Desperta ó Tú que Dormes - Sinais do Fim!

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Acorde, estamos proximos do fim! (PRINCIPIOS DAS DORES)
Romanos 13.11–14 (LEB)
11 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. 12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. 13 Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; 14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.
SINAIS DO FIM
INTRODUÇÃO
Evangelho de Mateus 1. A preparação, 24:1–3

Jesus retira-se do templo e sai com os discípulos até o monte das Oliveiras. De agora em diante não entrará mais nele. Tudo transcorre como realização de uma visão do profeta Ezequiel. Ele vê como a glória do Senhor abandona a cidade de Jerusalém e o templo, mais precisamente em direção do monte das Oliveiras [Ez 8:4–6]. Essa visão de Ezequiel cumpre-se agora na história. O Senhor se afasta do templo, de Jerusalém, subindo o monte das Oliveiras de maneira exteriormente despercebida. Não obstante, é a glória do Senhor que se retira do templo, deixando-o atrás de si vazio e sem importância.

Após ter chegado ao monte das Oliveiras, o Senhor lançou mais um último olhar sobre a pobre Jerusalém. Era como se não pudesse seguir adiante, como se lhe fosse impossível prosseguir além do topo do monte. Sentou-se na encosta daquele lado, de frente para o templo. Talvez o sol esteja se pondo, talvez já tenha desaparecido. Assim estava ele, sentado ali ao entardecer, o olhar preso à cidade amada, ao templo tantas vezes saudado e bendito, ao local sagrado que lhe fora o mais caro do mundo, mas que agora via encaminhar-se para o juízo. Esses sentimentos o moviam naquele momento. Dessa maneira ele se tornou o grande vidente dos juízos futuros de Deus. Mas essa previsão ele queria deixar, nos traços essenciais, como legado à sua comunidade.

Diante da cidade sagrada e do templo, sobre os quais caía a noite, ele queria transmitir aos seus discípulos as linhas principais dos juízos vindouros. É nesse instante que ele pronuncia a grande palavra: Aqui não ficará pedra sobre pedra; tudo será destruído.

Consternados e amedrontados os discípulos o perguntam: Quando isso acontecerá, e qual será o sinal desses acontecimentos?

A resposta do Senhor dá clareza à indagação dos discípulos. Inicialmente ele descreve os acontecimentos gerais que precedem a destruição de Jerusalém (a saber, a perseguição da comunidade). A seguir ele relata a própria destruição de Jerusalém e, finalmente, fala do fim do mundo.

HERNANDES DIAS LOPES:
O sermão profético de Jesus (Mt 24.1–51)
Esse é o mais completo sermão profético de Jesus registrado nos evangelhos. O assunto central é a segunda vinda de Cristo. A segunda vinda de Cristo é um dos temas mais enfatizados em toda a Bíblia.
De fato, a segunda vinda de Cristo é um dos assuntos mais debatidos e também mais distorcidos. Muitos negam que Jesus voltará. Outros tentam marcar datas para sua segunda vinda. Outros, ainda, dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse voltar.
É desse importante tema que vamos tratar a seguir, à luz do texto em tela.
A admiração dos discípulos e a declaração de Jesus (24.1,2)
Jesus, tendo concluído seu discurso final no templo, partiu para nunca mais voltar. Os discípulos, que eram galileus e só iam a Jerusalém no período das festas, estavam mais e mais encantados com a exuberância do templo, ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, pois este era um dos mais belos monumentos do século 1. Essa obra arquitetônica monumental era de mármore branco polido, tão belo como uma montanha de neve. Foi dito acerca desse templo: “Aquele que nunca viu o templo de Herodes, nunca viu um edifício majestoso”.2 Mas Jesus já havia dito que sua casa será deixada deserta (23.38). Agora Jesus diz para eles que não restará pedra sobre pedra daquele colossal edifício religioso. Aquele majestoso templo de mármore branco, bordejado de ouro, o terceiro templo de Jerusalém, um dos mais belos monumentos arquitetônicos do mundo, seria arrasado pelos romanos quarenta anos depois no terrível cerco de Jerusalém.
SOBRE O TEMPLO DE HERODES: https://teologiabrasileira.com.br/o-templo-sua-historia-e-seu-futuro/
A profecia acerca da destruição de Jerusalém e da segunda vinda de Cristo (24.3)
Os discípulos perguntam quando isso se daria e que sinais haveria da sua vinda. Essa resposta tem a ver com a destruição de Jerusalém e também com a segunda vinda, a consumação dos séculos. A destruição do templo é um símbolo do que vai acontecer na segunda vinda. Jesus prediz a iminente destruição do templo de Jerusalém como um tipo da grande tribulação que virá no final dos tempos. R. C. Sproul destaca o impacto que essa profecia deve ter causado nos discípulos. A construção desse templo havia durado 46 anos. Era um edifício magnífico, o centro nevrálgico da religião judaica. E não só o templo, mas a cidade de Jerusalém também seria destruída (Lc 21.24b), e o seu povo, disperso pelo mundo (Lc 21.24a).
Lawrence Richards diz que, quando Jesus mencionou uma futura destruição do templo, os discípulos levantaram três questões sobre o futuro (24.1–3). As questões foram respondidas na ordem inversa nesse capítulo. As questões eram: Que sinal haverá do fim do mundo? (respondida em 24.4–25), Que sinal haverá da tua vinda? (respondida em 24.26–35) e Quando serão essas coisas? (respondida em 24.36–41). As respostas de Jesus podem ser resumidas assim: o fim do mundo será marcado por um sofrimento intenso, que se iniciará com o cumprimento da profecia de Daniel 9.27 sobre o abominável da desolação (24.15). Sua própria vinda será visível para todos, porque ele retornará abertamente com um exército de anjos. Mas, quando isso vai acontecer, ninguém sabe. O restante do capítulo 24 e todo o capítulo 25 de Mateus desenvolvem um único tema. Até que Jesus volte realmente, o povo de Deus deve manter-se atento, sempre pronto, uma vez que Cristo poderá vir a qualquer momento (24.42–44). Como servos responsáveis pelo bem-estar dos outros, teremos de ser fiéis até que Jesus venha (24.45–51). Semelhantemente a damas de honra esperando para acompanhar o noivo até a casa da noiva, devemos estar vigilantes, preparados e prontos (25.1–13). Como aqueles a quem foram dados recursos por um senhor ausente, precisaremos usar o que temos e o que somos em seu benefício até ele voltar (25.14–30). Um dia, o Rei voltará. Então, os justos serão bem-vindos em sua presença, ao passo que os injustos serão rejeitados para sempre (25.31–46).
3 PERGUNTAS CHAVE DOS DISCIPULOS

