(Rm 1:8-15) O Evangelho e a Unidade da Igreja de Cristo

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INTRODUÇÃO

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Dou graças… por (através) Jesus.
Hendriksen: “Foi por meio dele que as bênçãos foram recebidas (veja o contexto precedente, vs. 4–6). Por isso, também por meio dele devem ser dadas ações de graças. Esse círculo nunca deve ser quebrado. As bênçãos divinas, descendo do céu, sobem de volta ao céu na forma de grato reconhecimento. Veja Salmo 50.15.”
Calvino: “Daqui aprendemos que a fé é um dom de Deus. Se ação de graças é o reconhecimento de um benefício, todo aquele que agradece a Deus sua fé reconhece que ela é um dom [proveniente] dele. Ao descobrirmos que o apóstolo sempre inicia suas congratulações com ação de graças, descobrimos que a lição que nos é transmitida consiste em que todas nossas bênçãos são também dons divinos.”
Em todo mundo é anunciada.
É da natureza da fé se manifestar. E é seu efeito ser vista e imitada.
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Em meu espírito.
Calvino: “de coração”, ou seja, com sincera devoção do coração”
Calvino: “Paulo, igualmente, firma seu espírito contra qualquer aparência externa de religião.”
Orborne: “todo o seu ser está envolvido em seu ministério. Seu serviço a Deus é sincero, definindo-o e o consumindo”.
Incessantemente.
Calvino: “Paulo se devotava à oração incessantemente.”
Robert Haldane: “Orar sem trabalhar é zombar de Deus; trabalhar sem orar é roubar de Deus sua glória”.
Orborne: “O ministério em Roma inclui tanto a oração à distância (v.9) quanto um ativo compartilhar mútuo (v.11–12). Ambos são partes essenciais na pregação do evangelho, pois com elas Paulo está incluindo os crentes romanos em seu próprio ministério evangelístico.”
Pela vontade de Deus.
Hendriksen: “O ato constante e voluntário de sujeitar-se à intenção soberana de Deus para sua vida (de Paulo) e labores era aquilo que o sustentava em todas as suas provações. 2Coríntios 12.7–10 contém uma notável ilustração dessa atitude de submissão irrestrita, incondicional”
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Comunicar (repartir; compartilhar) algum dom… Fé mútua.
Hendriksen: “Minha fé, da mesma forma que a de vocês, precisa ser fortalecida. Vocês me serão uma bênção, e eu, a vocês”.”
Calvino: “Observe a que grau de modéstia seu piedoso coração se submeteu, de modo que não desdenha buscar confirmação da parte dos inexperientes neófitos. Ele sabe o que diz, pois ninguém é tão destituído de dons, na Igreja de Cristo, que seja incapaz de contribuir com algo para nosso benefício. Má vontade e orgulho, contudo, nos impedem de extrair tal fruto uns dos outros”.
Calvino: “Tal é nossa superioridade, e tal o inebriante efeito de nossa estúpida vanglória, que cada um de nós desdenha e desconsidera os demais e ainda acredita que possui suficiente abundância para si próprio.”
Murray: “A humildade do apóstolo transparece, novamente, no fato de haver se referido ao fruto que ganharia como resultado de sua visita a eles, ao invés de referir-se ao fruto que lhes transmitiria. A ideia expressa é a de colher frutos, e não a de produzi-los.”
Fortalecidos… Consolemos.
Cranfield: “não há ninguém tão desprovido de dons na igreja que não possa, de alguma forma, contribuir para o nosso progresso espiritual. São a má vontade e o orgulho que nos impedem de tirar proveito uns dos outros”
Tenha sido impedido.
HDL: “aquilo que parecia um problema tornou-se grande bênção. Como Paulo não pôde visitar a igreja de Roma, escreveu-lhe. Por isso, temos esta carta aos Romanos”
Algum fruto.
HDL: “a recompensa esperada de suas atividades apostólicas, a conquista de novos convertidos e o fortalecimento da fé e da obediência daqueles que já criam”
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Devedor.
Ser devedor é mais uma definição de humildade.
Sábios e ignorantes.
O Evangelho alcança a todos.
Orborne: “o evangelho é para todos, independente da origem ou status na sociedade, não importavam se estavam entre os inteligentes ou ignorantes”
Estou pronto.
Hendriksen: “É como se também, neste ponto, o ouvíssemos dizer: “Ai de mim se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Não só era seu inescapável dever fazer isso. Ele mesmo estava também ávido por fazê-lo.”
APLICAÇÃO
Oração. Precisamos orar incessantemente. Exercer a prática da oração regular. Orar por tudo, por nós mesmos, por nossa família, pela nação, pelo município, por aqueles que criticamos, que nos prejudicam, no nosso trabalho, dentro de casa, etc. Devemos orar especialmente por nossos irmãos, por nossa igreja, pela pregação da Palavra, que o Reino de Cristo avançe, na sociedade e nos corações.
Devemos ser humildes. Uma forma de fazer isso dentro da igreja é zelar pela unidade da igreja, trabalhar para que a igreja esteja junta, em um único espírito e propósito. Na prática um forma de entender isso é no compartilhamento dos dons. Não apenas recebendo, mas dando; e não apenas dando, mas recebendo também. Contribuindo, repartindo, e obtendo. Há dois tipos de pecado aqui. O de apenas receber da igreja, sem nunca contribuir. Apenas sugar, sem nunca se sentir um devedor. E o outro é apenas dar, achando que os outros não têm o que oferecer. Todos têm o que oferecer. Nem todos foram chamados para serem oficiais da igreja, mas o sacerdócio é universal, e todos podem ajudar a igreja do Senhor a crescer, a melhorar. Apenas participe, se envolva. Não almege cargos, não busque grandes coisas, apenas contribua com o que você pode, dentro dos limimtes da congregação a que você pertence, mas faça parte, vista a camisa, ore por sua igreja, console seus irmãos, escute, fale, ame, ajude etc. Isso é ser igreja!
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