(Êx 18:13-27) A Organização de Israel
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13,14 >>
Julgar o povo. Hamilton: “A razão de Moisés se sentar e o povo permanecer de pé é que, durante o procedimento legal de um julgamento, o juiz se assenta enquanto os litigantes ficam em pé”.
Hamilton: “Um tipo de fadiga toma Moisés em 17.12, quando Arão e Hur imediatamente o ajudam. Outro tipo de fadiga toma Moisés no capítulo 18, quando Jetro imediatamente o aconselha.”
15,16 >>
O povo vem a mim. Hamilton: “Algumas vezes eles resmungam e reclamam dele, mas, outras vezes, como ele diz em 18.15, eles o buscam para que ele “busque a Deus”. Imagine que um dia alguém o confronte, dizendo: “Eu não gosto de você; você não é uma boa pessoa; você está tentando me matar”. E, no dia seguinte, essa pessoa se aproxime de você para pedir que você consulte a Deus em seu favor. Por que uma pessoa falaria tão negativamente de outra com um canto da boca e depois, com o outro canto da boca, pediria a ela para ser seu intermediário diante de Deus? Essa é a inconstância da natureza humana.”
Estatutos. O povo sabe o que é errado antes do Sinai.
17-23 >>
Não é bom. Hamilton: “Jetro não apenas discerne o problema (muitos de nós somos bons nisso), mas ele também propõe uma solução para acabar com o problema.”
Homens capazes.
Dt 1:12-18 “Como suportaria eu sozinho o vosso peso, a vossa carga e a vossa contenda? Tomai-vos homens sábios, inteligentes e experimentados, segundo as vossas tribos, para que os ponha por vossos cabeças. Então, me respondestes e dissestes: É bom cumprir a palavra que tens falado. Tomei, pois, os cabeças de vossas tribos, homens sábios e experimentados, e os fiz cabeças sobre vós, chefes de milhares, chefes de cem, chefes de cinquenta, chefes de dez e oficiais, segundo as vossas tribos. Nesse mesmo tempo, ordenei a vossos juízes, dizendo: ouvi a causa entre vossos irmãos e julgai justamente entre o homem e seu irmão ou o estrangeiro que está com ele. Não sereis parciais no juízo, ouvireis tanto o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus; porém a causa que vos for demasiadamente difícil fareis vir a mim, e eu a ouvirei. Assim, naquele tempo, vos ordenei todas as coisas que havíeis de fazer.”
Ryken: Em primeiro lugar, líderes espirituais precisam ser maduros. Procurar significa discernir ou reconhecer. As qualificações que ele citou não eram de natureza nem financeira nem intelctual, mas moral e espiritual. Quer dizer especialmente que tenham um bom relacionamento com Deus. Temam a Deus. tenham zelo.
A outra qualificação é que sejam confiáveis. Que cumpram seus compromissos. Ele devem ser caracterizados por honestidade e integridade. Uma expressão disso também é que não sejam gananciosos.
Outro princípio fundamental é que a liderança espiritual precisa ser representativa. Os lídres são escolhidos do povo. E além a liderança espiritual precisa ser compartilhada. Significa, um conselho de líderes. Isso é presbiterianismo. Liderança compartilhada é a essência do presbiterianismo. Presbítero Docentes, que cuida do ensino, Presbíteros Regentes que cuidam da administração, e Junta Diaconal, que cuida da caridade e da ordem do Culto.
Falando aqui especialmente dos Presbíteros, pastores e presbíteros tendem a cometer um de dois erros. Ou são tímidos demais no exercício de sua autoridade espiritual ou tentam reivindicar uma autoridade maior para si mesmos do que aquela que lhes foi dada por Cristo.
Roger Beardmore: “Estamos testemunhando hoje em círculos evangélicos o abuso da autoridade eclesiástica em duas direções. Existe, de um lado, uma abdicação da autoridade da igreja por alguns. Confrontados com o espírito individualista e antinomiano do nosso tempo, oficiais covardes da igreja se recusam a exercer a supervisão bíblica confiada a eles por Cristo. Em muitos círculos, a pregação autoritativa e a disciplina corretiva da igreja estão conspicuamente ausentes. Igualmente perigosa, porém, é a tendência, de outros, de reagir excessivamente a essa frouxidão. Os líderes da igreja perdem de vista a linha tênue entre a virtude do conselho e orientação bíblca e o vício de usurparr controle sobre a consciência […] Conselho se transforma em controle; controle, em coerção, e coerção, em tirania sobre a consciência”.