No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século

As questões eram: (1) Que sinal haverá do fim do mundo? (respondida em 24.4–25), (2) Que sinal haverá da tua vinda? (respondida em 24.26–35) e (3) Quando serão essas coisas? (respondida em 24.36–41). As respostas de Jesus podem ser resumidas assim: o fim do mundo será marcado por um sofrimento intenso, que se iniciará com o cumprimento da profecia de Daniel 9.27 sobre o abominável da desolação (24.15). Sua própria vinda será visível para todos, porque ele retornará abertamente com um exército de anjos. Mas, quando isso vai acontecer, ninguém sabe.
Porém essas 3 perguntas podem se resumir em uma: QUANDO O REINO DE DEUS VIRA?
OBSERVAÇÕES:
A maneira como enxergamos o fim dos tempos define a maneira que vivemos;
A maioria dos sinais sao tendencias do que ja ocorreu e ocorre hoje, em certa medida, e que irão aumentar em intensidade e em localidade conforme se aproxima a volta de Jesus.
O QUE É PRINCIPIO DAS DORES: O uso figurado das dores de parto é comum no judaísmo e já no AT (Is 13:8; 26:17; 66:7s; Jr 6:24; 13:21; 22:23; Os 13:13; Mq 4:9s). O principio das dores é um termo biblico, constante em Mateus 24:8 e Marcos 13:8. Ele foi utilizado pelo Senhor Jesus em seus sermões sobre o fim dos tempos. Jesus esta comparando sua vinda com uma mulher grávida que está prestes de dar a luz. Neste aspecto o Príncipio das Dores esta relacionado as contrações iniciais que a mulher sofre antes de dar a luz, as quais vao aumentando de intensidade conforme se aproxima o momento do parto, neste aspecto a Grande Tribulação seriam as dores finais e mais intensas e a Volta de JEsus seria o momento do nascimento do Filho após o “trabalho de parto”.
Matthew 24:33 ARA
Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas.
Acorde, estamos proximos do fim!
Os sinais da segunda vinda de Cristo (24.4–31)
Por uma questão didática, vamos classificar os sinais por blocos de temas, e não pela sequência dos versículos. Vejamos a seguir.
Em primeiro lugar, sinais que mostram a graça (24.14). Jesus morreu para comprar aqueles que procedem de toda tribo, raça, povo, língua e nação (Ap 5.9).
A evangelização das nações é um sinal que deve preceder a segunda vinda de Cristo. A igreja deve aguardar e apressar o dia da vinda de Cristo (2Pe 3.12). Jesus está declarando que cada uma dessas nações, em uma ou outra ocasião durante o curso da história, ouvirá o evangelho. Esse evangelho será um testemunho. Aqui não há promessa de segunda oportunidade. Spurgeon diz que o mundo é para a igreja aquilo que um andaime é para um edifício. Quando a igreja for edificada, o andaime será retirado; o mundo deve permanecer até o último eleito ser salvo, e então virá o fim.6
William Hendriksen diz que a história das missões mostra que o evangelho tem se estendido do Oriente até o Ocidente. Vejamos essa questão com mais detalhes a seguir.
No século 1, o apóstolo Paulo foi o grande bandeirante do cristianismo, plantando igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor.
Durante o período seguinte (100–303), desde a morte do apóstolo João até Constantino, mais de 164 mil mártires foram sepultados em um único grande sepulcro, ou seja, as catacumbas de São Sebastião em Roma.
De Constantino até Carlos Magno (313–800), as boas-novas da salvação são levadas aos países da Europa ocidental. Nesse tempo, os maometanos apagaram a luz do evangelho em muitos países da Ásia e da África.
De Carlos Magno até Lutero (800–1517), a Noruega, a Islândia e a Groelândia são evangelizadas, e os escravos da Europa oriental se convertem como um só corpo ao cristianismo.
De 1517 até 1792, originaram-se muitas sociedades missionárias, e o evangelho é levado ao ocidente.
Em 1792, William Carey começa as missões modernas. A evangelização dos povos, contudo, é ainda uma tarefa inacabada.
Hoje, as redes sociais, os meios de comunicação modernos, têm acelerado o cumprimento dessa profecia. Bíblias têm sido traduzidas. Missionários têm se levantado. Podemos apressar o dia da vinda de Cristo.
A chave para o acontecimento da Grande Tribulaçaõ é o cumprimento da Grande Comissão.
Acorde, estamos proximos do fim!
Em segundo lugar, sinais que indicam oposição a Deus.Jesus cita quatro sinais que indicam oposição a Deus e seu povo, como vemos a seguir.
A tribulação (24.9,10,21,22). A vinda de Cristo será precedida de um tempo de profunda angústia e dor. Haverá perseguidores de fora e traidores de dentro. Esse tempo é ilustrado com o tempo do cerco de Jerusalém, quando o povo foi encurralado pelos exércitos romanos e muitos foram mortos à espada, crucificados ou vendidos como escravos no mercado por um preço qualquer. Esse tempo será abreviado por amor aos eleitos.
Guia Completo das Profecias Bíblicas Sinais do Fim dos Tempos

Agonia além da medida. “ “orque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver” (Mateus 24:21).

