocar alguém endividado ou escravo em liberdade.
Redenção envolve, portanto, levar liberdade a um cativo, geralmente através do pagamento de um preço. Uma pessoa podia resgatar um escravo pagando ao proprietário para libertá-lo. Em alguns casos, pessoas empobrecidas se vendiam como escravas - ou venderiam a terra que havia herdado por gerações para. E sempre que possível, outros membros da família resgatariam o membro da família escravizado ou a terra para restaurar as coisas da maneira que deveriam ser.
Portanto o nosso resgate envolveu um pagamento, não da nossa parte, pois o texto deixa claro que a redenção está nele, em Jesus.
Ilustração:
Em 1974 dois Empresários argentinos, os irmãos Juan e Jorge Born que eram herdeiros de um império econômico, terceiro maior conglomerado da América Latina e uma das cinco principais beneficiadoras de cereais do planeta, foram sequestrados em 19 de setembro de 1974 pelo grupo guerrilheiro peronista Montoneros, em Buenos Aires, os dois irmãos foram libertados mediante pagamento de resgate de US$ 60 milhões, um recorde mundial – seriam hoje US$ 268,8 milhões em valores atualizados, o equivalente a mais de R$ 1 bilhão de reais
Juan passou seis meses no cativeiro, e Jorge, nove. O episódio virou manchete mundial e, parece que vai ser adaptado para o cinema.
Aplicação:
Os valores são exorbitantes e chocam quando nós começamos a imaginar toda essa quantia, fato é que este valor pago de resgato pelos irmãos Born, jamais poderão ser comparados com o valor pago para me libertar e para te libertar do império das trevas.
E Pedro em sua primeira epistola vai nos informar qual foi o preço pago por nós
“O qual se deu a si mesmo por nós para nos redimir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (Tito 2:14, tradução literal) 18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” 1 Pedro 1:18-19.
Esse preço capaz de pagar a nossa dívida altíssima foi a morte de Jesus Cristo na cruz. O sangue de Jesus foi o preço pago pelos nossos pecados. Nós é que deveríamos ser condenados e pagar com o nosso sangue, mas Jesus nos substituiu e foi condenado em nosso lugar para nos dar a absolvição dos nossos crimes (pecados contra Deus).
Deus pagou esse alto preço não a Satanás, mas a si mesmo. É um ledo engano e uma crassa heresia afirmar que Deus pagou o preço da nossa redenção a Satanás. O príncipe das trevas não é dono de nada, nunca foi e jamais será́. Ele é um usurpador. Deus quebrou o cativeiro no qual estávamos presos e nos transportou de lá́ para o Seu glorio­so reino.
Como Deus é justo e nós somos pecadores, não podíamos ser justificados sem que a lei fosse cumprida e a justiça fosse satisfeita. Então, Deus providenciou um subs­tituto perfeito, o Seu próprio Filho, para morrer em nosso lugar e em nosso favor. Deus propiciou a Si mesmo pela morte de Cristo. Assim, Ele pôde ser justo e o justificador do pecador que crê̂ em Seu Filho.
A segunda maneira é através do perdão dos nossos pecados.
Cristo não somente nos comprou, como também nos deu a remissão dos nossos pecados.
O homem em seu pecado não merece nada além da condenação de Deus; mas através da obra de Jesus Cristo ele descobre o amor e o perdão de Deus. Agora ele sabe que não é mais um criminoso condenado no tribunal de Deus, mas um filho perdido para quem o caminho de casa está sempre aberto.
O perdão removeu a barreira entre o Deus santo e o homem pecador. A igreja é a comunidade dos perdoados. Somente aqueles que foram perdoados podem entrar no céu. O pecado faz separação entre nós e Deus, pois Deus é luz, e não há Nele treva nenhuma. Deus, porém, nos perdoou de todos os pecados presentes, passados e futuros. Nossa dívida foi paga, nossa culpa foi cancelada e nossa justificação, declarada. A palavra “perdão” que Paulo usa aqui denota “mandar embora” ou “cancelar uma dívida”.
Nossa dívida como escravos do pecado foi cancelada. Nossos débitos não podem mais nos escravizar. Satanás não encontra mais nada nos nossos arquivos para nos acusar. A barreira entre o pecador e o Deus santo foi para sempre removida.
Por meio da remissão somos transferidos da posição de réus condenados, para o status de filhos amados. Continuamos pecadores, mas agora pecadores redimidos. Quando um filho peca contra o pai, não deixa de ser filho. Ele perde a comunhão, mas não a filiação. Por meio de Cristo, através da confissão, podemos receber constantemente o perdão e a restauração.
Por isso, o mesmo Paulo vai dizer aos Gálatas 5:1 que:
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”
Aplicação:
Sabemos que enquanto estivermos nesta terra, estamos sendo aperfeiçoados e santificados, que estamos sujeitos a errar e pecar, mas porque que não meditamos em passagens como esta antes de entrarmos em relacionamentos amorosos que não agradam ao Senhor, porque que ainda mentimos e enganamos outras pessoas, simplesmente para tirarmos proveito de alguma situação, porque que ainda nos deixamos levar pelos prazeres do antigo reino, se entregando ao sexo, pornografia, bebidas, amor ao dinheiro, fama e sucesso? Por que se deixar escravizar mais uma vez?
