(Êx 17:1-7) A Rocha era Cristo

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INTRODUÇÃO

Do início ao fim, tudo é sobre Jesus.
A história da libertação de Israel é a história da nossa própria salvação em Cristo.
Quando os israelitas beberam aquele milagre beberam a mesma água que os cristãos desfrutam hoje (1Co 10:3-4 “Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.” )
1 >> A crise
Os israelitas já haviam tido uma experiência semlhante em Sur e em mara, com a falta de água e as águas amargas. Eles deviam ter lembrado como Deus providenciou o que precisavam.
Refidim significa “lugar de repouso”, mas o local foi uma grande decepção. De fato, não há um verdadeiro neste mundo!
É por causa disso que a murmuração, a cobiça e o descontentamento é uma tentação constante em nossas vidas. Não há repouso aqui!
2-3 >> A Contenda
Essa era a quarta vez que o povo de Deus era culpado de reclamar (14:11-12; 15:24; 16:2). Contenderam com ele, uma palavra forte que sugere que haviam alcançado um novo nível de hostilidade.
E mais uma vez fica claro que a briga deles era com Deus, e não com Moisés: “Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR?”
Como eles murmuraram?
“Dá-nos água para beber” (2a): Eles EXIGIRAM a provisão de Deus. Não pediram ou esperaram, mas arrogantemente determinaram, e não aceitara sua condição.
“… para matares de sede a nós e nossos filhos...” (3): Negaram a proteção de Deus e acusaram de Deus de tentar pregjudiá-los.
“Está o SENHOR no meio de nós…?” (7): Colocaram o SENHOR à prova e duvidaram da presença de Deus.
4-7 >> O Tribunal
O texto diz que Israel “tentou” (2,7) ao SENHOR. A palavra aqui signigica testar, aqui é um termo jurídico de colocar à prova em julgamento.
Eles apresentaram uma lista de queixas que eram na verdade acusações, e acusaram Deus de não prover pra eles, de se recusar a protegê-los e de não estar presente com eles.
E eles explicam esse suposto crime como um crime capital, digno de morte - assassinato (Êx 17:3 “Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?”); por isso Moisés afirma: Êx 17:4 “Então, clamou Moisés ao Senhor: Que farei a este povo? Só lhe resta apedrejar-me.”
5. Anciãos. Moisés estava concovanco uma corte, formando um júri.
Vara… com feriste o rio. O Senhor ordena que Moisés leve a vara com que o rio foi FERIDO e se abriu para o povo passar.
7. Massá e Meribá. São termos jurídicos. Massá significa “testar”; Meribá significa “discutir, disputar”. Os nomes sugerem casos jurídicos que foram investigados e decididos aqui por provação.
Algo inusitado é que na verdade quem estava sendo aqui neste tribunal não era o povo, nem Moisés, nem os Anciãos - era Deus. E Deus se submeteu ao julgamento deles.
Estarei ali diante de ti, sobre a rocha. Deus então vem sobre a rocha, em Horebe, isto é, o Monte Sinai. O Senhor, se fazendo presente na rocha, se identifica com a rocha, e ordena: Tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá.
SL 78:15-16 “No deserto, fendeu rochas e lhes deu a beber abundantemente como de abismos. Da pedra fez brotar torrentes, fez manar água como rios.”
Sl 105:41 “Fendeu a rocha, e dela brotaram águas, que correram, qual torrente, pelo deserto.”
Deus é a Rocha de Isral:
Gn 49:24 “O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel,”
Is 30:29 “Um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra festa santa; e alegria de coração, como a daquele que sai ao som da flauta para ir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel.”
Dt 32:4 “Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto.”
Dt 32:15 “Mas, engordando-se o meu amado, deu coices; engordou-se, engrossou-se, ficou nédio e abandonou a Deus, que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação.”
Sl 18:2 “O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.”
Sl 95:1 “Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação.”
Cristo era a Rocha:
1Co 10:4 “e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.”
Quando Cristo foi morto na cruz é dito em Jo 19:34 “Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.”
Cristo foi ferido para que nós, o seu povo, pudesse beber da água que ele tinha pra dar. Essa água é o Seu Espírito.
Jo 4:14 “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.”
Jo 7:37-38 “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.”
Nós vivemos sedentos, mas este mundo não pode nos saciar, este mundo não é “refidim”, não há repouso aqui, não devemos trocar o nosso Senhor jamais por qualquer coisa daqui.
Jr 2:13 “Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.”
Quando murmuramos colocamos o Senhor à prova, significa acusamos Deus e colocamos Deus no banco dos réus, como Satanás fez com Jesus no deserto.
Depois da Segunda Mundial um homem chamado Gunter Rutenborn escreveu uma peça teatral chamado “O Sinal de Jonas”, em que se pergunta “Quem é o culpado?” e inclui o elenco e a plateia na resposta.
“Na verdade, ninguém é culpado. Um soldado apenas seguiu ordens. Um industrial apenas garantiu a produção. Um cidadão apenas não se envolveu. No entanto, ao defender sua própria inocência, cada um dos acusados se transforma em acusador. Todos são culpados. Alguns são culpados por suas palavras; outros, por seu silêncio. Alguns, por aquilo que fizeram; outros, por aquilo que não fizeram. E, de repente, os acusadores acusados adotam outro lema: ‘Somos culpados, sim, mas não somos os mais culpados. O verdadeiro culpado está muito mais alto. O culpado é Deus! Deus precisa ir a julgamento.”
Na peça então Deus é acusado, processado, condenado e sentenciado. “Qual é a sentença? Os personagens decidem que Deus precisa ‘tornar-se um ser humano, um vagante na terra, privado de seus direitos, sem lar, faminto e sedento. E então deve morrer.”
“Foi isso o que aconteceu. Deus enviou seu Filho ao mundo, e as pessoas fizeram com ele o que os israelitas quiseram fazer com Moisés. O Filho de Deus era um homem sem lar, um vagante na terra. Ele passou fome e sede. E, quando sua vida estava quase terminando, ele foi privado de todos os seus direito. Foi despido, zombado, açoitado e condenando a sofrer a morte mais desonrosa e excruciante - a morte da cruz. Essa rocha era Cristo!”
Essa é a maravilhosa mensagem de um Deus se colocou sob juízo volutariamente, pra poder saciar e salvar seus acusadores. O que nos resta então?
Ap 22:17Ap 22:17 “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.”
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