Alguns dizem que Jesus pode ter exagerado para ajudar seus discípulos a entenderem o quão terrível seria a guerra.

Por outro lado, o historiador judeu Josefo – uma testemunha da guerra e da queda de Jerusalém – descreveu algumas cenas apavorantes.

Bebês e cabeças voando

Pedras eram atiradas tão longe que carregavam o topo das paredes e cantos das torres… A cabeça de um homem foi levada por uma pedra, seu esqueleto voou quase por uma milha [literalmente 3 furlongs: 600 jardas, 603 metros]… Uma pedra atingiu uma mulher grávida na barriga com tanta força que a criança saiu dela e foi levada por 100 jardas [metade de um furlong: 110 jardas ou 101 metros.]

GUERRAS DOS JUDEUS, 3.7.23

Canibalismo

Seu nome era Maria… Ela fez uma coisa antinatural. Ela ajudou seu filho que estava sendo alimentado em seu seio e disse: “Oh, criança desafortunada, quem sou eu salvando você nessa guerra, desta fome, desta rebelião? Se a fome não nos matar, os romanos, ou os rebeldes irão. O melhor que nós podemos esperar é a escravidão. Então venha, e seja a minha comida.” Ela matou seu filho. Depois, ela o tostou, comeu metade dele e deixou a outra metade para mais tarde.

Os rebeldes sentiram o cheiro da carne e ameaçaram cortar a garganta de Maria se ela não mostrasse a comida para eles. Ela disse que serviria a eles uma excelente porção, e trouxe o que sobrou de seu filho. “Este é meu único filho. Eu própria o cozinhei. Venham e comam. Eu já comi.” (…)

Os homens foram embora, tremendo – mais assustados do que eles já estiveram… Quando ouviram falar sobre isso, o povo considerou seus irmãos judeus que já haviam morrido como afortunados, pois eles não viveram o bastante para ver tanta miséria.

GUERRA DOS JUDEUS, 6.3.4

Tripas de ouro

Um sírio [provavelmente um soldado romano, pois alguns soldados eram recrutas árabes] foi encontrado cortando os intestinos de um judeu, procurando por entre os excrementos, peças de ouro. Muitos judeus engoliram seu ouro e fugiram da cidade… Quando outros árabes ouviram sobre isso, eles abriram qualquer refugiado judeu que chegasse ao acampamento para pedir ajuda… Em uma noite, eles dissecaram quase 2000 refugiados.

