O QUE TE MOVE, O QUE TE MANTEM DE PÉ?
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MINHA UNIÃO EM CRISTO!
MINHA UNIÃO EM CRISTO!
O QUE LHE DAR A CERTEZA DA RESSURREIÇÃO E A VOLTA DE CRISTO JESUS.
A CERTEZA DO PERDÃO PELOS MEUS PECADOS.
A CERTEZA DA MINHA SALVAÇÃO.
A CERTEZA DA JUSTIFICAÇÃO.
A CERTEZA QUE ELE VIRÁ BUSCAR SUA IGREJA.
Job 19:25–27 “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra . E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu o verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como anseia no meu peito o coração!”
É GRAÇA DE TE MOVE E TE MANTEM DE PÉ.
COMO Definir “graça” de forma sucinta?
Alguns dos livros de teologia mais detalhados não oferecem uma definição concisa do termo. Uma das definições de graça mais conhecidas consiste em apenas quatro palavras: favor imerecido de Deus.
* A. W. Tozer aprofundou essa definição: “A graça é o bel-prazer de Deus que o inclina a outorgar benefícios sobre os que nada merecem”.
* Berkhof é mais direto: a graça é a “imerecida operação de Deus no coração do homem, operação efetuada mediante o Espírito Santo”
Portanto, podemos definir graça, precisamente, como “a influência livre e benevolente de um Deus santo que opera de forma soberana na vida de pecadores não merecedores”.
John MacArthur, A Verdade Sobre a Graça: “A Operação de Deus na Vida do Cristão”
No cerne do termo graça está a ideia de favor divino. A palavra hebraica para graça é cheµn, utilizada, por exemplo, em Gênesis 6.8: “Noé achou graça diante do Senhor”.
O verbo chaµnan está diretamente relacionado e quer dizer “mostrar favor.” No Novo Testamento, “graça” é uma tradução do termo grego charis, que significa “graciosidade”, “favor” ou “gratidão”. Intrínsecas a esse significado são as ideias de favor, bondade e boa vontade.
Titus 2:11 “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.”
A graça é tudo isso e muito mais. Ela não é meramente favor imerecido, é favor concedido a pecadores merecedores da ira.
Mostrar bondade a um estranho é “favor imerecido”; fazer o bem aos inimigos é mais, o espírito da graça.
Acts 17:28 “‘Pois nele vivemos, nos movemos e existimos’, como disseram alguns dos poetas de vocês: ‘Também somos descendência dele’.”
Os teólogos falam de graça comum e graça especial.
“Graça comum” é um termo que os teólogos utilizam para descrever a bondade de Deus para com toda a humanidade, de modo universal.
A graça comum é o que impede a humanidade de descer ao pântano do mal, que veríamos se a expressão plena de nossa natureza caída pudesse reinar livremente.
John MacArthur, A Verdade Sobre a Graça: A Operação de Deus na Vida do Cristão.
A graça comum é o que impede a expressão plena da pecaminosidade humana. (decadencia humana)
Deus graciosamente nos deu uma consciência, o que nos permite saber a diferença entre o certo e o errado e, de certa forma, estabelece limites morais ao comportamento maligno (Rm 2.15).
Se você duvidar do amor e da bondade de Deus para todos, olhe novamente para o mundo em que vivemos. Talvez alguém diga: “Existe muito sofrimento neste mundo”. A única razão pela qual o sofrimento e a tragédia se destacam é porque há também muita alegria e felicidade.
A única razão pela qual reconhecemos a feiura é porque Deus nos deu tanta beleza. A única razão pela qual nos sentimos frustrados é porque há tanta coisa que nos satisfaz.
Quando entendemos que toda a humanidade é caída, rebelde e indigna de quaisquer bênçãos da mão de Deus, ganhamos uma nova perspectiva. “Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis” (Lm 3.22 – NVI).
E a única razão pela qual Deus nos dá algo que nos faz rir, sorrir ou que apreciamos é porque ele é um Deus bom e amoroso. Se não fosse assim, seríamos imediatamente consumidos por sua ira.
Atos 14 contém uma descrição interessante da graça comum. Paulo e Barnabé estavam ministrando em Listra quando Paulo curou um coxo.
As multidões assistiram à cura e alguém começou a dizer que Paulo era Mercúrio e Barnabé era Júpiter. O sacerdote do templo de Júpiter da cidade queria organizar um sacrifício.
Mas, quando Paulo e Barnabé ouviram isso, disseram: Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles; o qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria (At 14.15–17, grifo nosso).
Essa é uma boa descrição da graça comum. Embora permita que os pecadores andem “nos seus próprios caminhos”, Deus, todavia, concedelhes sinais temporais de sua bondade e de seu amor.
Não é a graça salvadora. Não tem efeito redentor. No entanto, é uma manifestação verdadeira e genuína da bondade e da generosidade divina para todas as pessoas.
Graça especial = Graça soberana
A graça especial, melhor chamada de graça salvadora, é a obra irresistível de Deus que livra homens e mulheres do castigo e do domínio do pecado, renovando a pessoa interior e santificando o pecador por meio da operação do Espírito Santo. Em geral, quando o Novo Testamento utiliza o termo graça, está se referindo à graça salvadora.
A graça salva, santifica e traz a alma para a glória (Romanos 8.29–30 “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.”
Cada etapa do processo de salvação é governada pela graça soberana.
É evidente que a soberania de Deus na salvação está no cerne do debate a respeito do senhorio.
A ironia é que o chamado Movimento da Graça nega o ponto principal da graça: de que é Deus quem realiza a obra salvadora inteira nos pecadores.
A redenção é toda sua obra.
Deus é totalmente soberano no exercício de sua graça; ele não se submete à vontade humana.
- “Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.15–16).
Não me entenda mal: não somos inativos no processo, tampouco a graça salvadora força as pessoas a crerem contra sua vontade.
Não é esse o significado de graça irresistível.
Graça não é coerção. Mas, ao transformar o coração, a graça torna o cristão inteiramente disposto a crer e observar.
As Escrituras esclarecem que cada aspecto da graça é a obra soberana de Deus.
O TRABALHAR DA GRAÇA:
Ele conhece de antemão e predestina os eleitos (Rm 8.29), chama o pecador para si (Rm 8.30), traz a alma para Cristo (Jo 6.44), realiza o novo nascimento (Jo 1.13; Tg 1.18), concede arrependimento (At 11.18) e fé (Rm 12.3; At 18.27), justifica os que creem (Rm 3.24; 8.30), torna os redimidos santos (Ef 2.10) e, finalmente, os glorifica (Rm 8.30).
Em nenhuma etapa do processo a graça é frustrada pelo fracasso humano, dependente do mérito humano ou subjugada ao esforço humano.
“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.31–32).
Isso é graça.