#13 O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA (João 1.19-34)

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O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.

Anúncio do Evangelho Segundo São João 1.19-34

PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.

Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!

João Batista é um exemplo de como nós cristãos católicos batizados devemos confessar Cristo, com coragem de dar testemunho de Jesus diante das autoridades e diante do povo, pelo exemplo de vida e pela palavra.

O povo judeu estava na expectativa da vinda do messias, por isso os representantes das autoridades judaicas são enviados para interrogar o Batista que pregava um batismo de penitência e conversão dos pecados, batizando com a água no Rio Jordão em Bethabara, que significa “lugar da passagem”, relembrando quando “Israel atravessou o Jordão a pé enxuto” (Josué 4.22) para entrar na terra prometida. As duas travessias, do Mar Vermelho e do Rio Jordão, são figuras do nosso batismo.

Os judeus sabiam pelas profecias que antes da vinda do Messias viria um grande profeta, um novo Elias que precederia o novo Moisés. Moisés simboliza a Lei, e Elias simboliza os Profetas. Na transfiguração de Jesus no monte Tabor estão Moisés e Elias, pois Jesus reúne em si toda a Lei e os Profetas, Ele é a plenitude da Lei e a realização das profecias, Ele é o Cordeiro de Deus que tira o Pecado do mundo.

Este título nos lembra do cordeiro pascal que foi imolado no Egito antes da fuga e travessia pelo Mar Vermelho, o sangue do cordeiro foi aspergido nas portas das casas para livrar da morte os primogênitos dos israelitas. Também, nos lembra os sacrifícios que eram feitos no templo para a expiação dos pecados. E nos remete à Cruz onde Jesus se fez vítima de expiação pelos nossos pecados, e de onde ainda hoje jorram a água e o sangue de seu lado aberto para os sacramentos da Igreja, pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o Pecado do mundo.

Na sua humildade, João Batista não se atreve a se declarar como o novo Elias, o profeta prometido, mas diz que ele é aquele de quem fala o profeta Isaias, a voz que clama no deserto: “Endireitai o caminho do Senhor”. (João 1.23)

O deserto é um lugar seco, de pouquíssima água, onde se passa sede. O mundo virou um deserto por falta de amor à Deus, falta de pessoas que façam a vontade de Deus. O Senhor vem ao nosso encontro e vem com sede de almas que o amem. O pequeno resto de Israel não sacia toda a sua sede.

João Batista prega um batismo de penitência e conversão, isso porque, nossos corações que viraram um deserto pela soberba precisam ser endireitados para a vinda do Senhor.

Nos Evangelhos sinóticos aparece o testemunho de Deus Pai quando Jesus é batizado por João Batista:

Marcos 1.10-11 “No momento em que Jesus saía da água, João viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre ele. E ouviu-se dos céus uma voz: “Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição”.”

No seu evangelho São João transpõe o relato do batismo de Jesus e enfatiza o testemunho de João Batista:

João 1.33-34 “Aquele que me mandou batizar com água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo. Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus”.”

Jesus faz questão de ser batizado por João Batista para que se cumpra a justiça completa, assim Jesus purifica as águas do nosso batismo para que sejamos purificados do pecado: tanto o pecado original como os nossos pecados pessoais.

Jesus é o Filho de Deus que batiza no Espírito Santo, no nosso batismo recebemos as missões profética, régia e sacerdotal de Jesus Cristo e a graça para executarmos essas missões, o Espírito Santo, a capacidade de amarmos a Deus, de fazermos a Sua vontade.

Quando Deus dá uma missão Ele também dá uma quantidade de graça equivalente à missão conferida, por isso que Maria é a cheia de graça, graça plena, pois foi a criatura que recebeu a maior missão de todas, a de gerar o Filho de Deus.

A exemplo de João Batista, devemos assumir esses encargos com humildade, pois nós não somos dignos de desatar as correias das sandálias nem do Batista, quem dirá de Jesus: nós participamos do reinado de Cristo deixando que Ele reine em nossas vidas, mas somos apenas os seus súditos, não somos o Rei, não temos um Evangelho nosso, somos apenas seus embaixadores, e não podemos profetizar com nossas ideias, mas sim àquilo que recebemos de Jesus e não podemos nos esquecer da missão sacerdotal que é de dar a vida pela salvação dos nossos irmãos como fez Nosso Senhor.

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,

PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.

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