GUERRAS DOS JUDEUS, 5.13.4

A igreja passará pela grande tribulação. Será o tempo da angústia de Jacó. A perseguição religiosa (24.9,10) tem estado presente em toda a história: os judaizantes, os romanos, a inquisição, os governos totalitários, o nazismo, o comunismo, o islamismo e as religiões extremistas. No século 20, tivemos o maior número de mártires da história. Essa grande tribulação descreve o mesmo período: 1) a apostasia; 2) a depravação moral; 3) o anticristo. Esse é um tempo angustiante como nunca houve em toda a história.
Segundo o site do Portas Abertas, 360 milhões de cristãos são perseguidos no mundo (2022), além de 6000 martires em (2022) ao redor do globo.
A apostasia (24.4,5,23–26). É significativo que o primeiro sinal que Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que um falso cristianismo marcará os últimos dias. Robertson, citando Flávio Josefo, diz que se atribui aos falsos cristos uma das razões para a manifestação violenta da população contra Roma que levou à destruição da cidade.
Estamos vendo o ressurgimento do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de outro evangelho, de um falso evangelho nestes dias. A segunda vinda será precedida pelo abandono da fé verdadeira. O engano religioso estará em alta. Novas seitas, novas igrejas, novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos, falsas doutrinas e falsos milagres. Vivemos hoje uma explosão da falsa religião. O islamismo em 2018 domina cerca de um bilhão e oitocentos milhões de pessoas. O espiritismo kardecista e os cultos afro-brasileiros proliferam. As grandes religiões orientais como o budismo e o hinduísmo mantêm milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual.
As seitas orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos são graves: liberalismo, misticismo, sincretismo.
Os grandes seminários que formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa, na América e no Brasil, muitas delas vitimadas pelo liberalismo. Os liberais negam a doutrina da ressurreição e dizem que os milagres operados por Jesus não passam de mitos.
O misticismo, de igual modo, está adentrando os umbrais de muitas igrejas hoje. A verdade é torcida. O comércio está sendo introduzido nas igrejas. As indulgências da Idade Média estão sendo desengavetadas com novas roupagens. A igreja está se transformando numa empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num produto de consumo, e os crentes em consumidores.
EU SOU O CRISTO...
Eles nao vao dizer que são Jesus. Eles se colocarão como responsaveis pela libertação de um povo ou nação. Cristo é Messias, Salvador, Libertador. Muitos homens se acham os libertadores de nações, muitos são politicos. Esses homens acreditam que vao resolver inteiramente os problemas das nações, Não!
Deus já escolheu aquele que vai redimir inteiramente e governar com maxima justiça: JESUS CRISTO DE NAZARÉ!
ENSINOS DE DEMONIOS
2 Tessalonissenses 2:7-12
Almeida Revista e Atualizada (Capítulo 2)
O caráter do homem da iniquidade e a sua derrota7 Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; 8 então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. 9 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, 10 e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, 12 a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.
1Timóteo 4.1–5
A apostasia nos últimos tempos
4 1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, 2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, 3 que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; 4 pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, 5 porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.
A depravação moral (24.12,13). A iniquidade se multiplicará, e o amor vai esfriar. O amor esfria quando a energia espiritual fica ressecada ou é esfriada por um vento maligno ou venenoso. O amor da fraternidade dá lugar ao ódio e à desconfiança mútuos. Vale ressaltar que o amor esfria, mas o ódio não. O mundo estará sem referência, perdido, confuso, sem balizas morais, sem norte ético. Testemunharemos a desintegração da família, a falência das instituições e o colapso dos valores morais e espirituais. O índice de infidelidade conjugal é alarmante. O índice de divórcio já passa de 50% em alguns países. A homossexualidade é aplaudida. A pornografia tornou-se uma indústria poderosa. O narcotráfico afunda a juventude no pântano das drogas. A corrupção moral está presente nas cortes, nos palácios e nos parlamentos. As instituições estão desacreditadas. A corrupção religiosa é alarmante. O sagrado foi vilipendiado.
A depravação moral pode ser vista em várias áreas:
Revolução sexual – homossexualidade, infidelidade conjugal, falta de freios morais.
Rendição às drogas – juventude chafurdada no atoleiro químico
Dissolução da família – divórcio do cônjuge e dos filhos
DESAFIOS DA FAMÍLIA CRISTA: Normalização do divórcio e banalização do casamento; A mulher no mercado de trabalho e a terceirização da educação dos filhos, A crise de autoridade no lar: invenção dos papeis e o enfraquecimento da liderança do homem em casa; A desconexão da família, provocado pelo uso em excesso das redes sociais; O acesso fácil é altamente maléfico da pornografia; A ideologia de genero; O crescente Número de pais e mães solteiros; Legalização e normalização das drogas; Conflitos das gerações: hoje temos a geração Z que é diferente de todas as outras gerações; A normalização dos diversos outros “tipos” de famílias: matrimonial, informal, monoparental, anaparental, unipessoal, mosaico ou reconstituída, simultânea ou paralela, endemonista.
Cultura pagã - arte, musicas (justin biber, Miiley CCyrus, Billi Eilish, Taylor Swift, Dua Lipa, K-POP, Selena Gomes, Ariana Grande, Katy Perry)
Violência urbana – as cidades tornaram-se campo de barbárie
A solidão – no século da comunicação e da rapidez dos transportes, as pessoas estão morrendo de solidão, na janela virtual do mundo, a Internet.
Nesse mar de apostasia, há uma ilha de perseverança (24.13). Jesus deixa claro que quem vai ganhar o prêmio não é o homem que começa a corrida, mas o que corre até a chegada. A salvação é para aqueles que perseveram até o fim.
O anticristo (24.15). O sacrílego desolador citado por Daniel aplicou-se a Antíoco Epifânio no século 2 a.C. e também às legiões romanas que invadiram Jerusalém em 70 d.C. para fincar uma imagem do imperador dentro do templo. Eles são um símbolo e um tipo do anticristo que virá no tempo do fim. O espírito do anticristo já está operando no mundo. Ele se opõe e se levanta contra tudo o que é Deus. Ele se levantará para perseguir a igreja. Ninguém resistirá ao seu poder e autoridade. Ele irá perseguir, matar, controlar. Muitos crentes serão mortos e selarão seu testemunho com a própria morte.
2 Tessalonissenses 2:7-12

O caráter do homem da iniquidade e a sua derrota

7 Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; 8 então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. 9 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, 10 e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, 12 a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.

