Como a igreja se comporta diante da oposição?

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A oposição e quase sempre causada pelo avanço da obra.

Observamos, ao longo das ultimas mensagens que o livro de Neemias é um manual que trata da restauração na vida, família, política, igreja e sociedade.
É um dos livros mais extraordinários da História. É insuperável na arte da administração pessoal e pública.
O contexto histórico do cativeiro babilônico, o retorno do cativeiro babilônico em três levas.
Observamos que Neemias é um homem de Deus, e por causas de sua intimidade com Deus por meio da oração e piedade, ele foi capaz de obter em Deus sabedoria, paciencia, habilidade e perseverança necessária para a obra de Deus.
Um homem que se importa com as pessoas, no capítulo 3 , Antonio Neves Mequista diz: Neemias mobiliza o povo para o trabalho e torna-se o pai do chamado mutirão.
Havia 38 grupos de trabalho que deviam no mesmo objetivo, John Maxwell diz que o trabalho em equipe faz o sonho se realizar.
Agora, no capítulo 4, vamos estudar a oposição dos inimigos à obra realizada.
Logo que a construção começou, a oposição se levantou.O capítulo 4 de Neemias é um resumo do que aconteceu durante os 52 dias de construção dos muros de Jerusalém.
Sempre que o povo de Deus se levanta para fazer a Sua obra, isso incomoda o inimigo.
Este texto nos mostra que a vida cristã é uma guerra contínua. Vejamos quão variados foram os métodos do inimigo para tentar paralisar a obra e como Neemias reagiu a cada investida.
O texto é dividido de forma clara em duas partes:
Versículos 1 até 11, é importante orar e planejar em meio à oposição;
Versículos 12 até 23, que nos apresenta palavras e ações devem caminhar juntas, apesar da oposição.
O capítulo 4 é um capítulo de contrastes.
O incrédulo ridiculariza, enquanto o fiel ora.
O incrédulo humilha ao próximo, enquanto o fiel planeja.
O incrédulo ameaça, enquanto o fiel é encorajado por seus líderes piedosos.
Assim como os fariseus ficaram furiosos quando Jesus realizou uma boa ação, do mesmo modo Sambalate e Tobias zombaram do povo de Deus por reconstruir Jerusalém.
Nós já fomos apresentados ãos dois lideres, em Neemias 2.10 “Disto ficaram sabendo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita; e muito lhes desagradou que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel.”
Sambalate - Era governador da cidade fortificada Samaria ao norte e, sem duvida, queria ter jerusalém sob sua jurisdição.
Tobias - era governador de Amom, que ficava do outro lado do rio Jordão.
Na antiguidade, varias grandes rotas comerciais passavam por Jerusalém a caminho do Egito, Pércia, Ásia menor.
Os dois perceberam corretamente que, se Jerusalém fosse reconstruída grande parte desse valioso comércio retornária a ela e suas províncias diminuiram de forma proporcional.
Neemias 4.2 “Então, falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Darão cabo da obra num só dia? Renascerão, acaso, dos montões de pó as pedras que foram queimadas?”
A raiva do coração de Sambalate foi exteriorizada em palavras de zombaria, composta de quatro perguntas retóricas: “Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Darão cabo da obra num só dia? Renascerão, acaso, dos montões de pó as pedras que foram queimadas?”
Essas perguntas foram feitas com o propósito de provocar um “nada” ou um “não” como resposta.
A perspectiva de os judeus restaurarem o muro mediante o sacrificarem ao Senhor era incompreensível para Sambalate. Seu coração incrédulo e sua mente corrupta viam apenas montes de entulho queimado, enquanto que o coração fiel e a mente visionária de Neemias viam uma cidade reconstruída muito antes de ser um fato.
Mesmo quando grande parte da reconstrução já estava concluída, Tobias ridicularizou o produto final e sugeriu que uma raposa solitária poderia derrubar seu muro de pedra.
Há uma orquestração contra o povo de Deus. Sempre que a Igreja de Deus se levanta para fazer a obra de Deus, o inferno se agita, o mundo se levanta e há uma conspiração contra ela de todas as forças aliadas.
Há de fato, uma sabotagem psicologica, atraves do escárnio (4.1).
