(Rm 1:1-4) Introdução à Carta aos Romanos - O Evangelho de Deus

Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 18 views
Notes
Transcript

INTRODUÇÃO

HDL: “A carta de Paulo aos Romanos é muito mais que simplesmente uma carta, é um tratado teológico. É o maior compêndio de teologia do Novo Testamento. É a epístola das epístolas, a mais importante e proeminente carta de Paulo.”
John Murray: é uma exposição e uma defesa do evangelho da graça.
John Stott: considera Romanos uma espécie de manifesto cristão.
F. F. Bruce: “o evangelho segundo Paulo”.
Guilherme Orr: doutrinariamente Romanos é o maior livro já escrito
Francis Schaeffer: até bem pouco tempo o livro de Romanos era estudado em escolas de direito norte-americanas, a fim de ensinar aos estudantes a arte da argumentação
HDL: “Foi por intermédio da sua leitura que Aurélio Agostinho (354–430)... o maior expoente da igreja ocidental no período dos pais da igreja, foi convertido a Cristo em 386 d.C. Agostinho viveu de forma devassa, entregue às paixões carnais, prisioneiro do sexo ilícito e ao mesmo tempo objeto das orações de Mônica, sua mãe, até que se assentou a chorar no jardim de seu amigo Alípio... ouviu uma criança cantar numa casa vizinha: Tolle, lege! Tolle, lege! (Pega e lê! Pega e lê). Ao tomar o manuscrito do amigo que estava ao lado, seus olhos caíram nestas palavras: “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.13,14). Seus olhos foram imediatamente abertos, seu coração foi transformado e as sombras de suas dúvidas, dissipadas.
John Stott: “O monge agostiniano Martinho Lutero (1483–1546) rompeu os grilhões da escravidão espiritual diante de Romanos 1.17 (“O justo viverá por fé”), e descobriu que o justo vive pela fé. Até então, Lutero vivia atormentado pela culpa. A justiça de Deus o esmagava e o levava ao desespero. O monge afligia sua alma com intérminas confissões ao vigário, no confessionário, flagelando seu corpo com castigos e penitências. Lutero recorreu a todos os recursos do catolicismo de sua época na tentativa de amenizar a angústia de um espírito alienado de Deus.”
Walter Elwell: a imagem da Europa se transformou pela Reforma Protestante que Lutero ajudou a deslanchar. Romanos foi o trampolim da revolução que ele ajudou a colocar em movimento.
Lutero: “Esta epístola é a parte principal do Novo Testamento, e o mais puro evangelho, que certamente merece a honra de um cristão não apenas conhecê-la de memória, palavra por palavra, mas de também dedicar-se a ela diariamente, como alimento para a sua alma. Pois ela nunca será exaustivamente lida ou entendida. E quanto mais é ela estudada, tanto mais agradável se torna, e melhor parece”.
1 >>
Paulo.
John Murray. “A saudação desta carta é mais longa do que a de qualquer outra das cartas paulinas. A razão disso talvez esteja no fato de que o apóstolo não havia estabelecido nem visitado a igreja de Roma (cf. 1.10,11,13; 15.22).”
servo. “quando Paulo se apresenta como servo de Cristo, isso se refere não apenas uma posição de grande humildade, mas também de subida honra. Cranfield diz que, no antigo Israel, chamar um homem de “servo de Deus” era conceder-lhe título de honra”
Hendriksen: “os escravos exercessem submissão absoluta a seu dono e total dependência dele, como também o domínio do dono sobre seu escravo e a irrestrita autoridade sobre ele”
chamado… apóstolo. Calvino: “Paulo é servo de Jesus Cristo, como a maioria, e apóstolo por vocação de Deus, e não por atrevida usurpação”.
Hendriksen: “o apóstolo é investido com a autoridade daquele que o enviou, e essa autoridade diz respeito tanto à doutrina quanto à vida”
separado. Shaeffer: “separações envolvem sempre duas ações: separação de e separação para. A separação de é algo facilmente entendido. Existem muitas coisas que nos podem manter afastados de Deus, e não é possível sermos separados para Deus, a não ser que sejamos separados destas coisas”.
F. F. Bruce: “todos os ricos e variados dons da herança de Paulo (judaica, grega e romana) e de sua educação foram predestinados por Deus com vistas a seu serviço”
Evangelho de Deus.
John Murray: a ênfase maior recai sobre a origem e o caráter divinos do evangelho. Trata-se de uma mensagem de boas-novas vinda da parte de Deus, a qual jamais perde o seu caráter de mensagem divina, porquanto nunca deixa de ser a mensagem de Deus para a salvação dos homens perdidos.
2 >>
prometido. HDL: O evangelho não é uma inovação, uma espécie de plano B, porque o plano A fracassou. O evangelho foi concebido na eternidade, anunciado por Deus na História, prometido pelos profetas, prefigurado nos sacrifícios judaicos e plenamente cumprido em Cristo. Há uma continuidade perfeita entre o Antigo e o Novo Testamento.”