O anticristo não é um partido, não é uma instituição, nem mesmo uma religião. É um homem sem lei, uma espécie de encarnação de Satanás, que agirá na força e no poder de Satanás. Ele será levantado em tempo de apostasia. Ele governará com mão de ferro. Perseguirá cruelmente a igreja. Blasfemará contra Deus. Mas, no auge do seu poder, Cristo virá em glória e o matará com o sopro da sua boca. Ele será quebrado sem esforço humano. Nessa batalha final, o Armagedom, a única arma usada será a espada afiada que sairá da boca do Senhor Jesus.
o anticristo marca o inicio do fim dos tempos, o inicio da Grande Tribulação. Enquanto ele não é manifesto, o seu espírito opera no mundo e cada dia mais a intensidade disso aumentara.
O ESPÍRITO DO ANTICRISTO E OS FALSOS MESTRES
Há uma diferença entre o anticristo e o espírito do anticristo. O espirito do anticristo é um conjunto de conceitos que preparam a humanidade em um nível espiritual, social, psicológico, econômica e político para o recebimento da pessoa do anticristo. Por isso, obviamente, existe uma influência na igreja. O espírito do anticristo é um sistema demoníaco que nega a supremacia de Jesus Cristo e impede que os cristãos caminhem na autoridade concedida pelo Senhor.
Ao contrário, este espírito (o do anticristo) não rivaliza abertamente com os valores do Cristo. Ele procura usurpar a figura do Cristo, deturpando seus ensinamentos e valores como se, curiosamente, não o fizesse, de tal modo que se passa a viver e propagar um anti-evangelho em nome do Evangelho e do próprio Jesus.
1 João 2:18-26
UM MUNDO EM TRANSIÇÃO EM RELAÇÃO A VERDADE
Deus criador se revela aos Seres Humanos (2 Tm 3:16)
Com o surgimento do Iluminismo há o Senso Comum
Na era pós moderna vivemos na era da Experiência
A família como instituição se torna uma afronta ao modo de pensamento a era da experiencia
A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade – é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protege-los. Ela nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas.
Mas isso tudo é ilusão. A cada vitória surge uma nova necessidade. Felicidade é como uma cenoura pendurada numa vara de pescar amarrada ao nosso corpo. Às vezes, com muito esforço, conseguimos dar uma mordidinha. Mas a cenoura continua lá adiante, apetitosa, nos empurrando para a frente. Felicidade é um truque.
A DITADURA DO RELATIVISMO
Corrente filosófica que defende que não há uma verdade universal e absoluta e necessária. O mundo odeia a BÍBLIA porque ela estabelece verdades absolutas e imutáveis que vão contra a sociedade moderna.
O Relativismo se apresenta em três aspectos: na pluralização, na privatização e na secularização.
Na pluralizaçãoporque o mundo é plural, o mundo apresenta muitas ideias, ideologias e religiões, não existe o certo ou o errado.
Na privatizaçãoporque cada um tem a sua própria verdade e a verdade de cada um é muito mais uma questão sentimental do que conceitual, portanto, não tem ninguém que carregue algo correto e não há ninguém mais certo do que outro, visto que cada pessoa tem a sua verdade.
Na secularizaçãoporque Deus, se existe, é reduzido aos templos religiosos e não a vida das pessoas como um todo, ou seja, Deus não pode se meter no meu casamento ou nas minhas escolhas para a minha vida pois eu sou o Senhor da minha história.
2Timóteo 3.1–5 “1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, 5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. 6 Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, 7 que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. 8 E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; 9 eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles.”
Acorde, estamos proximos do fim!
Em terceiro lugar, sinais que indicam o juízo divino. Destacamos a seguir três sinais.
As guerras (24.6,7). A destruição de Jerusalém foi o começo do fim, o grande tipo e a antecipação de tudo o que acontecerá quando Cristo vier no último dia. A derrubada de Jerusalém foi um fim, mas não o fim: … ainda não é o fim. Rienecker registra as palavras de Tácito: “Começo a obra de escrever sobre uma época que é rica em tragédia, sangrenta por causa de batalhas, dilacerada por revoltas”.12 Ao longo da história, tem havido treze anos de guerra para cada ano de paz. Desde 1945, após a Segunda Guerra Mundial, o número de guerras tem aumentado vertiginosamente. Registram-se mais de trezentas guerras desde então, na formação de nações emergentes e na queda de antigos impérios. A despeito dos milhares de tratados de paz, os últimos cem anos foram denominados de o século da guerra. Nos últimos cem anos, já morreram mais de duzentos milhões de pessoas nas guerras.
Segundo pesquisa do Reshaping International Order Report, quase 50% de todos os cientistas do mundo (quinhentos mil) estão trabalhando em pesquisas de armas de destruição. Quase 40% dos recursos das nações são colocados na pesquisa e fabricação de armas. Falamos sobre paz, mas gastamos com a guerra. Gastamos mais de um trilhão de dólares por ano em armas e guerras. Poderíamos resolver o problema da fome, do saneamento básico, da saúde pública e da moradia do terceiro mundo com esse dinheiro.
O mundo está encharcado de sangue. Houve mais tempo de guerra do que de paz. A aparente paz do império romano foi subjugada por séculos de conflitos, tensões e guerras sangrentas. A Europa foi um palco tingido de sangue de guerras encarniçadas. O século 20 foi batizado como o século da guerra.
Na Primeira Guerra Mundial (1914–1918), cerca de trinta milhões de pessoas foram mortas. Ninguém podia imaginar que, no mesmo palco dessa barbárie, vinte anos depois explodisse outra guerra mundial. A Segunda Guerra Mundial (1939–1945) ceifou sessenta milhões de vidas. Os gastos ultrapassaram um trilhão de dólares. Hoje, falamos em armas atômicas, nucleares, químicas e biológicas. O mundo está em pé de guerra. Temos visto irmãos lutando contra irmãos e tribo contra tribo na Albânia, em Ruanda, na Bósnia, no Kosovo, na Chechênia, no Sudão e no Oriente Médio. São guerras tribais na África, guerras étnicas na Europa e na Ásia, guerras religiosas na Europa. A cada guerra, erguemos um monumento de paz para começar outra encarniçada batalha.
Os terremotos (24.7,29). No ano 46 d.C., as cidades de Laodiceia, Hierápolis e Colossos foram submergidas por um grande terremoto. Em 79 d.C., Pompeia foi destruída. Ao longo dos séculos, os terremotos sacudiram a terra. De acordo com a pesquisa geológica dos Estados Unidos, foram registrados:
• de 1890 a 1930, apenas 8 terremotos medindo 6.0 na escala Richter.
• de 1930 a 1960, 18 terremotos.
• de 1960 a 1979, 64 terremotos catastróficos.
• de 1980 a 1996, mais de 200 terremotos dramáticos.
O mundo está sendo sacudido por terremotos em vários lugares. Os tufões e maremotos têm sepultado cidades inteiras. Desde o ano 79 d.C., no século 1, quando a cidade de Pompeia, na Itália, foi sepultada pelas cinzas de Vesúvio, o mundo está sendo sacudido por terremotos, maremotos, tufões, furacões e tempestades. Em 1755, por volta de sessenta mil pessoas morreram por causa de um terrível terremoto em Lisboa. Em 1906, um terremoto avassalador destruiu a cidade de San Francisco, na Califórnia. Em 1920, a província de Kansu, na China, foi arrasada por um terremoto. Em 1923, Tóquio foi devastada por um terremoto. Em 1960, o Chile foi abalado por um terremoto que deixou milhares de vítimas. Em 1970, o Peru foi arrasado por um imenso terremoto.
Nos últimos anos, vimos o tsunami na Ásia invadir com ondas gigantes cidades inteiras. O furacão Katrina deixou a cidade de New Orleans debaixo de água. Dezenas de outros tufões, furacões, maremotos e terremotos têm sacudido os alicerces do planeta terra, destruído cidades e levado milhares de pessoas à morte.
Só no século 20, houve mais terremotos do que em todo o restante da história. A natureza está gemendo e entrando em convulsão. O aquecimento do planeta está levando os polos a um derretimento que pode provocar grandes inundações.
Apocalipse 6.12–17 anuncia que as colunas do universo são todas abaladas. O universo entra em colapso. Tudo o que é sólido é balançado. Não há refúgio nem esconderijo para o homem em nenhum lugar do universo. O homem desesperado busca fugir de Deus, esconder-se em cavernas e procurar a própria morte, mas nada nem ninguém pode oferecer refúgio para o homem. Ele terá de enfrentar a ira de Deus.
Quando Cristo vier, os céus se desfarão em estrepitoso estrondo. Deus vai redimir a própria natureza do seu cativeiro. Nesse tempo, a natureza será apaziguada. Então as tensões acabarão, e a natureza será totalmente transformada.
As fomes e epidemias (24.7). A fome é um subproduto das guerras. Gastamos hoje mais de um trilhão de dólares com armas de destruição. Esse dinheiro resolveria o problema da miséria no mundo. A fome hoje mata mais que a guerra. O presidente americano Eisenhower, em 1953, disse: “O mundo não está gastando apenas o dinheiro nas armas. Ele está despendendo o suor de seus trabalhadores, a inteligência dos seus cientistas e a esperança das suas crianças. Nós gastamos num único avião de guerra quinhentos mil sacos de trigo e num único míssil casas novas para oitocentas pessoas”.
A fome é um retrato vergonhoso da perversa distribuição das riquezas. Enquanto uns acumulam muito, outros passam fome. A fome alcança quase 50% da população do mundo. Crianças e velhos, com o rosto cabisbaixo de vergonha, com o ventre fuzilado pela dor da fome estonteante, disputam com os cães lazarentos os restos apodrecidos das feiras.
Spurgeon faz uma pergunta perturbadora: Se fomes, pestes e terremotos são apenas o princípio das dores, o que podemos esperar ser o fim? Essa profecia deveria tanto alertar os discípulos de Cristo sobre o que eles poderiam esperar quanto os levar a se desapegarem do mundo no qual todas essas tristezas, e outras ainda maiores, serão experimentadas.[1]
[1]Hernandes Dias Lopes, Mateus: Jesus, o Rei dos Reis, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2019), 700–708.
CONCLUSÃO

