PORQUE DEVEMOS ADORAR A DEUS - Judas 1.24-25

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INTRODUÇÃO:
I. PORQUE ELE DELE VEM A NOSSA PROTEÇÃO (v. 24a)
1. UMA PROTEÇÃO DIVINA
# De fato, boa parte da carta de Judas retrata a luta da igreja contra… v. 20-23
# Nossa confiança não pode ser colocada em nós mesmos. Maldito o homem que confia no homem
# O alvo da nossa confiança tem de ser o Senhor.
3. UMA PROTEÇÃO ESPIRITUAL
II. PORQUE DELE VEM A NOSSA EXULTAÇÃO (v. 24b)
# Existe uma profunda e necessária ligação entre resistência, coragem de lutar, disposição para sofrer e escatologia viva. A circunstância de que hoje o cristianismo em grande parte evita qualquer luta e freqüentemente o menor sofrimento e sacrifício, deve-se essencialmente ao fato de que há tempo perdeu do coração a visão bíblica do futuro e a noção do iminente dia de Deus. Em todo o seu pensar e aspirar o primeiro cristianismo era inteiramente “escatológico” (direcionado para as últimas coisas). Quem já não vislumbra o grande dia de Deus torna-se refém do pequeno dia de hoje com suas seduções e ameaças.
III. PORQUE ELE É DIGNO DE GLORIFICAÇÃO (v. 25)
O QUE É GLORIFICAÇÃO
# A glória de Deus é o peso dele, o valor dele.
# Glória (doxa) no mundo greco-romano refere-se à opinião (ver G. Kittel, “Doxa”, TDNT 2.234–37); mas para que as opiniões sobre pessoas sejam conhecidas, elas devem ser expressas publicamente. Conseqüentemente, doxa refere-se à reputação pública ou fama de alguém (Demóstenes, Or. 2.15; 3.24; Josefo, Vita 274). Indica o valor de uma pessoa, sua honra e posição. A glória de uma pessoa pode ser replicada em sua riqueza e posses (Gn 31:1; 45:13; Filo, Op. 79; Leg. All. 2.107) ou em poder e poder (Sl 63:2; 96:7; Dan 2 :37; 5:18). Pode se manifestar como brilho (Ez 10:4; 43:2) ou ousada aparição pública (Mt 6:29) ou simplesmente como “peso/peso” (kabod, Jó 40:10).
Mas glória significa basicamente a reputação honrosa de uma pessoa, e assim “glória e honra” aparecem como sinônimos (Sl 8:5; Rm 2:7, 10; 1 Tm 1:17; Hb 2:7; 1 Pedro 1:7). ; 2 Pedro 1:17; Josefo, Ant. 2.268; 6.200; 11.217). E a honra deve ser prestada, expressa publicamente e aclamada, ou não será honra alguma. Portanto, os mortais devem declarar o bom nome de Deus (1 Crônicas 16:24) e dar glória ao Senhor (Mateus 9:8; 15:31; Lucas 5:25–26; 7:16)
# Glorificar a ele é reconhecer e refletir a glória dele, com palavras e atos.
# A relação entre exultação e glorificação. "Deus é mais glorificado em nós quando extamos mais satisfeitos nele".
1. POR CAUSA DA SINGULARIDADE DE DEUS
# Soli deo Glória. Um lema da reforma protestante que marca nossa identidade.
# A glória de Deus não pode ser dividida com o ser humano na salvação.
# A glória de Deus não pode ser divida
# O adjetio único é muito usado em doxologia, reflete o credo de Israel Dt 6.4
# SÓ DEUS A exclusividade de Deus é um elemento tradicional tanto na confissão judaica quanto na cristã da Divindade. As Escrituras Hebraicas aclamam que somente Deus é a Deidade que (a) estendeu os céus (2Rs 19:15; Jó 9:8; Ne 9:6; Is 37:16; 44:24); (b) faz maravilhas (Sl 72:18; 86:10); e (c) conhece os segredos do coração (1Rs 8:39; 2Cr 6:30; ver G. Delling, “Monos Theos”, TLZ 77 [1952]: 469–76).
# longe de falar de Deus como um oponente do Demiurgo, um deus qu os gnóstico ensinavam que criou o mundo material e aprisonou os homens nele, Judas se refere a Deus como Deus único
2. POR CAUSA DA SALVAÇÃO DE DEUS
#
3. POR CAUSA DO SENHORIO DE DEUS
# O domínio de Deus sobre todas as coisas: natureza, a política, o mundo espiritual,
# Ele aclama a reputação pública de Deus, a “glória”, que é desafiada por aqueles que desconsideram o governo e o julgamento de Deus; eles “murmuram” (v 16) contra Deus e seguem seu próprio caminho.
4. POR CAUSA DO ESPLENDOR DE DEUS
# Quatro atributos: glória, majestade, poder e autoridade.
# Império: o domínio incontestável que exerce por direito soberano. E soberania ou autoridade: o poder e a prerrogativa de governar tudo o que suas mãos criaram.