Deus trouxe você aqui para conhecer a verdadeira Luz que é Jesus e seja transportado para o Seu Reino. Ele enviou Seu Filho Jesus ao mundo para direcionar nosso caminho, dando-nos a visão espiritual para enxergarmos as promessas e as bênçãos que Ele tem preparado para nós. Jesus é a Luz do mundo e quem O segue não andará em trevas, mas terá a Luz da vida e o direito de participar da herança dos Santos na Luz
Outro ponto é:
O perdão que recebemos de Deus, é o padrão do perdão que devemos oferecer ao nosso ofensor. Os perdoados devem perdoar e perdoar com o mesmo tipo de perdão que receberam de Deus. Aqueles que foram objetos do perdão de Deus devem ser instrumentos desse perdão a outrem.
E Jesus ilustrou isso com a parábola do servo incompassivo que foi perdoado por um rei de uma divida impagável, e que encontra um conservo seu que lhe deve alguns trocados. Porque esse não tinha esses trocados pra lhe paga, manda esse conservo para a prisão, o rei fica sabendo e diz o que para aquele homem, cara te perdoei de uma divida impagável, você não poderia perdoar a divida daquele que te devia uns trocados, e manda ele pra prisão.
Eu e você somos esse homem que foi perdoado de uma divida impagável, todas as vezes que você não perdoa o seu irmão por uma besteira que ele tenha fito contra você, você esta agindo da mesma forma que aquele homem, e Deus como aquele Rei, vai te cobrar e me cobrar, o perdão não é você esquecer a calunia, a injustiça, o trauma, a difamação que você sofreu, mas sim que este tipo de sentimento já não te afeta mais, você esta grato pelo perdao maior que recebeu.
Por que o ser humano em seu pecado não merece nada além da condenação de Deus; mas através da obra de Jesus Cristo ele descobre o amor e o perdão de Deus. Agora ele sabe que não é mais um criminoso condenado no tribunal de Deus, mas um filho perdido para quem o caminho de casa está sempre aberto.
Conclusão:
A salvação portanto é gratuita, mas não é barata, antes custou o mais alto preço de todos possíveis ou imagináveis.
Existe uma frase famosa de Dietrich Bonhoeffer que diz o seguinte:
“Não pode ser barato para nós aquilo que custou caro para Deus”
E eu incentivo a você a ler o livro de Bonhoeffer, que é Discipulado:
“A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina comunitária, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado.
A graça preciosa é o tesouro oculto no campo, por amor do qual o ser humano sai e vende com alegria tudo quanto tem; a pérola preciosa, para cuja aquisição o comerciante se desfaz de todos os seus bens; o senhorio régio de Cristo, por amor do qual o ser humano arranca o olho que o faz tropeçar; o chamado de Jesus Cristo, pelo qual o discípulo larga suas redes e o segue.
A graça preciosa é o Evangelho que se deve procurar sempre de novo, o dom pelo qual se tem que orar, a porta à qual se tem que bater. É preciosa por condenar o pecado, e é graça por justificar o pecador. Essa graça é sobretudo preciosa por ter sido preciosa para Deus, por ter custado a Deus a vida de seu Filho – “vocês foram comprados por preço” – e porque não pode ser barato para nós aquilo que custou caro para Deus. A graça é preciosa sobretudo porque Deus não achou que seu Filho fosse preço demasiado caro para pagar pela nossa vida, antes o deu por nós. A graça preciosa é a encarnação de Deus.” Dietrich Bonhoeffer (teólogo e pastor martirizado aos 39 anos pelos Nazistas.)
Precisamos descobrimos urgentemente o real valor que Cristo pagou para nos livrar das garras que nos prendiam ao poder do pecado, é só assim que vamos viver uma vida de santidade e gratidão a esse Deus tão misericordioso e amoroso.
Eu gostaria então que você considerasse o custo dessa liberdade e deixe que ela inspire humildade, gratidão e adoração em seu coração nessa noite. Amem!
Oração da ceia
Senhor, te agradecemos pelo sacrifício de jesus cristo no calvário, porque sabemos senhor, que la estava o nosso pecado, tudo o que nos fazia malditos, tudo aquilo que nos atrapalhava na comunhão com o senhor, tudo aquilo que nos prendia e nos escravizada, tudo aquilo que impedia que chegássemos ao trono de sua gloria senhor, caiu por terra senhor no momento em que jesus cristo disse esta consumado, glorias a ti senhor.
Te agradecemos pai porque o véu se rasgou de alto a baixo senhor e hoje nos podemos entrar no santo dos santos oh pai e te louvar ó Deus e te glorificar livremente Senhor, porque estamos cobertos pelo sangue de Jesus Cristo, o nosso Senhor e o nosso Salvador.
E agora pai, que participamos desta ceia, pai amado purificanos cade vez mais, age em nossos coracoes, em nossas motivações ó pai, porque sabemos que por um pouco de tempo senhor, estaremos todos, todos nas bodas do cordeiro, celebrando na mesa senhor a nossa salvação.
Glorias ao Teu Santo Nome.
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