33 Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas.

Todas os sinais ao mesmo tempo, em maxima intensidade e em escala global. Quando isso acontecer, saberemos que estamos na geração da volta de Jesus.
APLICAÇÃO
1 - Não fiquem alarmados com relação as tragédias da natureza e guerra, pois assim deve acontecer (Mt 24:6)
2 - Persevere até o fim no AMOR diante do esfriamento e com relação as perseguições, assim você será salvo (Mt 24: 13)
3 - Acautelai-vos com relação ao engano, que ninguem vos engane (Mt 24:4)
Lucas 21:36 Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem.
Mateus 24:45-51
45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. 47 Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. 48 Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, 49 e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, 50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe 51 e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.
Uma parábola sobre a necessidade da preparação para a segunda vinda (24.45–51)
Jesus termina seu discurso profético contando uma parábola acerca do senhor que viajou e deixou seus bens e seus servos nas mãos de dois encarregados. A preparação para a vinda do Senhor é servi-lo com fidelidade. A parábola fala sobre dois tipos de servos, como vemos a seguir.
Em primeiro lugar, o servo fiel. Um deles cuidou com zelo de tudo, sabendo que haveria de prestar contas ao seu senhor. Seu senhor chegou e o recompensou com privilégios. O servo fiel é livre por ser escravo de Cristo, uma vez que, quanto mais servos dele formos, mais livres seremos. Quanto mais lealdade prestarmos a ele, mais eficazes e bem-aventurados seremos.
Em segundo lugar, o servo infiel. O outro pensou: Meu senhor demora-se. Então, passou a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios. O seu senhor, então, virá em um dia que ele não espera e o castigará, e sua sorte será com os hipócritas, onde há choro e ranger de dentes. Esse servo demonstrou três atitudes: 1) despreocupação; 2) insensibilidade; 3) dissipação.
Como você está vivendo: em santidade ou desprezando o seu senhor, porque julga que ele vai demorar? Acerte sua vida com Jesus. Em breve, ele chamará você para prestar contas de sua administração. Viva hoje como se ele fosse voltar amanhã. O dia final se aproxima![1]
[1]Hernandes Dias Lopes, Mateus: Jesus, o Rei dos Reis, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2019), 708–716.

O grande julgamento

31 Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; 32 e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; 34 então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.