É uma das muitas palavras que denotam menosprezo, zombaria, ridícularizar, etc.
Aqui quero chamar sua atenção ao menosprezo, o qual sofremos no mundo, por fazer o certo, por trabalhar mais, por não ficarmos com conversinhas. Tudo isso é compreensivo na direção de fora para dentro, mas nunca de dentro para dentro.
Ou seja, não podemos ter os mesmos comportamentos daqueles que não cohecem as verdades de cristo Jesus.
A igreja deve ser a instituição mais acolhedora, há alguamas igrejas onde os membros se comoprtam como se a Igreja estivesse ali para atender as necessidades deles.
Mas diate de zambaria, qual a resposta da Igreja?
Nos versículos 4 e 5 no apresentam que Neemias fez uma oração, Já sabemos que ele é um líder que ora constatimente.
A primeira coisa que Neemias faz é uma oração imprecatória (A fé e a confissão de que Deus certamente julgará os resolutamente maus.)
Neemias faz uma oração de a fé e confiança em Deus, por duas razões: Primeiro, porque os inimigos estavam provocando a própria ira de Deus.
Eles desafiaram abertamente a ira de Deus, desprezando-O perante os construtores.
Segundo, porque os inimigos estavam desprezando o próprio povo de Deus.
A oração nos capacita a dar vazão ao que sentimos e nos capacita a olhar o problema da perspectiva de Deus.
A oração é fundamental para fazer a obra de Deus, bem como o planejamento, mas chega um momento em que temos que nos levantar de nossos joelhos e começar a trabalhar.
Neemias 4.6 “Assim, edificamos o muro, e todo o muro se fechou até a metade de sua altura; porque o povo tinha ânimo para trabalhar.”
Sob a liderança de Neemias, o povo se uniu para fazer a obra de Deus e completou metade da altura do muro, apesar da zombaria e das provocações do inimigo.
A oração é fundamental para fazer a obra de Deus, bem como o planejamento, mas chega um momento em que temos que nos levantar de nossos joelhos e começar a trabalhar. Sob a liderança de Neemias, o povo se uniu para fazer a obra de Deus e completou metade da altura do muro, apesar da zombaria e das provocações do inimigo.
Neemias 4 7-9 “Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, os arábios, os amonitas e os asdoditas que a reparação dos muros de Jerusalém ia avante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas, ficaram sobremodo irados. Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém e suscitar confusão ali. Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite.”
2. Diante da oposição a igreja deve orar sem cessar.
Enquanto os fiéis se uniam para o bem, os incrédulos se uniam para o mal.
No capítulo 2.10, a oposição consistiu de Sambalate e Tobias; em seguida,
Capítulo 2.19, Gesém, o arábio, se juntou a eles.
Capítulo 4.7, a oposição cresceu, e passa a incluir arábios, amonitas e asdoditas.
Esse versículo enfatiza o fato de que a oposição veio de todos os lados. Sambalate era do norte, os árabes eram do sul, os amonitas, do leste, e os asdoditas, do oeste.
Como Neemias enfrentou a pressão e o ataque dos inimigos?
A primeira arma que Neemias usou foi a oração (4.9). Neemias era um homem prático, um administrador por excelência. Ele tinha a capacidade de fazer as perguntas certas, de contatar as pessoas certas, de mobilizar essas pessoas, levantar seu ânimo e desafiá-las para uma grande obra. Mas Neemias sabia que o sucesso da obra de Deus depende também e sobretudo de oração.
Esse grande líder sabe que fé (oração) e obras (puseram guarda) andam juntas. A oração não é um substituto da ação. Não podemos enfrentar os inimigos sem o socorro de Deus, sem a ajuda do céu.
A segunda arma que Neemias usou contra os inimigos foi a vigilância constante (4.9).
Muitos caem porque deixam de vigiar. Sansão caiu não diante de um exército, mas no colo de uma mulher.
Davi não perdeu a mais importante batalha da sua vida no campo de guerra, mas na cama do adultério.
O apóstolo Pedro, porque não vigiou, dormiu; porque dormiu na hora que devia orar, negou o seu Senhor.
Não basta orar, é preciso vigiar. Precisamos manter os olhos abertos. É preciso existir estreita conexão entre o céu e a terra, confiança e boa organização, fé e obras.
