A Revelação da Glória de Deus

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No Salmo 19, exploramos a revelação da glória de Deus por meio da criação, da Palavra e do resgate em Cristo. A natureza testemunha Sua grandeza constante, enquanto as Escrituras revelam Sua perfeição e sabedoria. A cruz e a ressurreição de Jesus são os ápices dessa revelação, mostrando-nos o amor profundo e a vitória sobre o pecado e a morte. Nossa adoração se torna uma resposta ao divino amor e à redenção, sendo nossa vida um hino de louvor contínuo. Que nosso cântico ecoe além das paredes da igreja, iluminando corações com esperança e levando outros a conhecer a glória transformadora de Deus.

Notes
Transcript
Introdução:
Meus amados irmãos, o que verdadeiramente nos inspira a cantar?
- Será o raiar do novo dia, sinalizando um novo começo após as lutas do dia anterior?
- Ou talvez seja o riso de uma criança inocente, implorando por uma canção de ninar para adormecer?
- Pode ser a alegria que explode em nossos corações quando celebramos uma conquista significativa, ou até mesmo a melodia das nossas vozes em tons menores, ecoando nossas tristezas mais profundas.
Sim, todos esses motivos podem nos impelir a cantar, mas há uma razão que supera todas elas: as Escrituras nos revelam de maneira magnífica a glória de Deus. Escrituras que nos foi presenteada, que apesar do tempo em que foi escrita ainda continua sendo muito atual.
I. A Criação como Testemunho da Glória de Deus:
No Salmo 19, o rei Davi nos transporta para um panorama grandioso da revelação da glória de Deus. Ele nos ensina que essa revelação é contínua, como o ciclo ininterrupto dos céus que declaram a majestade divina. Essa revelação transborda como uma fonte de águas cristalinas, moldando nossos dias e noites com a beleza da divina criação. E mais, essa revelação é expansiva, ecoando por todo o mundo, proclamando a soberania do Criador sobre todas as coisas. Quão humilde é o homem diante da grandiosidade de Deus, como um mero viajante em uma tenda efêmera, enquanto o sol reina majestosamente no firmamento.
O apóstolo Paulo, nas páginas da carta aos Colossenses, reforça essa visão ao nos lembrar que todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. Em meio à magnificência da criação, encontramos o Filho, digno de adoração e louvor, Aquele que nos conhece pelo nome e nos mantém em Seu amor poderoso.
II. A Palavra de Deus: O Eco Divino da Glória:
A revelação não cessa na criação; ela se amplia e se aprofunda na Palavra de Deus. Davi nos conduz à verdade de que a Bíblia, a Palavra viva, também proclama a glória do Senhor. Ela é perfeita, nos guiando em nossa jornada, recompensando-nos com sabedoria e clareza em nossas decisões. A Palavra é reta, delineando um caminho seguro e alegre para nossos passos, e é cristalina, revelando clareza no meio da obscuridade mundana.
A Bíblia é a fonte de limpeza, que nos lava das impurezas do pecado, e é a própria verdade em um mundo permeado por enganos. Quão inestimável é a Palavra de Deus, nosso maior tesouro, alicerçando-nos na justiça e protegendo-nos das armadilhas deste mundo. Ela não deve ser apenas lida, mas guardada em nossos corações como um farol de orientação.
III. Redenção: A Glória do Nosso Resgate:
Contudo, Davi também reconheceu sua humanidade e pecaminosidade. Mesmo diante da grandiosidade da criação e da revelação, ele se viu carente de redenção. Nossos pecados obscurecem o quadro da glória de Deus, e apenas o resgate provido por Cristo pode nos declarar justos diante do Criador.
Cristo, o Verbo que se fez carne, encarnou a própria glória do Pai, nos resgatando do abismo do pecado e da separação eterna. Em Sua redenção, encontramos a razão suprema para cantar, mesmo nas horas mais sombrias de nossa jornada.
ilustração:
"O Canto da Criação"
Certa vez, um jovem pastor estava cuidando de seu rebanho nas colinas verdejantes. Enquanto observava o pôr do sol, um momento de quietude tomou conta dele. Ele percebeu como os céus alaranjados e as montanhas distantes pareciam cantar uma canção harmoniosa de louvor a Deus.
Inspirado por essa visão, o jovem pastor começou a entoar uma melodia simples, deixando seu coração se unir à sinfonia da criação. As ovelhas pararam de pastar e viraram suas cabeças, ouvindo com atenção aquele canto inspirado. Os pássaros nas árvores pareciam se juntar à melodia, como se estivessem compartilhando sua própria adoração.
Naquele momento, o pastor sentiu uma profunda conexão com a glória de Deus manifestada na criação ao seu redor. Ele percebeu que, assim como a natureza cantava a grandeza de Deus, ele também tinha a oportunidade de elevar sua voz em adoração, completando a canção que Deus começara com a criação.
Moral: Assim como o jovem pastor reconheceu a beleza da criação como uma expressão da glória de Deus, também somos chamados a nos unir a essa sinfonia de louvor. Cada parte da criação, desde as montanhas majestosas até as menores criaturas, reflete a glória do Criador. Ao cantarmos nossa própria melodia de adoração, nos unimos à canção eterna que ressoa através de toda a criação.
Conclusão:
À medida que chegamos ao fim desta reflexão sobre a revelação da glória de Deus, somos chamados a considerar o maior motivo para entoar cânticos de louvor: a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Através da cruz, somos testemunhas do amor incomparável de Deus por nós. Cristo, em Sua entrega voluntária, quebrou as correntes do pecado que nos mantinham cativos. Nesse ato supremo de sacrifício, a glória de Deus brilha de maneira intensa, mostrando-nos a magnitude da Sua justiça e misericórdia.
A ressurreição, como o alvorecer após uma noite escura, é a promessa consumada de vitória sobre a morte. A tumba vazia ecoa com a grandiosidade da glória divina, restaurando nossa comunhão com o Criador e inaugurando a esperança de uma vida eterna.
Nossa adoração, então, não é apenas um ato de melodia, mas um reflexo de nossa resposta ao insondável amor de Deus revelado em Cristo. Nossos cânticos se tornam expressões de gratidão, reverência e júbilo. Assim como a criação declara Sua glória e a Palavra nos guia, nosso louvor se junta ao coro celestial que exalta o nome do nosso Redentor.
Na medida que sairmos por essas portas, que nossas vidas sejam uma sinfonia contínua da redenção em Cristo. Que nossas ações, palavras e canções revelem a grandiosidade da glória de Deus. E, à medida que compartilhamos essa mensagem com o mundo, que possamos ser agentes de transformação, guiando outros a participar na maravilha da adoração àquele que é digno de todo louvor.
Irmãos, que nosso cântico se estenda além destas paredes, ecoando nas ruas, lares e corações daqueles que ainda não conhecem o poder transformador do Senhor. Que nossa vida, enraizada na verdade da morte e ressurreição de Cristo, seja um hino incessante de esperança, alegria e louvor à majestade do nosso Deus.
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