Hoje o Senhor Jesus lhe faz uma pergunta: qual é a sua decisão? qual é a sua escolha? que tipo de servo voce é? servo leal, obediente, prudente? que obedece o que Ele manda, para que quando Ele chegar você receba sua recopensa? Ou você esta vivendo a sua vida do seu jeito e não se prepara e O Dia do Senhor o pegar de surpresa e não havera mais chance onde voce sera sera lançado a um lugar de pranto, choro e ranger de dentes?
Qual é a sua escolha, qual é a sua decisão? O dia é hoje, a hora é agora!
A descrição da segunda vinda de Cristo
A segunda vinda de Cristo é descrita da seguinte forma no texto em tela.
Em primeiro lugar, a segunda vinda será repentina(24.27,28). Cristo virá como um relâmpago. É como o piscar do olho, o faiscar de uma estrela e o dardejar da cauda de um peixe. Ninguém poderá se preparar de última hora. Quando o noivo chegar, será tarde demais para buscar encher as lâmpadas de azeite. Viver a vida despercebidamente é uma loucura. Você está preparado para a vinda do Senhor Jesus? Esta pode ser a sua última oportunidade! Já é meia-noite! O noivo em breve chegará! Você está pronto para encontrar-se com ele?
Jesus ilustra a realidade repentina de sua vinda, ao dizer: Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres (24.28). De acordo com R. C. Sproul, alguns dos melhores estudiosos do Novo Testamento entendem esse versículo como uma referência aos judeus e aos romanos. Uma carcaça, naturalmente, é o corpo de um animal morto. No contexto da profecia de Jesus, quem estava morrendo era Israel. A nação estava sendo massacrada pela mão punitiva de Deus, e o instrumento de vingança era o exército romano. O principal símbolo das forças romanas era a águia, e havia um modelo dessa ave no estandarte de cada legião. Assim, os discípulos veriam os abutres ajuntando-se em torno da carcaça quando as legiões de Roma cercassem Jerusalém.
Nessa mesma linha de pensamento, Charles Spurgeon afirma que o judaísmo havia se tornado um cadáver, morto e corrupto; comida adequada para os abutres ou águias de Roma. Aos poucos, chegará um dia em que haverá uma igreja morta em um mundo morto, e as águias do juízo divino se ajuntarão para despedaçar aqueles que ninguém poderá libertar. As aves de rapina se reúnem sempre que corpos mortos são encontrados; e os juízos de Cristo serão derramados quando o corpo político ou religioso se tornar insuportavelmente corrupto.
Fritz Rienecker, comentando essa solene figura, diz: “Com a mesma certeza, o pecado e a miséria no mundo, quando a medida estiver completa, aproximarão a ação julgadora e salvadora do Cristo”. É nessa mesma linha de pensamento que William Hendriksen escreve: “Quando o mundo, moral e espiritualmente, se degenera a tal ponto que se assemelha a um cadáver em decomposição; noutros termos, quando o Senhor julga que a taça do mundo está transbordando de iniquidade, então, e não antes disso, Cristo virá para condenar este mundo. Assim, sua vinda se torna uma necessidade divina”.17
Em segundo lugar, a segunda vinda será gloriosa (24.30). Será uma vinda pessoal, visível e pública. Todo olho o verá (Ap 1.7). Não haverá um arrebatamento secreto e só depois uma vinda visível. Sua vinda é única. Jesus aparecerá no céu. Ele estará montado em um cavalo branco (Ap 19.11–16). Ele virá acompanhado de um séquito celestial. Virá do céu ao soar da trombeta de Deus. Descerá nas nuvens, acompanhado de seus santos anjos e dos remidos. Ele virá com grande esplendor.
Todos os povos que o rejeitaram vão se lamentar. Aquele será um dia de trevas, e não de luz para eles. Será o dia do juízo, no qual eles sofrerão penalidade de eterna destruição. Os que fazem parte de todos os povos e tribos da terra, conscientes de sua condição de perdidos, se golpearão no peito atemorizados pela exibição da majestade de Cristo em toda a sua glória. O terror dos iníquos é descrito graficamente em Apocalipse 6.15–17, da seguinte maneira:
Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?
John Charles Ryle destaca a majestade da segunda vinda de Cristo comparando-a com sua primeira vinda:
A segunda vinda pessoal de Jesus Cristo será tão diferente da primeira quanto possível. Ele veio a primeira vez como homem de tristezas, cercado de aflições. Nasceu em uma estrebaria, em Belém, pequenino e humilde, e assumiu a forma de servo, tendo sido desprezado e rejeitado pelos homens desde o início. Ele foi traído e entregue às mãos de homens iníquos, condenado por um julgamento injusto, escarnecido, açoitado, coroado de espinhos e, por fim, crucificado entre dois ladrões. Na segunda vez, ele virá como Rei de toda a terra, com toda majestade real. Os príncipes e grandes homens deste mundo haverão de comparecer diante do seu trono, para receberem uma sentença eterna. Diante dele toda boca se calará, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor.
Em terceiro lugar, será vitoriosa (24.31). Que contraste entre o ajuntamento dos abutres para devorar a carcaça podre e o ajuntamento dos eleitos de Cristo na grande convocação ao som de trombeta, pelos seus santos anjos. Jesus virá para arrebatar a igreja. Os anjos recolherão os escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. Os eleitos de Deus serão chamados. A Bíblia diz que, quando Cristo vier, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, com um corpo incorruptível, poderoso e glorioso, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Então, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Aquele dia será de vitória. Nossas lágrimas serão enxugadas. Então, entraremos nas bodas do cordeiro e ouviremos: Vinde, benditos do meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo (25.34). John Charles Ryle diz que, nesse dia, os verdadeiros cristãos serão, por fim, reunidos. Os santos de todos os séculos e de todos os idiomas serão recolhidos entre todas as nações. Todos estarão lá, desde o justo Abel até a última alma que se converter a Deus, desde o mais antigo patriarca até a criança que é salva.