Precisamos vigiar sempre, de dia e de noite.
3. Como enfrentar a sutileza do pecado dentro e não fora?
Moody. Um povo desanimado sempre olha para as circunstâncias em vez de olhar para o Senhor; escuta mais a voz do inimigo do que a voz de Deus.
Os problemas internos são mais perigosos do que os problemas externos.
Os carregadores estão sem forças, os escombros são muitos e a conclusão óbvia é: “Não podemos edificar o muro”. Eles sentiram que não tinham capacidade para concluir a obra.
Havia desanimo, entre o povo, hávia fofocas, pessoas que estavam levantado mentiaras para desfalecer o povo.
O fofoca visa a destruir o espírito de coragem e cooperação.
Fofoca são setas do inimigo na comunhão de uma igreja.
Os fofoqueiros sempre superdimensionam os problemas. Parecia uma invasão avassaladora, irresistível. O povo estava guardando os muros, mas não estava guardando seus ouvidos do que os inimigos diziam.
Como a igreja de Cristo deve reagir diante desses comportamnetos: Com a palavra de Deus.
Neemias 4.14 “inspecionei, dispus-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa.”
A igreja de Deus deve conhecer a palavra de Deus, se aprofundar, choarar, apreender e falar dela.
“Lembrai-vos do SENHOR, grande e temível”.
O refrão “lembrai-vos do SENHOR” foi usado por Moisés para encorajar a geração que entraria na Terra Prometida (Dt 8.18).
O mesmo refrão encorajou a comunidade exílica durante o tempo de Jeremias (Jr 51.50). “Lembrai-vos do SENHOR” agora tomava conta dos corações e mentes dos fiéis que precisavam de uma atitude destemida e confiança em Deus para continuar sua luta.
4. Como a igreja se comporta diante da oposição?
Neemias 4.19 “Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros.”
Nada pode ser mais perigoso para a Igreja do que a falta de união ou proximidade dos irmãos.
Um cordão de três dobras não se quebra com facilidade.
Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente.
Precisamos trabalhar unidos. Não estamos competindo. Não somos rivais, mas parceiros.
Somos membros do mesmo corpo, ovelhas do mesmo rebanho, ramos da mesma videira. Não deve haver ciúmes ou melindres entre o povo de Deus. Não deve existir complexo de inferioridade nem de superioridade entre os membros do corpo de Cristo (1Co 12.15–21).
Estamos todos engajados na mesma obra. Estamos lutando por uma mesma causa. Somos soldados do mesmo exército, sob o comando do mesmo general. Por isso, devemos estar unidos!
Como a igreja se comporta diante da oposição? COM COMUNHÃO!
Comunhão é participação, partilha e companheirismo em torno do abraço do evangelho pelas pessoas de Deus.
A comunhão descreve a unidade;
Deus tomou a iniciativa de nos trazer a um relacionamento correto com ele.
Deus Pai, através de Jesus Cristo e pelo Espírito, estabeleceu, por sua graça, uma relação pactual com a humanidade.
Em Cristo todos os cristãos são um e têm comunhão uns com os outros (Gál 3:28).
Comunhão significa que, como uma comunidade de fé, os crentes se comprometerão a cumprir os mandamentos as prescrições de Deus, tais como “amem-se mutuamente”, “perdoem-se”, “orem uns pelos outros” e “dediquem-se uns aos outros”.
João 13.35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Essa revelação da verdade do evangelho dentro da vida dos crentes é uma demonstração clara para o mundo do amor da igreja por Deus e uns pelos outros.
Quais são as frentes de batalha que esta igreja tem enfrentado nesses últimos tempos?
Que tipo de ataque os inimigos têm usado para atingir sua desta igreja?
Como esta igreja tem reagido aos ataques do inimigo?
Neemias 4 4-5 “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados; caia o seu opróbrio sobre a cabeça deles, e faze que sejam despojo numa terra de cativeiro. Não lhes encubras a iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois te provocaram à ira, na presença dos que edificavam.”
Poderíamos ser tentados a retaliar por meio de palavras e ações duras, mas Neemias apelou para o seu Deus, aquele que ouve e responde às orações.
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