# Ele confirma a “autoridade” de Deus, especialmente à luz da negação do papel soberano de Jesus pelos oponentes, do seu desprezo pela autoridade e do seu escárnio.
# “Glória”, então, é o termo inclusivo nas doxologias que resume o bom nome, a honra e a reputação de Deus.
Majestade (megalōsynē) está associada aos monarcas, aos seus tronos e à exibição pública de sua riqueza (Dn 5:18). “Trono de Majestade” serve como um substituto para o nome divino (Hb 1:3; 8:1).
# Poder (kratos). Numa cultura guerreira, a honra é expressa pelo poder, pela força e pela força; é a capacidade de impor a própria vontade e de defender a própria casa contra desafios. Nas doxologias, Deus é aquele que “é capaz” de agir (dynameōi, Rm 16,25; Ef 3,20), que tem poder (dynamis) ou força (ischus); portanto, os salmos cantam a “glória e o poder” de Deus (Sl 63:2; 96:7).
# A autoridade (exousia) repousa principalmente nas pessoas mais honradas da terra, a saber, reis (2Rs 20:13 LXX; 1Esdr 4:28; Dn 7:27 LXX; Ap 17:12) ou rainhas (Ester 9:29) , que gozam de poder e soberania sobre todos. Devido ao seu alto status e poder, eles têm autoridade para elaborar estatutos e proferir julgamentos (Sir 45:17) e para impor impostos e cobrar tributos (1 Esdr 8:22; ver W. Foerster, “Exousia”, TDNT 2.562)
# Diferente da autoride de politicos, a autordadde de Deus é intrinsecca.
# “Autoridade” na doxologia de Judas é sinônimo de poder e força, que pertencem à pessoa honrada; pois a autoridade seria vã, a menos que seu pretendente pudesse sustentá-la com poder e força (ver Josefo, Ant. 14.302).
# No grego, o termo para glória (doxa) não é derivado de “Senhor”, mas significa inicialmente, conforme já foi exposto, “esplendor de luz”. A palavra megalosyne = majestade ou “eminência” é usada no NT somente para Deus. Os termos força e poder não possuem no grego a mesma semelhança de significados como em nosso idioma: a palavra kratos designa inequivocamente a força, especialmente em sua aplicação ativa. O termo poder traduz a exousia, que enfatiza a “autoridade”, a “liberdade para fazer uso do poder”. Deus tem poder, ao qual pode aplicar livremente, sem que alguém tivesse o direito de interrogá-lo “O que, afinal, estás fazendo?”.
# A força indica o poder de Deus, sua capacidade. A autoridade indica sua liberdade de fazer o que quer. Ninguém pode questionar o que ele faz.
5. POR CAUSA DA ETERNIDADE DE DEUS
# Uma referencia tripla ao tempo: passado, presente e futuro.
# A nossa mente humana é incapaz de entender a eternidade.
# Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente hb 13.8
# ANTES DE TODAS AS IDADES, AGORA E PARA SEMPRE As doxologias típicas aclamam a glória de Deus infinitamente no futuro (eis tous aiōnas, Rm 11:36; Gl 1:5; Fp 4:20; 2 Tm 4:18). No entanto, esta tripla profissão de glória no passado, presente e futuro ecoa a teologoumena judaica. Por exemplo, em Is 48:12, Deus é o primeiro e o último
# Assim, as observações de Judas sobre a eternidade de Deus são típicas atestações judaicas da transcendência da Deidade (ver Sl 41:13; 106:48).
# No entanto, eles também estão ligados à honra de Deus. Nem todos os reinos perduram; monarcas na terra vêm e vão (1Rs 2:15; 11:35; Dan 2:39–44; 4:31; 5:28; Is 14:4–20). A sua honra sofre assim limites, independentemente dos monumentos que deixem. Somente Deus goza de honra ilimitada e não conhece morte ou desvanecimento
CONCLUSÃO: A palavra amém expressa o que cada pessoa deve sentir diante disso. É uma palavra de concordância. Devemos fazer isso com a boca e o coração.
# em grego amén. Trata-se de um termo hebraico derivado da raiz aman = estar firme. Confirma uma declaração como “estando firme” ou uma prece como “certamente” atendida. O que Judas afirmou no louvor de sua doxologia é portentoso e transcende toda a nossa imaginação. Mas está firme, é válido. Como última palavra esse Amém é ao mesmo tempo a confirmação de todo o seu conteúdo.
# Por essa razão o “Amém”,também já pode constar antes de uma afirmação, conferindo-lhe imediatamente certeza, tornando-a assim particularmente importante e digna de ser ouvida. Lutero foi muito feliz ao traduzir o amén, amén nos lábios de Jesus para “em verdade, em verdade”. A afirmação que for introduzida assim, pode não ser tão admirável, porém não deixará de ser “verdadeira e certa”.
A GRANDEZA DO PODER DE DEUS
I. UM PODER PROTETOR
II. UM PODER TRANSFORMADOR
III. UM PODER ÚNICO
A PROTEÇÃO DIVINA
A
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