Ryken: “Presbíteros tímidos devem se lembrar que foram chamados para promover a honra de Cristo. Presbíteros que amam governar devem ter o cuidado de fazê-lo com ternura, liderando pela persuasão e pelo exemplo.”
Isto é pesado. Ryken: “É obrigação de cada membro da igreja honrar a Deus, submetendo-se à autoridade espiritual”.
Hb 13:17 “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.”
Obedecer. “Submeter-se significa ceder. Nossa inclinação natural é resistir à autoridade, especialmente quando discordamos. Mas Deus nos chama para abrirmos mão da nossa própria vontade, colocando-nos sob a direção dos nossos líderes espirituais.”
Amar. “A Bíblia também ordena que devemos amá-los.
1Ts 5:12-13 “Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros.”
“É difícil amar alguns pastores e presbíteros; mesmo assim, temos a responsabilidade perante Deus de amá-los. A razão é seu trabalho: são servos de Deus. Por isso, nós os amamos e lhes obedecemos, não porque temos muita confiaça neles, mas porque temos confiança plena em Jesus Cristo. […] É mais fácil criticar a Igreja do que obedecer os seus líderes. Pastores e Presbíteros são seres humanos caídos como todos os outros, e todos eles têm falhas comundo do resto da humanidade.”
24-27 >>
Moisés atendeu. Hamilton: “Moisés segue e implementa o conselho de Jetro. Fazendo isso, ele demonstra uma das qualidades que, em Provérbios, é louvada por pertencer ao homem sábio: “instrui um homem sábio, ele será ainda mais sábio” (9.9); “um homem sábio ouve conselhos” (12.15b); “ouve conselhos e aceita instrução e, por fim, serás sábio” (19.20); “faz planos e pede conselhos” (20.18).
Mas não é toda pessoa que ouve conselhos aqui. É ninguém menos que Moisés, o libertador de Israel, chamado, capacitado e ungido por Deus, mediador entre Deus e Israel, aquele que Deus sepultará em um local não identificado (Dt 34.5–6) para que o povo não o adore ou queira consultar seu espírito quando ele morrer. E este é um conselheiro singular: Jetro, um sacerdote estrangeiro. E que outro assunto é mais crucial do que o modo como a nação trata a justiça?
APLICAÇÃO
Aos líderes. Nós devemos lutar contra duas tentações, de sermos tímidos e negligentes, e não cumprir fielmente o nossa chamado, como deve prestar contas a Deus. A outra tentação é a de sermos arrogantes e tiranos, dominando a igreja, ao invés de persuadi-la, dar exemplo, e liderar com amor. Devemos sempre que a liderança deve ser feta com justiça e misericórdia. Até mesmo a disciplina e a correção são com amor. Esse é o desafio dos líderes.
À Igreja. Obedeçam e amem seus líderes, pra que não liderem com angústia. Escutem o conselho dos seus líderes, como os que querem o seu bem. Busquem o conselho. Escutem a Pregação da Palavra não como uma palestra, mas como uma exortação, como um conselho, como uma orientação à como viver. O pastor não apenas traz a lei, mas aplica; ensina como se deve usá-la. E o papel da igreja diante disso é colocar em prática.
Não há outros líderes oficiais na Igreja além de Presbíteros e Diácos. Mas há crentes capacitados, com dons que podem contribuir pra o bom funcionamento da igreja. Você pode pegar responsabilidades que ajudarão a igreja (EBD, Mídia, Caridade, Evangelismo, Aconselhamento, Visita, Acampamento, Almoço, Conferências etc.).
A Igreja é a única instituição que é governada diretamente pelo Senhor Jesus. Cristo é o Cabeça da Igreja, e não há outros. Todos devemos lembrar disso, tanto a assembléia, quanto os presidem, os presbíteros. Cristo foi o líder perfeito, que derramou seu sangue por seu povo.