Restauração (Ezequiel 37.4)
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
1 Veio sobre mim a mão do Senhor, e ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos. 2 Ele me fez andar ao redor deles, e eu pude ver que eram muito numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. 3 Então me perguntou:
— Filho do homem, será que estes ossos podem reviver?
Respondi:
— Senhor Deus, tu o sabes.
4 Então ele me disse:
— Profetize para estes ossos e diga-lhes: “Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor.”
Naquele momento o templo e a cidade estavam destruídos. Esses dois lugares simbolizavam as promessas e mantinham a esperança do povo. Dessa forma, pode-se imaginar que muito provavelmente o povo estava extremamente triste e desesperançoso. O que será de nós daqui pra frente, se os símbolos de nossa esperança estão destruídos? Deus então toma o profeta pela mão e o conduz pelo Espírito, em visão, para o meio de um vale que está cheio de ossos, onde o profeta anda e consegue perceber:
a quantidade grande de ossos - o exercito abatido ali foi numeroso;
a disposição dos ossos - espalhados, como cadáveres não sepuldados, deixados ao ermo;
o estado dos ossos - sequíssimos, mortos a muito tempo, sem nenhum resquício de vida, sem nenhuma possibilidade de voltar à vida.
Deus então direciona ao profeta uma pergunta fundamental: “esses ossos podem retornar à vida?”. E a resposta para essa pergunta faz toda a diferença, pois faz distinção entre aquele que não crê no poder e soberania de Deus e aquele que crê no poder e soberania de Deus. Se Deus é o Todo-Poderoso, o que é um vale de ossos diante Dele?
A resposta do profeta deixa claro que ele está consciente do poder e soberania de Deus. É como se o profeta dissesse aqui: “quem sou eu para determinar se algo pode acontecer ou não? Tu sabes SENHOR! O que o SENHOR quiser o SENHOR pode fazer!”
No desenrolar da visão do profeta, ele profetiza segundo o mandato de Deus e aquele exercito ressurge. Ossos se juntam, depois a carne torna acobrir os ossos, depois o espírito é profetizado sobre os corpos e o exército se levanta. Mas, para que?
O PROPÓSITO DE DEUS
O PROPÓSITO DE DEUS
Quando lemos os versos 11 a 14 vemos o seguinte:
11 Então ele me disse:
— Filho do homem, esses ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: “Os nossos ossos estão secos, perdemos a nossa esperança, fomos exterminados.” 12 Portanto, profetize e diga-lhes: Assim diz o Senhor Deus: “Eis que abrirei as sepulturas de vocês e os farei sair delas, ó povo meu, e os levarei de volta à terra de Israel. 13 Vocês saberão que eu sou o Senhor, quando eu abrir as sepulturas de vocês e os fizer sair delas, ó povo meu. 14 Porei em vocês o meu Espírito, e vocês viverão. Eu os estabelecerei na sua própria terra, e vocês saberão que eu sou o Senhor. Eu falei e eu o cumprirei, diz o Senhor.”
Vejamos que Deus faz tudo isso para que o povo reconheça a Sua Soberania. O povo estava no cativeiro por ser rebelde e não reconhecer a soberania de Deus, então Deus opera todo esse evento maravilhoso para que o povo creia que Ele é Soberano e se renda a Ele. Somente um soberano de verdade faz o que quer, fala e cumpre, realiza qualquer coisa sem limitação alguma. Então Deus constrói todo esse cenário de demonstração de poder com o único objetivo de glorificar o Seu Nome e exaltar a Sua Soberania. Então, esse texto não deve servir de respaldo para que eu pense que vou profetizar o que eu desejar, e Deus com certeza vai realizar. Porque o objetivo final ali não é a benção sobre Israel, mas é que o nome de Deus seja glorificado!.
A pergunta é, será que hoje para que o nome de Deus seja glorificado na vida de uma pessoa, isso só é possível se Deus conceder o milagre ou a benção que essa pessoa deseja? Deus só é glorificado quando eu recebo o que eu peço em oração?
Será que não existe a possibilidade do nome do SENHOR ser glorificado em meio a alguma tribulação ou sofrimento? Porque se a aflição vai cumprir o propósito de Deus ao invés do livramento ou do milagre, então precisamos mudar o foco da nossa oração e dizer: SENHOR, glorifica o Teu Nome na minha vida, seja na aflição, seja no livramento, seja na cura, seja na doença.
O objetivo primordial de Deus não é me abençoar, é glorificar o nome Dele! E pode acontecer de que em algum momento uma benção na minha vida faça parte desse propósito maior de Deus que é glorificar seu próprio nome, e aí eu sou abençoado por graça e misericórdia, mas não que Deus tenha obrigação de me abençoar. Por isso a nossa oração não deve ser cegamente pelas bençãos, mas para que Deus glorifique o nome Dele em nós.
A nossa felicidade hoje não deve depender de bençãos, mas do nome do SENHOR ser glorificado em nossa vida.
O maior milagre já aconteceu, Cristo já ressucitou, nós éramos ignorantes em relação a Deus, inimigos de Deus e fomos reconciliados com Deus, fomos vivificados, não somos mais um vale de ossos secos, porque temos comunhão com Deus. O próprio Cristo já profetizo sobre nós e nos ressucitou. Em Cristo o milagre primordial já aconteceu, eu era morto e agora vivo em Cristo, o demais, se vier, é lucro!
A questão maior é se eu reconheço Jesus como soberano sobre a minha vida, e se estou comprometido em primeiro lugar com a glorificação do nome Dele. Precisamos fazer essa análise em nós mesmos.
Mas, e o que fazer com as situações que afligem? Ore, e faça como Jesus: se esse cálice não for pra mim Jesus, me livra, faz um milagre, manifesta o teu poder e trás livramento. Mas que seja feita a Tua Vontade e que o Teu nome seja glorificado na minha vida!
VIVENDO CONTENTE
VIVENDO CONTENTE
11Digo isto, não porque esteja necessitado, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. 12Sei o que é passar necessidade e sei também o que é ter em abundância; aprendi o segredo de toda e qualquer circunstância, tanto de estar alimentado como de ter fome, tanto de ter em abundância como de passar necessidade. 13Tudo posso naquele que me fortalece.
Essa convicção vem do fato de que somos amados do SENHOR (1Jo 4.10), e nele temos a certeza de que venceremos as aflições desse mundo (Fp 1.6; Rm 8.18), e a garantia de um futuro glorioso no céu (1Co 15.51-57).