Agostinho: “O Novo Testamento está oculto no Antigo Testamento e o Antigo Testamento está revelado no Novo”.
Hendriksen: “Ele considera (a) o Antigo Testamento e (b) as boas-novas de salvação como proclamadas por Jesus e seus mensageiros como uma unidade. Falando de um modo geral, podemos dizer que o Antigo Testamento contém as promessas; o Novo Testamento revela como essas promessas foram, estavam sendo e seriam cumpridas”
3,4 >>
Filho. Hendriksen: “o Salvador era Filho de Deus de modo totalmente independente e anterior à concepção de sua natureza humana. Ele é o Filho de Deus desde toda a eternidade; portanto, ele é Deus.”
Hendriksen: “em Romanos 9.5, consoante ao que é provavelmente a melhor redação e interpretação, Paulo chama Jesus “sobre todos, Deus bendito para sempre”. Em Tito 2.13, ele o descreve como “nosso grande Deus e Salvador”. Ele é, de fato, “aquele em quem toda a plenitude da Divindade está concentrada” (Cl 2.9). Cf. Filipenses 2.6.”
Segunda a carne… Davi.
CM. 37. Sendo Cristo o Filho de Deus, como se fêz homem?
Cristo, o Filho de Deus, fêz-se homem tomando para si um verdadeiro corpo e uma alma racional sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria, da sua substância e nascido dela, mas sem pecado.
38. Qual a necessidade de o Mediador ser Deus?
Era necessário que o Mediador fosse Deus para poder sustentar a natureza humana e guardá-la de cair debaixo da ira infinita de Deus e do poder da morte; para dar valor e eficácia aos seus sofrimentos, obediência e intercessão; e para satisfazer a justiça de Deus, conseguir o seu favor, adquirir um povo peculiar, dar a este povo o seu Espírito, vencer todos os seus inimigos e conduzi-lo à salvação eterna.
39. Qual a necessidade de o Mediador ser homem?
Era necessário que o Mediador fosse homem para poder levantar a nossa natureza e obedecer à lei, sofrer e interceder por nós em nossa natureza, e simpatizar com as nossas enfermidades; para que recebêssemos a adoção de filhos, e tivéssemos conforto e acesso com confiança ao trono da graça.
40. Qual a necessidade de o Mediador ser Deus e homem em uma só pessoa?
Era necessário que o Mediador, que havia de reconciliar o homem com Deus, fosse Deus e homem e isto em uma só pessoa, para que as obras próprias de cada natureza fossem aceitas por Deus a nosso favor e que nós confiássemos nelas como as obras da pessoa inteira.
designado… com poder.
Com respeito à “designação” de Cristo desde a eternidade, efetuada no tempo, veja Salmo 2.7–8; Atos 13.33; Hebreus 1.5; 5.5
Hendriksen: “Como já foi realçado, desde toda a eternidade ele era o Filho de Deus, mas, durante o período de sua humilhação, seu poder, em seu grau mais pleno, ficou, por assim dizer, oculto da vista. Por meio de sua gloriosa ressurreição, sua investidura com poder não só foi realçada, mas também começou a resplandecer em toda a sua glória. A expressão usada aqui nos vem da afirmação de Pedro, feita num contexto bem semelhante, a saber: “Sem sombra de dúvida, portanto, que toda a casa de Israel esteja certa de que Deus fez Senhor e Cristo a este Jesus a quem vocês crucificaram” (At 2.36). Essa afirmação não significava que, antes de sua ressurreição, Jesus não fosse Senhor e Cristo. Significava que o poder, majestade e glória de seu exaltado ofício estavam agora começando a resplandecer em brilho aumentado”
segundo o Espírito de santidade.
Hendriksen: A comunicação de vida é geralmente atribuída ao Espírito Santo:
“Teu Espírito, ó Senhor, faz a vida transbordar, A terra é renovada e o solo se faz frutífero; A Deus atribui glória e sabedoria e poder, E que Deus se deleite para sempre em suas criaturas. (Veja Salmo 104.30–31)
ressurreição.
CH. 45. Que importância tem, para nós, a ressurreição de Cristo?
R. Primeiro: pela ressurreição, Ele venceu a morte, para que nós pudéssemos participar da justiça, que Ele conquistou por sua morte (1). Segundo: nos também, por seu poder, somos ressuscitados para a nova vida (2). Terceiro: a ressurreição de Cristo é uma garantia de nossa ressurreição em glória (3).
Senhor.
CH. 34. Por que você chama Cristo "nosso Senhor"?
R. Porque Ele nos comprou e resgatou, corpo e alma, dos nossos pecados e de todo o domínio do diabo, não com ouro ou prata, mas com seu precioso sangue. Assim pertencemos a Ele.
Related Media
See more
Related Sermons
See more
Earn an accredited degree from Redemption Seminary with Logos.