Cuidado com a bazófia - Mateus 6.1-4

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Matthew 6:1–4 NAA
1— Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus. 2— Quando, pois, você der esmola, não fique tocando trombeta nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipócritas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. 3Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, 4para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.
Introdução
A Confissão de Westminster foi produzida pela Assembleia de Westminster, convocada pelo Parlamento inglês em 1643, durante a Guerra Civil Inglesa. A Assembleia de Westminster (1643-1649) constituiu o ponto culminante da elaboração confessional reformada. Esse Parlamento calvinista convocou a Assembléia de Westminster, que se reuniu na famosa abadia de Westminster. Seus integrantes foram cerca de 120 ministros puritanos, ao lado de uns poucos, mas influentes, presbiterianos escoceses. Após extensos debates, o texto da confissão foi concluído no final de 1646.
O capítulo XVI tem como título “Das Boas Obras”, qual encontramos dividido em VIII Seções, trazendo o ensinamento que as Boas Obras são só aquelas que Deus ordenou em sua santa Palavra, e não aquelas que, sem a autorização dela, são inventadas pelos homens que, movidos por um zelo cego, nutrem alguma pretensão de boa intenção. A boas obras, feitas em obediência aos mandamento de Deus, são os frutos e evidências de uma fé viva e verdadeira, por elas os crentes manifestam sua gratidão, fortalecem sua certeza, edificam seus irmãos, adornam a profissão do evangelho, fecham a boca dos adversários e glorificam a Deus, de cuja feitura somos, criarturas em Cristo Jesus para isso mesmo, a fim de que tendo seu fruto para a santidade, tenham no final a vida eterna.
A capacidade de realizar boas obras de modo algum emana dos crentes, mas inteiramente do Espírito de Jesus Cristo. E para que possam ser capacitados para isso, além das graças que já receberam, é indispensável que haja uma real influência do Espírito Santo a operar neles tanto o querer quanto o realizar, segundo seu beneplácito, contudo, não devem, por isso, tornar-se negligentes como se não tivessem a obrigação de realizar qualquer dever senão pelo impulso especial do Espírito, ao contrário disso, devem ser diligentes em dinamizar a graça de Deus que está neles.
Jesus Cristo é o verdeiro interprete da lei, nos capítulo anterior percebemos que a profundidade da visão das leis, não poderiam ser apenas externas, devido a maldade ter inicio no coração do homem, neste sentido o coração sem Cristo é morto, corrompido.
Neste texto estamos tratando do perigo da bazófia, quando o homem é levado para uma prática de boa ação que exalta o seu ser, ou até mesmo está aguardando a aprovação dos homens, esse não receberá o que provém de Deus, porque os holofotes estão voltados para si. Tudo que fazemos não provém do que eu quero fazer para ser notado por homens, mas sim para que Cristo cresça e seja glorificado.
Neste sentido a bazófia é a auto glorificação, ‘são as atitudes egoísta para que todos olhem e aprovem o que está sendo feito, quando a boa obra deveria ser feito, para Deus ser glorificado.
1. Não atraia a atenção para si - vs. 1-2
Matthew 6:1–2 NAA
1 — Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus. 2 — Quando, pois, você der esmola, não fique tocando trombeta nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipócritas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa.
Jesus está chamando a atenção para que não se mostre para os outros aquilo que deve ser feito somente para o Senhor, a pratica da justiça tem que ser sempre vista no olhar de Jesus Cristo. A bíblia é a regra de fé e pratica do cristão, neste sentido a pratica tem que estar pautada na voz do Senhor.
A justiça no sentido ético, ou seja, na prática da verdadeira religião é voltada para glorificar a Jesus Cristo. O propósito da exortação que encontramos neste versículo é para não praticar os deveres religiosos para que os outros vejam, como se esperasse a aprovação do homem. Quando o propósito é obter aprovação dos homens, é buscar a glória para si. Quando o judeo tinha tais atitudes, eles esperavam que os espectadores os elogiassem dizendo como são piedoso, os Fariseus e Escribas também, esperavam ser reconhecidos de piedosos.
Buscar a glória para si, tem com objetivo buscar ser maior que o próprios Deus, toda a honra e glória é dada somente ao Senhor. Quando não busca a glória para o Senhor, o Pai também não reconhece o seu, ou seja, Ele não recompensará o homem. Quando os exercícios religiosos são fraudulentos, eles são praticado em muitos momentos para encobrir os reais motivos. Por isso que ao glorificar a Deus, glorifica a Si.
Jesus está alertando para uma justiça que se auto promove. A justiça não deve ser pratica para autopromoção. Buscar glória para si é como um artista que entra no personagem, o ator não é como o personagem, o cristão não deve ser como um ator, buscando aplausos por sua performance.
É muito comum em nosso tempo, as pessoas efetuarem caridades, filmar e postar, para buscar, curtidas e seguidores. Não estou dizendo que não seja legitimo, o que estão fazendo, pregadores buscam pregações que anestesiam as almas, dizendo que são profetas, fazem boas obras, usam o nome de Deus para se promover. Cristãos tem usado o nome de Cristo, para promover-se.
A palavra do Senhor, o próprio Cristo ensina que não precisa, não deve ser tocado trombetas para a esmola que é dada. Quando isso é feito, de anunciar para os quatro quantos, olha o que estou fazendo, ou até mesmo, olha o que eu fiz, busca-se olhares para si.
O Deus conhece todas as coisas, tudo Ele sabe, e o que é feito em secreto, sem alardes, é feito para a glória de Deus. Apenas o Senhor deve ser glorificado, não precisa anunciar, buscar glória e aprovação dos homens, quando o fazemos para agradar ao Senhor.
A verdadeira espiritualidade em relação aos homens, leva ao exercício da misericórdia aos necessitados.
Busque olhares para Cristo - vs. 3-4
Matthew 6:3–4 NAA
3 Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, 4 para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.
A esmola era um dos quesitos mais importantes da espiritualidade judaica, ajudar ao irmão, ou alguém que está precisando, de forma que outros não precisem saber, leva-nos ao versículo terceiro. O cristão não dá ao necessitado esperando ser visto nem para ser exaltado pelos homens.
Para que uma boa ação humana seja realmente uma boa obra, deve ela ter as seguintes características:
Deve ser algo direta ou implicitamente ordenada por Deus.
Deve provir de um princípio interno da fé, do amor recebido do Pai. Obras que não são ordenadas por Deus, mas inventadas e injustificadas efetuada pela mera vontade do homem, são totalmente destituídas de caráter moral, e, se oferecidas no lugar da obediência requerida, são ofensivas.
As boas obras expressam a gratidão do cristão e manifestam a graça de Deus, e assim adornam a profissão do evangelho.
Para que a boa obra seja realmente para a glória do Senhor, deve ser um ato realizado de conformidade com a vontade de Deus. A lei da perfeição moral absoluta, à qual somos mantidos em sujeição, não é a lei de nossa própria razão ou consciência, mas é uma obra toda perfeita, fundamentada na natureza de Deus. Neste sentido, os efeitos da obra na vida cristã, expressam a gratidão do cristão e manifestam a graça de Deus nele, e assim adornam a profissão do evangelho, glorificando a Jesus Cristo, demonstrando que a morte de Cristo mna cruz, trouxe o desejo de parecer-nos com o Pai.
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