Jesus virá também para julgar aqueles que o traspassaram (24.30). Ele virá julgar vivos e mortos. Aqueles que escaparam da justiça dos homens não poderão escapar do tribunal de Cristo. Naquele dia, o dinheiro não os livrará. Naquele dia, o poder político não os ajudará. Eles terão de enfrentar o cordeiro a quem rejeitaram. Naquele tribunal, os ímpios terão testemunhas que se levantarão contra eles: suas palavras os condenarão. Suas obras os condenarão. Seus pensamentos os condenarão. Seus pecados escreverão sua sentença de morte eterna.
A preparação para a segunda vinda de Cristo
No que concerne à preparação para a segunda vinda de Cristo, destacamos a seguir cinco pontos.
Em primeiro lugar, a segunda vinda será precedida por avisos claros (24.32,33). Quando essas coisas começarem a acontecer, devemos saber que está próxima a nossa redenção. A figueira já começou a brotar, e os sinais já estão gritando aos nossos ouvidos. O livro de Apocalipse nos mostra que Deus não derrama as taças do seu juízo sem antes tocar a trombeta. Os sinais da segunda vinda são trombetas de Deus embocadas para dentro da história. Jesus está avisando que ele virá. Ele fez esta promessa: Eis que venho sem demora (Ap 3.11). Ele prometeu que, assim como foi para o céu, também voltará. A Bíblia diz que Jesus virá em breve. Os sinais apontam que sua vinda está próxima. A Palavra de Deus não pode falhar. Passarão o céu e a terra, mas a Palavra não há de passar. Essa Palavra é verdadeira. Prepare-se para encontrar com o Senhor, seu Deus!
Em segundo lugar, a segunda vinda será imprevisível(24.36). A série de eventos que precederá o retorno de Cristo já foi descrita. No entanto, o momento preciso desse grande evento não é indicado. Ninguém pode decifrar esse dia. Ele pertence exclusivamente à soberania de Deus. Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre esse assunto, ele respondeu: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade (At 1.7). Daquele dia nem os anjos nem o filho sabem. Aqueles que marcaram datas da segunda vinda de Cristo fracassaram. Aqueles que se aproximam das profecias com curiosidade frívola e com o mapa escatológico nas mãos são apanhados laborando em grave erro. Se não sabemos o dia nem a hora, seremos tidos por loucos se vivermos despercebidamente. Muitos críticos das Escrituras tentam desacreditar a pessoa de Cristo por essa informação. Como resolvemos esse problema? R. C. Sproul esclarece:
Não há nada a ser resolvido se tivermos uma compreensão ortodoxa da encarnação. Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Em Jesus a verdadeira humanidade é unida à verdadeira divindade. A encarnação não resultou em uma mistura, na qual a divindade e a humanidade estão fundidas de tal forma que o divino não é realmente divino e o humano não é realmente humano. Uma natureza humana deificada deixaria de ser humana, e uma natureza divina humanizada deixaria de ser divina. Portanto, as únicas pessoas que têm problemas com a profecia de Jesus são aquelas que desejam deificar a natureza humana de Jesus.
Em terceiro lugar, a segunda vinda será inesperada (24.37–39). Quando Jesus voltar, os homens estarão desatentos como esteve a geração antediluviana. A. T. Robertson diz que nos dias de Noé havia muita advertência, mas total despreparo. Hoje, de igual modo, a maioria das pessoas é indiferente quanto à segunda vinda de Cristo. Quando Jesus voltar, as pessoas estarão entregues aos seus próprios interesses, sem se aperceberem da hora. Comer, beber, casar e dar-se em casamento não são coisas más. Fazem parte da rotina da vida. Mas viver a vida sem se aperceber de que Jesus está prestes a voltar é viver como a geração antediluviana. Quando o dilúvio chegou, pegou a todos de surpresa. Muitos hoje estão comprando, vendendo, casando, viajando, descansando, jogando, brincando, pecando; esses continuarão vivendo despercebidamente até o dia em que Jesus virá. Então, será tarde demais. Não há nada de mal no que essas pessoas estão fazendo. Mas, quando estiverem tão envolvidas em coisas boas em si mesmas a ponto de se esquecerem de Deus, essas pessoas estarão maduras para o juízo.
Em quarto lugar, a segunda vinda será para o juízo(24.40,41). Naquele dia, será tarde demais para se preparar. Haverá apenas dois grupos: os que desfrutarão das bem-aventuranças eternas e os que ficarão para o juízo. Dois estarão no campo, um será levado e o outro, deixado. Duas estarão trabalhando no moinho, uma será tomada e a outra, deixada. Tomados para Deus, deixados para o juízo eterno. A divisão entre os piedosos e os ímpios, na segunda vinda de Cristo, será exata. Companheiros de trabalho serão separados para sempre naquele dia. John Charles Ryle descreve essa cena assim:
No presente, o piedoso e o ímpio estão misturados e convivem juntamente. Nas igrejas, nas cidades, nos campos e por toda a parte, os filhos de Deus e os filhos deste mundo estão lado a lado. Mas isto não será para sempre assim. No dia do retorno de Jesus, haverá uma completa divisão. Em um momento, num piscar de olhos, ao ressoar a última trombeta, cada um desses grupos será separado do outro para sempre. Esposas serão separadas dos maridos, os pais dos filhos, os irmãos das irmãs, os patrões de seus empregados, os pregadores de seus ouvintes. Não haverá tempo para palavras de despedida nem para arrependimento quando o Senhor Jesus voltar.
A lição aqui é a mesma. Os anjos tomarão uns para viverem com o Senhor para sempre, e os outros serão deixados para o juízo de condenação eterna. A segunda vinda de Cristo põe fim a todas as esperanças. Não há segunda chamada. Não há mais chance de salvação. Naquele dia, a porta da oportunidade estará fechada. Em vão as virgens néscias baterão. Em vão os homens clamarão por clemência. A segunda vinda de Cristo é única e, logo em seguida, ele se assentará no trono da sua glória para o grande julgamento.
Em quinto lugar, na segunda vinda será necessário vigilância(24.42–44). A palavra de ordem de Jesus é: Vigiai! Esse dia será como a chegada de um ladrão: Jesus vem de surpresa, sem aviso prévio, uma mensagem digital ou um anúncio pelas mídias. É preciso vigiar. É preciso estar preparado. Não sabemos nem o dia nem a hora. Precisamos viver apercebidos. Aqueles que andam em trevas serão apanhados de surpresa. Nós, porém, somos filhos da luz. Devemos viver em santa expectativa da segunda vinda de Cristo, orando sempre: “Maranata, ora vem, Senhor Jesus”.
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