volta de Jesus
Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 3 viewsNotes
Transcript
Conforme vimos anteriormente, Mateus registra cinco grandes discursos do Senhor Jesus com a finalidade de mostrar que, assim como Moisés, ele era um enviado divino da vontade de Deus. Os quatro discursos anteriores foram: o sermão da montanha (Mt 5–7); as instruções sobre o discipulado (Mt 10); as parábolas do Reino (Mt 13); O relacionamento entre os irmãos (Mt 18), e; agora, o sermão escatológico (Mt 24), onde Jesus nos ensina sobre o juízo final
Itamir Neves, 301 Perguntas: Para Desvendar o Evangelho de Mateus, Primeira edição., Guia de Estudo Através da Bíblia (São Paulo, SP: Rádio Trans Mundial, 2012), 87.
As palavras de Jesus que compõem esse capítulo foram enunciadas no Monte das Oliveiras, ainda na terça-feira, exatamente três dias antes da crucificação
NOS DIAS DE NOÉ .Todos os afazeres da vida terrena transcorrem normalmente. Todos pensam que tudo continuará assim. – Jesus não afirma que comer e beber em si fossem pecado. Pelo contrário, o pensamento é, antes, que no tempo de Noé, em meio à atividade diária, realizada toda ela sem Deus, irrompeu sem ser esperado ou anunciado, e de modo súbito e inescapável, o juízo da ira de Deus. Isso se repetirá na volta de Cristo. As pessoas estarão realizando seu trabalho diário sem Deus, cultivarão o campo, moerão – e Jesus os surpreenderá nos seus afazeres.
No dia do juízo, os verdadeiros cristãos serão, por fim, todos reunidos. Os santos de todos os séculos e de todos os idiomas serão recolhidos dentre todas as nações. Todos estarão lá, desde o justo Abel, até a última alma que se converter a Deus; desde o mais antigo patriarca até a criança que é salva. Portanto, meditemos sobre quão feliz será esse encontro, quando a família de Deus estiver toda reunida! Se tem sido agradável nos encontrarmos ocasionalmente com um ou dois crentes aqui na terra, mais agradável ainda será nos reunirmos no céu a uma multidão inumerável, que ninguém pode contar! Certamente podemos contentar-nos em carregar a cruz e suportar a dor de uma separação por alguns anos, pois viajamos rumo a um dia em que nos encontraremos e já não haverá mais separaçõe.
Finalmente, esses versículos nos ensinam que as predições de nosso Senhor certamente se cumprirão. Ele disse: “Passarão o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. Nosso Senhor conhecia bem a incredulidade natural da natureza humana. Ele sabia que, nos últimos dias, surgiriam zombadores, dizendo: “Onde está a promessa da sua vinda?” (2Pe 3.4). Jesus sabia que, quando retornasse, a fé seria rara entre os seres humanos. Ele anteviu o grande número de pessoas que iriam rejeitar, com desprezo, aquelas predições solenes que acabara de fazer, como improváveis, absurdas e impossíveis
Quando veio o Dilúvio, os homens estavam comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, absorvidos em suas atividades mundanas e inteiramente surdos às repetidas advertências feitas por Noé. Não acreditavam na possibilidade de um Dilúvio
Recusavam-se a crer que houvesse algum perigo
Esse é um elemento que nosso bendito Mestre insta com frequência que observemos. Dificilmente encontramos Jesus aludindo à sua segunda vinda sem acrescentar uma recomendação: “vigiai”. Ele conhece a dormência de nossa própria natureza. Ele sabe quão rapidamente nos esquecemos dos assuntos mais solenes da religião. Ele sabe quão incessantemente Satanás trabalha para obscurecer a gloriosa doutrina da segunda vinda. Ele nos arma com exortações poderosas para que examinemos o próprio coração, para que estejamos atentos e, assim, não venhamos a sofrer a ruína eterna. Que todos nós possamos dar ouvidos a essas exortações
Jamais saberemos quando Cristo estiver para voltar. Paulo, aqui, repete o que Jesus mesmo ensinou (Mt 24.36–44). Ele diz que temos duas opções: podemos agradar a nós mesmos assumindo que Cristo demorará eras para vir ou podemos viver como se Ele fosse voltar esta noite. Ele incita-nos a optar pela segunda hipótese porque somos chamados a nos manter espiritualmente despertos, alertas à obra de Deus em nós e a nossa volta (5.5–7) e, por isso, a levar uma vida pura e santa (4.1–12; 5.12–22). POSSIVELMENTE ESSAS REFENCIAS ESTA EM 1TS
Martin H. Manser, Guia Cristão de Leitura da Bíblia, ed. Daniele Pereira et al., trans. Lena Aranha, 1a edição. (Bangu, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2013), 363.